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Cintura Escapular e Ombro

Avaliação Cintura Escapular e Ombro

2) Movimento

Ritmo escápulo-umeral

Fisioterapeuta: Posicionado atrás do paciente, deve-se solicitar a abdução ativa do braço


até 30º, logo depois até 90º e por último até 180º. Observar também o retorno do
movimento.
Observar:
- a movimentação da escápula (desvios de cronologia, amplitude de movimento) –
comparar os lados;
- padrão de ativação muscular durante o movimento;
- início da dor (correlacionar com padrão de ativação muscular e alterações de movimento
da escápula).

à Fase 0º-30º: Nesta fase, espera-se que a escápula se movimente minimamente.


Ativação muscular local para estabilização.
Comum = elevação escapular por hiperativação de trapézio superior.

à Fase 30º-90º: eixo do movimento = articulação esterno-clavicular.


Espera-se uma rotação superior da escápula, mantendo a aproximação do gradil costal,
devido a uma ativação do trapézio superior e serrátil anterior.

à Fase 90º-180º: o eixo do movimento = articulação acrômio-clavicular.


Nesta fase, espera-se que a escápula continue rodando superiormente e que aumente a
ativação do trapézio inferior, do serrátil anterior e diminua a ativação do trapézio superior,
mantendo a aproximação do gradil costal.
Normal = borda medial da escápula – rotação de 60° / ângulo inf. junto à linha média
axilar;

Video do ritmo escapulo umeral :

https://www.youtube.com/watch?v=EjZ95O1ZZVw

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Mensuração do Ritmo escápulo-umeral com Incliômetro

Fisioterapeuta: Posicionado atrás do paciente, posiciona o inclinômetro em cima da


espinha da escápula (palpar para ter certeza), deve-se solicitar a abdução ativa do braço
até 30°, logo depois até 90° e por último até 180°.

Observar:
- O ângulo inicial no inclinômetro: Devido a diferenças anatômicas entre os
indivíduos, nem sempre temos o inclinômetro no 0° ao posicionamos em cima da espinha
da escápula. Importante lembrar que começaremos a mensuração dos movimentos
escapulares por esse ângulo inicial. – Ex. 1: Se inclinômetro está estacionado no 0° antes
do início do movimento, e ao chegar a 90° de abdução o inclinômetro agora marca 25°,
quer dizer que de 0° a 90° a escápula rodou 25° superiormente. - Ex. 2: Se o inclinômetro
marca 5° antes do paciente iniciar a abdução de ombro, e após 90° de movimento se
observa a uma angulação de 30° no inclinômetro, a escápula desse paciente também
rodou superiormente 25°.
- O quanto a escápula rodou em cada fase do ritmo.

è Fase 0° a 30°: Não se espera rotação da escápula.


è Fase 30° a 90°: Se espera de 20° a 25° de rotação superior da escápula.
è Fase 90° a 180°: Esperado 30° de rotação da escápula.

Abdução escapular excessiva – ângulo inf. ultrapassa essa linha e a escápula abduz
excessivamente.
à Movimentos inesperados: alamento, ponteamento, abdução, adução ou uma
elevação superior excessiva.
Retorno do movimento: Observar qualidade/controle da rotação inferior. Detectar e
registrar movimentos compensatórios.
Obs. No retorno do ritmo as escápulas devem rodar inferiormente e devem ser
mantidas em contato com gradil costal. Alamento ou tilt inferior indicam que os
músculos que controlam excentricamente a escápula não estão estabilizando
adequadamente.

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EXAME FÍSICO
1. Mobilidade:
1.1 Movimentação ativa
Ombro : checar ADM, compensações, dor, disposição para o movimento.
Cervical e Torácica - checar qualidade do movimento e se movimentação da cervical e
da torácica modificam sintomas do ombro.

Movimentos do ombro

1.2. Movimentação passiva


Ombro - checar: ADM, dor, End-feel, presença ou não de padrão capsular;
Cervical e Torácica: checar se movimentação da cervical e da torácica modificam
sintomas do ombro

1.3. Mobilidade Acessória


AC – EC - deslize posterior/inferior
Primeira costela – deslize inferior

1.4. Flexibilidade
Peitorais Maior e Menor
Musculatura cervical - escalenos

2. Função muscular
2.1. Grupos musculares
Flexores, Extensores, Abdutores, Adutores, Rotadores Internos, Rotadores Externos

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2.2. Teste Força Músculos Isolados

SERRÁTIL ANTERIOR
Posição encurtada: paciente na posição de pé com o membro inferior contralateral um
pouco a frente do corpo. O membro superior a ser testado deve ser posicionado
passivamente pelo examinador em 150° de flexão de ombro e com máxima abdução de
escápula. O paciente deve ser instruído a manter a posição do teste, enquanto o
examinador, segurando no punho do sujeito, realiza uma força na direção do eixo
longitudinal do membro superior no sentido de tentar produzir uma adução escapular.

