Você está na página 1de 2

Mobilização articular: com o paciente em decúbito ventral, o fisioterapeuta estabiliza o úmero

com a mão cranial na região do cotovelo e com a mão caudal posicionada na cabeça do úmero,
empurrando-a para baixo. (Restabelece a ADM e analgesia).

ADMA:
1ª opção: Em decúbito dorsal com joelhos flexionados e cotovelo em extensão, segurando um
halter, realizar a protração da escápula.
2ª opção: Em decúbito ventral, o paciente realiza protração da escápula.

Exercício pendular: Fique em pé com o lado não afetado próximo a uma mesa. Incline-se para
frente dobrando os quadris. Coloque o braço não afetado sobre a mesa. Relaxe o braço afetado,
deixando-o pendurado na sua frente. Deixe o braço balançar para frente, para trás, de um lado
para o outro e em círculos. Tente fazer o mínimo de esforço e movimente o braço de forma
relaxada. Incline-se mais para frente para fazer movimentos mais amplos com o ombro.

ADMP ou ADMAA:
1ª opção: utilizar uma faixa que poderá ser transpassada em algum ponto fixo. O paciente deve
segurar as pontas da faixa – uma mão em cada ponta – e soltar o peso do lado lesionado para
que o lado oposto faça o movimento de puxar a faixa e consequentemente, ampliando o
movimento do que está lesionado. Sustentar por 2 seg e repetir o movimento 3x, com 20
repetições. Na última de cada série, segurar por 30 seg.
2ª opção: também utilizar a faixa. Com a mão funcional, segurar as duas pontas da faixa atrás
das costas. Encaixar a mão do ombro lesionado no centro da faixa e realizar tração até o limite.
Sustentar por 2 seg e repetir o movimento 3x, com 20 repetições. Na última de cada série,
segurar por 30 seg.
3ª opção: com bastão/cabo de vassoura/bengala. Em decúbito dorsal, o paciente utiliza uma
toalha em forma de rolo para manter uma elevação no braço lesionado, na altura do cotovelo.
Com o bastão encaixado na palma da mão do lado da lesão (relaxado), empurrar o bastão com a
mão funcional.

Alongamento:
1ª opção: Em pé, o paciente puxa um braço sobre o peito, levando a mão ao ombro, tanto quanto
possível. Manter por 30 segundos.
2ª opção: Com o bastão.
3ª opção: O paciente deve ficar em decúbito lateral sobre o ombro afetado e o braço dobrado.
Use o braço saudável para empurrar o outro braço para baixo. Pare de pressionar para baixo
quando você sentir um estiramento na parte traseira de seu ombro afetado. Mantenha essa
posição por 30 segundos.

Fortalecimento:
1ª opção: empurrar a bola na parede.
2ª opção: flexão com halter.
3ª opção: com as faixas elásticas.

Força e sensibilidade:
Os músculos infraespinal e redondo menor são avaliados quando o paciente tenta resistir à
pressão da rotação externa com os membros superiores mantidos ao lado do corpo, com os
cotovelos flexionados a 90°; essa posição isola a função muscular do manguito rotador dos
outros músculos, bem como do deltoide. Fraqueza durante esse teste sugere disfunção
significante do manguito rotador.

Avaliar o músculo supraespinal pedindo que o paciente tente resistir à pressão para abaixo
sobre os membros superiores flexionados (para frente) com os polegares apontando para baixo
(teste da “caneca vazia” ou teste de Jobe).
O músculo subescapular é avaliado quando o paciente coloca a mão no dorso com a parte
posterior da mão tocando a coluna lombar. O examinador levanta a mão da região lombar. O
paciente deve conseguir manter a mão sem tocar a pele dorsal (teste de levantamento de
Gerber).

Amplitude de movimento:
Teste de Apley: Inicialmente, o paciente deverá estar sentado. Então, o paciente deverá levar a
mão, do lado do ombro afetado, até a região oposta, em direção à parte de trás da cabeça,
tentando encostar na região superior da escápula. Em seguida, o paciente deverá executar o
mesmo movimento, porém tentando encostar na região inferior da escápula.

Testes de compressão:
Teste de Neer: para verificar a compressão dos tendões do manguito rotador sob o arco
coracoacromial. O teste é feito pela flexão anterior forçada do membro superior, levantado
acima da cabeça e totalmente em pronação.

Teste de Hawkins: para verificar se há compressão. É realizado flexionando o braço (para a


frente) em 90°, posicionando o cotovelo pronado em 90° e então girando forçosamente o
ombro internamente (movendo a mão para baixo).

Você também pode gostar