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Testes Especiais de Ombro

Autores Discentes

Alessandra Bianca Moura Simões

Bianca Silva Ribeiro 

Iuri Brito de Sá 

Joelma Cerqueira Barbosa

Yeltsin Monteiro de Moraes 

Preceptora: Ludimila Rodrigues de Souza


Teste de Neer
Posição do Paciente: Com o paciente em pé ou sentado ao lado do examinador com o
membro superior em posição de extensão máxima, pronação e rotação interna.
Fisioterapeuta: Deverá estabilizar a região escapular/clavicular.
O teste se torna positivo quando há presença de dor, pois há impacto do tubérculo
maior contra o acrômio afetando o supraespinhal.
Teste de Hawkins-Kennedy

Posição do paciente: Com o paciente em pé ou sentado, deve-se flexionar o ombro


para frente a 90° realizando uma rotação interna sem resistência.
Fisioterapeuta: Deverá auxiliar na rotação interna.
Esse movimento ‘’empurra’’ o tendão do músculo supraespinhal contra a face anterior
do ligamento coracoacromial.
Teste de Yocum

Posição do Paciente: O paciente em pé com o braço acometido em flexão e adução,


cotovelo a 90° e a mão apoiada no ombro oposto.
Fisioterapeuta: O fisioterapeuta a sua frente instrui para que o paciente realize uma
flexão do braço até o cotovelo tocar a testa (Obs: O terapeuta pode auxiliar o paciente
elevar ainda mais o cotovelo).
Se o paciente manifestar dor no ápice do ombro, quer dizer que o teste para os
sintomas de uma tendinite do supraespinhoso ou alguma lesão na articulação
acromioclavicular deu positivo.
Teste de Patte

Posição do Paciente: O paciente em pé de costas para o fisioterapeuta, o paciente é


orientado a realizar abdução de braço a 90°, flexão do cotovelo a 90° e, rotação
externa do braço contra a resistência que o fisioterapeuta impõe na altura do punho do
paciente.
Fisioterapeuta: O movimento será iniciado da rotação interna para a externa contra a
resistência do fisioterapeuta.
O teste será positivo caso o paciente sentir dor na altura do ombro ou descer pela face
ântero-lateral do braço referido ao infraespinhal.
Teste de Gerber

Posição do Paciente: O paciente em pé colocará a mão no dorso no nível da coluna


lombar.
Fisioterapeuta: O fisioterapeuta solicitará que o paciente afaste a mão das costas,
avaliando o tendão subescapular.
O teste se torna positivo quando o avaliado possuir incapacidade de afastar ou manter
o afastamento do membro em relação ao corpo referido a articulação do ombro e
tendão do bíceps.
Teste de O’Brien
Posição do Paciente: Com o paciente em pé ou sentado, o membro superior a ser
testado é colocado em posição de 90° de flexão do ombro e 10° de adução horizontal. O
paciente realiza rotação interna do ombro e pronação do antebraço.
Fisioterapeuta: O fisioterapeuta irá aplicar força de estabilização distal indicando ao
avaliado resistir essa força.
O teste será positivo quando há dor ou crepitação no ombro na primeira posição e
redução na segunda.
Teste de RockWood

Posição do paciente: O paciente ficará sentado na maca.


Fisioterapeuta: O fisioterapeuta realiza rotação externa do ombro com o braço em
posição neutra e realiza abdução do ombro em 45°,90° e 120°.
O teste resulta positivo em caso de apreensão do ombro a 90° com queixa de dor. Pode
indicar lesões em ligamento glenoumeral anterior, labrum glenoidal, cápsula anterior e
tendões do manguito rotador.
Teste de Apley

Posição do paciente: O paciente é orientado a colocar a mão do ombro afetado por


trás da cabeça, tocando o ô ângulo superior da escápula oposta. Após a primeira
etapa, é solicitado que o paciente coloque a mão por trás das costas e tente tocar o
ângulo inferior da escápula oposta. O teste resultará positivo quando há dor referida a
uma tendinite.
O teste coloca tensão nos tendões dos músculos do manguito rotador e resulta positivo
caso o avaliado sentir dor.
Teste do Abraço de Urso

