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Prática

Quadril, joelho e
tornozelo
Quadril
Mobilização/manipulação em rotação
externa
 Paciente: Decúbito dorsal.
 Fisioterapeuta: Finta anterior olhando na direção da cabeça do
paciente no lado em disfunção.
 Contatos: Vamos flexionar o quadril do paciente a 90º, o braço
interno passa sob a panturrilha e ambas as mãos vão fazer contato
com os dedos o mais próximo possível da parte interna da
articulação.
 Técnica: Primeiramente, o quadril é flexionado para relaxar os
ligamentos coxofemorais anteriores e depois, empurrando com o
braço esquerdo e o tronco, busca-se a resposta de tensão na rotação
externa. A redução da folga é realizada por tração inferior do fêmur,
aumento da tensão de rotação externa. Na sequência são realizados
movimentos de mobilização em rotação externa.
 Pode ser realizado também, um impulso em decoaptação no sentido
caudal. Podemos assim procurar barreiras motoras e realizar diversos
impulsos.
Mobilização/manipulação em rotação
interna
 Paciente: Decúbito dorsal;
 Fisioterapeuta: Finta anterior, na altura da coxa do paciente, do lado da
disfunção, olhando na direção da cabeça.
 Contatos: Primeiro, o quadril do paciente é flexionado. Ambas as mãos são
colocadas cruzadas o mais próximo possível da parte interna da articulação
coxofemoral. O tórax controla a tíbia e o joelho do paciente.
 Técnica: Busca-se novamente a flexão do quadril para relaxar os ligamentos
anteriores e em seguida busca-se a barreira motora na rotação interna. A
redução da folga é realizada puxando a coxofermoral por baixo, aumentando
a rotação interna. Na sequência são realizados movimentos de mobilização
em rotação interna.
 Pode ser realizado também um impulso em uma tração dos braços. Essa
técnica pode ser feita diversas vezes até ganhar amplitude.
Jones piriforme

 Paciente: Decúbito ventral na beirada da maca;


 Fisioterapeuta: Sentado ou agachado ao lado da disfunção;
 Contatos: A mão externa, primeiro, apalpa o ponto-gatilho e
desencadeia a dor apertando. A outra mão coloca a perna do
paciente fora da maca;
 Técnica: Procure flexão, procure adução-abdução e rotação interna
até que a dor desapareça.
 Uma vez encontrada a posição de correção, esta posição é mantida
por 90 segundos. Após 90 segundos, retorna lenta e passivamente à
posição zero, sem participação do paciente. O ponto de gatilho deve
ter desaparecido.
Jones glúteo médio

 Paciente: Decúbito ventral


 Fisioterapeuta: Sentado do lado direito, do lado da disfunção.
 Contatos: A mão externa apalpa o ponto-gatilho do glúteo médio. A mão
interna agarra a parte interna do joelho.
 Técnica: Procure a posição de correção em abdução. Esta posição de
correção é mantida por 90 segundos. Após 90 segundos, ele retorna
lenta e passivamente à posição zero.
Energia muscular para os músculos da
região glútea
 Paciente: Em decúbito dorsal
 Fisioterapeuta: Em pé a altura do quadril do paciente, do lado em
disfunção;
 Contato: O fisioterapeuta realiza uma flexão + rotação externa do quadril
do paciente. Mão externa na região medial do joelho e mão interna na
face medial e distal da coxa do paciente;
 Ação: É realizado o movimento de flexão+rotação até a barreira motora.
Em seguida solicitamos ao paciente que realize uma leve força como se
fosse nos empurrar, realizando uma extensão do quadril. A contração é
resistida por 3s e repetida 3x. Após 3 ciclos contrações ganhamos mais
amplitude em flexão.
 São realizados 3 ciclos de 3 contrações de 3segundos. A cada ciclo de 3
contrações ganhamos mais parâmetros de flexão.
 Após a conclusão dos 3 ciclos retornamos lentamente e passivamente
Mobilização com movimento

