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2) Movimento
Ritmo escápulo-umeral
https://www.youtube.com/watch?v=EjZ95O1ZZVw
Observar:
- O ângulo inicial no inclinômetro: Devido a diferenças anatômicas entre os
indivíduos, nem sempre temos o inclinômetro no 0° ao posicionamos em cima da espinha
da escápula. Importante lembrar que começaremos a mensuração dos movimentos
escapulares por esse ângulo inicial. – Ex. 1: Se inclinômetro está estacionado no 0° antes
do início do movimento, e ao chegar a 90° de abdução o inclinômetro agora marca 25°,
quer dizer que de 0° a 90° a escápula rodou 25° superiormente. - Ex. 2: Se o inclinômetro
marca 5° antes do paciente iniciar a abdução de ombro, e após 90° de movimento se
observa a uma angulação de 30° no inclinômetro, a escápula desse paciente também
rodou superiormente 25°.
- O quanto a escápula rodou em cada fase do ritmo.
Abdução escapular excessiva – ângulo inf. ultrapassa essa linha e a escápula abduz
excessivamente.
à Movimentos inesperados: alamento, ponteamento, abdução, adução ou uma
elevação superior excessiva.
Retorno do movimento: Observar qualidade/controle da rotação inferior. Detectar e
registrar movimentos compensatórios.
Obs. No retorno do ritmo as escápulas devem rodar inferiormente e devem ser
mantidas em contato com gradil costal. Alamento ou tilt inferior indicam que os
músculos que controlam excentricamente a escápula não estão estabilizando
adequadamente.
EXAME FÍSICO
1. Mobilidade:
1.1 Movimentação ativa
Ombro : checar ADM, compensações, dor, disposição para o movimento.
Cervical e Torácica - checar qualidade do movimento e se movimentação da cervical e
da torácica modificam sintomas do ombro.
Movimentos do ombro
1.4. Flexibilidade
Peitorais Maior e Menor
Musculatura cervical - escalenos
2. Função muscular
2.1. Grupos musculares
Flexores, Extensores, Abdutores, Adutores, Rotadores Internos, Rotadores Externos
SERRÁTIL ANTERIOR
Posição encurtada: paciente na posição de pé com o membro inferior contralateral um
pouco a frente do corpo. O membro superior a ser testado deve ser posicionado
passivamente pelo examinador em 150° de flexão de ombro e com máxima abdução de
escápula. O paciente deve ser instruído a manter a posição do teste, enquanto o
examinador, segurando no punho do sujeito, realiza uma força na direção do eixo
longitudinal do membro superior no sentido de tentar produzir uma adução escapular.
Sinais de fraqueza: adução, rotação medial (alamento) e/ou inclinação anterior (tilt) da
escápula.
TESTE 3:
Neste teste, o examinador realiza resistência diretamente na escápula para avaliar
capacidade de ativação (indicado para paciente incapacitados de elevar os MMSS devido
a dor).
TRAPÉZIO INFERIOR
Resistência à depressão do ombro a partir de uma posição de elevação. Resistência é
aplicada no braço do paciente.
A. Posição Neutra
Início Final
B. Posição alongada
Início Final
C. Posição Encurtada
Início Final
ROMBÓIDES:
Posição encurtada: paciente de pé, com membro superior posicionado passivamente pelo
examinador em extensão, adução e rotação medial de ombro, em 90° flexão de cotovelo e
com a escápula maximamente aduzida e rodada inferiormente. Examinador posiciona os
seus dedos abaixo da escápula e solicita ao paciente que retire a mão das costas.
Posição alongada: Teste indireto, ação do redondo maior na escápula – Equilíbrio entre
Redondo Maior e Rombóides.
O paciente é posicionado sentado sobre a maca, o MS é posicionado em 90° de abdução
de ombro e 90° de flexão de cotovelo, essa posição coloca o romboide em posição
alongada (escápula abduzida e rodada superiormente). O Ft coloca uma das mãos sob o
cotovelo do paciente e a outra mão deve palpar o ângulo inferior da escápula. Em
seguida, pede-se ao indivíduo que realize adução do ombro contra a resistência do Ft,
realizando assim, força com o m. “redondo maior”.
Esse músculo, por sua vez, aplica força, em sua inserção proximal, para abdução e
rotação superior da escápula. Uma vez que o úmero é mantido imóvel pelo examinador, a
força do músculo redondo maior foi em grande parte direcionada para movimentar a
escápula. Portanto, para a escápula manter sua posição é necessária à contração dos RB
para cancelarem a força de abdução e rotação superior aplicada sobre a escápula.
Resultado: É esperado que não ocorra abdução e rotação escapular durante o teste.
