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JOELHO

Joelho - Testes Especiais


 Estresse em Varo

Finalidade= testar a integridade de LCL


Execução= paciente em DD, o examinador aplica um estresse
em varo (empurra o joelho na direção medial) enquanto o
tornozelo é estabilizado. Primeiramente o joelho é testado em
extensão completa e, a seguir, é testado ligeiramente
flexionado (20º a 30º). Quando a tíbia é rodada externamente
antes do teste, os ligamentos cruzados são desenrolados e o
estresse máximo é aplicado sobre os ligamentos colaterais
(MAGEE).
Interpretação= a tíbia move-se e afasta-se excessivamente do
fêmur para medial.
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 Teste de Lachman

Finalidade= testar a integridade do LCA


Execução= paciente em DD, com o membro inferior afetado ao
lado do examinador. O examinador mantém o joelho do
paciente posicionado entre a extensão completa e 30º de
flexão. Com uma das mãos o examinador estabiliza o fêmur do
paciente, enquanto que, com a outra mão ele move a face
proximal da tíbia para frente.
Interpretação= evidenciar o movimento excessivo da tíbia
(translação anterior), resultante da lesão do LCA→ teste
positivo.
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 Sinal da Gaveta Anterior

Finalidade= testar a integridade do LCA


Execução= paciente em DD, o joelho do paciente é flexionado a
90º e o quadril flexionado a 45º. O pé do paciente é mantido
sobre a mesa pelo corpo do examinador, o qual se senta sobre
o pé e o antepé do paciente que se encontra em rotação
neutra. O examinador coloca suas mãos em torno da tíbia para
certificar-se que os músculos posteriores da coxa estão
relaxados. Em seguida a tíbia é tracionada para frente sobre o
fêmur.
Interpretação= evidenciar o movimento excessivo da tíbia
(translação anterior), resultante da lesão do LCA→ teste
positivo.
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 Sinal da Gaveta Posterior

Finalidade= testar a integridade do LCP.


Execução= paciente em DD, o joelho do paciente é flexionado a
90º e o quadril flexionado a 45º. O pé do paciente é mantido
sobre a mesa pelo corpo do examinador, o qual se senta sobre
o pé e o antepé do paciente que se encontra em rotação
neutra. O examinador coloca suas mãos em torno da tíbia para
certificar-se que os músculos posteriores da coxa estão
relaxados. Em seguida a tíbia é empurrada para trás sobre o
fêmur.
Interpretação= translação posterior excessiva da tíbia→ teste
positivo.
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 Teste de Godfrey

Finalidade= teste para instabilidade posterior.


Execução= o paciente posiciona-se em DD e o
examinador segura ambas as pernas e flexiona os
quadris e os joelhos do paciente a 90º.
Interpretação= observa-se um abaulamento posterior
da tíbia → teste positivo.
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 Teste de MacMurray

Finalidade= testar a integridade dos meniscos.


Execução= paciente em DD com o joelho totalmente flexionado
(calcanhar na nádega). Em seguida o examinador roda a tíbia
internamente (para testar o menisco lateral). Com a mudança
repetida na magnitude de flexão e com a aplicação da rotação
interna da tíbia seguida por extensão, o examinador pode
testar toda a área do menisco, do corno posterior até o
segmento médio. Para testar o menisco medial, o examinador
realiza o mesmo procedimento com a tíbia rodada
externamente.
Interpretação= quando existe um fragmento livre do menisco,
esta ação produz um estalido que é frequentemente
acompanhado de dor.
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 Teste de Apley de Compressão

Finalidade= testar a integridade dos meniscos lateral e medial.


Execução= paciente em DV com o joelho flexionado a 90º. Em
seguida, a coxa do paciente é fixada à mesa pelo joelho do
examinador. O examinador executa uma rotação interna e
externa da tíbia, combinada com a compressão.
Interpretação= quando a rotação com compressão é mais
dolorosa ou revela diminuição de rotação em comparação com
o lado normal, a lesão é provavelmente uma lesão meniscal.
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 Teste para a Plica Médio-Patelar

Finalidade= testar se há a presença de plica médio-


patelar.
Execução= paciente em DD e o examinador flexiona o
joelho afetado a 30º. A seguir, o examinador move a
patela do paciente medialmente.
Interpretação= se o paciente sentir dor, indica um
teste positivo.
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 Sinal de Zohler ou Teste da Compressão Patelar

Finalidade= testar se há a presença de


condromalácea patelar.
Execução= paciente em DD com os joelhos
estendidos. O examinador traciona a patela
distalmente e a mantém neta posição. Ele solicita ao
paciente que contraia o quadríceps.
Interpretação= o teste é considerado positivo pra
condromalácea patelar quando o paciente refere
dor.
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 Ângulo Q ou Ângulo Patelofemoral
→é definido como o ângulo entre o músculo quadríceps e o tendão patelar e
representa o ângulo da força do músculo quadríceps. O ângulo é obtido
certificando-se primeiramente que os MMII se encontram em ângulo reto com
a linha que une as duas espinhas ilíacas ântero-superiores. Em seguida, uma
linha é traçada da EIAS até o ponto médio da patela ipsilateral e do tubérculo
da tíbia até o ponto médio da patela. O ângulo formado pelo cruzamento
dessas duas é denominado Ângulo Q. O pé deve ser colocado em posição
neutra em relação à supinação e pronação e o quadril em posição neutra em
relação à rotação interna e externa, pois foi observado que diferentes posições
do pé e do quadril alteram o ângulo Q. quando o ângulo Q é medido com o
paciente na posição sentada, ele deve ser 0º. Normalmente, com o joelho
estendido, o ângulo Q é de 13º nos homens e 18º nas mulheres.
 Descrição dos achados do ângulo:
Ângulo menor que 13º = associado à condromalácea patelar ou patela alta.
Ângulo maior que 18º = associado à condromalácea patelar, à subluxação da
patela, ao aumento da anteversão femoral, ao geno valgo, ao desvio lateral do
tubérculo tibial ou ao aumento da torção externa da tíbia.
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 Método de Caton-Deschamps

Finalidade= avaliar a altura da patela.


Execução= este método é calculado a partir da
relação entre a distância do ponto mais inferior da
superfície articular da patela até a borda ântero-
superior do platô tibial (AT) e o comprimento da
superfície articular da patela (AP).
Interpretação= a relação AT/AP pode variar de 0,6 a
1,2. A patela é considerada baixa se o índice é
inferior a 0,6 e alta se o índice é superior a 1,2.

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