 Ótima técnica para ganhar mobilidade nos movimentos restritos


do quadril, principalmente flexão, rotação interna e externa;
 Paciente: Em decúbito dorsal.
 Fisioterapeuta: a altura do quadril do paciente
 Contato: Mãos entram em contato com a face medial proximal
da coxa do paciente. O fisioterapeuta realiza um glide lateral
do quadril.
 Ação: O fisioterapeuta mantendo o glide, solicita ao paciente
que realize o movimento sintomático (flexão, rotação interna
ou rotação externa) até o final da amplitude. Se não houver
dor, o fisioterapeuta realiza um overpressure.
 Realizar 3 séries de 6-10 rep.
Joelho
Mobilização/manipulação para
anterioridade da tíbia
 Paciente: decúbito dorsal. Uma almofada dura foi colocada sob a região
distal do fêmur.
 Fisioterapeuta: Faça uma finta para frente na altura da perna do
paciente.
 Contatos: As duas mãos fazem contato através da parte
metacarpofalangeana do indicador e outra através da tuberosidade
anterior da tíbia.O centro de gravidade do terapeuta é colocado acima
do joelho em disfunção.
 Técnica: A folga é reduzida em direção ao solo para empurrar a tíbia
para trás e é realizado movimentos de mobilização rítmica para
posteriorizar a tíbia;
 Um impulso com leve queda do corpo e impulso de ambos os peitorais
pode ser utilizado como manipulação para corrigir esta disfunção.
Mobilização/manipulação para
posterioridade da tíbia
 Paciente: Decúbito dorsal, membro inferior em disfunção em flexão. Pé
apoiado na maca.
 Osteopata: Sentado sobre o pé do paciente, ao lado da disfunção, voltado
para a cabeça do paciente.
 Contatos: Ambas as mãos fazem contato com a face posterior da tíbia. Os
dois polegares circundam a tíbia e controlam a tuberosidade anterior da tíbia.
 Técnica: A folga é reduzida na direção anterior, deixando o corpo cair para
trás e é realizado movimentos de mobilização rítmica para anteriorizar a tíbia
 Um impulso pode ser realizado com uma tração pela flexão do bíceps e do
braquial para executar uma manipulação.
Energia muscular para corrigir uma tíbia
em rotação externa
 Paciente: Posição supina. Membro inferior em tripla flexão de 90º.
 Fisioterapeuta: Do lado da disfunção, apoiando o pé sobre a mesa,
apoiando a perna do paciente com o joelho.
 Contatos: A mão superior repousa globalmente sobre o joelho com o
dedo indicador apoiado ao longo da crista tibial anterior. A mão inferior
faz contato com a parte externa do pé do paciente.
 Técnica: Primeiramente, para proteger o tornozelo, é realizada uma
dorsiflexão de 90º. A barreira motora é então buscada em rotação
interna e são realizadas 3 contrações isométricas solicitando ao paciente
que traga o pé para fora. Em seguida, busca-se uma nova barreira
motora na rotação interna: São realizados 3 ciclos de 3 contrações
isométricas.

Energia muscular para corrigir uma tíbia
em rotação interna
 Paciente: Posição supina. Membro inferior em tripla flexão de 90º.
 Fisioterapeuta: Do lado da disfunção, apoiando o pé sobre a mesa,
apoiando a perna do paciente com o joelho.
 Contatos: A mão superior repousa globalmente sobre o joelho com o
dedo indicador apoiado ao longo da crista tibial anterior. A mão inferior
faz contato com a parte interna do tornozelo do paciente.
 Técnica: Primeiramente, para proteger o tornozelo, é realizada uma
dorsiflexão de 90º.A barreira motora é então buscada em rotação
externa e são realizadas 3 contrações isométricas solicitando ao
paciente que traga o pé para dentro. Em seguida, busca-se uma nova
barreira motora na rotação externa: Então vamos, são realizados 3 ciclos
de 3 contrações isométricas.
Stretching poplíteo