Posição do paciente: O paciente será orientado a colocar a palma da mão no ombro


oposto, cotovelo flexionado e apontado para frente com os dedos estendidos.
Fisioterapeuta: O examinador tenta puxar a mão para cima e para fora do membro
oposto.
O teste será positivo quando o paciente queixar dor de uma laceração subescapular
caso não conseguir segurar a mão contra o ombro.
Sinal da Queda

Posição do paciente: O paciente sentado com o fisioterapeuta em pé atrás dele.


Fisioterapeuta: O avaliador segura o cotovelo do examinado com uma mão e o punho
com a outra, colocando o cotovelo a 90 de flexão e o ombro a 90 de elevação no plano
escapular. O fisioterapeuta roda lateralmente o ombro próximo a amplitude de
movimento máxima. O examinador solicita ao paciente manter essa posição enquanto
solta o punho.
O teste resultará positivo por uma defasagem que ocorre com a incapacidade do
paciente manter o braço próximo da amplitude máxima de rotação lateral devido a
laceração do infraespinhal ou degeneração gordurosa irreparável do mesmo.
Teste da Lata Vazia

Posição do paciente: O paciente eleva os braços a 90° com os polegares posicionados


para cima e o fisioterapeuta aplica uma pressão sobre os braços e avalia a força do
paciente (lata cheia). O paciente irá elevar os braços a 90° e aduz horizontalmente a 30°
no plano escapular com os polegares apontados para baixo.
Fisioterapeuta: O fisioterapeuta aplica uma pressão sobre os braços do paciente (lata
vazia).
O teste resulta positivo quando há mais fraqueza na posição de lata vazia versus a
posição de lata cheia ou quando o paciente queixa dor. A positividade do teste é
decorrente da laceração do manguito rotador.
Sinal do Impacto Posterior
Posição do paciente: O paciente em decúbito dorsal, o ombro é colocado entre 90 ° e
11° de abdução, 10° a 15° de extensão e rotação lateral máxima.
O teste é positivo por queixa de dor na região profunda do ombro posterior em
decorrência de uma laceração do manguito rotador ou laceração posterior do lábio
glenoidal.
Teste de Apreensão
Sinal de apreensão anterior: colocar o membro superior em abdução de 90 graus e
rotação externa.
Fisioterapeuta: O fisioterapeuta realizará força em rotação externa, o paciente irá se
queixar de sinais de medo e reagirá movimentando o corpo para evitar o
deslocamento.
Sinal de apreensão posterior: colocar o membro em flexão anterior de 90 graus,
adução e rotação interna, com a escápula estabilizada.
Fisioterapeuta: Aplicar pressão posterior no cotovelo. O paciente reagirá como no teste
anterior.
Esse teste avalia se há chances de luxação do ombro.
Teste de Infraespinhal
Posicionamento do paciente: O paciente em pé com o cotovelo posicionado a 90, o
avaliado irá realizar uma rotação externa contra a resistência feita pelo fisioterapeuta.
Fisioterapeuta: Vai realizar uma resistência em direção a rotação interna.
O teste resultará positivo com o paciente queixando dor no ombro referente ao
infraespinhal.
Teste de Napoleão
Posicionamento do paciente: O paciente em pé com o cotovelo flexionado e a mão
posicionada no abdômen irá realizar uma rotação interna pressionando o abdômen
com a palma da mão posicionada.
O teste resultará positivo com o paciente queixando dor no ombro referente ao
subescapular.
Teste de Jobe
Posicionamento do paciente: O paciente com os membros superiores flexionados, irá
tentar vencer a resistência que o fisioterapeuta irá impor para o movimento ao
contrário.
Posicionamento do fisioterapeuta: Posicionado a frente gerando resistência contra a
flexão dos membros superiores.
O teste resultará positivo com o paciente queixando dor no ombro referente ao
supraespinhal.

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