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ORTOPEDIA

COLUNA

 Teste de Adams
 Teste de schober
 Teste de stibor
 Teste dedo ao solo

Ciático

 Slump test
 Teste de laségue

OMBRO

 Teste whipple
 Teste de neer
 Teste Hawkins-Kennedy
 Teste jobe
 Teste patte
 Teste queda de braço
 Apley de ombro

QUADRIL

 Teste trendelenburg

JOELHO

 Teste gaveta anterior de joelho


 Teste mcmurray
 Teste lachmann
 Teste step down
 Apley de joelho

TORNOZELO

 Teste gaveta anterior tornozelo


 Teste estresse em valgo e varo tornozelo
 Lunge test
OMBRO
Articulações do ombro

• Articulação glenoumeral.
• Articulação acromioclavicular e esternoclavicular.
• Articulação subacromial e escapulotorácica.

Ligamentos da Região do ombro

• Coracoumeral;
• os glenoumerais (Superior, médio e inferior);
• ligamento transverso do úmero;

Os ligamentos glenoumerais e transverso do úmero são ligamentos capsulares, enquanto o ligamento


coracoumeral é um ligamento acessório. O ligamento transverso do úmero se estende horizontalmente
entre os tubérculos do úmero.

Tríade escapular

Serrátil anterior, Romboides e Trapézio


TESTES ORTOPÉDICOS OMBRO

TESTE HAWKINS-KENNEDY

Avalia se há alguma lesão na musculatura do supraespinhal ou na região anterointerna do acrômio


ou lesão no arco coracoacromial

Estabilizar o membro superior do paciente, flexão do ombro 90°, flexão de cotovelo 90°, realizar apoio
na região distal do úmero e realizar a rotação interna de úmero.

Teste positivo se relatar dor na região anterior do ombro

https://www.youtube.com/watch?v=aSMSNLr5THk

TESTE DE JOBE

Avalia se há ruptura no tendão supra-espinhoso e músculo deltóide

Posição do paciente: De pé, de frente para o examinador.


Descrição do teste: O terapeuta instrui o paciente para realizar uma flexão 90° e abdução de 30º de
membros superiores e uma rotação interna, apontando os polegares para o chão (lata vazia). O
terapeuta impõe uma resistência com ambas às mãos na altura do cotovelo do paciente e pede que ele
realize uma flexão contra a resistência.

Teste positivo se o paciente sentir dor na região do ombro

https://www.youtube.com/watch?v=NOFZaAzOGOA

TESTE DE PATTE

Avalia se há tendinite ou ruptura do tendão infra-espinhoso

Igual ao teste de Hawkins, porém realiza uma rotação externa

O paciente deve realizar uma abdução de braço a 90°, com o cotovelo em 90° de flexão e uma rotação
externa do braço contra a resistência que o terapeuta aplica sobre o punho do paciente.

Teste positivo dor posterior de ombro

https://www.youtube.com/watch?v=gPl4A7EvTes

TESTE DE WHIPPLE

Avalia se há ruptura ou laceração no supra-espinhal

Posição do paciente em pé ou sentado. Paciente para flexiona o braço em 90°, e adução medial. O
examinador aplica resistência no ombro e punho.

Teste positivo se sentir dor no ombro na porção superior.


TESTE DE NEER

Avalia se há lesões ou comprometimento nos tendões do manguito rotador, bursite e Síndrome do


impacto

Estabilizar região da escápula e clavícula, de forma passiva elevar o ombro no plano escapular com uma
rotação interna de úmero, elevar até a amplitude máxima e retornar

Teste positivo se a dor for relatada no aspecto anterior do ombro.

https://www.youtube.com/watch?v=il1j3DFMKU0

TESTE APLEY DE OMBRO

Teste de Apley: solicita-se ao paciente que coloque a mão do ombro afetado por trás da cabeça e toque
o ângulo superior da escápula oposta. A seguir, solicita-se ao paciente que coloque a mão para trás das
costas e tente tocar o ângulo inferior da escápula oposta.

Dor no ombro será referida caso haja tendinite, usualmente do SE.


TESTE QUEDA DE BRAÇO

Avaliação de uma laceração do manguito rotador mais especificamente do supra espinhoso.

Abdução de ombro em 90°(passivo ou ativo), manter o braço em abdução, o examinador pede para o
paciente descer o braço lentamente.

Teste positivo se o braço cair bruscamente ao lado do corpo.

JOELHO
Articulações do Joelho

• Articulação tibiofemoral
• Articulação patelofemoral

Ligamentos e Meniscos

Ligamentos extracapsulares: ligamento patelar, retináculos medial e lateral da patela, ligamento


colateral tibial (medial), ligamento colateral fibular (lateral), ligamento poplíteo oblíquo, ligamento
poplíteo arqueado, ligamento anterolateral

Ligamentos intracapsulares: ligamento cruzado anterior (LCA), ligamento cruzado posterior (LCP);
menisco medial, menisco lateral
Angulação de Proteção Patelar

De 90°- 45° em CCA e de 0°- 45° em CCF. Pois nesses ângulos há uma maior área de contato entre a
articulação femoropatelar, consequentemente diminui pontos de maior pressão que são potenciais
pontos de desgaste.

TESTES ORTOPÉDICOS JOELHO

TESTE DE MC MURRAY

Avalia lesão de meniscos

Paciente em decúbito dorsal, flexão de quadril e joelho 90°, realizar rotação interna e externa da tíbia
ao mesmo tempo da rotação realizar uma extensão do quadril e joelho
Teste positivo se a dor é sentida pelo sujeito ou se um ‘clique’ é sentido pelo sujeito ou examinador, o
teste é considerado positivo.

TESTE DE GAVETA ANTERIOR E POSTERIOR DE JOELHO

Avalia a integridade do LCA e LCP

Para realização da manobra, o paciente deve estar em decúbito dorsal, posicionado com flexão 90°
quadril e joelho. O examinador senta em cima do pé do paciente, polegares na linha articular do joelho,
anteriorizar a tíbia para ver se há um deslocamento em excesso.

Teste positivo se houver a anteriorização excessiva da tíbia em relação ao fêmur

Objetivo: Avaliar o comprometimento do ligamento LCA (Gaveta anterior) LCP (Gaveta posterior)

 Grau 1: anteriorização da tíbia sobre o fêmur < 5mm. Lesão leve que causa apenas ruptura
parcial. Ela não afeta a capacidade global da articulação do joelho que continua suportando o
peso do indivíduo.
 Grau 2, lesão moderada: anteriorização da tíbia sobre o fêmur entre 5mm – 10mm. O joelho
apresenta-se instável e pode falsear periodicamente durante a marcha.
 Grau 3, lesão grave: anteriorização da tíbia sobre o fêmur > 10mm. Lesão grave com uma
ruptura total do ligamento, deixando o joelho instável.
https://www.youtube.com/watch?v=klifkGLD-uM

TESTE DE LACHMAN

Avalia instabilidade anterior de joelho LCA

Deite o paciente de costas na cama. Coloque o joelho do paciente em 30 graus de flexão. O examinador
deve colocar uma mão atrás da tíbia e a outra na coxa do paciente. É importante que o polegar do
examinador esteja na tuberosidade da tíbia. Ao puxar a tíbia anteriormente, um LCA intacto deve
impedir o movimento de translação anterior da tíbia no fêmur (“sensação de firmeza final”).

TESTE APLEY DE JOELHO

Descrição de teste

Paciente em decúbito ventral com o joelho fletido a 90 graus . A coxa do paciente é então enraizada na
mesa de exame com o joelho do examinador. O examinador gira lateralmente e medialmente a tíbia,
combinado primeiro com a distração, enquanto observa qualquer movimento excessivo, restrição ou
desconforto. O processo é então repetido usando compressão ao invés de distração. Se rotação mais
distração for mais dolorosa ou mostrar rotação aumentada em relação ao lado normal, a lesão
provavelmente será ligamentar. Se a rotação mais a compressão for mais dolorosa ou mostrar rotação
diminuída em relação ao lado normal, a lesão provavelmente será uma lesão do menisco.

Objetivo: Testar meniscos lateral e medial, caso o paciente sinta dor durante o movimento de rotação
medial indica lesão no menisco lateral e dor na rotação lateral lesão no menisco medial. (Distração =
Elevação)
https://www.youtube.com/watch?v=Ml_FCkvcgms

ESTRESSE EM VALGO E VARO DE JOELHO

Este teste é usado para avaliar a integridade do ligamento colateral medial do joelho (LCM) e
Ligamento colateral Lateral (LCL). Os ligamentos colaterais são importantes para resistir à força em
valgo e varo no joelho devido à sua inserção ao longo do fémur, menisco e da tíbia. O LCM também
desempenha um papel importante na restrição da rotação externa da tíbia.

O paciente deve estar em decúbito dorsal, com a perna a testar relaxada. O examinador deve
passivamente dobrar a perna a cerca de 30º de flexão. Enquanto palpa a linha articular medial, o
examinador deverá aplicar ao joelho do paciente uma força em valgo e em varo. Um teste positivo
ocorre quando se observa dor ou movimento excessivo da articulação (algum deslizamento lateral é
normal a 30º de flexão do joelho). O examinador deve certificar-se que não produziu uma rotação da
anca durante a aplicação da força. Em seguida, o examinador deve repetir o teste com o joelho na
posição neutra (0 º de flexão).

Teste positivo quando se observa dor ou deslizamento lateral. Não deve haver nenhum deslizamento
lateral na extensão completa do joelho.

https://www.youtube.com/watch?v=8swCGlUq8oI

TESTE STEP DOWN

Avalia estabilidade de quadril e o valgo dinâmico de joelho


O fisio se posiciona de frente para o paciente com os olhos direcionados aos MMII. O paciente realizará
a descida de um degrau com um membro de cada vez. Na descida é avaliada a perna que está em
apoio. Neste movimento é importante avaliar a queda do quadril e o valgismo do joelho.

BALANCE TEST

O Y Balance Test (YBT) avalia a estabilidade postural dinâmica unipodal mensurando os alcances do
membro inferior nas direções anterior, posterolateral, posteromedial e geral.

QUADRIL
Músculos que compõem o complexo posterolateral do quadril

• Glúteo médio
• Glúteo máximo
• Tensor da fáscia lata
• obturadores
• quadrado femoral

Esse conjunto muscular é responsável pela abdução, extensão e rotação lateral do quadril. Em virtude
disso, deve haver um estímulo à flexibilidade e a resistência muscular dessa articulação.

Articulações do quadril

• sinfisiana, ou sínfise púbica;


• Femuroacetabular
• sacro-ilíaca.

Ligamentos

• Ilíofemural;
• Pubofemural;
• Isquiofemural;
• Ligamento da cabeça do fêmur.

TESTE DE TRENDELENBURG

Indica fraqueza do músculo Glúteo Médio do lado oposto da flexão de quadril

Modo: Paciente em pé, fisio atrás apoiando as mãos nas espinhas ilíacas posterossuperiores. Instruir o
paciente para flexionar uma perna de cada vez.

Teste positivo se o paciente não for capaz de ficar de pé sobre uma perna porque a pelve aposta cai ou
deixa de elevar-se
TORNOZELO
articulação do tornozelo

 talocrural (permite a dorsiflexão e a flexão plantar do pé)


 articulações intertarsais
 tarsometatársicas
 metatarsofalangeanas
 interfalangeanas

Ligamentos do tornozelo

 ligamento colateral medial


 ligamento deltoide
 ligamento colateral lateral
TESTE DE ESTRESSE EM VALGO E VARO TORNOZELO

Avalia a integridade do ligamento calcâneo-fibular

Estabilizar a tíbia do paciente e com a outra mão exercer estresse em varo para testar a integralidade
do ligamento calcâneo-fibular e a cápsula lateral do tornozelo. Para testar a integralidade do ligamento
deltoide o terapeuta inverte a colocação das mãos exercendo agora um estresse em valgo.

Posição do paciente: sentado ou deitado com os pés para fora da maca.

https://www.youtube.com/watch?v=PLzwpSnIRFs 2:10

LUNGE TEST
Avaliação da dorsiflexão ativa em cadeia cinética fechada
https://www.youtube.com/watch?v=QHV2DrxhzVM

TESTE DE GAVETA ANTERIOR TORNOZELO


Avalia a instabilidade do tornozelo após uma entorse

Paciente em decúbito dorsal com pé para fora da maca, o examinador estabiliza a tíbia e a fíbula com o
pé do paciente em 20° de extensão, tracionar o tálus para frente da articulação talo-crural

Teste positivo se houver translação anterior ou depressão

COLUNA
Escoliose

A escoliose é um encurtamento da coluna causado por uma curvatura lateral. Normalmente, a coluna
vertebral é reta e alinhada. Quando o paciente tem escoliose, a coluna acaba fazendo uma curva para
um dos lados, em forma de “C” ou “S”, que pode causar problemas ao paciente.

A escoliose pode ser congênita, ou seja, o indivíduo já nasce com ela, ou pode ser neuromuscular,
resultado de algum processo do corpo, como, por exemplo, um crescimento muito rápido e acelerado,
resultado da puberdade, ou uma assimetria das pernas que é compensada pelo desvio na coluna.

Existe ainda a escoliose idiopática, cujas causas não podem ser devidamente identificadas, escoliose
neuromuscular, causada por doença neurológica ou muscular e secundarias causadas por outras
doenças.
Espondilite anquilosante é uma doença incurável que afeta as articulações do esqueleto axial, podendo
causar lesão nos olhos, coração, pulmão, intestino e pele. É uma doença inflamatória crônica, embora
não exista cura para a doença, o tratamento precoce e adequado consegue tratar os sintomas –
inflamação e dor –, estacionar a progressão da doença, manter a mobilidade das articulações
acometidas e manter uma postura ereta.

TESTE DE SCHOBER

Avalia a mobilidade da coluna lombar

Paciente em pé de costas para o fisio, iremos fazer uma marcação usando como referência a espinha
ilíaca póstero superior, com uma fita métrica marcamos 10cm acima, com as medidas feitas pedimos
para o paciente encostas as mãos no chão para avaliarmos a mobilidade da coluna e por fim fazemos
uma nova medida entre as marcações

Teste é positivo caso a nova medida seja menor que 15cm

https://www.youtube.com/watch?v=OJ7IX57-AMI
TESTE DE STIBOR

Avaliar a mobilidade da coluna toracolombar

No teste de Stibor utilizando-se uma fita métrica, mensura-se a distância de C7 á S1, utilizando o
mesmo princípio do teste de Schober.

TESTE DE DEDOS AO SOLO

Avalia a flexibilidade de toda a musculatura da cadeia posterior,consiste em pedir que o indivíduo


faça flexão anterior do tronco com os pés juntos, objetivando alcançar o solo, sem permitir a flexão de
joelhos e então é medida a distância entre o dedo médio da mão direita até o solo, através de uma fita
métrica. Compensações que devem ser observadas:

• Aumento do ângulo tíbio-tarsico;


• Flexão dos joelhos;
• Limitação de flexão de quadril;
• Retificação lombar;
• Hiperflexão torácica.

TESTE DE ADAMS

O Teste de Adams é a base para o diagnóstico da escoliose, que evidencia a


assimetria se ela estiver presente e é de simples execução.

Requisita-se que a criança ou adolescente flexione o tronco para frente com os pés juntos, sem dobrar
os joelhos e com as mãos unidas (a curva da escoliose estrutural é mais aparente quando se curva para
frente).

O examinador atrás e/ou na frente da pessoa observa se há algum desequilíbrio, alguma diferença na
altura do tórax, de um lado em relação ao outro como na (figura acima).

Qualquer assimetria na caixa torácica ou outras deformidades ao longo das costas, pode ser um sinal de
escoliose.
Teste de Lasegue

Indica lombociatalgia

Paciente em decúbito dorsal, fisio passivamente eleva o membro inferior a ser testado com o joelho
estendido. Se o paciente sentir dor irradiada pela parte posterior do membro em uma angulação de 35°
a 70° o teste é positivo

Apartir de 35° o nervo ciático é tensionado

Slump test

Avalia lesão ou compressão do nervo ciático

Paciente em sedestação com os mmss cruzados no peito vai realizar uma flexão de cervical, leve flexão
da coluna, extensão do joelho e dorsiflexão. Fisio vai realizar uma tensão do trajeto nervoso
tensionando a dorsi e a flexão de tronco até o paciente sentir um quadro algico. Após pedir que o
paciente realize a extensão da cervical

Teste positivo se durante a extensão de cervical o paciente relatar alivio da dor


MOBILIZAÇÕES
Mobilizações de ombro(glenoumeral), quadril(coxofemoral), joelho e tornozelo

Mobilização Neural

É uma técnica que tem como objetivo restaurar o movimento e a amplitude do SN, o que promove o
retorno as funções normais e a redução do quadro sintomático

Mobilização de Maitland e seus Graus

método Maitland é uma técnica de fisioterapia que consiste em micro movimentos nas articulações
realizados de maneira lenta e repetitiva.