Sinais de fraqueza: adução, rotação medial (alamento) e/ou inclinação anterior (tilt) da
escápula.

Posição alongada: paciente na mesma posição corporal do teste anterior, com


modificação apenas na posição do membro superior a ser testado. Para manter o
músculo em posição alongada, o membro superior é posicionado passivamente pelo
examinador em 90° de flexão de ombro e com máxima adução de escápula. A realização
da força pelo examinador, as instruções ao indivíduo e os sinais de fraqueza foram os
mesmos do teste para SA encurtado.

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TESTE 3:
Neste teste, o examinador realiza resistência diretamente na escápula para avaliar
capacidade de ativação (indicado para paciente incapacitados de elevar os MMSS devido
a dor).

TRAPÉZIO INFERIOR
Resistência à depressão do ombro a partir de uma posição de elevação. Resistência é
aplicada no braço do paciente.
A. Posição Neutra
Início Final

B. Posição alongada
Início Final

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C. Posição Encurtada
Início Final

ROMBÓIDES:
Posição encurtada: paciente de pé, com membro superior posicionado passivamente pelo
examinador em extensão, adução e rotação medial de ombro, em 90° flexão de cotovelo e
com a escápula maximamente aduzida e rodada inferiormente. Examinador posiciona os
seus dedos abaixo da escápula e solicita ao paciente que retire a mão das costas.

Sinais de fraqueza: Os dedos do examinador não são “expulsos com a contração”

Posição alongada: Teste indireto, ação do redondo maior na escápula – Equilíbrio entre
Redondo Maior e Rombóides.
O paciente é posicionado sentado sobre a maca, o MS é posicionado em 90° de abdução
de ombro e 90° de flexão de cotovelo, essa posição coloca o romboide em posição
alongada (escápula abduzida e rodada superiormente). O Ft coloca uma das mãos sob o
cotovelo do paciente e a outra mão deve palpar o ângulo inferior da escápula. Em
seguida, pede-se ao indivíduo que realize adução do ombro contra a resistência do Ft,
realizando assim, força com o m. “redondo maior”.

Esse músculo, por sua vez, aplica força, em sua inserção proximal, para abdução e
rotação superior da escápula. Uma vez que o úmero é mantido imóvel pelo examinador, a

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força do músculo redondo maior foi em grande parte direcionada para movimentar a
escápula. Portanto, para a escápula manter sua posição é necessária à contração dos RB
para cancelarem a força de abdução e rotação superior aplicada sobre a escápula.

Resultado: É esperado que não ocorra abdução e rotação escapular durante o teste.
Caso ocorra abdução e rotação superior da escápula = predomínio de redondo maior;
caso ocorra adução e rotação interior da escápula = predomínio de romboides.

TRAPÉZIO SUPERIOR

Posição encurtada: Paciente sentado. Escápula deve ser posicionada passivamente


pelo examinador em elevação e a coluna cervical em rotação para o lado oposto a ser
testado e extensão. O paciente é instruído a manter a posição do teste, enquanto o
examinador, com uma mão sobre o acrômio e outra mão na região occipital da cabeça,
realiza uma força para depressão de escápula e flexão cervical.

Resultado: O examinador observa a escápula e a coluna cervical durante a aplicação da


força, verificando se o sujeito apresentava sinais de fraqueza muscular (incapacidade de
sustentar a posição).

Posição alongada: Paciente sentado. Escápula deve ser posicionada passivamente pelo
examinador em depressão e a coluna cervical em flexão lateral para o lado oposto a ser
testado. O paciente é instruído a elevar o ombro com o máximo de força possível,
enquanto o examinador, com uma mão sobre o acrômio e outra mão na região temporal
da cabeça, realiza uma força para depressão da escápula e flexão lateral cervical.

Resultado: O examinador observa se o sujeito apresentava sinais de fraqueza muscular


(incapacidade de elevar o ombro e/ou fletir a cabeça lateralmente).

Resultados:
a) Fraqueza em ambas as posições (rigidez diminuída);
b) Fraqueza na posição alongada (músculo encurtado – desvio da curva
comprimento-tensão para esquerda)
c) Fraqueza na posição encurtada (músculo alongado – desvio da curva
comprimento-tensão para direita).

Teste de Manguito Rotador


• Testes para o músculo Subescapular
Procedimento: o paciente está em pé, com o ombro rodado internamente e estendido e o
cotovelo fletido a 90° (dorso da mão repousando sobre a coluna lombar).

