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Prova prática ortopedia

⁃ Escoliose >>>> desvio da coluna de causa majoritariamente idiopática

Exame físico: pede pro paciente retirar a camisa e avalia desníveis dos ombros, das
escapulas, do peito, mamilos, dos triângulos de talhe

Analisar triângulos de talhe:


Permite identificar a presença de escolioses.
Para a inspeção, pede-se ao paciente para ficar de costas para o examinador. Desde
o alto da cabeça até a fenda glútea sobre o sacro e o cóccix, todas as estruturas
devem estar perfeitamente simétricas. O triângulo de talhe é definido como o
triângulo imaginário que se delineia entre a porção lateral do tronco e a parte
interna do membro superior do paciente. Assim, a posição anatômica dos membros
superiores, caídos paralelamente ao tronco, determina, na altura da cintura, de
cada lado, o espaço conhecido como triângulo de Talhe.
A comparação entre os dois espaços, à direita e à esquerda, pode demonstrar, por
meio de sua assimetria, a presença de escoliose, com a convexidade da curva
diminuindo o triângulo de um lado e a concavidade aumentando do outro.

Teste de Adams: pede pro paciente ficar em pé de costas, com as pernas unidas e
tentar encostar as mãos no chão. Se houve diferença na altura entre os dois lados
há sinal de rotação vertebral.

Comprovação do diagnóstico de escoliose: pedir radiografia em duas incidências


(perfil e ap) e medir o ângulo de cobb.
Ângulo de Cobb: usado para medir as deformidades na radiografia (frontal e sagital)
e classificar a escoliose. Pega o final da L5 e traça uma reta até início de T12,
com esse ângulo definimos o tratamento. Se for menor que 20º - RPG/fisioterapia ;
se for maior que 20º e menor que 40º - uso de coletes, órtese em adolescentes,
(para impedir a progressão) ; se for maior que 40º - tratamento cirúrgico.

⁃ Síndrome do túnel do carpo >>>> neuropatia resultante da compressão do


nervo mediano no canal do carpo, estrutura anatômica que se localiza entre a mão e
o antebraço. Através desse túnel rígido, além do nervo mediano, passam os tendões
flexores que são revestidos pelo tecido sinovial. Qualquer situação que aumente a
pressão dentro do canal provoca compressão do nervo mediano e a síndrome do túnel
do carpo, que gera formigamento e dormência.

Anatomia: nervo mediano e tendões flexores. ossos do carpo, ligamento carpal.

Causas: lesões relacionadas a esforços repetitivos, também pode ser por causa
hormonal, câncer ou trauma.

Testes para diagnóstico:


-de phalem-> dobrar o punho e mantê-lo fletido, se houver compressão do nervo os
sintomas pioram.

-de tinel-> percutir o nervo mediano, se houver sensação de choque e formigamento é


positivo, há comprometimento do nervo.

-de durkan-> pressionar com os dois polegares a região do carpo por 30 segundos, se
houverem sintomas é positivo.

Tratamento: ortese, cortisona ou cirurgia.


⁃ Epicondilites >>>> dor no cotovelo gerada por microlesoes/ inflamação


dos tendões do antebraço. Pode ser lateral (inflamação dos tendões extensores) ou
medial (inflamação dos tendões flexores).
Diag diferenciais: artrite, sinovites

Epicondilite lateral- inflamação dos tendões extensores, cotovelo do tenista, a dor


e na parte externa do cotovelo. Causada por movimentos repetitivos do pulso e do
braço. Tratamento: repouso e alívio da dor.
Teste de cozen:

Teste de mills:

Epicondilite medial- inflamação dos tendões flexores, cotovelo do golfista, a dor é


na parte interna do cotovelo. Causada por movimentos repetitivos no punho e dedos,
pode comprimir o nervo ulnar. Tratamento: analgésicos e anti-inflamatórios,
imobilização e fisioterapia. Se afetar o nervo ulnar pode usar tala noturna.

Teste para epicondilite medial: solicita-se a realização da flexão do punho contra


a resistência exercida pelo examinador enquanto palpa- se o epicôndilo medial, se
tiver dor é positivo.

⁃ síndrome de dequervain >>>> é uma inflamação do tendão do abdutor


longo e extensor curto do polegar. Gera uma dor forte no punho e polegar que piora
com movimento, causada por uso excessivo do punho.
Diagnóstico Teste de Finkelstein:

⁃ Síndrome do manguito rotador >>>> ruptura dos tendões unidos em torno


da articulação do ombro. O manguito rotador é composto por 4 músculos -> possuem a
função de abduzir e rotar o ombro.
• subescapular
• Supraespinhal ( mais lesionado)
• Infraespinhal
• Redondo menor

Testes do ombro (compressão): neer, hawkins

Testes do ombro (força):

. Teste de Gerber- lesão do subescapular


Caso o paciente não consiga afastar a mão da região lombar indica inflamação ou até
mesmo ruptura do tendão do músculo subescapular.

. Teste de Jobe- lesão do supraespinhal


Pedir para o paciente esticar os braços e virar os polegares para baixo, logo em
seguida fazer pressão sobre as mãos do paciente para avaliar força.

. Teste de patte- lesão do infraespinhal


Paciente faz uma abdução do braço a 90º, cotovelo também a 90º e por fim rotação do
braço para trás contra a resistência da mão do avaliador. Se tiver dor no ombro e
positivo.

Tratamento: analgesia, imobilização, fisioterapia e em último caso cirúrgico


⁃ Testes do Joelho >>>>
Teste do ligamento colateral (estresse valgo e varo)
- medial - empurra o joelho de fora pra dentro, no sentido medial e ao mesmo tempo
empurra a base do calcanhar no sentindo contrário a mão de cima, de dentro para
fora. Isso testa o ligamento colateral medial

- lateral - empurra o joelho de dentro para fora, no sentido lateral e ao mesmo


tempo empurra a base do calcanhar de fora para dentro, no sentido contrário da mão
de cima. Isso testa o ligamento colateral lateral.

Teste do menisco
-lateral- palpar o espaço interarticular lateral, virar o pé para o lado contrário
(nesse caso para dentro) e estender a perna do paciente.

-medial- palpar o espaço interarticular medial, virar o pé para o lado contrário


(nesse caso para fora) e estender a perna do paciente

Teste da gaveta (ligamentos cruzados anterior e posterior)


Sentar no pé do paciente e sentir a tuberosidade da tíbia, logo após deve-se puxar
o joelho do paciente através dela para frente e empurra-lo para trás para testar os
ligamentos.

Testes da patela
Apreensão (paciente apreensivo como se a patela fosse sair)
Pressão (pressionar a patela)
Rechaço (para ver líquido, sinovial, sangue, ou pus)

⁃ Fraturas >>>>

Fratura de Colles - fratura da extremidade distal do rádio, o fragmento quebrado


vai para trás e para o exterior. “Cabeça” do rádio vai pra cima. Fratura do ângulo
dorsal.

Fratura de smith - “cabeça” do rádio vai pra baixo, fratura do ângulo volar.



Fratura de Barton - pode ser volar ou dorsal e tem acometimento articular.

Fratura de Galeazzi - Fratura do rádio distal com luxação da articulação radioulnar


distal. A ulna está integra.

Fratura de monteggia - Fratura diafisária da ulna proximal com fratura-luxação do


rádio proximal.

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