A técnica visa a restauração dos movimentos articulares com movimentos passivos e oscilatórios, que
devem ser lentos e repetitivos. A sensação para o paciente é indolor e confortável, e os efeitos são
imediatos.

Existem técnicas de mobilização articular para todas as regiões corporais e, para cada área do corpo,
existem várias manobras. Assim, a escolha de qual manobra deve ser utilizada depende da avaliação
física do fisioterapeuta e da preferência do profissional.

Indicações

O método é indicado para pacientes que possuem dores e restrições articulares e beneficia com o
ganho de amplitude de movimento, além de melhorar as irradiações neurais.

• Dores e restrições articulares (artroses, fibroses, entorses, pós-operatório etc.);


• Ganho de amplitude de movimento;
• Melhora de irradiações neurais (formigamentos, queimações etc.).
Benefícios

O Método Maitland proporciona inúmeros benefícios aos pacientes. Entre eles, se destacam:

• Alívio imediato da dor;


• Melhora de sensação alterada de sensibilidade (formigamento, queimação, mudanças de
temperatura etc.);
• Ganho de amplitude de movimento (ADM);
• Melhora de recrutamento muscular.

Graus:

• Grau 1: Mobilização com pequena amplitude que não chega na barreira restritiva;
• Grau 2: Mobilização de grande amplitude que não chega à barreira restritiva
• Grau 3: Mobilização de grande amplitude que chega à barreira restritiva
• Grau 4: Mobilização de pequena amplitude que chega à barreira restritiva
• Grau 5: Mobilização de pequena amplitude que é feita em alta velocidade após a barreira
restritiva, conhecida como manipulação

Obs: Os graus 1 e 2 são utilizados para quadros de analgesia, enquanto os graus 3 e 4 para quando a
restrição de movimento.

SENSIBILIDADE
Sensibilidade Superficial e Profunda

A avaliação é iniciada primeiramente em uma região sensível, depois, passa-se para a região
supostamente afetada. Devemos começar a tocar primeiramente os pontos proximais, depois os
distais. É importante não estabelecermos um padrão entre cada estímulo, para que o paciente não
fique predisposto a confirmar que sentiu, mesmo sem ter sentido. Caso ele não reconheça algum dos
pontos, retornar a ele antes de finalizar a avaliação, para se certificar de que realmente a sensibilidade
está prejudicada. Para os testes, pode-se utilizar materiais como agulha sem ponta, cotonete, ponta do
dedo, tampa da caneta, entre outros. Pode-se aproveitar para pedir que o paciente compare os
estímulos (este é mais fino, este é mais grosso, este é maior, este é menor etc.).

Dermátomo e Miótomo

Dermátomo - Este termo se refere à área da pele inervada por axônios sensitivos dentro de cada nervo
segmentar (raiz). Dermátomo é uma área da pele em que todos os nervos sensoriais vêm de uma única
raiz nervosa. (Os nervos sensoriais transmitem informações sensoriais – sobre coisas como tato, dor,
temperatura, vibração e posição de uma parte do corpo – para a medula espinhal.)

Miótomo - Este termo se refere ao grupo de fibras musculares inervadas pelos axônios motores dentro
de cada nervo segmentar (raiz). Assim, os Miótomo são responsáveis pelo movimento de flexão,
extensão, adução e abdução, por exemplo, de acordo com a sua localização, enquanto os Dermátomo
estão relacionados com alterações da sensibilidade e formigamento, por exemplo.

Avaliação da Sensibilidade Profunda

A sensibilidade proprioceptiva tem origem nos tecidos profundos do corpo, principalmente músculos,
ligamentos, tendões, articulações e ossos; está relacionada à noção da posição de partes do corpo no
espaço. Pode ser testada pedindo-se ao paciente que feche os olhos e diga como está o seu corpo
neste momento (sentado/deitado; braços e pernas cruzados/estendidos, um ao lado do outro etc.).
Pode ser avaliada com o paciente de olhos fechados e o examinador movimentando, por exemplo, o
membro superior e perguntando sua posição num determinado momento. Pode se posicionar a mão
do paciente (que permanece com olhos fechados) a uma certa altura e pedir que coloque a outra mão
no mesmo nível. Exemplos de materiais utilizados para testar sensibilidade tátil, dolorosa e térmica
Provas do tipo index-nariz, index-index e index-nariz-index são em geral suficientes para a avaliação da
propriocepção e coordenação dos membros superiores.

• Normoestesia
• Hiperestesia
• Hipoestesia
• Alodinia: é a percepção de um estímulo não nocivo como doloroso

Articulações do cotovelo

• úmero-ulnar; ( flexão 180° e extensão)


• úmero-radial; (Flexão 180° e extensão)
• radioulnar. (Pronação e supinação)

GONIOMETIA
OMBRO

FLEXÃO DE OMBRO – GRAU 0° a 180°

Posição: De pé ou sentado, braço aduzido.

Eixo: Localizar o acrômio e medir aproximadamente dois dedos abaixo dele.

Barra fixa: Em direção ao solo.

Barra móvel: Acompanha o movimento de flexão do ombro, lateral ao úmero,


na direção do epicôndilo lateral, para cima.
EXTENSÃO DE OMBRO – GRAU 0° a 45°

Posição: De pé ou sentado, braço aduzido.

Eixo: Localizar o acrômio e medir aproximadamente dois dedos abaixo dele.

Barra fixa: Em direção ao solo.

Barra móvel: Acompanha o movimento de hiperextensão do ombro, lateral


ao úmero, na direção do epicôndilo lateral, para trás.

ABDUÇÃO DE OMBRO – GRAU 0° a 180°

Posição: De pé, com braço aduzido.

Eixo: Localiza o acrômio e mede aproximadamente dois dedos abaixo dele,


segue em direção a espinha da escápula.

Barra fixa: Em direção ao solo posteriormente.

Barra móvel: Acompanha o movimento de abdução, na região dorsal.

ADUÇÃO HORIZONTAL DE OMBRO – GRAU 0° a 40°

Posição: Sentado.

Eixo: Com o braço estendido anteriormente, coloca-se o eixo sobre o acrômio.

Barra fixa: Em direção ao úmero anteriormente (para frente).

Barra móvel: Paralela ao úmero, segue em direção a linha média do corpo


(para dentro).

ROTAÇÃO INTERNA DE OMBRO – GRAU PRÓXIMO DE 0° a 90°

Posição: Posição em decúbito dorsal, com o braço abduzido a 90° e cotovelo em flexão de 90°, em
supinação.

Eixo: No olécrano.

Barra fixa: Paralela ao solo em direção à cabeça.

Barra móvel: Fica lateral à ulna e acompanha o seu movimento para frente.
Rotação externa de ombro – Grau 0° a 90°

Posição: Posição em decúbito dorsal, com o braço abduzido a 90° e cotovelo em flexão de 90°, em
supinação.

Eixo: No olécrano.

Barra fixa: Paralela ao solo em direção ao tronco.

Barra móvel: Fica lateral à ulna e acompanha o seu movimento para cima.
COTOVELO

FLEXÃO DE COTOVELO – GRAU 0° a 145°

Posição: De pé ou sentado.

Eixo: Epicôndilo lateral do úmero na região do cotovelo com braço aduzido.

Barra fixa: Lateral ao úmero em direção ao acrômio.

Barra móvel: Paralela ao antebraço, acompanha o movimento de flexão.

ARTICULAÇÃO RADIOULNAR

PRONAÇÃO – GRAU 0° a 90°

Posição: De pé ou sentado, com o braço aduzido e em posição


intermediária. Cotovelo em flexão de 90°.

Eixo: Sobre a articulação do punho, na direção da linha do 3°


dedo, colocando o goniômetro na parte posterior do
antebraço.

Barra fixa: Voltada para o solo.

Barra móvel: Oposta à barra fixa, acompanha o movimento de


pronação.

SUPINAÇÃO – GRAU 0° a 90°

Posição: De pé ou sentado, com o braço aduzido e em posição


intermediária. Cotovelo em flexão de
90°.

Eixo: Sobre a articulação do punho,


na direção da linha do

3° dedo, colocando o goniômetro


na parte anterior do antebraço.

Barra fixa: Voltado para o solo.

Barra móvel: Oposta à barra fixa e


acompanhar seu movimento, acompanha o movimento de supinação.

GONIOMETRIA DO PUNHO
FLEXÃO DE PUNHO – GRAU 0° a 90°

Posição: Braço aduzido, antebraço fletido em 90°, punho reto.

Eixo: Na articulação do punho, em direção à prega distal

do lado ulnar.

Barra fixa: Em direção ao antebraço.

Barra móvel: Na direção do 5° metacarpo acompanhando o seu movimento de flexão (mão caída).

EXTENSÃO DE PUNHO – GRAU 0° a 70 °

Posição: Braço aduzido, antebraço fletido em 90°, punho reto.

Eixo: Na articulação do punho, em direção à prega distal do lado ulnar.

Barra fixa: Em direção ao antebraço.

Barra móvel: Na direção do 5° metacarpo acompanhando o seu movimento


de extensão (para cima).

DESVIO ULNAR – GRAU 0° a 45°

Adução de punho é medida em pronação.

Posição: Braço em adução, antebraço apoiado com a mão reta, em prono.

Eixo: Na articulação do punho na prega distal, sobe até a direção da linha do


3° dedo, posteriormente, apoiada emuma mesa.

Barra fixa: Sobre o antebraço.

Barra móvel: Acompanha o movimento na direção da linha do 3° dedo em


direção à ulna.

DESVIO RADIAL – GRAU 0° a 15°

Abdução de punho é medida em pronação.

Posição: Braço em adução, antebraço apoiado com a mão reta, em prono.

Eixo: Na articulação do punho, na prega distal, sobe até a direção da linha do


3° dedo, em pronação, apoiada em uma mesa.

Barra fixa: Sobre o antebraço.


QUADRIL

FLEXÃO DO QUADRIL – GRAU 0° a 125°

Posição ideal: A paciente deve estar deitada em


decúbito dorsal, podendo também

ficar em decúbito lateral utilizando-se o membro do


hemicorpo superior para efetuar a

medição.

Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado na linha


média axilar do tronco.

Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado paralelo e sobre a superfície lateral

da coxa, em direção ao côndilo lateral do fêmur.


Eixo: Aproximadamente no nível do trocanter maior.

EXTENSÃO DO QUADRIL – GRAU 0° a 10°

Posição ideal: O paciente deve preferencialmente estar em decúbito ventral, podendo

ficar em decúbito lateral.

Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado na linha axilar média do tronco.

Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado ao longo da superfície lateral da

coxa em direção ao côndilo lateral do fêmur.

Eixo: Aproximadamente no nível do trocanter maior.

ABDUÇÃO DO QUADRIL – GRAU 0° a 45°

Posição ideal: o paciente deve ser colocada em decúbito dorsal, observando o

alinhamento corporal. A medida é feita na região anterior da coxa, sobre a articulação

da coxa.

Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado sobre a linha traçada entre as

espinhas ilíacas ântero-superiores ou nivelado com as espinhas ilíacas ânterosuperiores.

Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado sobre a região anterior


da coxa, ao

longo da diáfise do fêmur.

Eixo: Sobre o eixo ântero-posterior da articulação do quadril,


aproximadamente no

nível do trocanter maior.

ADUÇÃO DO QUADRIL – GRAU 0° a 15°

Posição ideal: A paciente deve estar em decúbito dorsal. A medida é feita na


região

anterior da coxa sobre a articulação do quadril.


Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado sobre a linha traçada entre as espinhas ilíacas ântero-
superiores, ou nivelado com as espinhas ilíacas ânterosuperiores.

Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado sobre a região anterior da coxa, ao longo da diáfise do
fêmur.

Eixo: Sobre o eixo ântero-posterior da articulação do quadril, aproximadamente no nível do trocanter


maior.

ROTAÇÃO INTERNA (MEDIAL) DO QUADRIL - Grau 0°-45°

Posição ideal: O paciente deve ser estar sentada com o joelho e quadril
fletidos a 90º

e em posição neutra. A posição alternativa é a deitada em decúbito dorsal


e com o joelho e quadril também fletido a 90º.

Braço fixo do goniômetro: Paralelo e sobre a linha média anterior da tíbia,


com o eixo axial próximo ao centro do joelho. O braço fixo não se move
quando ocorre o movimento e deve permanecer perpendicular ao chão.

Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado ao longo da tuberosidade


da tíbia, em um ponto equidistante entre os maléolos na superfície
anterior.

Eixo: Sobre a face anterior da patela.

ROTAÇÃO EXTERNA (LATERAL) DO QUADRIL - GRAUS 0° a 45°

Posição ideal: A paciente deve ser estar sentada com o joelho e quadril
fletidos a 90º e em posição neutra. A posição alternativa é a deitada em
decúbito dorsal e com o joelho e quadril também fletido a 90º.

Braço fixo do goniômetro: Paralelo e sobre a margem anterior da tíbia,


com o eixo axial próximo ao centro do joelho. O braço fixo não se move
quando ocorre o movimento e deve permanecer perpendicular ao chão.

Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado sobre a margem


anterior da tíbia.

Eixo: Sobre a face anterior da patela.

JOELHO

FLEXÃO E EXTENSÃO DO JOELHO – GRAUS 0° a 140°


Ocorre no plano sagital entre os côndilos do fêmur e
da tíbia. A extensão corresponde ao retorno a partir
de sua flexão e ocorre no plano sagital.

Posição ideal: O paciente deve permanecer em


decúbito dorsal com quadril e o joelho fletidos, ou
ainda sentado em uma mesa com a coxa apoiada e o
joelho fletido.

Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado


paralelo a superfície lateral do fêmur dirigido para o
trocanter maior.

Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado paralelo à face lateral da fíbula dirigido para o maléolo
lateral.

Eixo: Sobre a linha articular da articulação do joelho.

TORNOZELO

FLEXÃO DORSAL DO TORNOZELO – GRAUS 0° a 20°

posição ideal: A paciente deve estar sentada ou


deitada em decúbito dorsal com os joelhos fletidos em
torno de 25º ou 30º para diminuir a ação dos
músculos da região posterior da coxa. O pé deve estar
em posição anatômica. Para a realização das medidas
utilizar-se-á a superfície lateral da articulação.

Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado paralelo


à face lateral da fíbula.

Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado paralelo à superfície lateral do quinto metatarso.

Eixo: Na articulação do tornozelo, junto ao maléolo


lateral.

FLEXÃO PLANTAR DO TORNOZELO - GRAUS 0° a


45°

Posição ideal: Sentado ou deitado em decúbito


ventral ou dorsal, com os joelhos fletidos em torno
de 25º ou 30º para diminuir a ação dos músculos da região posterior da coxa. O pé deve estar em
posição anatômica.

Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado paralelo à face lateral da fíbula.

Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado paralelo à superfície lateral do quinto metatarso.

Eixo: Sobre a articulação do tornozelo, junto ao maléolo lateral.

INVERSÃO (ADUÇÃO) DO TORNOZELO GRAUS 0° a 40°

O movimento ocorre nos planos transversal, sagital e frontal.

Posição ideal: A vítima deve estar em decúbito ventral com os


pés para fora da maca.

Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado paralelo a face


posterior da tíbia.

Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado paralelo a linha


posterior do calcâneo.

Eixo: Aproximadamente no nível da articulação tíbio-társica.

EVERSÃO (ABDUÇÃO) DO TORNOZELO - GRAUS 0° a 20°

O movimento ocorre nos planos transversal, sagital e frontal.

Posição ideal: A vítima deve estar em decúbito ventral com


os pés para fora da maca.

Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado paralelo a face


posterior da tíbia.

Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado paralelo a


linha posterior do calcâneo.

Eixo: Aproximadamente no nível da articulação tíbio-társica


COLUNA LOMBAR

FLEXÃO DA COLUNA LOMBAR - GRAUS 0° a 95°

Ocorre no plano sagital.

Posição ideal: A vítima deve estar na posição


ortostática com os pés juntos e alinhados. A
medida é feita na superfície lateral da vítima.

Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado


perpendicularmente ao solo no nível da crista
ilíaca.

Braço móvel do goniômetro: Ao completar o


movimento, deve ser colocado ao longo da linha
axilar média do tronco.

Eixo: Sobre a espinha ilíaca ântero-superior.

EXTENSÃO DA COLUNA LOMBAR - GRAUS 0° a 35°

Ocorre no plano sagital.

Posição ideal: A vítima deve estar na posição ortostática com os pés juntos
e alinhados.

Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado em direção ao côndilo lateral


do fêmur.

