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ROTEIRO DE ATIVIDADE PRÁTICA

CURSO(s): Fisioterapia
DISCIPLINA: Recursos Terapêuticos Manuais
ATIVIDADE PRÁTICA Nº: 04
TÍTULO DA ATIVIDADE: Mobilização articular passiva: Membro superior e inferior

PARA REALIZAR ESTA ATIVIDADE, VOCÊ PRECISA TRAZER


ATENÇÃO: Esta prática acontecerá em laboratório e para que seja possível a
realização, o vestuário apropriado é:
Masculino: Short tipo de tectel
Feminino: Short tipo de tectel e top no formato de sutiã (não tem como ser collant)
OBJETIVO DO PROCEDIMENTO
- Revisar na prática as estruturas anatômicas palpáveis do esqueleto apendicular.
Exemplo: maléolo medial, tubérculo maior e menor, ângulo inferior da escápula,
tuberosidade anterior da tíbia...
- Identificar os segmentos anatômicos a serem mobilizados,
- Aprender a definir na prática os objetivos das mobilizações articulares passiva. Exemplo:
aumentar a mobilidade posterior da cabeça do úmero.
- Aprender as manobras de mobilização articular passiva para o esqueleto apendicular.

MATERIAL QUE SERÁ DISPONIBILIZADO PELO POLO


MATERIAL QUANTIDADE (por atividade)
Maca ajustável 1 por dupla
Toalha lisa (branca) 2 toalhas por aluno
Borrifador com álcool 70 1 por maca
Fardo de papel toalha 3 fardos por aula aproximadamente
Cadeiras sem braço de preferencia 1 por dupla
PROCEDIMENTO
- Esta prática deverá ser realizada em dupla
- Um aluno será o terapeuta e o outro aluno será o paciente
- O terapeuta irá ajustar a altura da maca, de forma que este ajuste fique confortável para
a realização desta prática
- Algumas técnicas também poderão ser realizadas com o paciente sentado
- O terapeuta se posicionará em pé, ao lado do paciente. É importante que o terapeuta
esteja próximo do paciente.
- O terapeuta irá definir a área a ser mobilizada
- O terapeuta irá posicionar o paciente na maca ou na cadeira
- O área a ser tratada deverá estar desnuda. As toalhas serão posicionadas para evitar a
exposição de determinadas áreas do corpo do paciente.
- O terapeuta iniciará as técnicas de mobilização articular passiva. Estas manobras serão
explicadas previamente pelo professor da disciplina.
Pratica 1: Membros Superiores – Articulação Gleno umeral (complexo articular do ombro)
Descrição da técnica:

Paciente: decúbito dorsal


Fisioterapeuta: Em pé ao lado do paciente. Com a mão distal o fisioterapeuta estabilizará
a escápula do paciente, próximo a articulação. A mão proximal do fisioterapeuta entrará
em contato com a cabeça do úmero do paciente. Os movimentos serão oscilatórios de
anterior para posterior.
Serão realizadas três repetições de 40 segundos.
O objetivo artrocinemático dessa manobra, é permitir o deslizamento posterior da cabeça
do úmero em relação a cavidade glenoide. Aumento da flexão de ombro
(Osteocinemática)

Pratica 2: Membros inferiores – Articulação Tibio talar


Descrição da técnica:

Paciente: Decúbito dorsal.


Fisioterapeuta: Em pé ao lado do paciente. Com a mão proximal o fisioterapeuta irá
estabilizar a pinça maleolar do paciente. Com a mão distal, o fisioterapeuta entrará em
contato com o tálus do paciente. Os movimentos serão realizados de forma passiva e
oscilatório de anterior para posterior.
Serão realizadas três repetições de 40 segundos
O objetivo artrocinemático desta manobra, é permitir o deslizamento do tálus posterior,
em relação a pinça maleolar. Aumento da dorsiflexão (osteocinemática)

Obs.: É importante que o terapeuta prepare o ambiente, regulando a intensidade da


temperatura ambiente.
Ao final da atividade, higienize a maca ou a cadeira com álcool 70 e papel toalha, para
que esta seja utilizada pelo próximo aluno.

REFLEXÕES FINAIS
Ao terminar essa prática, revise com seu colega, ainda no laboratório, todas as manobras
realizadas,
É importante a revisão da anatomia articular dos membros superiores e inferiores, e dos
efeitos fisiológicas das técnicas,
A disciplinas de anatomia e fisiologia são a base de tudo.

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