Caso ocorra abdução e rotação superior da escápula = predomínio de redondo maior;
caso ocorra adução e rotação interior da escápula = predomínio de romboides.
TRAPÉZIO SUPERIOR
Posição alongada: Paciente sentado. Escápula deve ser posicionada passivamente pelo
examinador em depressão e a coluna cervical em flexão lateral para o lado oposto a ser
testado. O paciente é instruído a elevar o ombro com o máximo de força possível,
enquanto o examinador, com uma mão sobre o acrômio e outra mão na região temporal
da cabeça, realiza uma força para depressão da escápula e flexão lateral cervical.
Resultados:
a) Fraqueza em ambas as posições (rigidez diminuída);
b) Fraqueza na posição alongada (músculo encurtado – desvio da curva
comprimento-tensão para esquerda)
c) Fraqueza na posição encurtada (músculo alongado – desvio da curva
comprimento-tensão para direita).
è Sinal de Lift-off – o paciente é solicitado a retirar ativamente o dorso das mão das
costas realizando extensão de ombro. Teste positivo: incapacidade de realizar
esse movimento = lesão do m. subescapular.
Obs: o Ft pode aplicar uma carga empurrando a mão contra as costas para testar
a força do subescapular.
abaixo da mão do paciente, para sentir o quanto de pressão ele aplica sobre a
região. O paciente deve empurrar o máximo que conseguir sua mão contra o
estômago (RI do ombro) e levar o cotovelo a frente (RI do ombro). Teste positivo:
paciente não consegue manter a pressão sobre a mão do examinador enquanto
move o cotovelo para frente.
3. Palpação:
3.1) Tendões do manguito –
Tendão cabeça longa do bíceps – sulco bicipital (flexão cotovelo resistida).
Tendão do subescapular – imediatamente medial ao sulco bicipital (extremamente fino).
Tendão do supraespinhoso – imediatamente lateral ao sulco bicipital e ligeiramente
superior.
Tendão do infraespinhoso – lateral ao tendão do supraespinhoso.
3.2) Bursa Subacromial – paciente sentado, o Ft posiciona os dedos indicador e médio
imediatamente abaixo do processo acromial e aplica uma pressão sobre a bursa
subacromial – dor localizada é indicativo de uma “Bursite Subacromial”.
3.3) Acrômio (edema) –
4. Testes Especiais
4.1) Testes para Síndrome do Impacto
• Teste de Neer
Procedimento: o paciente está sentado; o Ft leva o MS do paciente em flexão e rotação
medial de ombro, de forma passiva e forçada ao final da ADM, fazendo com que o
tubérculo maior do úmero colida contra a borda anteroinferior do acrômio.
Teste positivo: presença dor – indicativo de tendinite de supraespinhoso e por vezes, do
tendão do bíceps.
• Teste de Hawkins-Kennedy
Procedimento: o paciente está sentado; o Ft posiciona o ombro do paciente em 90° flexão
e em seguida, faz rotação medial de ombro forçadamente. Esse movimento empurra o
tendão do supraespinhal contra a parte anterior do ligamento coracoacromial e do
processo coracóide.
Teste positivo: presença dor – indicativo de paratendinite/tendinose de supraespinhoso ou
impacto externo.
Obs: O teste também pode ser realizado posicionando o membro superior do paciente em
90° de flexão de ombro e posteriormente, solicitando-se ao paciente que resista ao
movimento excêntrico na direção da extensão.
Teste positivo: dor espontânea ou a palpação do tendão no sulco bicipital.
4.5) Teste para instabilidade inferior do ombro – Sinal do Sulco (p. 290-91 / Magee)
Procedimento: o paciente está de pé com MS ao lado do corpo e os músculos do ombro
relaxados; o Ft segura no antebraço do paciente, abaixo do cotovelo, e o traciona o MS
inferiormente.
Teste positivo: presença de um sulco entre a borda inf. do acrômio e a cabeça umeral –
indicativo de uma instabilidade inferior ou frouxidão glenoumeral.
5.0) Flexibilidade
• Peitoral Menor: o encurtamento do peitoral menor pode acarretar o aumento da
prostração escapular e inclinação/tilt anterior escapular.
Procedimento – paciente deitado em DD e os braços ao lado corpo. Nesta posição,
as escápulas devem repousar planas contra a superfície. Uma inclinação do ombro
para frente e a retirada de parte das escápulas da superfície é indicativo de um
encurtamento desse músculo. O Ft pode oferecer pressão contra a face anterior do
ombro para baixo e sentir a resistência contra o movimento. Depois de retirada a
pressão, observar o retorno do ombro anterior.