Braço móvel do goniômetro: Ao completar o movimento, deve ser


colocado ao longo da linha axilar média do tronco.

Eixo: Sobre a espinha ilíaca antero-superior

FLEXÃO LATERAL DA COLUNA LOMBAR - GRAUS 0° a 40°

Ocorre no plano frontal


Posição ideal: A vítima deve estar na posição ortostática com os pés juntos e alinhados.

Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado na linha das espinhas ilíacas póstero superiores.

Braço móvel do goniômetro: Após o movimento, deve ser dirigido para o processo espinhoso da sétima
vértebra cervical.

Eixo: Entre as espinhas ilíacas póstero-superiores sobre a crista sacral mediana.

ROTAÇÃO DA COLUNA LOMBAR - GRAUS 0° a 35°

Ocorre no plano transversal.

Posição ideal: A vítima deve estar sentada da forma mais ereta


possível, rodando a coluna para o lado que vai ser avaliado.

Braço fixo do goniômetro: No centro da cabeça, na sutura sagital.

Braço móvel do goniômetro: Acompanha o movimento,


permanecendo paralelo ao solo e sobre a sutura sagital.
TABELAS
OSTEOCINEMATICA X ARTROCINEMATICA
Principais músculos da dorsiflexão

Tibial anterior, o extensor longo dos dedos e o fibular terceiro

Adm máxima de flexão de quadril = 125°

Como avaliar força:

Glúteo médio- paciente em decúbito lateral, abdução e rotação externa de quadril fisio aplica uma
resistência no segmento distal

Flexores e extensores da coluna-

Romboide- paciente em decúbito ventral com o antebraço para fora da maca,

Serrátil anterior- paciente em decúbito dorsal, com o ombro fletido em 90°, paciente vai realizar a
abdução da escapula empurrando o braço para cima e o fisio aplicando resistência no punho para baixo

Trapézio-

ESCALA DE TAMPA
É necessário a inversão dos escores das questões 4, 8, 12, 16. Se o paciente marcar 4= 1 ponto, 3=2,
2=3, 1=4
A Artrite Reumatóide (AR)

é uma doença inflamatória crônica que pode afetar várias articulações. A causa é desconhecida e
acomete as mulheres duas vezes mais do que os homens. Inicia-se geralmente entre 30 e 40 anos e sua
incidência aumenta com a idade.

Os sintomas mais comuns são os da artrite (dor, edema, calor e vermelhidão) em qualquer articulação
do corpo sobretudo mãos e punhos. O comprometimento da coluna lombar e dorsal é raro, mas a
coluna cervical é frequentemente envolvida. As articulações inflamadas provocam rigidez matinal,
fadiga e com a progressão da doença, há destruição da cartilagem articular e os pacientes podem
desenvolver deformidades e incapacidade para realização de suas atividades tanto de vida diária como
profissional. As deformidades mais comuns ocorrem em articulações periféricas como os dedos em
pescoço de cisne, dedos em botoeira, desvio ulnar e hálux valgo (joanete).

Além das articulações outros podem ser acometidos ?

Sim, porém menos comumente outros órgãos ou tecidos como a pele, unhas, músculos, rins, coração,
pulmão, sistema nervoso, olhos e sangue podem apresentar alterações. A chamada Síndrome de Felty
(aumento do baço, dos gânglios linfáticos e queda dos glóbulos brancos em paciente com a forma
crônica da AR) também pode ocorrer.
DOR

ROTEIROS
Tornozelo
a. Mecanismo de lesão e ligamento mais comumente lesado. 
Suporte do peso, controle e estabilização do pé, elevação do corpo, amortecimento de
choques ao andar e correr. Pela força em movimento de flexão plantar, invertido e aduzido 
Ligamentos laterais rompidos 
 LTFA,LCF,LTFP 
 LTFA sua função é impedir a inversão 
 LTFA mais lesado, com o incremento na flexão plantar a contenção óssea
diminuída 

b. Anatomia óssea e ligamentar do tornozelo. 


 
d. Estruturas que deverão ser palpadas. 
 LCF 
 TLFA  (mais lesado na entorse) 
 LTFP
 
e. Testes ortopédicos: gaveta anterior, gaveta posterior, estresse em valgo e varo. 
Gaveta anterior 
Paciente sentado com joelhos fletidos  
O calcanhar é firmemente pego com uma mão e o pé é deixado para frente, enquanto se
empurra posteriormente a porção distal da tíbia com a outra mão. Com um teste positivo o
examinador pode ver um sulco anteriormente e medialmente sobre a porção anterior da
articulação do tornozelo. Isso indica uma ruptura do LTFA 
Gaveta posterior 
A manobra é realizado com o paciente sentado ou em decúbito dorsal. Com o tornozelo
neutro, o avaliador segura e estabiliza a parte distal e posterior da perna, e com a outra mão
segura o calcâneo realizar uma posteriorização do calcâneo. O teste será positivo quando
avaliador sentir o talus avançar posteriormente de forma excessiva à pinça maleolar 
Estresse em valgo e varo do tornozelo 
A terapeuta segura firmemente com uma das mãos a tíbia do paciente e com a outra mão
exerce estresse em varo para testar a integralidade do ligamento calcâneo-fibular e a cápsula
lateral do tornozelo. Para testar a integralidade do ligamento deltóide o terapeuta inverte a
colocação das mãos exercendo agora um estresse em valgo 
Y balance test 
Envolve o indivíduo em pé em uma plataforma de plástico central elevada a 2,54 cm do chão e
empurrando um bloco indicador de alcance retangular com o pé ao longo de um tubo de
plástico de 1,5 m de comprimento em cada uma das 3 direções. A distância de alcance é
registrado como o ponto em que o bloco indicador de alcance é empurrado mais próximo da
perna de apoio. 

Dorsiflexion Lunge test ,  Star Excursion Balance Test. 


Paciente com a mão na parede, irá se aproximar em 12 cm e deve encostar o joelho na parede
sem tirar o calcanhar do chão, examinador deve medir com a fita a distância do hálux até a
parede, e verificar se o paciente não está compensando com a pelve, manter 2° metatarso
alinhado com o calcâneo, positivo se ele tirar o calcanhar do chão. A mobilidade está
diminuída. Geralmente está associada a valgismo de joelho, sobre carga no tendão de Aquiles
e patelar. 
Flexímetro posicionado na face lateral do terço médio da perna para mensuração da amplitude
de movimento 

f. Classificação das lesões ligamentares de tornozelo. 

 
 
 
g. Tratamento conservador e cirúrgico. 
Tratamento Conservador 
O tratamento conservador pode ser realizado pelo Robofoot ou aircast. O Aircast é mais leve e
permite maior mobilidade do tornozelo, porém no início do tratamento é arriscado pois o
tornozelo precisa ficar imobilizado para uma melhor recuperação. O Robofoot pode causar um
maior alívio sintomático no início, porém é mais pesado e no fim do tratamento pode tornar-se
desconfortável. 
Deve ser adotado também as medidas do protocolo RICE 
REPOUSO: diminuir o nível de atividade física temporariamente para permitir que seu corpo se
recupere. 
GELO: compressas geladas por 15 a 20 minutos a cada 2 ou 3 horas pode ajudar a melhorar a
dor e a inflamação 
COMPRESSÃO: curativos compressivos diminuem o edema local 
ELEVAÇÃO: manter o segmento lesado acima da linha do coração também auxilia na
diminuição do edema 

Cirurgia 
Atualmente as cirurgias são realizadas com técnicas de artroscopia, que é um procedimento
diagnóstico e terapêutico no qual a articulação do tornozelo é abordada de forma
minimamente invasiva. Através de pequenas incisões (4 ou 5 mm), são introduzidos uma
câmera e os instrumentos cirúrgicos. 

h. Avaliação da goniométrica do tornozelo deste paciente. 


 

i. Avaliação da força muscular : tibial anterior, fibulares, tríceps sural. 


Tibial anterior 
 paciente sentado 
 seguramos o membro inferior logo acima da articulção do tornozelo 
 paciente faz dorsiflexão com inversão do pé 
 fazemos uma resistência contra o lado medial, segurando o dorso do pé,
fazemos o movimento de flexão plantar e eversão do pé. 
 há fraqueza se a capacidade de dorsiflexão e inversão do pé estiver diminuída. 
 
Fibulares 
 paciente em decubito dorsal 
 seguramo o membro inferior logo acima da articulação do tornozelo 
 pedimos pro paciente fazer uma eversão do pé com flexão plantar do tornozelo 
 faremos resistência contra a borda lateral e a planta do pé, na direção da
inversão do pé e dorsiflexão do tornozelo. 
 há fraqueza se a capacidade de eversão do pé e flexão plantar do tornozelo
estiver diminuída. 

Tríceps sural 
 paciente em decubito ventral 
 joelho flexionado a pelo menos 90° 
 vamos segurar o membro inferior próximo ao tornozelo 
 pedimos pro paciente fazer uma flexão plantar 
 iremos fazer uma pressão na planta do pé. 
 há fraqueza se a capacidade de flexão plantar estiver diminuída.
 
i. Alongamentos para tríceps sural (passivo, FNP e ativo) 
Gastrocnêmico  
Ativo 
 vamos precisar de uma borda firme, pode ser um degrau ou um step 
 o paciente irá posicionar o pé de modo que o calcâneo fique para fora do
degrau, certificamos se o joelho está bem estendido. 
 devagar o paciente vai levar o calcâneo em direção ao solo. 
 deixar descansar de 5 a 10 segundos e repetir 2 ou 3 vezes. 
Passivo 
 paciente em decubito dorsal  
 vamos colocar uma mão embaixo do joelho para apoiar a perna, a outra mão
deve ser colocada no calcanhar com o antebraço apoiado na planta do pé  
 vamos usar o peso do corpo para puxar o pé na direção do paciente  
 alongar por 5 a 10 segundos. 
Soleo 
Ativo 
 você irá apoiar a parte macia do pé contra uma parede, mantendo o calcanhar
no chão 
 com a perna que está atras você vai garantir estabilidade, devagar vai
flexionando o joelho, inclinando a perna e o tronco para frente 
 alongar por 5 a 10 segundos. repetir por 2 ou 3 vezes. 
Passivo 
 paciente em decúbito dorsal com as pernas estendidas 
 vamos levantar a perna dele com uma mão embaixo do joelho e a outra no
calcâneo 
 devemos dobrar um pouco o joelho para então alongar o tornozelo,
empurrando-o na direção do paciente 
 alongar por 5 a 10 segundos. repetir de 2 a 3 vezes 
FNP 
Para fazemos os alongamentos FNP vamos realizar da mesmo forma que o passivo porem
utilizando as técnicas de contração-relaxamento (CR), contração-antagonista (CA) e uma
combinação dos 2 – contração-relaxamento-contração-antagonista (CRCA). 
 O CR envolve contrair, manter, relaxar e alongar o músculo alvo. 
 O CA é uma contração estática ou dinâmica do músculo oposto ao músculo alvo,
antes que este seja alongado, seguido por um alongamento estático ou dinâmico. 

j. Músculos que devem ser enfatizados no fortalecimento nas entorses redicivantes em


inversão. Tipos de exercícios. 
Os Intrínsecos, os dorsiflexões e os peroneais que são os mais frequentemente lesionados 

Fortalecimento de tibial posterior 


Com o pé sadio você irá segurar as pontas da faixa elástica, vai colocar uma perna por cima da
outra (como se estivesse cruzando) e fazer o movimento de inversão do pé. fazer de 10 a 15
repetições. 

Fortalecimento de tríceps sural 


Pode ser feito em uma escada, step ou alguma plataforma. Fique em pé na plataforma
deixando o calcanhar para fora. Levante o calcâneo o mais alto que conseguir, volte a posição
inicial deixando-os “pendurados” na borda da plataforma. Repita o processo depois de uma
pausa de 30 segundos por série. 

l. Indicação da crioterapia e forma de aplicação. 


A Crioterapia é indicada para redução de dor (analgesia), diminuição do processo inflamatório
e do edema, do espasmo muscular, entorses articulares, luxações, entre outros. Podendo ser
aplicada de diversas maneiras: compressas geladas, por meio de recipientes, toalhas ou saco
plástico com gelo picado, compressas de gel, compressas químicas, imersão em água e gelo,
gelo seco, spray químico 

m. Recursos terapêuticos de termoterapia que podem ser utilizados (fase aguda e crônica) 
 Ultrassom 
 Diatermia 

n. Exercícios proprioceptivos para o tornozelo para serem realizados na fase inicial,


intermediária e avançada da reabilitação. 
Exercício 1: Ficar de pé, apoiando o pé com o tornozelo lesionado no chão e fechar os olhos,
mantendo essa posição por 30 segundos e repetindo 3 vezes; 
Exercício 2: Ficar de pé, apoiando o pé com o tornozelo lesionado no chão e, com os olhos
abertos, tocar com uma das mãos em vários pontos do chão a diferentes distâncias. Repetir
este exercício durante, pelo menos, 30 segundos; 
Exercício 3: Ficar de pé, apoiando o pé com o tornozelo lesionado numa bola meio cheia,
levantar o outro pé do chão e tentar manter o equilíbrio por 30 segundos. Para conseguir fazer
este exercício basta esvaziar uma bola de futebol ou encher a bola até metade da sua
capacidade. 

SÍndrome da Dor subacromial

Da patologia  
-Definição de Síndrome do Impacto e estruturas envolvidas. 
A síndrome do impacto do ombro é também conhecida por síndrome subacromial e
representa uma das principais razões de dores na região do ombro, podendo afetar pessoas
tanto jovens como de mais idade, sendo bastante comuns em pessoas da terceira idade como
também em atletas.  
É causada pelo atrito entre as estruturas ósseas, ligamentares, os tendões do manguito
rotador e a Bursa do ombro. O sintoma mais comum é a dor nas partes frontal e lateral do
braço e dor súbita ao movimentar a região. Muitas vezes, a dor se manifesta com mais
frequência à noite. 

-Justifique com base na biomecânica e anatomia, porque o tendão do Supra espinal costuma
ser o mais acometido na Síndrome do Impacto. 
O tendão do músculo supra espinhal é o mais acometido dentre os tendões do manguito
rotador. Este músculo forma o teto do manguito e ocupa o espaço estreito abaixo do acrômio
e quando ocorre a diminuição desse espaço devido a alguma lesão ou fraqueza muscular, esse
tendão é comprimido e lesionado pelo tubérculo maior do úmero durante o movimento de
abdução de ombro 

-Descreva o arco doloroso envolvido na Síndrome do Impacto. 

-Alterações ósseas relacionadas à Síndrome do Impacto que podem ser observadas no Raio-
x  
No raio X é possível observar redução do espaço articular entre o acrômio e a cabeça do úmero
que se eleva. esclerose óssea na inserção do músculo supra-espinhal e do acrômio.  
Da avaliação 
-Avaliação da goniometria dos movimentos do ombro. 

 
 
-Avaliação da força muscular (de acordo com Kendall) para os seguintes músculos: deltoide
anterior, médio e posterior, manguito rotador, trapézio superior e médio e inferior, serrátil
anterior, peitoral maior e romboides, bíceps e tríceps. 
Deltoide anterior (paciente em sedestação) 

 
Deltoide Médio (paciente em sedestação 
 
Deltoide Posterior (paciente em sedestação)  

 
Manguito Rotado Medial 
 
Manguto Rotador Lateral 

  

  
 
 
 
 
 
 
Trapézio superior 
Paciente em sedestação vai dentar aproximar a cabeça e os ombros simultaneamente contra a
resistência 
 
Trapézio médio 
Paciente em decúbito ventral vai realizar a adução das escapúlas com rotação ascendente de
braços contra a resistência  

 
 
Serratil anterior 
Paciente em decúbito dorsal vai tentar empurrar a mão do fisioterapeuta sentido teto com os
braços estendidos realizando uma abdução escapular 
 
 
 
 
 
 
[Quebra da Disposição de Texto]Romboides 
Paciente em DV vai realizar uma elevação e adução do mms contra a força do fisioterapeuta  

 
Peitoral maior 
 
Tríceps 

 
Bíceps 
 
 
 
Testes especiais 
-Descreva um teste especial para avaliar a inflamação/ dor e um outro teste para avaliar
ruptura do tendão do músculo supra-espinal. 
 
TESTE DE JOBE 
Avalia se há ruptura no tendão supra-espinhoso  
Posição do paciente: De pé, de frente para o examinador. 
Descrição do teste: O terapeuta instrui o paciente para realizar uma flexão 90° e abdução de
30º de membros superiores e uma rotação interna, apontando os polegares para o chão (lata
vazia). O terapeuta impõe uma resistência com ambas às mãos na altura do cotovelo do
paciente e pede que ele realize uma flexão contra a resistência. 
Teste positivo se o paciente sentir dor na região do ombro 
TESTE APLEY DE OMBRO 
Teste de Apley: solicita-se ao paciente que coloque a mão do ombro afetado por trás da
cabeça e toque o ângulo superior da escápula oposta. A seguir, solicita-se ao paciente que
coloque a mão para trás das costas e tente tocar o ângulo inferior da escápula oposta.  
Dor no ombro será referida caso haja tendinite, usualmente do SE. 