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è Sinal de Lift-off – o paciente é solicitado a retirar ativamente o dorso das mão das
costas realizando extensão de ombro. Teste positivo: incapacidade de realizar
esse movimento = lesão do m. subescapular.
Obs: o Ft pode aplicar uma carga empurrando a mão contra as costas para testar
a força do subescapular.

è Teste de Rebote (Spring Back) - O Ft segurando o antebraço do paciente, leva


passivamente o ombro em extensão, até encontrar um aumento de tensão. O
paciente é solicitado a manter membro naquela posição após o Ft retirar a sua
mão (não deixar o braço cair sobre as costas). Teste positivo: incapacidade de
manter a posição (“rebote” da mão para frente) devido à fraqueza ou dor.

è Teste de Compressão Abdominal – utilizado quando o paciente não consegue


realizar RI do ombro e posicionar o dorso da mão nas costas. Procedimento: o
paciente posiciona-se em pé, o Ft coloca sua mão sobre o abdômen do paciente e

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abaixo da mão do paciente, para sentir o quanto de pressão ele aplica sobre a
região. O paciente deve empurrar o máximo que conseguir sua mão contra o
estômago (RI do ombro) e levar o cotovelo a frente (RI do ombro). Teste positivo:
paciente não consegue manter a pressão sobre a mão do examinador enquanto
move o cotovelo para frente.

• Teste para os Músculos Infraespinhal e Redondo Menor


è Teste de Rebote – o paciente posiciona-se de pé com o MS abduzido a 90° e
cotovelo flexionado a 90°. O Ft roda lateralmente o ombro do paciente até o final
da ADM (45°) e solicita que mantenha a posição. Teste positivo: incapacidade de
manter a posição (rebote da mão para frente) devido à fraqueza ou dor.

2.3. Equilíbrio de força


• Deltóide Posterior x RE (infraespinhoso e redondo menor)
Procedimentos: o paciente esta de pé com o MS em 90° de abdução de ombro, cotovelo
fletido a 90° e em neutro de rotação. O Ft deve palpar anteriormente a cabeça umeral e o
paciente deve realizar rotação externa do ombro.

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Resultado: se a cabeça umeral deslizar anteriormente, pode indicar possível fraqueza de


RE, os quais não são capazes de estabilizar a cabeça do úmero contra o vetor de ação
anterior do deltoide posterior.

• Rombóides x RE (infraespinhoso e redondo menor)


Procedimentos: o paciente esta de pé com o MS em adução ao lado do corpo e o
cotovelo fletido a 90°. O paciente realiza ativamente rotação externa do ombro. O Ft
também pode aplicar resistência ao movimento.
Resultado: o Ft deve observar se durante o movimento a escapula aduz. Se positivo,
pode indicar fraqueza de rotadores externos, pois é necessário o auxílio da contração de
romboides para que o movimento ocorra.

2.4. Equilíbrio de rigidez


• Cápsula posterior e Rombóides:
Procedimentos: o paciente esta de pé com o MS em 90° de abdução de ombro e cotovelo
estendido. O Ft realiza passivamente o movimento de adução horizontal no ombro do
paciente.
Resultado: seria esperado que a escápula se movesse apenas no final do movimento.
Caso a cápsula posterior exerça tensão excessiva (rígida), todo o movimento ocorrerá na
articulação escapulo-torácica, sendo observada movimentação escapular (abdução)
durante todo o movimento.

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3. Palpação:
3.1) Tendões do manguito –
Tendão cabeça longa do bíceps – sulco bicipital (flexão cotovelo resistida).
Tendão do subescapular – imediatamente medial ao sulco bicipital (extremamente fino).
Tendão do supraespinhoso – imediatamente lateral ao sulco bicipital e ligeiramente
superior.
Tendão do infraespinhoso – lateral ao tendão do supraespinhoso.
3.2) Bursa Subacromial – paciente sentado, o Ft posiciona os dedos indicador e médio
imediatamente abaixo do processo acromial e aplica uma pressão sobre a bursa
subacromial – dor localizada é indicativo de uma “Bursite Subacromial”.
3.3) Acrômio (edema) –

4. Testes Especiais
4.1) Testes para Síndrome do Impacto

• Teste de Neer
Procedimento: o paciente está sentado; o Ft leva o MS do paciente em flexão e rotação
medial de ombro, de forma passiva e forçada ao final da ADM, fazendo com que o
tubérculo maior do úmero colida contra a borda anteroinferior do acrômio.
Teste positivo: presença dor – indicativo de tendinite de supraespinhoso e por vezes, do
tendão do bíceps.

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• Teste de Hawkins-Kennedy
Procedimento: o paciente está sentado; o Ft posiciona o ombro do paciente em 90° flexão
e em seguida, faz rotação medial de ombro forçadamente. Esse movimento empurra o
tendão do supraespinhal contra a parte anterior do ligamento coracoacromial e do
processo coracóide.
Teste positivo: presença dor – indicativo de paratendinite/tendinose de supraespinhoso ou
impacto externo.

