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Semiologia- Anatomia Palpatória- Ombro

Alunas: Ana Clara Marques, Bianca Lopes, Lívia Mendonça, Maria Clara Lasmar, Maria
Fernanda Rodrigues, Marina Possignollo

Clavícula: estrutura óssea palpada na face anterior, a palpação deve ser realizada em toda
superfície no sentido medial e lateral.
Fisioterapeuta: a frente do paciente, com seus polegares na parte anterior da clavícula,
abrangendo todo osso. Nota-se que os seus dois terços medial são convexos e o seu terço
lateral é concavo, nas extremidades external e acromial deve se avaliar se os espaços
anatômicos são mantidos e se a função está preservada.
Paciente: em pé
Escápula: a escapula é uma estrutura superiormente na face posterior
Fisioterapeuta: a trás do paciente, deslizando as polpas dos dedos a partir das fibras
superiores do trapézio em direção caudal, os seus dedos iram passar por uma crista óssea
que representa a espinha da escapula, a partir da espinha da escapula o fisioterapeuta
pode seguir até o bordo medial, que se estende ao processo espinhoso de T2- T9, após
chegar ao bordo lateral deslizara as polpas digitais lateralmente sem perder o contato com o
osso, até perceber uma mudança brusca da direção da espinha da escapula que passa a se
orientar para frente, que forma a estrutura do acrômio.
Paciente: em pé

Processo coracoide: para palpação é necessário dividir a clavícula em três partes: medial,
intermediaria e lateral
Fisioterapeuta: a frente do paciente, com a polpa dos seus dedos sobre a borda anterior do
terço lateral da clavícula e deslizará seu dedo 2cm abaixo em sentido caudal até encontrar
uma outra superfície que corresponde ao processo coracoide. O processo coracoide é
responsável pelos tendões do músculo peitoral menor, bíceps braquial e coracobraquial.
Paciente: em pé

Tubérculo maior do úmero: estrutura óssea localizada na face anterior


Fisioterapeuta: ao lado do paciente, posicionando a polpa de seus polegares e indicador na
borda lateral do acrômio, a partir desse ponto de referência deslocará os dedos em direção
caudal, essa estrutura serve de inserção de três músculos do músculo manguito rotador
Paciente: em pé
Sulco intertubercular: localizado entre o tubérculo maior e tubérculo menor do úmero, a
sua palpação será facilitada quando o ombro for rodado lateralmente
Fisioterapeuta: ao lado do paciente, posicionando as polpas dos dedos entre as cristais do
tubérculo maior e menor do úmero, em sentido longitudinal do osso, perceberá um tendão
expeço que é o tendão da porção longa do bíceps braquial.
Paciente: em pé
Músculo peitoral maior: localizado na parte anterior do ombro
Origem: parte clavicular: superfície anterior da metade medial da clavícula, parte externo
costal: superfície anterior do externo e cartilagem costais da primeira a sexta, parte
abdominal: camada anterior da bainha do músculo reto do abdômen/ Inserção: crista do
tubérculo maior do úmero
Fisioterapeuta: para palpar o fisioterapeuta ficará ao lado do paciente e irá resistir a adução
combinada com uma rotação medial do braço, as porções claviculares e external do
músculo peitoral maior ficaram bem visíveis, com a outra mão o terapeuta deve palpar
globalmente o músculo.
Paciente: em pé
Músculo deltoide: o músculo deltoide possui três porções: anterior, medial e posterior
Origem: terço lateral da clavícula, acrômio, espinha da escapula/ Inserção: tuberosidade
deltoidea
Fisioterapeuta: em pé, atras ou a frente do paciente para fazer a palpação na porção
medial, irá promover uma resistência a uma abdução do braço, o deltoide médio ficará
tenso, podendo ser visualizado, assim suas bordas anterior e posterior poderão ser
palpadas
Paciente: sentado ou em decúbito lateral
Músculo supraespinhal: é um dos músculos que faz parte do manguito rotador, sendo
responsável pela rotação lateral do ombro
Origem: fossa supraespinhal da escapula/ Inserção: tubérculo maior do úmero
Fisioterapeuta: em pé atrás do paciente com o segundo e terceiro dedo da mão
contralateral superiormente a espinha da escápula na foça supraespinhal, em seguida
paciente faz uma abdução e terapeuta resistirá a esse movimento, dessa forma será
perceptivo o músculo.
Paciente: sentado com a cabeça inclinada para o lado da palpação
Músculo bíceps braquial: é responsável pela flexão e supinação do antebraço
Origem: cabeça curta: processo coracoide da escapula, cabeça longa: tubérculo
supraglenoidal / Inserção: tuberosidade radial do rádio e fáscia profunda do antebraço
Fisioterapeuta: em pé ou sentado ao lado do paciente, o terapeuta irá resistir a flexão do
antebraço, combinada a uma supinação, dessa forma o músculo ficará proeminente para
ser palpado.
Paciente: sentado
Músculo tríceps braquial: é responsável pela extensão do antebraço
Origem: tubérculo infraglenoidal da escapula/ Inserção: olecrano nocúbito
Fisioterapeuta: em pé ao lado do paciente, irá resistir a extensão de cotovelo do paciente,
posicionando uma de suas mãos no antebraço e a outra palpará a porção longa do músculo
na região póstero medial do braço.
Paciente: em decúbito dorsal, com braço flexionado a 90 graus

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