-Testes utilizados para fazer um diagnóstico diferencial para verificar se há


comprometimento dos outros tendões do manguito rotador.  
TESTE DE PATTE 
Avalia se há tendinite ou ruptura do tendão infra-espinhoso  
Igual ao teste de Hawkins, porém realiza uma rotação externa  
O paciente deve realizar uma abdução de braço a 90°, com o cotovelo em 90° de flexão e uma
rotação externa do braço contra a resistência que o terapeuta aplica sobre o punho do
paciente. 
Teste positivo dor posterior de ombro 
TESTE DE NEER 
Avalia se há lesões ou comprometimento nos tendões do manguito rotador, bursite e
Síndrome do impacto 
Estabilizar região da escápula e clavícula, de forma passiva elevar o ombro no plano escapular
com uma rotação interna de úmero, elevar até a amplitude máxima e retornar  
Teste positivo se a dor for relatada no aspecto anterior do ombro. 
 
 
 
 
 Conduta 
-Exercícios de mobilização passiva escapular e gleno umeral e exercícios para trabalhar a
hipomobilidade acrômio clavicular e esterno clavicular,  exercícios para relaxamento do
trapézio. 
Mobilização passiva da escapula 
Paciente em DL fisioterapeuta vai ‘’abraçar’’ a escapula do paciente com as mãos e
movimentá-la nos sentidos de elevação e depressão, adução e abdução. 
Mobilização passiva de ombro 
Paciente em DD fisioterapeuta vai tracionar levemente o ombro do paciente e mobilizar o
ombro do paciente fazendo uma pressão descendente    
Hipomobilidade acrômio clavicular e esterno clavicular  
Mobilizações passivas  

-Exercícios de fortalecimento para os músculos estabilizadores da escápula. 


 Remada alta. 
 Encolhimento de ombros com barra. 
 Adução de escápula na polia baixa. 
 Encolhimento de ombro com a barra atrás do corpo. 
 Crucifixo invertido na polia. 
 Puxada alta com adução escapular. 
 Supino deitado 

-Exercícios de fortalecimento para o manguito rotador 


 Elevação Lateral com Halter 
 Levantamento Frontal com Halter 
 Remada Alta com Barra. 
 Rotação Externa com Halter.  
 Rotação Interna com Halter. . 

-Exercícios de fortalecimento para deltoide, bíceps, tríceps e peitoral maior. 


 Fly Reto 
 Flexões de braço 
 Extensão de braço com theraband 
 Prancha 

-Recursos de eletrotermofototerapia para favorecer a resolução do processo inflamatório. 


 Laser 
 Ultrassom 
 Correntes polarizadas 

-Exercícios que são contraindicados para um paciente com diagnóstico de síndrome de


impacto. 
Exercícios que passem de 90 graus de angulação  

-Exercícios para os mm flexores profundos do pescoço. 


 Retração do pescoço em pé ou sentado 
 Retração do pescoço em pé ou sentado 
 Caminhar de forma ereta, com a cabeça em posição neutra 
Podendo usar o theraband para aplicar resistência 

Orientações para as Avd’s deste paciente. 


VER SPADI   

 
http://lapomh.fmrp.usp.br/questionarios/spadi 

FRATURAS

a. Definição fratura e classificação dos tipos de fraturas:  


Interrupção completa ou parcial da continuidade de um osso. Podendo ser classifica como
aberta quando a exposição do osso ou fechada quando a fratura se limita ao meio inteiro.
Outra forma de classificar a fratura é a forma que esse osso foi danificado podendo ser:  
 Transversal; 
 Longitudinal; 
 Oblíqua; 
 Espiral; 
 Por estresse;  
 Patológica; 
 Galho Verde. 

b. Complicações que podem ocorrer após uma fratura. 


 Danos em vasos sanguíneos; 
 Lesão nervosa; 
 Embolia pulmonar; 
 Infecções; 
 Problemas nas articulações; 
 Membros desiguais; 
 Problemas de cicatrização. 
c. Definição de fratura exposta 
Interrupção da continuidade do osso na qual há comunicação entre o foco fraturário e o meio
externo. A exposição óssea pode não ser visível, mas há comunicação entre o hematoma
fraturário e o meio externo contaminado. 

d. Definição de osteossíntese.  Imagens de diferentes tipos de osteossíntese. 


Osteossíntese é o tratamento cirúrgico utilizado para a redução e fixação de fraturas, fazendo
com que eles se mantenham unidos através de sutura, placa, anel ou outros meios mecânicos,
permitindo a consolidação pela formação do calor. 

 
 
Haste Intramedular 
O principal objetivo da Haste Intramedular é reduzir, alinhar, estabilizar e fixar diversos tipos
de fraturas, em ossos médios e grandes, dos membros inferiores fêmur e tíbia. 

 
 
Banda de Tensão 
 
A banda de tensão na patela é uma técnica de cirurgia muito comum e popular, usada no
tratamento de fratura transversa da patela. Isso pois trata de um princípio de estabilidade
absoluta, na qual você já pode movimentar no dia seguinte da cirurgia. 

Fixação percutânea  
fixação ou instrumentação tem o objetivo de promover a estabilidade, até que a
consolidação/fusão óssea seja alcançada, mantendo seu alinhamento sagital e coronal e
permitindo uma mobilização precoce sem risco de lesão neurológica.

 
Fixador Externo 
Define-se por fixador externo um grupo de aparelhos, geralmente metálicos, que permitem
manter a rigidez ou estabilidade da estrutura óssea, com a qual se põe em contato através de
fios ou pinos de aplicação percutânea, confeccionados quase sempre de aço. 
 
Placa Óssea  
A Placa Óssea Bloqueada (POB) consiste em um novo sistema de fixação interna, onde a placa
apresenta orifícios duplos, um liso para compressão e outro rosqueado para fixação do
parafuso que se fixa à placa. Promove grande estabilidade à fratura, sendo possível associar
parafusos neutros e compressivos 
 
 
 
 
 
 
 

e. Perguntas para uma anamnese de um paciente que sofreu uma fratura. 


 Sente dor? Em qual intensidade? 
 Quando e como a lesão ocorreu? 
 Quais os hábitos anteriores, durante e após a consolidação da fratura? 
 Houve cirurgia? 
 O membro foi estabilizado corretamente? Houve alguma sobrecarga do
membro durante esse processo de consolidação? 
 Houve alguma lesão durante ou após a fratura/consolidação? 
 Se sente limitado em relação a suas atividades diárias? 

 Exames complementares, avaliação de ADM, FM, sensibilidade e palpação (edema,
crepitação, aderência cicatricial, fibrose, etc) 
 
 
 
 
f. fisiologia do processo de consolidação óssea.  
Inflamação 
 Corresponde a fase aguda 
 Fase de indução: hemorragia, liberação de químicos e recrutamento de células
de defesa  
 Fase inflamatória: ação das células de defesa, liberação de citocina estimulando
angiogênese, presença de hematoma, coágulo e necrose 
 Diminuição da inflamação, ação dos macrófagos e linfócitos, aumento dos
fibroblastos e condrócitos 
Reparo 
 Corresponde a fase subaguda 
 Fibroblastos e Osteoblastos na síntese óssea 
 Maior proliferação periosteal e endosteal 
 Estágio ósseo de calo mole – tecido fibrocartilaginoso 
 Aumento da vascularização e mineralização 
 Fase de consolidação: calcificação progressiva, aumento de condroblastos e
visível consolidação em radiografia (calo duro) 
Remodelação 
 Corresponde a fase crônica 
 Última fase da consolidação óssea completa 
 Aumento de osteoclastos para remodelamento 

g. Para cada tipo de fixador abaixo preencha a tabela de acordo com os itens solicitados
relacionados a cada tipo de fixador: 
 
h. Classificação das lesões nervosas periféricas: neuropraxia, axoniotmese,neurotmese 
Neuropraxia: lesão leve com perda motora e sensitiva, sem alteração estrutural 
Axoniotmese: a perda da continuidade axonal e degeneração Walleriana, a regeneração
depende do grau da lesão e distancia entre SNC-lesão 
Neurotmese: separação do nervo e desordem axonal por fibrose tecidual e necessita de
cirurgia 

 
 
i. Qual a relação das fraturas com as lesões nervosas periféricas? 
A partir da fratura, pode ocorrer alteração motora nos nervos devido a lesão, causando
paralisia (contusão do nervo). Podendo também ocorrer a laceração total dos nervos,
consequentemente limitando as funções funcionais do membro 

j. áreas de inervação motora e sensitiva dos nervos  dos MMII(nn femural,nn isquiático,  nn
tibial, nn fibular comum ) e dos MMSS (nn mediano, nn  ulnar, nn radial). 
Membros Inferiores  
Nervo femoral 
Origem: porções posteriores de L2, L3 e L4. 
Trajeto: Eleva-se da margem lateral do musculo psoas maior e percorre inferiormente até
adentrar no trígono femoral, no qual se depara situado lateralmente à artéria e veia femoral. 
Inervação: os ramos motores gerados em posição elevada do ligamento inguinal seguem
abaixo para inervar os mm. da região anterior da coxa, como o quadríceps femoral, sartório,
pectíneo, mm. ilíaco, psoas maior, iliopsoas. 
Nervo isquiático 
Origem: é conhecido como o mais extenso do corpo, sendo constituído pelos ramos ventrais
dos nervos espinais de L4, L5, S1, S2 e S3. 
Trajeto: transpõe-se pelo forame isquiático maior, e desce por toda a extensão da superfície
posterior da coxa, entre o trocânter maior do fêmur e a tuberosidade isquiática. 
Inervação: No seu percurso pela face posterior da coxa, exibe ramos motores para inervação
dos mm isquiotibiais e m. adutor magno. 
Nervo tibial 
Origem: É gerado do nervo isquiático (divisões anteriores de L4, L5, S1, S2 e S3). 
Trajeto: Inicia na porção superior da fossa poplítea, lateralmente aos vasos poplíteos e desce
verticalmente pela face posteromedial da perna para se situar entre o calcanhar e o maléolo
medial. 
Inervação: Os ramos articulares ressarcem a articulação do joelho e tornozelo. 
Nervo fibular comum 
Origem: Tem seu começo no nervo isquiático (divisões posteriores de L4, L5, S1 e S2). 
Trajeto: desce obliquamente ao longo da borda lateral da fossa poplítea, seguindo o m. bíceps
femoral até a cabeça da fíbula, onde se curva lateralmente para o colo da fíbula 
Inervação:  alcança a cabeça da fíbula e se divide em nervo fibular superficial e profundo 
Membros Superiores  
Nervo Mediano 
Caracteriza-se como um dos ramos terminais do Plexo Braquial, ele se origina dos ramos
laterais e medial tendo origem nas raízes de C5 à C7 (porção lateral) e C8 à T1 (porção medial). 
Nervo Ulnar 
Origina-se nos ramos ventrais do 8º nervo cervical e 1º nervo torácico. 
Nervo Radial  
Origina-se nos ramos do 5º ao 8º nervo cervical e 1º nervo torácico 

 
l. Exame utilizado para investigação da condução nervosa. 
O exame de eletroneuromiografia é um exame neurofisiológico eminentemente especializado
que avalia o sistema nervoso periférico e sistema muscular. Detecta lesões, constatando sua
intensidade ou gravidade. O exame comprova o diagnóstico de patologias dos nervos e
músculos . 
O exame é constituído por duas etapas: O estudo da condução nervosa e a eletromiografia.
Exige a utilização de um equipamento adequado, denominado eletroneuromiógrafo. 
 
m. Como ocorre o processo de regeneração axonal ? Quantos milímetros por dia em média? 
Consiste no crescimento de neurônios lesados. 
Após uma lesão traumática da fibra nervosa periférica haverá, em pouco tempo, reconstrução
dessa fibra. Não só os nervos sensitivos, mas também os motores e os viscerais possuem essa
mesma capacidade de regeneração. As taxas de desenvolvimento do axônio humano são
capazes de atingir 1 mm/dia em pequenos nervos e 5 mm/dia em grandes nervos. 

n. Avaliação do paciente: ADM, sensibilidade e força muscular da articulação envolvida


na fratura.

Goniometria da articulação envolvida na fratura: Tornozelo 


Graus esperados: 
Flexão dorsal – 0 - 20° 
Flexão plantar – 0-45° 
Abdução (eversão) – 0-20° 
Adução (inversão) – 0-40° (5) 

Teste de força muscular: paciente em sedestação, o joelho deve estar fletido. O fisioterapeuta
deve resistir o movimento de dorsiflexão, flexão plantar, inversão e eversão do pé. 
Sensibilidade: A avaliação da sensibilidade deve ser feita pela pesquisa da sensação tátil nos
dermátomos correspondentes a cada nível neurológico. Sensibilidade Profunda deve ser
avaliada com o paciente de olhos fechados e o examinador movimentando a articulação e
depois questiona o paciente com os olhos fechados como está a articulação dele. 

o. descreva objetivos e duas condutas para pacientes que apresentem fratura associada à
lesão nervosa periférica. 
Objetivo: Manter a amplitude de movimento, prevenir a retração de tecidos moles e a
instalação de deformidades, retardar a atrofia muscular por desuso, reeducar os grupamentos
musculares, diminuir a dor, prevenir lesões secundárias. 
As condutas terapêuticas para alcançar esses objetivos são os exercícios passivos, livres e
resistidos, treino de habilidades funcionais, facilitação neuromuscular proprioceptiva, técnicas
de liberação miofascial entre outros. 
p.  Nas imobilizações decorrentes de fraturas dos ossos da perna ou pé, o movimento mais
prejudicado costuma ser o de dorsiflexão do tornozelo. Descreva qual musculatura deverá
ser alongada para desenvolver a amplitude de movimento de dorsiflexão e um exercício de
alongamento passivo e um de contração relaxamento para atingir este objetivo 
Alongamento passivo: paciente sentado na maca, com as pernas estendidas, o fisioterapeuta
realiza dorsiflexão passiva. 
Técnica contração-relaxamento: paciente sentado na maca, com as pernas estendidas, o
fisioterapeuta faz resistência na planta do pé e solicita uma flexão plantar. Em seguida, o
paciente relaxa a musculatura de tríceps sural e o fisioterapeuta faz uma dorsiflexão passiva. 

Fibromialgia/síndrome miofascial

A síndrome da dor miofascial não deve ser confundida com fibromialgia, que apresenta
sintomas semelhantes. Uma vez que a fibromialgia é uma condição crônica que causa dor e
sensibilidade em todo o corpo – não apenas em áreas específicas – e não inclui pontos-gatilho. 

Definição de Fibromialgia: 
A síndrome da fibromialgia (FM) é uma síndrome clínica que se manifesta com dor no corpo
todo, principalmente na musculatura. A alteração do sono na FM é frequente, afetando quase
95% dos pacientes, aumentando à fadiga, a contração muscular, a dor e outros sintomas como
alterações de memória e atenção, ansiedade, depressão e alterações intestinais. 
Uma característica da pessoa com FM é a grande sensibilidade ao toque e à compressão da
musculatura pelo examinador ou por outras pessoas. 

Definição de Síndrome miofascial: 


A síndrome da dor miofascial é um distúrbio no qual a pressão sobre pontos sensíveis dos
músculos causa dor em partes do corpo aparentemente não relacionadas. A síndrome costuma
ocorrer depois de lesões repetidas ou do uso excessivo do músculo. 
Os sintomas incluem dor persistente ou um nó muscular sensível. 