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4.2) Teste do Supraespinal (Teste de Jobe ou “Lata Vazia”)


Procedimento: o ombro do paciente é abduzido a 90°, com rotação neutra; o Ft impõe
resistência solicitando-se ao paciente que resista ao movimento excêntrico na direção da
adução. Em seguida, os ombros são rodados medialmente e angulado 30° em adução
horizontal, de modo que os polegares do paciente apontem para baixo. A resistência à
abdução é novamente imposta.
Teste positivo: presença de fraqueza ou dor na região de inserção do tendão.

4.3) Teste de Speed – Tendão da Cabeça Longa do Bíceps


Procedimento: o paciente está sentado com o MS em extensão de cotovelo, rotação
externa (palma da mão para cima) e 45° de flexão ombro; o Ft posiciona os dedos de uma
das mãos sobre o sulco bicipital e a outra mão sobre o punho do paciente, e resiste ao
movimento de flexão do ombro.

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Obs: O teste também pode ser realizado posicionando o membro superior do paciente em
90° de flexão de ombro e posteriormente, solicitando-se ao paciente que resista ao
movimento excêntrico na direção da extensão.
Teste positivo: dor espontânea ou a palpação do tendão no sulco bicipital.

4.4) Teste Apreensão Anterior vs Impacto Interno


Indicação: instabilidade traumática.
Procedimento: o paciente está em DD; o Ft abduz o ombro a 90º e devagar roda-o
lateralmente.
Teste positivo: sensação e olhar de apreensão, resistência ao movimento; a apreensão do
paciente é maior do que a queixa de dor. O pcte pode relatar a sensação que sentiu ao
sofrer a luxação.
Obs: Na suspeita de impacto interno, o “Teste de Relocação” deve ser realizado –
utilizado para diferenciar instabilidade anterior de “impacto interno”.
Manobra de Recolocação: o Ft aplica uma força em sentido posterior sobre a cabeça do
úmero enquanto realiza RE do ombro lentamente.
Teste positivo: a apreensão do paciente desaparece, a dor diminui e é possível realizar a
rotação externa.
Interpretação: Se a apreensão predominar durante o teste de apreensão e desaparecer
durante o teste de recolocação – diagnóstico de instabilidade anterior, subluxação ou
luxação glenoumeral. Se a dor predominar durante o teste de apreensão e desaparecer
durante o teste de recolocação – diagnóstico de instabilidade anterior com impacto
secundário.

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4.5) Teste para instabilidade inferior do ombro – Sinal do Sulco (p. 290-91 / Magee)
Procedimento: o paciente está de pé com MS ao lado do corpo e os músculos do ombro
relaxados; o Ft segura no antebraço do paciente, abaixo do cotovelo, e o traciona o MS
inferiormente.
Teste positivo: presença de um sulco entre a borda inf. do acrômio e a cabeça umeral –
indicativo de uma instabilidade inferior ou frouxidão glenoumeral.

4.6) Testes para Síndrome do Desfiladeiro Torácico


Manobra de Adson (p.322-23 / Magee)
Procedimento: o paciente está sentado; o Ft localiza o pulso radial; o paciente roda a face
para o lado em teste e a seguir, o paciente faz extensão da cervical enquanto o Ft realiza
rotação externa e extensão do ombro. O paciente inspira profundo e sustenta a
inspiração.
Teste positivo: desaparecimento do pulso.

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Manobra de Halstead (p.322-23 / Magee)


Procedimento: o paciente está sentado; o Ft localiza o pulso radial; o Ft aplica uma tração
para baixo no MS testado. Em seguida, o paciente hiperestende o pescoço e roda a face
para o lado oposto ao de teste.
Teste positivo: desaparecimento do pulso.

5.0) Flexibilidade
• Peitoral Menor: o encurtamento do peitoral menor pode acarretar o aumento da
prostração escapular e inclinação/tilt anterior escapular.
Procedimento – paciente deitado em DD e os braços ao lado corpo. Nesta posição,
as escápulas devem repousar planas contra a superfície. Uma inclinação do ombro
para frente e a retirada de parte das escápulas da superfície é indicativo de um
encurtamento desse músculo. O Ft pode oferecer pressão contra a face anterior do
ombro para baixo e sentir a resistência contra o movimento. Depois de retirada a
pressão, observar o retorno do ombro anterior.

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6.0) Testes Neurais


• Nervo Mediano: https://www.youtube.com/watch?v=qnabLOaBuYk
• Nervo Radial: https://www.youtube.com/watch?v=7foVqipQ7KI
• Nervo Ulnar: https://www.youtube.com/watch?v=eFbzmUQUjeQ

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