 Paciente: Em decúbito dorsal


 Fisioterapeuta: Sentado na beira da maca, do lado do joelho a ser
tratado.
 Contato: Quadril do paciente fletido a 90º e extremidade distal
da perna apoiada sobre o ombro interno do fisioterapeuta.
Fisioterapeuta posiciona os dois polegares na fossa poplítea e os
outros dedos repousam sobre o joelho.
 Ação: O fisioterapeuta realiza um movimento com o seu corpo
para trás, isso automaticamente vai levar o joelho do paciente
em extensão. Durante esse movimento, o fisioterapeuta associa
uma pressão com seus polegares sobre o músculo poplíteo. O
movimento é repetido várias vezes até reduzir a dor local e a
tensão muscular.
Mobilização com movimento para flexão
ou extensão
 Paciente: Em decúbito dorsal
 Fisioterapeuta: Em pé ao lado do joelho a ser tratado
 Contato: Mão interna sobre a face medial da tíbia e mão
externa sobre a face lateral do fêmur. A mão sobre a tíbia
realiza um glide lateral.
 Ação: Mantendo o glide, o fisioterapeuta solicita o paciente
que realize o movimento sintomático (flexão ou extensão) até
o final da amplitude. Se o paciente realizar o movimento sem
dor, realizar o overpressure.
 Realizar 3 séries de 6-10 rep.
Tornozelo
Manipulação/mobilização para
descompressão talocrural
 Paciente: decúbito dorsal.
 Terapeuta: Finta dupla, aos pés do paciente.
 Contato: A parte interna da mão faz contato com a borda ulnar da mão e
o dedo mínimo, no colo do tálus (pode ser utilizado o contato com o 3º
dedo também). Os outros dedos ficarão então apoiados na face dorsal do
pé. A mão de externa fará o mesmo contato, cruzando os dedos com os da
mão de dentro.
 Técnica: Para não esticar o ligamento lateral externo deste lado, o pé
deve ser colocado em eversão mais dorsiflexão. Para diminuir a folga, o
terapeuta deixa o corpo cair para trás. A manipulação é feita por um
impulso realizado por tração, aproximando os cotovelos.
 Neste mesmo contato e posição pode ser realizado uma mobilização
rítmica para a descompressão articular.
Mobilização/manipulação para tálus
anterior
 Paciente: Em decúbito dorsal, membro inferior do lado da disfunção em
flexão. O pé apoiado sobre uma cunha que estabelece uma certa flexão
plantar. Esta manipulação não pode ser realizada em dorsiflexão.
 Fisioterapeuta: Finta anterior em direção ao pé do paciente.
 Contatos: A mão interna faz contato pisiforme na parte anterior do tálus.
A outra mão reforça a primeira mão com um contato pisiforme na
tabaqueira anatômica.
 Técnica: O terapeuta horizontaliza os braços, deixando o calcanhar cair
em direção ao chão. Realize uma redução de folga anteriorizando o tálus,
primeiro no sentido do solo e depois no sentido posterior. O impulso é
realizado por uma contração explosiva dos dois peitorais do terapeuta e
por uma queda do corpo.
 Mudando o contato é possível e sugerido que seja realizado também uma
mobilização para potencializar a posterioridade do tálus.
Mobilização para correção de calcâneo
em rotação interna
 Paciente: Decúbito lateral do lado em disfunção. O membro fica em
flexão com o tornozelo fora da maca. O outro membro inferior fica
estendido e apoiado no joelho flexionado do membro inferior contra a
maca.
 Fisioterapeuta: Finta dupla de modo a colocar a ponta do pé entre as
coxas, permitindo regular a dorsi e plantiflexão.
 Contatos: A mão interna faz contato com bico de pato no tálus. A mão
externa, através da eminência tenar, repousa sobre a superfície interna
do calcâneo.
 Técnica: Descarregue o peso no calcâneo realizando circunduções. Um
balanço é realizado no calcâneo até que mais amplitude de movimento
seja alcançada, alongando as estruturas ligamentares internas entre o
tálus e o calcâneo.
Mobilização para correção de calcâneo
em rotação externa
 Para corrigir uma disfunção em rotação externa pode-se
utilizar o mesmo posicionamento e contato para corrigir uma
disfunção em rotação interna (técnica anterior).

 Apenas a direção do movimento que muda. Ao invés de


direcionarmos nossa força para baixo, realizamos um
movimento trazendo o calcâneo do paciente para cima,
realizando assim uma rotação interna.

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