Diagnostico diferenciado  
As causas da fibromialgia estão relacionadas à origem genética, isto é, pessoas na família com
a doença aumentam as chances de desenvolvê-la. Infecções virais e doenças autoimunes,
como o lúpus, além de ansiedade, depressão, estresse mental e traumas físicos também
podem estar relacionados à fibromialgia. Já, a dor miofascial pode ser motivada pelo estresse
muscular, bruxismo (ranger dos dentes), movimentos repetitivos, má postura, contraturas
(quando o músculo fica encurtado) e distensões musculares. A dor miofascial sensibiliza o
pescoço, ombros e cintura pélvica, podendo levar à cefaleia e ao zumbido no ouvido. A
fibromialgia atinge mais os joelhos, cotovelos, ombros, nádegas e base do pescoço
 
Definição e Trigger Points  
Em toda a nossa musculatura esquelética existem pontos que se tornam dolorosos quando
ativados durante uma lesão muscular, estresse físico ou emocional, sapatos desgastados,
fadiga muscular e fatores nutricionais (deficiência de vitamina). Após o trauma haverá
formação de um nódulo, que se tornará ativo ou quente ao toque. Estas áreas de
hipersensibilidade dentro dos músculos são denominadas de trigger points ou pontos gatilhos. 
A nível fisiológico haverá diminuição da circulação sanguínea que promoverá redução da
nutrição celular e remoção dos resíduos provenientes do metabolismo celular, além de
acúmulo de ácido lático que ocasionará inflamação e algia na área acometida. Estes estão
cheios de toxinas, o que ocasiona dor ao toque. 
Tais pontos poderão ser doloridos apenas ao toque, sem ocorrência de processo álgico quando
estimulados de outras formas, quando isso ocorre são denominados de “latente”. O local mais
dolorido da lesão é denominado “hot spots” e o menos dolorido é denominado de “satélite”. 
Os triggers points manifestam-se através de sinais clássicos que incluem algias que podem ou
não irradiar para outras áreas, fraqueza muscular, e perda da amplitude de movimento. A
perda da ADM e o encurtamento muscular podem vir acompanhados de dor ou áreas de
dormência. 
 
EVA 
A Escala Analógica Visual consiste em pontuar a aferição da intensidade de dor pelo
paciente, sendo representada por uma reta indicando uma extremidade a marcação
sem dor e na outra extremidade a marcação da pior dor possível. O fisioterapeuta deve
questionar o paciente sobre o seu grau de dor sendo a pontuação 0 a ausência total e
10 o nível de dor máximo suportado pelo paciente. 

Escala
visual analógica. 
 
 
Escala do pensamento catastrófico sobre a dor (EPCD): 
 
É um instrumento composto por 9 itens em uma escala Likert que é direcionada a
pesquisas de opiniões onde as respostas são psicométricas. Essa escala varia de 0 ponto
que corresponde a “quase nunca” e 5 pontos “quase sempre”. O questionário é
autoaplicável e o tempo para responder dura em média 4 minutos. O score total é a
soma dos itens divido pelo número de itens respondidos e o score varia de 0 a 5 e  

qu
anto maior o score, maior o indicativo de pensamento catastrófico 
 
 
Questionario de Sensibilização Central 
ACR2016
O questionario de sensibilização central é uma escala destinada a alertar os profissionais da
saúde que os sintomas apresentados por um paciente podem estar relacionados a algum nível
de SC.  

 
 
 
 
 
 
 
 

Escala TAMPA: 
É um questionário autoaplicável compondo 17 questões que abordam a dor e
intensidade dos sintomas. Os scores podem variar de um a quatro pontos, sendo que a
resposta "discordo totalmente" tem equivalência a um ponto, "discordo parcialmente",
a dois pontos, "concordo parcialmente", a três pontos e "concordo totalmente", a
quatro pontos. Para chegar ao escore total final é necessária a inversão dos escores das
questões 4, 8, 12 e 16. O escore final pode ser de, no mínimo, 17 e, no máximo, 68
pontos, sendo que, quanto maior a pontuação, maior o grau de cinesiofobia. 
 
 

 
 
Avaliação  dos triggers points. 
A avaliação dos triggers points são feitas através da palpação, reproduzindo a queixa do
paciente relativamente à dor 
’ 
Condutas 
A liberação miofascial consiste em uma técnica preventiva de lesões e alívio de dores
musculares, que aplica pressão em alguns pontos do corpo a fim de liberar a fáscia (tecido
fibroso que recobre os músculos do corpo) do músculo.  
O tratamento consiste em manobras lentas e contínuas que aplicam pressão em certos pontos
do corpo, que podem ser feitas com rolos de espuma, bastões, bolinhas de tênis e até com as
mãos 

Diferenças quanto ao tratamento fisioterapêutico de uma paciente com Síndrome Miofascial


e de uma paciente com Fibromialgia. Tipos de exercícios indicados 
Na síndrome miofascial o tratamento é feito pelo ortopedista e pelo fisioterapeuta, possuindo
como objetivo o alívio da dor e do desconforto através do uso de medicamentos,
alongamentos e técnicas de liberação miofascial, que são realizadas nas sessões de
fisioterapia, sendo indicado liberação miofascial e alongamento. 
O tratamento da fibromialgia é realizado através do emprego de medicamentos e realização de
exercícios físicos. Todo individuo acometido pela fibromialgia obrigatoriamente deve praticar
alguma modalidade de atividade física. Em geral o paciente tem a liberdade de escolher aquela
na qual se ajusta melhor. 
Exercícios aeróbicos como caminhadas, natação, corridinhas, ciclismo, dança e hidroginástica
incentivam a liberação de substâncias naturais do corpo que promovem a sensação de bem-
estar. 
 
Roteiro Artroplastia 
Patologia  
1-Causas que levam a uma cirurgia de artroplastia e tipos de artroplastia de quadril
existentes.   
A osteoartrose descreve a condição que pode suceder danos à cartilagem das articulações
sinoviais e alterações estruturais. É caracterizada de grau leve a severo e as articulações mais
afetadas são joelho e quadril pois são as que sofrem mais descarga de peso. A artroplastia é
indicada a pacientes com casos de osteoartrose mais graves onde a dor e a perda de
mobilidade e função começam a prejudicar as ADV´s e a qualidade de vida dos pacientes.
Existem dois tipos de Osteoartrose:  
Osteoartrite Primária: É causada pela idade, genética, sedentarismo e sobrepeso dentre outros
fatores naturais do corpo sem a presença de problemas anteriores.  
Osteoartrite Secundária: É decorrente de outros problemas como fraturas graves nos ossos da
articulação e das proximidades, ou algum problema que gerou um maior desgaste da
cartilagem.  
Tipos de Artroplastia de Quadril:   
 Artroplastia Parcial  
 Artroplastia Total   
2- Complicações que podem ocorrer após a colocação de uma prótese de quadril.   
As principais complicações são:   
 Afrouxamento asséptico 
 Luxação 
 Infecção 
 Fraturas 
 Hematoma no pós-operatório  
 Ossificação heterotópica 
  
3- Principais diferenças de um protocolo de reabilitação de uma artroplastia de quadril
cimentada e de uma artroplastia não cimentada.   
Artroplastia Cimentada o protocolo de reabilitação é mais precoce e rápido, onde pode ser
realizado a descarga de peso total já no PO1 conforme a tolerância do paciente e
recomendações do cirurgião.  
Artroplastia Não Cimentada o protocolo é mais delicado e conservador, onde a  
descarga de peso é gradual, inicialmente mais leve e chegando à carga total após o segundo
mês de PO segundo a tolerância do paciente e as recomendações do cirurgião.  
  
Quais movimentos devem ser evitados no P.O imediato.   
Deve-se evitar movimentos de:  
 Flexão maior que 90º  
 Extensão, Adução e Rotação do quadril além da posição neutra 
 Ficar em decúbito do lado lesionado 
 Cruzar as pernas 
 
Critérios para liberação de carga parcial ou total no pós-operatório das artroplastias
cimentadas e não cimentadas.   
Na ATQ cimentada é liberada a descarga de peso total no primeiro dia de PO, de acordo com a
tolerância do paciente.  
Na ATQ não cimentada ou híbrida as recomendações podem variar desde apoio de peso
parcial (toque dos dedos ou da região plantar do pé) por pelo menos 6 semanas, até o apoio
de peso conforme a tolerância do paciente.  
  
Critérios para iniciar e evoluir o fortalecimento muscular do músculo glúteo médio devido à
abordagem cirúrgica póstero lateral.  
Para iniciar e evoluir o FM do glúteo médio é necessário o reparo da cápsula posterior para
promover uma contenção dos tecidos moles da face posterior, evitando uma possível luxação
da prótese.   
Avaliação   
7- Avaliação da força muscular dos músculos: íliopsoas; glúteo médio; glúteo máximo.   
Íliopsoas: Flexores do quadril compostos por Ilíaco e Psoas Maior.  
Para a realização, o paciente deve estar em sedestação na maca. O fisioterapeuta deve
estabilizar o tronco do paciente afim de evitar compensações na contração, com uma das
mãos o fisioterapeuta deve resistir distalmente acima do joelho o movimento de flexão do
quadril em seguida caracterizar o grau de força.  
Glúteo Médio: Responsável pelo movimento de abdução do quadril.  
Para Realização do teste o paciente deve estar posicionado em decúbito lateral com a perna
apoiada na maca em flexão de quadril e joelho. O fisioterapeuta deve resistir distalmente o
movimento de abdução com leve extensão do membro.  
Glúteo máximo: Responsável pelo movimento de estender e rodar lateralmente a articulação
do quadril.  
Para realização do teste, o paciente deve estar em decúbito ventral com joelho fletido em 90
graus ou mais. Com uma mão o paciente deve fixar a coluna lombar do paciente e com a outra
deve resistir o movimento extensão do quadril na parte posterior do quadríceps.  
8- Goniometria do Quadril  
Flexão: 0º-125º  
Paciente em DD com o joelho fletido.  
Braço Fixo: Linha média axilar do tronco  
Braço Móvel: Paralelo a superfície lateral da coxa em direção ao côndilo lateral do fêmur.  
Eixo: Aproximadamente no nível do trocanter maior.  
Extensão: 0º-10º  
Paciente em DV com a perna estendida.  
Braço Fixo: Linha axilar média do tronco.  
Braço Móvel: Paralelo a superfície lateral da coxa em direção ao côndilo lateral do fêmur.  
Eixo: Aproximadamente no nível do trocanter maior. 
Abdução: 0º-45º   
Paciente em DD com a perna estendida.  
Braço Fixo: Nivelado com a EIAS.   
Braço Móvel: Sobre a região anterior da coxa.  
Eixo: Sobre o eixo ântero-posterior do quadril, aproximadamente a nível do trocanter maior.   
Adução: 0º-15º  
Paciente em DD com a perna estendida.  
Braço Fixo: Nivelado com a EIAS.   
Braço Móvel: Sobre a região anterior da coxa.  
Eixo: Sobre o eixo ântero-posterior do quadril, aproximadamente a nível do trocanter maior.  
Rotação Medial: 0º-45º  
Paciente em sedestação na maca.  
Braço Fixo: Paralelo a linha média anterior da tíbia.  
Braço Móvel: Colocado ao longo da tuberosidade da tíbia.  
Método alternativo: Os dois braços podem coincidir com a linha média da tíbia, mantendo-se o
braço fixo e o móvel acompanhando o movimento.  
Eixo: Face anterior da patela.   
Rotação Lateral: 0º-45º.  
Paciente em sedestação na maca.  
Braço Fixo: Margem anterior da tíbia com o eixo axial sobre a linha articular do joelho.  
Braço Móvel: Sobre a margem anterior da tíbia.  
Eixo: Face anterior da patela.  
Conduta   
Exercícios de mobilização passiva de quadril para trabalhar a flexão e abdução do quadril no
pós-operatório considerando-se os cuidados necessários para se evitar a luxação da
prótese.   
Flexão do quadril: Paciente em decúbito dorsal, realizando movimento de flexão de quadril de
forma passiva, com fisioterapeuta auxiliando o movimento e tomando cuidado com a
angulação da flexão que não pode passar de 90º e nem realizar uma rotação interna, para
inibir os riscos de luxação da prótese. 3x15 repetições.  
Abdução do quadril: Paciente em decúbito dorsal, com flexão de joelho o terapeuta deve
estabilizar o quadril e o joelho do paciente, e realizar o movimento de abdução da articulação.
3x15 repetições.  
  
Exercícios de fortalecimento isométricos para serem realizados ainda no leito do hospital
para os músculos adutores, abdutores e extensores do quadril. Número de séries, repetições,
tempo de contração.   
Extensores de quadril: Paciente em DD, realiza uma pequena flexão do joelho e empurra o
calcanhar contra a maca (como se fosse furar). 3x10 repetições de 5seg;  
Paciente em DD com as pernas estendidas, irá contrair os glúteos como se estivesse apertando
uma folha entre eles. 3x10 repetições de 5seg   
Abdutores e Adutores: Paciente em DD com as pernas estendidas deverá realizar o movimento
de adução tendo que levar uma toalha posta embaixo da sua perna junto com o movimento.
3x10 repetições de 5seg  
Paciente em DD deverá realizar o movimento de abdução tendo que levar a toalha posta
embaixo da sua perna junto com o movimento e mantendo a contração ao final do
movimento. 3x10 repetições 5sg  

Exercícios de fortalecimento isotônicos para os músculos flexores, extensores, adutores e


abdutores de quadril na fase ambulatorial.   
Abdutores:  Paciente em DL irá fazer uma pequena flexão de quadril e uma flexão de joelho, e
realizar o movimento de descolar o joelho do outro e voltar ao ponto de início. 3x10.  
Adutores: Paciente em DL com o membro não lesado em flexão e o lesado em extensão, irá
realizar o movimento de adução. 3x10  
Flexores: Paciente em ortostatismo, irá apoiar a mão em uma parede, corrimão ou algo para
ajudar no equilíbrio e realizar uma pequena flexão de quadril do membro operado. 3x10.  
Extensores: Paciente em ortostatismo, irá se apoiar em algo para auxiliar no equilíbrio e
realizar o movimento de extensão de quadril. 3x10   

Meios auxiliares de marcha que poderão ser orientados para cada caso.  
Os andadores são os dispositivos de auxílio indicados para o PO imediato, por oferecer maior
estabilidade e segurança na descarga de peso e deambulação do paciente. Conforme a
liberação de carga for acontecendo junto com a melhora das condições pós-operatórias, o
andador pode ser substituído pelas muletas ou bengalas, mas para que isso aconteça o
paciente precisa passar por uma avaliação médica.  

Treino de marcha.   
Treino de marcha através de um circuito com obstáculos: Colchonete, com o objetivo de
provocar superfície instável utilizada para ajudar o corpo a manter o equilíbrio. Cones, com
objetivo de o paciente realizar o movimento de atravessar os mesmos, realizando um tríplice
flexão para passar pelos obstáculos.   
 
Exercícios de equilíbrio básico, intermediário e avançado.   
Básico: Andar em linha reta com um pé a frente do outro;  
Paciente em ortostatismo com um pé a frente do outro e o calcanhar encostando na ponta do
pé que está atras. Ficar nessa posição por 5 seg  
Intermediário: Paciente em ortostatismo com um pé a frente do outro e o calcanhar
encostando no pé que esta atrás, deverá fechar o olho e se equilibrar por 10seg;  
Caminhar em linha reta sobre uma superfície instável.  
Avançado: Manter apoio unipodal e fazer uma leve flexão de tronco se equilibrando por 5seg;  
Manter apoio unipodal em cima do disco de propriocepção por 5seg.  

Exercícios de marcha lateral para glúteo médio   


Paciente em ortostatismo, com faixa elástica mini band na altura do joelho realizando
movimento de passos lateral com uma flexão do joelho e pequena flexão do quadril, andando
com referência a uma linha pré-traçada em um circuito. De 3 a 4 séries bilateral.  

Orientações para um paciente ATQ quanto às atividades de vida diária. 


Ao levantar-se da cama:   
 Desça pelo lado operado;  
 Apoie-se nos cotovelos para levantar;  
 Coloque primeiro a perna operada para fora da cama;  
 Deixe a perna operada esticada.  
 Ao tomar banho: 
 Utiliza tapete antiderrapante;  
 Aceite ajuda para lavar e enxugar os membros inferiores;  
 Sente-se para despir-se e vestir-se.  
 Sempre deixe a maior carga do corpo no membro não operado.  
  Ao sentar-se:   
 Evite sentar em lugares baixos;  
 Sente-se com a perna operada esticada;  
 Deixe o tronco ereto;  
 Ao levantar, arraste o corpo até a beirada do assento.  
 Ao Andar:   
 Coloque sempre o andador ou as muletas à frente;  
 Avance com a perna não operada;  
 Apoie o peso do corpo nos braços e por último leve a perna não operada;  
 Faça a caminhada sem pressa para evitar possíveis desequilíbrios e quedas.  
Exercícios:  
 Faça todas as sessões de fisioterapia recomendadas;  
 Faça exercícios leves nos dias que não tenha fisioterapia;  
 Não abuse nos exercícios, principalmente sem supervisão.  

Osteoartrite/Artrite Reumatoide 

Doença 
-Definição de Osteoartrite e Artrite Reumatóide  
A osteoartrite (artrose) é uma doença que se caracteriza pelo desgaste da cartilagem articular
e por alterações ósseas, entre elas os osteófitos, conhecidos, vulgarmente, como “bicos de
papagaio”. A Artrite Reumatoide (AR) é uma doença inflamatória crônica que pode afetar
várias articulações. 

-Diagnóstico diferencial para classificar o diagnóstico como artrite reumatoide ou


osteoartrite. 
Artrite Reumatoide há inflamação nos tecidos que formam as articulações e a Osteoartrose a
degeneração articular. 

-Critérios do Colégio Americano de Reumatologia para classificação da Artrite


Reumatóide.2010 
O Colégio Americano de Reumatologia dia que, o diagnóstico de artrite reumatoide é feito
quando pelo menos 4 dos seguintes critérios estão presentes por pelo menos 6 semanas: 
 Rigidez articular matinal durando pelo menos 1 hora 
 Artrite em pelo menos três áreas articulares 
 Artrite de articulações das mãos: punhos, interfalangianas proximais e
metacarpofalangeanas  
 Artrite simétrica 
 Presença de nódulos reumatoides 
 Presença de Fator Reumatoide no sangue 

-Componentes articulares que são primariamente acometidas na artrite reumatóide e na
osteoartrite. 
Na artrite reumatoide o principal alvo é a sinóvia (ou membrana sinovial), com consequente
inflamação e proliferação desta, além de erosão óssea justa-articular e destruição da
cartilagem. 
Na osteoartrite a cartilagem e primariamente afetada, com a progressão do quadro são
acometidos os ligamentos e os meniscos (casos de joelho), os músculos e o osso subcondral.  

-Processo auto-imune envolvido na fisiopatologia da artrite reumatóide 


O sistema imunológico ataca o próprio corpo, tendo uma resposta inflamatória do corpo
contra ele mesmo, e isso provoca inchaço, rigidez e dores nas articulações. 

-Fisiopatologia da osteoartrite.  
Envolve forças mecânicas que causam lesão à cartilagem saudável, provocando alterações
metabólicas dos condrócitos, levando a libertação de enzimas proteolíticas que causam
fibrilação da cartilagem e degradação dos proteoglicanos. A cartilagem é resistente a forças de
tensão, mas é muito susceptível a impactos repetitivos. 

-Fisiopatologia da Síndrome de Raynaud. 


Raynaud é uma resposta vascular exagerada a estímulos como frio e estresse emocional,
caracterizado por alterações marcantes de coloração da pele dos dedos, acredita-se que seja
causado por vasoconstrição anormal de artérias digitais e de arteríolas cutâneas embora seu
aparecimento possa ser multifatorial. 

-Sinais radiológicos que podem ser visualizados na artrite reumatóide e na osteoartrite.  


As principais características radiográficas da artrite reumatoide são a rarefação óssea
periarticular, o estreitamento simétrico do espaço articular, erosões ósseas e edema dos
tecidos moles. 
Na osteoartrite incluem diminuição do espaço articular, esclerose do osso subcondral, cistos
subcondrais e existência de osteófitos. As erosões geralmente não são observadas em
pacientes com AO.  
-Deformidades mais comuns presentes nas articulações de pacientes com artrite reumatoide
e osteoartrite que poderão ser observadas na avaliação postural. 
Na artrite reumatoide: articulações os dedos em pescoço de cisne, dedos em botoeira, desvio
ulnar, hálux valgo e joanete 
Na osteoartrite: deformidades dos dedos, presença de nódulos de Heberden, nódulos de
Bouchard, joelhos varo, quadril com padrão flexor, adução e rotação externa. 

- Indicações e contra-indicações de condutas de termoterapia para pacientes com


osteoartrite e artrite reumatoide nas fases aguda e crônica. 
Termoterapia: usada na reabilitação com finalidade de reduzir o processo inflamatório, dor e o
edema, o que facilita a melhora da mobilidade e da função articular. 
Contraindicação: O calor não é indicado na fase aguda porque pode contribuir para a piora da
fase 

- Causas de osteoartrite 
Possíveis causas: obesidade, esforços físicos repetitivos e esportes como futebol. Osteoartrite
é a forma mais comum de artrite, caracterizada por degeneração das cartilagens acompanhada
de alterações das estruturas ósseas vizinhas. 

Avaliação 
-Goniometria do joelho ou quadril de um paciente com OA ou AR. 
Goniometria do joelho:  
Flexão: 0° – 140°, como avaliar: paciente em DD, com os joelho e quadril fletidos, braço fixo:
Paralelo a superfície lateral do fêmur, direcionado ao trocanter maior, braço móvel: paralelo a
face lateral da fíbula dirigido para o maléolo lateral.  
Extensão: 140° – 0°, como avaliar: paciente em DD, com os joelho e quadril extensão, braço
fixo: Paralelo a superfície lateral do fêmur, direcionado ao trocanter maior, braço móvel:
paralelo a face lateral da fíbula dirigido para o maléolo lateral. 
Pacientes com as patologias apresentam valores reduzidos por conta da diminuição de ADM. 

-Avaliação da força muscular dos extensores e flexores do joelho. 


Avaliação de força para extensores:  
Posição do paciente: Paciente em sedestação, com os joelhos para fora da maca. Examinador:
Colocar a mão sob a extremidade distal da coxa para proteger a parte contra a pressão da
mesa, solicita que o paciente faça uma extensão total com leve rotação da coxa e o
examinador faz uma resistência no tornozelo.  
Avaliação de força para flexores:  
Posição do paciente: Paciente em decúbito ventral, com a coxa sobre a mesa, com joelho
fletido em 50° a 70° grau, com a coxa em rotação medial e perna rodada medialmente sobre a
coxa. Examinador: colocará uma resistência sobre o tornozelo e solicita que o paciente faça a
flexão. (Semitendinoso e Semimembranoso)  
Posição do paciente: Paciente em decúbito ventral, com a coxa sobre a mesa, com joelho
fletido em 50° a 70° grau, com a coxa em rotação lateral e perna em discreta rotação lateral
sobre a coxa. Examinador: colocará uma resistência sobre o tornozelo e solicita que o paciente
faça a flexão. (Bíceps Femoral). 

-Teste de flexão máxima (joelho) 


Teste de Ely: objetivo avaliar o encurtamento do musculo reto femoral.  
Como é feito: Paciente DV, o fisioterapeuta vai solicitar que o paciente faça uma flexão ativa
de joelho e depois passivamente o fisioterapeuta irá tentar encostar o calcanhar no glúteo.  
Positivo: Caso o paciente não consiga encostar, o teste é positivo. 
Conduta 
-Exercícios para aumentar a ADM dos joelhos de um paciente com osteoartrite ou artrite
reumatóide. 
Paciente em sedestação, irá apoiar o pé na bola suíça e rolar a bola para frente e para trás
(extensão e flexão de joelhos), 3 x 4 repetições, durante a primeira série o paciente realiza
dentro de sua amplitude para entender o exercício e depois tentamentos aumentar a
amplitude gradativamente.  

-Exercícios para aumentar a força dos músculos do joelho e quadril de um paciente com
osteoartrite ou artrite reumatoide com os respectivos cuidados em cadeia cinética aberta e
fechada. 
Cadeia cinética aberta: Paciente em sedestação, com os joelhos em flexão irá colocar uma
resistência distal (theraband), e fazer uma extensão de joelho.  
Cadeia cinética fechada: Agachamento ou sentar e levanta, com objetivo da estabilização do
joelho. Paciente em ortostatismo irá realizar um agachamento. Ou paciente em sedestação irá
levantar-se e sentar de volta.  

-Exercícios de propriocepção. 
Pés juntos: paciente em ortostatismo junta os pés e fecha os olhos, permanecendo nessa
posição por 30 segundos, sendo 3 repetições 
Unipodal: paciente em ortostatismo e levantar um pé e permanece com o outro no chão
ficando em unipodal, permanecer nessa posição por 30 segundos, sendo 3 repetições.  

-Ângulo de proteção para joelho. 


Cadeia cinética fechada: 0°- 45° 
Cadeia cinética aberta: 90°- 45° 
Nesses ângulos ocorre uma maior área de contato entre a articulação femoropatelar,
consequentemente diminui pontos de maior pressão que são potenciais pontos de desgaste. 

-Descreva o fortalecimento muscular com oclusão vascular para o quadríceps para um


paciente portador de OA de joelho e informe as contraindicações e benefícios desse tipo de
exercício 
O fortalecimento muscular com oclusão vascular é o uso de torniquetes, esfigmomanômetro
ou manguito adaptados para membros superiores e inferiores, para uma oclusão parcial da
corrente sanguínea. Acredita-se que fazendo uma oclusão parcial da corrente sanguínea e
usando pouca resistência tem um fortalecimento da musculatura parecido com o
fortalecimento convencional usando muita resistência. A oclusão parcial deve ocorrer perto da
musculatura que irá ser trabalhada.  
Exercício: paciente em sedestação irá colocar um torniquete, esfigmomanômetro ou manguito
na região proximal da coxa, fazendo uma oclusão parcial nessa região, coloca uma resistência
mínima e pede para o paciente fazer extensão de joelho respeitando o ângulo de proteção.  
Contraindicações:  
 Pacientes hemodinamicamente instáveis; 
 Pacientes que sofrem de doenças cardiovasculares 
 Portadores de doença vascular periférica  
 Diabetes 
 Hipertensão  
 AVC 
 Síndrome do anticorpo antifosfolipídeo. 
 Gravidas  
 Imobilidade prolongada (> 8 horas e uso de tromboprofilaxia). Fibrilação atrial. 
Benefícios:   
 Em virtude das cargas baixas utilizadas, diminui-se o estresse sobre as estruturas
não contráteis, como articulações e tendões; 
 Maior utilização das fibras musculares tipo II 
 Estimulação do aumento dos fatores de crescimento (hormônio GH) e da síntese
proteica 
 Aumentar a densidade óssea mineral 
 Melhora o desempenho aeróbico e anaeróbico 
 Redução do processo de sarcopenia 
 

Lesão Ligamento Cruzado Anterior e Menisco 

a. Perguntas que deverão ser incluídas na anamnese de um paciente com Lesão Ligamento
Cruzado Anterior. 
 Durante a movimentação ocorre algum estalo no joelho ? 
 Dor em alguma região?  
 Tem algum tipo de instabilidade ? 
 Ocorreu algum trauma recentemente na região do joelho ? 
 Você teve algum episódio de queda ou torção recente ? 

b. Anatomia e função do LCA(bandas), LCP e meniscos 


O ligamento cruzado anterior (LCA) impede que a tíbia (osso da perna) se desloque para frente
do fêmur durante a movimentação do joelho. A banda AM atua quando o joelho se encontra
em flexões acima de 60 graus. Já a PL é responsável pela estabilidade desde a extensão total,
até graus intermediários de flexão (entre 45 e 60 graus), além do controle rotacional articular. 
A função do LCP é impedir a translação posterior da tíbia no fêmur.  
Os meniscos funcionam como ‘’amortecedores’’ absorvendo até 60% do peso do corpo sobre
os joelhos. Outra função muito importante, que está relacionada ao impacto, é a de corrigir as
incongruências dos ossos do joelho. 

c. Teste ortopédico: testes de Gaveta anterior do joelho, Lachman, Pivot Shift, Mc Murray ,
Compressão de Apley e Distração de Apley e estruturas avaliadas em cada um. Step down,
valgo dinâmico. 
Teste de Mc Murray - Avalia lesão de meniscos 
Teste de Gaveta Anterior e Posterior de Joelho - Avalia a integridade do LCA e LCP 
Teste de Lachman - Avalia instabilidade anterior de joelho LCA 
Teste de Compressão e distração APLEY DE JOELHO – Menisco Lateral e Medial 
Pivô shift (estresse em valgo e varo de joelho) - avalia a integridade do ligamento colateral
medial do joelho (LCM) e Ligamento colateral Lateral (LCL).  
Teste Step Down - Avalia estabilidade de quadril e o valgo dinâmico de joelho 

d. Mecanismos de lesão, sinais e sintomas clínicos envolvidos na lesão de LCA e menisco


medial. 
Lesões meniscais: 
As lesões meniscais agudas geralmente ocorrem quando uma pessoa muda de direção de uma
maneira que envolve girar ou “torcer” o joelho enquanto o joelho é flexionado e o pé
correspondente é plantado, fazendo com que o menisco seja comprimido entre o fêmur e a
tíbia, levando à lesão 
Sintomas: 
 Dor na região da frente e/ou lateral do joelho, que piora ou dificulta subir e
desces escadas 
 Edema na região dolorida 
LCA: 
A lesão do LCA ocorre predominantemente por mecanismo traumático indireto (sem contato
com outro atleta) em decorrência de uma cascata de eventos biomecânicos que culmina numa
abdução da tíbia, rotação externa da tíbia em rotação ao fêmur e cisalhamento anterior da
tíbia 
Sintomas:  
 Dificuldade em caminhar  
 Instabilidade 
 Sensação de que o “joelho falha” 
 Edema 

e. Exames que identificam as lesões. 


Ressonância magnética  

f. Tipos de cirurgia(enxertos) indicadas para uma lesão de LCA . 


Os enxertos autólogos mais comumente utilizados para a substituição do LCA são o de "osso-
terço médio do ligamento patelar-osso" e o dos tendões do semitendíneo e grácil, sendo que
os últimos já são os auto-enxertos mais freqüentemente usados nos Estados Unidos
 
g. Tipos de cirurgia para uma lesão meniscal. 
A cirurgia para a lesão dos meniscos pode ser agrupada em 4 tipos 
 Meniscectomia parcial 
 Sutura do menisco  
 Transplante do menisco  
 Prótese do menisco 
A meniscectomia parcial é realizada por artroscopia e indicada para as lesões do menisco que
ocorrem na parte sem vascularização, ou seja, que não possuem capacidade de cicatrização.
Nesta cirurgia é realizado um recorte da parte lesionada ou rasgada do menisco e que era a
causa da dor do paciente. O paciente recebe alta do hospital no mesmo dia, já inicia a
reabilitação com fisioterapia e a marcha com auxílio de muletas ou apenas uma bengala por
poucos dias. O tempo total de recuperação e retorno aos esportes varia de 45 a 90 dias. 
A sutura do menisco é realizada por artroscopia e indicada quando há lesão na região
periférica ou “vascularizada” do menisco, pois há a possibilidade de cicatrização devido a
irrigação sanguínea desta região. Na cirurgia, é realizada uma “costura” do menisco que pode
ser feita com fios resistentes ou aparelhos especialmente desenvolvidos para a uma sutura
estável com uma técnica simples e rápida. Após a cirurgia, são permitidas a fisioterapia com
algumas restrições da movimentação do joelho e a marcha com auxílio de muletas por 6
semanas. O tempo total de recuperação varia de 3 a 6 meses para o retorno aos esportes,
lembrando que muitas das suturas do menisco são realizadas ao mesmo tempo da
reconstrução do ligamento cruzado anterior (LCA). Com isso, o momento do retorno ao
esporte está diretamente relacionado à cirurgia do LCA que fica entre 6 e 9 meses 
O transplante do menisco é uma técnica nova ainda no Brasil, e é realizado pela cirurgia
convencional (aberta). É indicado para pacientes jovens que foram submetidos previamente a
uma meniscectomia total e que apresentam sintomas de dor contínua no joelho operado. No
lugar do menisco do paciente, é colocado um menisco de banco de tecidos que deve ser
suturado ou fixado na articulação. Nesta cirurgia, devem ser feitos exames pré-operatórios
detalhados como radiografias, tomografia computadorizada e ressonância nuclear magnética,
além de uma radiografia panorâmica dos membros inferiores. Eles servem para avaliar a real
indicação do transplante e para avaliar as medidas do tamanho do menisco a ser
transplantado. Essa técnica pode ser associada à cirurgia de osteotomia do joelho, quando é
realizado um realinhamento do eixo do joelho para proteção do transplante. 
Já a prótese do menisco ainda não está disponível no Brasil, mas estudos internacionais
mostram resultados animadores com uma prótese de colágeno ou de polímero indicada nos
casos de meniscectomia parcial. Estas pesquisas vislumbram a possibilidade do uso deste tipo
de prótese no futuro em mais pacientes, inclusive no Brasil. 

h. Condutas com os pacientes pós operados (no hospital) 


No pós-operatório imediato de LCA deve ser dada atenção à hemartrose e ao processo
inflamatório geral. Exercícios de movimentação devem ser iniciados precocemente, para
possibilitar a restauração da  ADM  e  impedir  complicações  como  fibrose  na  fossa 
intercondilar  femoral  e  redução  na  força  do  quadríceps. 
O fisioterapeuta deve trazer condutas para o pós-operatório imediato de menisco focado em
diminuição da dor, edema e respostas inflamatórias, aumentar a amplitude de movimento do
joelho e a resposta motora. Contrações isométricas do quadríceps, Mobilizações
multidirecional da patela são condutas indicadas para aumento de força muscular e auxiliar no
ganho de amplitude de movimento  

i. Cuidados da reabilitação na Fase de proteção máxima do Po LCA. O que muda no pós-


operatório de LCA se for associada uma cirurgia de sutura meniscal ou meniscectomia. 
Início das atividades em academia de ginástica (poderá se iniciado antes, desde que autorizado
pelo cirurgião) 
Exercícios de cadeia cinética fechada – bicicleta, “leg press”, mesa flexora, “stepper”;  
Exercícios proprioceptivos; manter os exercícios isométricos; inicia corrida progressiva em
esteira 
A fisioterapia após a cirurgia de reconstrução pura do ligamento cruzado anterior deve ser
iniciada idealmente no dia seguinte ao procedimento. Isso contribuirá para o ganho de
amplitude de movimento, para a recuperação do tônus muscular e para o retorno à
deambulação independente o mais precoce possível. 

   
 
j. Protocolos de reabilitação para LCA e para meniscos. 
LCA: 
Ainda na 1ª semana os objetivos são controlar o derrame articular e o edema, controle da dor
e aumento da ADM de flexão para 90º, através de exercícios passivos e ativos de flexão e
hiperextensão, mobilização de patela, ganho de força de quadríceps com contração isométrica,
exercícios de flexão e extensão de tornozelo para ativação da musculatura do tríceps sural. A
2ª semana tem um foco maior no fortalecimento muscular, com exercícios ativos-assistidos de
extensão (90º para 0º do joelho) com o atleta sentado, evolução do treino de marchas de uma
muleta, para sem (EITZEN, et. al. 2010). 
Entre a 3º e 4ª semana do tratamento, continua-se com o treino de marcha, agora sem o
auxílio das muletas, treino de propriocepção bi podal e uni podal, e mantem-se o
fortalecimento muscular. Inicia-se o treino aeróbico leve na bicicleta sem carga, visando a
melhora cardiovascular do mesmo, além alongamentos de cadeia anterior e posterior,
trabalhos de fortalecimento na piscina (hidroterapia) (EITZEN, et. al. 2010). 
Do 1º ao 3º mês intensifica os exercícios de força respeitando os limites do paciente, o ganho
de flexão do joelho e alongamento da musculatura, exercícios de CCF de intensidade leve a
moderada, trotes em linha reta, logo após adicionar as mudanças de direção em velocidade
lenta e fortalecimento unilateral (com apoio unilateral para tríceps sural), mesa flexora,
adutora e abdutora (EITZEN, et.al. 2010). 
Do 4º ao 6º o paciente irá realizar trotes rápidos em linha reta e com mudanças de direção,
exercícios pliométricos, intensificar a capacidade física, cardiovascular e respiratória, trabalhos
de potência muscular uni podal e bi podal e realizar exercícios específicos do esporte praticado
de maneira gradativa (EITZEN, et. al. 2010). 
Menisco  
1) ênfase em uma abordagem individual do paciente, visando adequar o programa;  
2) Movimentação precoce da articulação e marcha imediata de acordo com a tolerância do
paciente; 
3) A limitação do arco de movimento em 10° de extensão é somente feita nos exercícios e não
na posição de uso do tutor, que é de extensão completa; 
4) Nas suturas meniscais sem lesão do LCA, o programa se estende até três meses de pós-
operatório. Fazemos restrição para atividade esportiva de contato-pivô até seis meses; 
5) Observação constante do paciente, detectando possíveis complicações ou desvios na
evolução correta do tratamento. Dor e derrame são sinais de alarme e requerem revisão da
orientação, do ritmo e da intensidade das medidas fisioterápicas. 
 
l. Definição de pliometria e descrição de exercícios. 
A pliometria é um exercício que objetiva a máxima utilização dos grupos musculares durante
movimentos rápidos e de explosão. O conceito de pliometria está baseado nas sequências de
contração muscular, concêntricas, excêntricas e isométricas. 
Saltos com caixa (paciente vai realizar saltos pra subir e descer da caixa), pular corda,
polichinelos.  

J. Testes funcionais x retorno ao esporte - Hop test- Y test 


Balance Test: O Y-Balance Test (YBT) avalia a estabilidade postural dinâmica unipodal
mensurando os alcances do membro inferior nas direções anterior, posterolateral,
posteromedial e geral. Com um goniômetro, fita métrica e fita adesiva, vamos marcar um Y no
chão usando goniômetro para mediar a angulação sendo necessário que as bifurcações
tenham 135° graus e entre elas formem um ângulo de 90°. Logo após iremos medir o tamanho
do membro inferior do paciente e realizamos de 3 tentativas para entendimento e 3 tentativas
válidas.  
Hop test: Dentre os meios de se ter uma conclusão de segurança no joelho há o hop test, que é
um teste para avaliação da força e da confiança nos membros inferiores (MMII), comparando o
membro lesado com o não lesado 
Constituído por 4 testes de saltos unipodal  
Linha com 6m e 15cm de espessura 
Salto simples: paciente vai realizar um único salto paralelo a uma linha. Primeiro com o
membro acometido e depois o não acometido e então iremos medir a distância  
Salto triplo: paciente vai realizar 3 saltos seguidos paralelo a uma linha em apoio unipodal e
então iremos medir a distância 
Salto triplo cruzado: 3 saltos cruzando na linha de espessura de 15cm depois iremos medir a
distância máxima alcançada  
Hop test 6 metros cronometrados : paciente vai realizar vários saltos unipodais o mais rápido
possível até cruzar a linha de 6metros. Mensurar tempo em segundos  
Realizar 2 treinos e 2 testes válidos (pegar a média) 

   
 
https://youtu.be/fS1vlz33V08 
K. Quando incluir esse exercício- explicar as ações musculares durante o movimento
https://www.youtube.com/watch?v=Q1uhiTjZDqs 

L. Explicar o que é a inibição artrogênica e como tratar. 


A inibição muscular artrogênica ocorre tanto pela agressão que acontece no local da cirurgia
como pela anestesia utilizada. Ela acomete principalmente a musculatura do quadríceps e a
musculatura dos isquiotibiais, glúteo médio e outros músculos que envolvem a articulação do
quadril e joelho que impede a reabilitação da força muscular 
Tratamento:  
A Estimulação Elétrica Neuromuscular (EENM) é utilizada para reverter esse processo de
inibição, promovendo o fortalecimento muscular do quadríceps. É uma técnica de ativação
neural, objetivando a obtenção de contrações musculares, mediante a utilização de baixos
níveis de corrente 

DOR LOMBAR
CRÔNICA E HÉRNIA DE
DISCO

Prolapso Discal: quando a integridade do ligamento longitudinal posterior é preservada.


Hérnia extrusa: Ocorre o rompimento do anel fibrose e o escape do seu conteúdo
gelatinoso, que sai por uma fissura na membrana e acaba pressionando elementos
próximos.
Hérnia Sequestrada: é aquela que rompe a parede do disco e o líquido gelatinoso
migra para dentro do canal medular, para cima ou para baixo. Além da pressão na
raiz nervosa, provoca inflamação e compressão contínua.

Sinais neurológicos que podem estar presentes em indivíduos com hérnia de disco lombar:
 Dor irradiando para as pernas, quando o desgaste acontece na região lombar
 Dor na região lombar, com piora à flexão da coluna vertebral (flexão anterior)
 Sensação de formigamento, sensação de queimação irradiada
(parestesias ou disestesias)
 Sensação de fraqueza nas pernas, por atingir raízes dos nervos da
musculatura das pernas
 Dificuldade em elevar a parte anterior do pé (pé caído ou pé em gota)
 Dor ao longo do trajeto do nervo ciático (coluna, nádega, coxa e perna)

Dor irradiada: trata-se de um tipo de dor sentida à distância de sua origem, mas
obrigatoriamente em estruturas inervadas pela raiz nervosa ou pelo nervo cuja
estimulação nóxica é responsável pela dor. Ocorre, portanto, em virtude do
comprometimento direto de um nervo ou de uma raiz nervosa espinal. Um exemplo
clássico é a dor ciática provocada pela compressão de uma raiz nervosa por hérnia de
disco lombar.
Indicações para um tratamento cirúrgico e tipos de cirurgia indicadas para as
hérnias de disco. Diferenças entre dor crônica e dor aguda (neurofisiologia):
O tratamento cirúrgico é necessário quando o tratamento fisioterapêutico e o
tratamento medicamentoso não foram efetivos e o paciente segue com dor. Os tipos
de cirurgia de hérnia de disco são: A tradicional, artrodese ou fusões, a minimamente
invasiva, microcirurgia, cirurgia endoscópica e rizotomias por rádio frequência. A dor
crônica é uma dor continua que pode durar semanas, meses e até anos, ela pode
surgir após uma infecção ou uma lesão podendo aumentar a intensidade, sendo por
fatores externos ou psicológicos, podendo persistir mesmo após o tratamento da dor
ter sido direto na raiz e ter sido curada. Podendo estar ligada a:

 Dor de cabeça;
 Infecções;
 Artrite;
 Danos nos nervos;
 Dor nas costas;
 Fibromialgia;
 Câncer;
 Cirurgia anterior.

A dor aguda é diferente da dor crônica se tratando principalmente de tempo, ela não
costuma durar muito tempo, indicando algum tipo de lesão aberta, machucado ou
ferimento, resolvendo o problema, a dor é cessada. As principais causas da dor são:
 Ossos quebrados;
 Cortes;
 Queimaduras;
 Cirurgia;
 Tratamento odontológico.

Avaliação
Avaliação dos dermátomos e miótomos correspondentes aos níveis L1,L2,L3,L4,L5 E
S1.: Miótomos após a avaliação das articulações periféricas, o examinador testa a força
muscular do paciente para verificar a presença de uma possível fraqueza de
origem neurológica (Tab.

9.10).103

Com o paciente em decúbito dorsal, os miótomos são avaliados de forma individual.


Durante o teste dos miótomos, o examinador deve colocar as articulações testadas em
uma posição neutra ou de repouso e, em seguida, aplicar uma pressão isométrica
resistida. A contração deve ser mantida durante pelo menos 5 segundos, para que
revele qualquer fraqueza. Quando possível, o examinador deve testar os dois lados
simultaneamente, para efeito de comparação. Não é possível realizar a comparação
bilateral simultânea nos movimentos que envolvem as articulações do quadril e dos
joelhos, por conta do peso dos membros e do estresse sobre a região lombar. Por essa
razão, os dois lados devem ser examinados de modo individual. O examinador não
deve aplicar pressão sobre as articulações, uma vez que essa ação pode mascarar os
sintomas. É importante lembrar que, previamente, o examinador avaliou o miótomo
S1 com o paciente em pé e verificou a presença de um sinal de Trendelenburg (teste
de Trendelenburg modificado) positivo; esses movimentos devem ser repetidos apenas
quando o examinador estiver inseguro em relação ao resultado e desejar realizar o
teste novamente. Os movimentos do tornozelo devem ser testados com o joelho
flexionado a aproximadamente 30°,
em especial quando o paciente se queixar de ciatalgia, uma vez que a dorsiflexão
completa é uma manobra que provoca o estiramento do tecido nervoso. Da mesma
maneira, o joelho estendido aumenta a distensão do nervo isquiático e pode acarretar
falsos sinais, como uma fraqueza decorrente da dor e não da pressão sobre a raiz
nervosa. Rainville et al. recomendam testar as raízes nervosas de L3 e L4 de forma
simultânea, realizando o teste de sentar e levantar sobre um membro inferior, para
verificar se o quadríceps unilateral apresenta fraqueza O paciente pode se apoiar nas
mãos do examinador para equilibrar-se.

Miótomos das colunas lombar e

sacral L2: Flexão do quadril

L3: Extensão do joelho

L4: Dorsiflexão do

tornozelo L5: Extensão do

hálux

S1: Flexão plantar do tornozelo, eversão do tornozelo, extensão do quadril

Para evitar a aplicação de estresse excessivo sobre a coluna lombar, o paciente não
deve aumentar a lordose lombar enquanto realiza o teste, e apenas um membro
inferior deve ser testado por vez. Para testar a extensão do joelho ou o miótomo L3, o
examinador flexiona o joelho do paciente entre 25 e 35° e, em seguida, aplica uma
força de flexão resistida no meio da diáfise da tíbia, certificando-se de que o calcanhar
não está repousando sobre a mesa de exame. O outro lado é testado para efeito de
comparação.

Os dermátomos são na verdade áreas teóricas específicas do corpo humano, que são
derivadas de células de um certo sómito. As áreas se espalham de acordo com o nervo
espinhal dominante responsável por sua inervação.

Os processos patológicos, principalmente infeções víricas, que ocorrem em certos


nervos espinhais ou nos seus gânglios frequentemente manifestam-se como lesões
cutâneas na área do dermátomo respetivo, pelo que estar familiarizado com a
localização dos dermátomos específicos ajuda a diagnosticar a condição facilmente.6
Dermátomos L1 – Parte antero-superior da
da pelve e coxa L2 – Parte anterior média
extremidade da coxa L3 – Côndilo femoral
inferior medial
L4 – Maléolo medial
L5 – Dorso da terceira articulação metacarpal S1 – Calcanhar lateral

Síndromes radiculares lombar:

Raiz Dermátomo Fraquez Reflexos/ Parestesias


a testes
muscula especiais
r afetados

L1 Costas sobre o Nenhuma Virilha, após


Nenhum
trocanter, permanecer
virilha em uma
postura que
causa dor
L2 Costas, face Nenhum
Psoas,
anterior da
adutores do Ocasionalmente,
coxa até o
quadril face anterior
joelho
da coxa
L3 Costas, porção Psoas, Reflexo Face medial do
superior da quadríceps – patelar lento, joelho, face
nádega, face atrofia da FJDV positiva, anterior da
anterior da coxa dor na EMIE perna
coxa e do completa
joelho, face
medial do
membro
inferior
L4 Face interna Tibial EMIE limitada, Face medial da
da nádega, anterior, dor à flexão do panturrilha e
face lateral da extensor do pescoço, do tornozelo
coxa externa, hálux reflexo patelar
face medial fraco, flexão
do membro lateral limitada
inferior, dorso
do pé, hálux

L5 Nádega, faces Extensor do Face lateral do


EMIE limitada
dorsal e lateral hálux, membro
em um lado,
da coxa, face fibulares, inferior, três
dor à flexão do
lateral do glúteo médio, pododáctilos
pescoço,
membro dorsiflexores mediais
diminuição do
inferior, dorso do tornozelo,
reflexo
do pé, metade isquiotibiais –
calcanear, dor à
medial da atrofia da
elevação
planta e panturrilha
cruzada do
primeiro,
membro
segundo e
inferior
terceiro
estendido
pododáctilos
S1 Nádega, face Panturrilha e EMIE limitada Dois pododáctilos
dorsal da coxa isquiotibiai laterais, face
e membro s, atrofia lateral do pé, face
inferior dos lateral
glúteos, da coxa até o
fibulares joelho, face
e flexores plantar do pé
plantares

Para testar a dorsiflexão do tornozelo (miótomo L4), o examinador solicita ao paciente


que coloque os pés a 90° em relação à perna (posição plantígrada). O examinador
aplica uma força resistida sobre o dorso de cada pé e compara os dois lados. A flexão
plantar do tornozelo (miótomo S1) é comparada de maneira similar, mas a resistência
é aplicada sobre a planta do pé. Em decorrência da força dos músculos flexores
plantares, aconselha-se testar esse miótomo com o paciente em pé. De maneira lenta,
o paciente move-se para cima e para baixo sobre os pododáctilos de cada pé
alternadamente (por no mínimo 5 segundos) (teste de Trendelenburg modificado), e o
examinador compara as diferenças conforme previamente descrito. A eversão do
tornozelo (miótomo S1) é testada com o paciente em decúbito dorsal; o examinador
aplica uma força para colocar o pé em inversão. Para testar a extensão dos
pododáctilos (miótomo L5), o paciente mantém ambos os hálux em posição neutra. O
examinador aplica uma resistência sobre as unhas de ambos os pododáctilos e
compara os dois lados. É fundamental que a resistência seja isométrica, de modo que a
quantidade de força nesse caso seja, por exemplo, menor que a força aplicada durante
a extensão do joelho. A extensão do quadril (miótomo S1) é testada com o paciente
em decúbito ventral. Esse teste deve ser realizado apenas quando o paciente não
consegue realizar o teste da flexão plantar em pé ou com o tornozelo evertido. O
joelho é flexionado a 90°. Em seguida, o examinador eleva a coxa do paciente
levemente da mesa de exame enquanto estabiliza o membro inferior. Uma força
descendente é aplicada sobre a face posterior da coxa do paciente com uma mão,
enquanto a outra assegura que a coxa do paciente não repouse sobre a mesa (ver Fig.
9.43F). A flexão do joelho (miótomos S1-S2) é testada na mesma posição (decúbito
ventral), com o joelho flexionado a 90°. Uma força isométrica de extensão é aplicada
imediatamente acima do tornozelo. Embora seja possível realizar o teste simultâneo
dos flexores de ambos os joelhos, isso não é aconselhável, uma vez que o estresse
aplicado sobre a coluna lombar é muito grande.
Teste de Lasegue

- Teste de Lasègue
O teste de Lasegue é utilizado para determinar se há uma alteração ou compressão do nervo ciático. O
teste é realizado em decúbito dorsal, o terapeuta realiza uma flexão passiva de quadril no paciente até
umângulo em que o paciente relate dor, o terapeuta diminui um pouco a
angulação até a dor do paciente cessar, em seguida o terapeuta deve realizar uma dorsiflexão passiva
no paciente, se a dor voltar, o teste é positivo para compressão do nervo ciático. Em caso de mesmo
que seja realizada a dorsiflexão o paciente não relate dor é apenas um encurtamento de isquiotibiais.

Slump Test
O Slump teste serve para avaliar se o paciente tem uma compressão do nervo ciático,
para isso é necessário tensionar todo o trajeto do sistema nervoso posterior na
paciente. Para a execução do teste o paciente deve estar em sedestação, é solicitado
para o paciente cruzar os braços encostando as mãos nos ombros, o paciente deve
realizar uma leve flexão de tronco, seguido por uma flexão da cervical, extensão de
joelho, e uma dorsiflexão, feito isso o terapeuta com uma das mãos irá realizar uma
tensão do trajeto nervoso central do paciente, empurrando o tronco do paciente e a
cervical, ambos para a flexão e empurrando o pé do paciente para a dorsiflexão, até o
paciente sentir dor. Após o momento que o paciente sentiu dor foi encerrado a
primeira parte do teste. Na segunda etapa é realizado a contraprova do teste, para
identificar se o paciente tem encurtamento de isquiotibiais ou uma compressão do
ciático. É realizado o mesmo procedimento, com flexão de tronco e cervical, seguido
por uma extensão de joelho e uma dorsiflexão, o terapeuta deve novamente tensionar
o trajeto nervoso, no momento em que o paciente sentir dor, o terapeuta vai pedir
para o paciente realizar uma extensão cervical para alivio da compressão nervosa,
mantendo tensionado a flexão de tronco e a dorsiflexão, se a dor do paciente aliviar
com a extensão de cervical o teste é positivo, porque a tensão era no trajeto nervoso
devido a uma compressão nervosa. Caso o paciente continue relatando dor, é apenas
um encurtamento dos músculos isquiotibiais.
Teste de Valsalva

O teste de Valsalva é realizado para identificar se há uma compressão da medula na


região lombar, para a realização da manobra de Valsalva deve-se primeiro manter-se
em sedestação ou decúbito dorsal, respirando profundamente e em seguida, é
necessário fechar a boca, apertar o nariz com os dedos e forçar a saída de ar, não
deixando-o escapar, é necessário manter a pressão entre 10 a 15 segundos. Em caso
de positivo o paciente irá sentir uma dor irradiada.
Avaliação da flexibilidade dos isquiotibiais
Para a avaliação da flexibilidade dos isquiotibiais o terapeuta solicita para o paciente
deitar em decúbito dorsal, o terapeuta faz uma flexão passiva de quadril no ângulo de
90 graus, com o joelho do paciente fletido, feito isso, o terapeuta solicita para o
paciente realizar uma extensão de joelho, com o quadril ainda fletido, se o paciente
tentar compensar, empurrando a perna para baixo ou não conseguindo realizar a
extensão completa, é diagnosticado que o paciente tem um encurtamento de
isquiotibiais.
Teste de Ângulo popliteo
Paciente deve ficar deitado em decúbito dorsal, realizar uma flexão de quadril com
o joelho fletido, e ir realizando uma extensão de joelho até o ângulo limite do
movimento, os movimentos podem ser realizados de forma passiva ou ativa.
Teste de terceiro dedo ao solo
O paciente é solicitado a flexionar a coluna lombar a ponto de encostar o queixo no
tronco, a coluna toráxica, e a coluna lombar, mantendo os joelhos estendidos e vai
tentar encostar o dedo do meio no solo, e o terapeuta irá medir a distância que falta
para o paciente encostar o dedo ao solo.
Teste de Schober
O teste de schober tem como objetivo avaliar a flexibilidade da coluna lombar do
paciente. Para a realização do teste o paciente deve ficar na posição ortostática, o
terapeuta deve palpar a espinha ilíaca posterosuperior, e fazer uma marcação no
ponto médio e 10 cm acima o terapeuta deve realizar outra marcação, após a segunda
marcação o terapeuta solicita que a paciente realize uma flexão de tronco até o seu
limite, então o terapeuta irá realizar uma mensuração com uma fita métrica, se a
paciente ficar com as suas marcas dentro da área de 15 cm o teste foi positivo para
uma irregularidade na sua flexão de coluna.
Teste de Stibor
O terapeuta deve solicitar que o paciente fique em posição ortostática, o terapeuta
deve palpar a espinha ilíaca posterosuperior, realizar uma marcação no ponto médio,
e na vértebra C7, medir com uma fita métrica e ver quanto vai ser esse valor. Feito
isso o terapeuta irá solicitar que o paciente realize uma flexão de tronco, o paciente
irá medir novamente os dois pontos marcados e o valor se for menor que 10 cm o
teste é positivo.
Testes de Laségue, Slump teste, Valsalva e as respectivas estruturas avaliadas em
cada um. avaliação da flexibilidade dos isquiotibiais: testes ângulo poplíteo e
terceiro dedo ao solo. Teste de Schober, teste de Stibor
Red Flag
Bandeiras vermelhas são sinais de alerta identificados na anamnese e/ou no exame
físico que levantam a suspeita de condições potencialmente graves. Existem certos
sinais e sintomas que, quando observados no exame ou na história de um paciente,
nos alertam para o fato de que algo pode estar muito errado. Uma bandeira vermelha,
portanto, pode indicar uma possível patologia grave, como condições inflamatórias ou
neurológicas, problemas circulatórios, infecções, tumores ou doenças sistêmicas. Se
houver suspeita de uma bandeira vermelha, isso pode exigir investigação adicional
urgente, mudanças no plano de tratamento, encaminhamento médico, ou mesmo
encaminhamento imediato para atendimento em serviço de emergência.

Um exemplo muito fácil de se perceber é o facto de um enfarte agudo do miocárdio


poder dar origem a dor nos braços ou nas costas. Ora, se o fisioterapeuta tentar
“tratar” a dor nos braços ou nas costas, não vai ajudar à resolução das queixas do
utente (dado que o que está a causar os sintomas não foi identificado) e, pior do que
isso, pode estar a “mascarar” uma patologia séria e a adiar o seu tratamento mais
adequado.
Nos casos em que o fisioterapeuta é um profissional de 1.º contacto, ou seja, nas
situações em que o utente se desloca ao serviço de fisioterapia sem antes ter
consultado o médico, esta avaliação assume uma importância ainda maior.
O que se poderia pensar que seria uma “simples” dor lombar pode ser, afinal, um
sintoma de um tumor na medula espinhal. Quando pensamos na coluna vertebral,
alguns exemplos
de red-flags são: presença de trauma, febre, dor noturna, sintomas urinários
(como incontinência urinária) ou perda de peso súbita.
São sinais e sintomas de alerta que podem sugerir a possibilidade de doenças graves como:
 Fraturas
 Câncer
 Infecções
 Síndrome da cauda equina
 Aneurisma da aorta
Corresponde apenas a 1% dos casos de dor lombar.

Existem mais de 46 sinais listados na literatura como alerta, mas os principais são:
 Perda de peso não intencional
 Histórico de câncer pessoal ou na família
 Dor constante que não melhora ao repouso ou a noite
 Ausência de melhora dos sintomas dentro de um mês
 Não ter histórico anterior de dor lombar
 Trauma recente
 Uso de esteroides ou imunossupressores por longos períodos
 Idade inferior a 20 anos ou acima de 55 anos
 Febre

Se perceber a presença de algumas dessas bandeiras vermelhas, procure um


médico para avaliação mais detalhada e diagnóstico.

Yellow
Frag
Yellow Frag que em português quer dizer bandeira amarela, é um indicador de
barreiras psicológicas relacionadas a atitudes, crenças, emoções, comportamentos e
família. Essas barreiras podem afetar a maneira como o paciente/cliente gerencia sua
situação de saúde.
As bandeiras amarelas podem ser identificadas na história ou ao longo dos
atendimentos de fisioterapia e detectar sua presença pode influenciar as decisões de
manejo, incluindo o encaminhamento para avaliação por um profissional da área de
saúde mental, como psiquiatra ou psicólogo.
Alguns comportamentos e atitudes que podem ser classificados como bandeiras
amarelas incluem:
Pensamentos negativos e catastróficos frequentes: Pensamentos catastróficos são
aqueles que imaginam eventos futuros terríveis que tenham a ver com sua família,
seus planos, seu trabalho, suas economias, entre outros.
Considerar experiências dolorosas insuportáveis: Talvez essa condição seja mais
reconhecida na fisioterapia pelo termo “cinesiofobia”. Em poucas palavras, trata-se
do medo excessivo e debilitante que surge ao se realizar qualquer movimento, devido
a uma sensação de vulnerabilidade para uma lesão dolorosa ou medo de que o
movimento venha a lhe causar uma nova lesão.
Relatar dor extrema desproporcional à condição: Talvez de todos os sinais esse
seja o mais desafiador, pois pode ser também interpretado como uma bandeira
vermelha. Como ter certeza de que a dor é realmente desproporcional e não um
sintoma de algo mais grave?
Esperar que outras pessoas ou intervenções resolvam os problemas (ser passivo no
processo): Esta é atitude, particularmente prejudicial para o bom andamento dos
atendimentos de fisioterapia. Muitas vezes o tratamento efetivo de condições
neuromusculoesqueléticas envolvem mudanças na dinâmica do dia a dia (como por
exemplo ter o compromisso de fazer em casa os exercícios terapêuticos precritos),
envolve também atenção quanto a posturas e/ou hábitos. Um ou dois atendimentos
de uma hora são inúteis se durante o resto da semana o paciente não mudar alguns
hábitos.
Consultas a vários profissionais para obter ajuda sem melhora: Essa prática é mais
conhecida como “Doctor Shopping”. Trata-se da busca de diferentes profissionais para
o tratamento de uma mesma doença ou condição. Provavelmente você já atendeu
alguém que faz “doctor shopping” (eu já, e várias vezes). Para ficar mais fácil de
reconhecer, vou fazer uma representação caricata: Sabe aquele paciente/cliente que
chega até você e já no primeiro atendimento faz questão de enaltecer suas
habilidades com frases do tipo “você é minha
última esperança”, “só você pode me ajudar”, “Só dependo de você”? Além disso,
durante a anamnese, você descobre que essa pessoa já passou por quase todas as
clínicas da cidade, que teve consulta com os melhores profissionais (claro, incluindo
você!), mas que apesar disso não foram capazes de aliviar o sofrimento do
paciente/cliente? Estranho, não é? Por isso que esse tipo de coisa deve ser sinalizado
com uma bandeira amarela bem grande e se possível com alguns holofotes amarelos
também.
Além desses comportamentos, alguns outros sinais também sugerem bandeiras
amarelas com potencial de atrapalhar a recuperação dos pacientes, tais como
preocupação excessiva com a saúde, ansiedade e angústia exagerada e mudanças de
comportamento/humor.

Blue Frag
Sinalizadores azuis são fatores de risco psicossociais relacionados ao trabalho. Podem
ser compreendidos como as percepções do indivíduo sobre fatores relacionados ao
local de trabalho e ao trabalho propriamente dito. Fatores como insatisfação no
trabalho, preocupação se o indivíduo será capaz de atender às demandas do trabalho,
relacionamentos ruins com colegas ou supervisores podem ter impacto sobre a
sensação de bem-estar no trabalho e, consequentemente, impactar a saúde do
indivíduo.
Além de todos esses fatores, existe também uma sobreposição com as bandeiras
amarelas a partir do momento em que o paciente/cliente passa a referir crenças
limitantes sobre dor e
trabalho: Podemos identificar esse fator ao longo dos atendimentos de fisioterapia. Quando o
paciente/cliente referir crenças do tipo “se eu voltar ao trabalho, minha dor vai piorar”.
Essas condições no local de trabalho precisam ser questionadas nos atendimentos
de fisioterapia pois podem impactar diretamente no número de atendimentos e no
sucesso da reabilitação.

Start back screening


tool
O questionário SBST é constituído de nove itens, quatro são relacionados à dor
referida, disfunção e comorbidades, como dor no ombro ou pescoço, e cinco itens
compõem a subescala psicossocial (itens 5 a 9) referente a incômodo, catastrofização,
medo, ansiedade e depressão. O SBST-Brasil adotou as modificações e ordem de
questões usadas por Fritz et al. e Hill et al., recomendada pelos autores originais para
facilitar a classificação do paciente.
Os pacientes são classificados como sendo de alto risco (presença de alto nível de
fatores psicossociais, com ou sem a presença de fatores físicos), médio risco
(presença de fatores físicos e psicossociais, mas em níveis mais baixos que os
pacientes classificados como de alto risco) e baixo risco de mau prognóstico (com
presença de mínimos fatores físicos e psicossociais).
Para pontuação e classificação do questionário, o paciente tem as opções de resposta
"Concordo" e "Discordo" nos oito primeiros itens, com a primeira opção valendo um
ponto, e a segunda opção valendo zero. Já o nono item apresenta cinco opções de
resposta: "Nada, Pouco, Moderada, Muito, Extremamente”, sendo que a três primeiras
opções são pontuadas como zero, e as duas últimas como um ponto cada.
 Se a pontuação total for entre 0-3 pontos, o paciente é classificado como
de baixo risco.
 Para valores maiores que 3 na pontuação total, considera-se então a
pontuação da subescala psicossocial, composta pelas questões 5-9.
 Se a pontuação dessa subescala for ≤3 pontos, o paciente é classificado como de
médio risco
 Se for >3 pontos, encaixa-se no grupo de alto
risco. O esquema de classificação está ilustrado
abaixo:
Questionário SBST
Tratamento
Mobilização neural: é uma técnica que tem como objetivo restaurar o movimento e
a elasticidade do SN, o que promove o retorno às suas funções normais e a redução
do quadro sintomático .
É uma das técnicas de terapia manual que mais apresenta resultados a nível de
diminuição da dor, diminuição de incapacidade, aumento de funções e melhoria ao
nível de amplitude articular, além de impor ao sistema nervoso maior tensão e/ou
movimento, sendo aplicados movimentos lentos e rítmicos.
Efeitos fisiológicos: efeitos fisiológicos são: aumento da mobilidade neural; aumento
do fluxo sanguíneo; aumento a nutrição do nervo e diminuição da dor.

1º Em sedestação, flexão de cervical e torácica levando o queixo até o peito, uma


perna com o joelho em flexão e a outra com o joelho em extensão. Pé em flexão
plantar e/ou dorsiflexão.
2º Em DD, uma perna extendida e a outra com flexão de quadril e joelho, mãos
apoiadas na região posterior da coxa. O joelho que está fletido será extendido com o
pé em flexão plantar.

exercícios para ganho de flexibilidade da cadeia posterior:


Fortalecimento dos músculos abdominais superficiais em cadeia cinética fechada:

Fortalecimento dos músculos paravertebrais


Tratamento após uma cirurgia de microdiscectomia devido a uma hérnia de disco
:movimentos que deverão ser evitados na fase de proteção no pós-operatório
São contraindicados exercícios que façam uma pressão nos discos intervertebrais no
sentido posterior, sendo eles flexão e a rotação da coluna. Como os exercícios que
são realizados no pilates como: Roll up, roll over was e teaser.
tempo de reabilitação
Pós cirurgia o paciente receberá alta em 24 horas, a recuperação pode variar entre
uma e seis semanas.
Método Mackenzie
É um método internacional desenvolvido pelo fisioterapeuta neozelandês Robin
Mackenzie, para diagnóstico e tratamento de dores no pescoço e coluna, sendo ela
causadas por protusões discais, podendo comprimir o nervo e comprometendo a
sua funcionalidade.
É um método excelente que vem sendo utilizado a mais de 30 anos como tratamento
de dores na coluna que podem irradiar para os membros distais.
Exercícios de estabilização
Com ajuda de um equipamento chamado stabilizer, garantindo que a coluna está
sendo estabilizada pelo músculo transverso do abdômen, o paciente deve estar em
decúbito dorsal, realizando flexões de quadril com o joelho também flexionado e a
outra perna flexionada com o solado em contato com o solo para ajudar na
estabilização e no controle do movimento. O paciente deve realizar 5 flexões de
quadril com joelhos fletidos em cada membro inferior, mantendo a coluna em
posição neutra e estabilizada.

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