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Ficha HomeWork Uniesi de respostas

– Atividade domiciliar no período de 18 a 27 de Março de 2020


Curso : Fisioterapia
Semestre: 3° Sem
Disciplina : Cinesiologia
Nome do
Aluno(a) Jaynne Stephane Mata Dos Santos
RA 31010005961
Respostas

Ancôneo

Origem: epicôndilo lateral do úmero, superfície posterior.


Inserção: lado lateral do olécrano e quarto superior da superfície posterior
do corpo da ulna.
Ação: estende a junta do cotovelo e pode estabilizar a ulna durante a
pronação e a supinação.
Nervo: radial, C7 e C8.
Teste de função: Paciente em decúbito ventral.
Fixação: o ombro está em abdução de 90º, neutro em relação à rotação, e
com o braço apoiado entre o ombro e o cotovelo sobre a mesa. O
examinador coloca uma mão sob o braço, próximo do cotovelo, para protegê-
lo contra a pressão da mesa.
Teste: extensão da junta do cotovelo até uma posição levemente inferior à
extensão completa.
Pressão: contra o antebraço, na direção da flexão.
Fraqueza: acarreta incapacidade de estender o antebraço contra a força da
gravidade. Interfere nas funções diárias que envolve a extensão do cotovelo.
Cauda perda da capacidade de atirar objetos ou de empurrá-los com o
cotovelo estendido.
Contratura: deformidade em extensão do cotovelo. Interfere acentuadamente
nas funções diárias que envolvem a flexão do cotovelo.

- Supinador

Origem: epicôndilo lateral do úmero, ligamento colateral radial da junta do


cotovelo, ligamento anular do rádio e crista do m. supinador da ulna.
Inserção: superfície lateral do terço superior do corpo do rádio, cobrindo
parte das superfícies anterior e posterior.
Ação: supina o antebraço.
Nervo: radial, C5, C6 e C7.

Testado com o bíceps alongado.

Paciente sentado ou em pé.


Fixação: o examinador mantém o ombro e o cotovelo estendidos.
Pressão: na extremidade distal do antebraço, acima do punho, na direção da
pronação.

Testado com o bíceps em uma posição encurtada.

Paciente em decúbito dorsal.


Fixação: o examinador mantém o ombro em flexão, com o cotovelo
completamente flexionado. Geralmente, é aconselhável que o individuo feche
a mão.
Teste: supinação do antebraço.
Pressão: na extremidade distal do antebraço, acima do punho, na direção da
pronação.

- Extensor Longo do Polegar

Origem: terço médio da superfície posterior da ulna, distal à origem do m.


abdutor longo do polegar e à membrana interóssea.
Inserção: base da falange distal do polegar, superfície dorsal.
Ação: estende a junta interfalângica e auxilia na extensão das juntas
metacarpofalângica e carpometacarpal do polegar. Ajuda na abdução e na
extensão do punho.
Nervo: radial, C6, C7 e C8.
Teste de função: Paciente sentado ou em decúbito dorsal.
Fixação: o examinador estabiliza a mão e produz uma contrapressão contra
a superfície palmar do metacarpal I e da falange proximal.
Teste: extensão da junta interfalângica do polegar.
Pressão: contra a superfície dorsal da junta interfalângica do polegar, na
direção da flexão.
Fraqueza: diminui a capacidade de estender a junta interfalângica e pode
acarretar deformidade em flexão dessa junta.

- Extensor do Indicador

Origem: superfície posterior do corpo da ulna, distal à origem


do m. extensor longo do polegar, e membrana interóssea.
Inserção: na expansão do m. extensor do dedo indicador com o tendão do
m. extensor longo dos dedos.
Ação: estende a junta metacarpofalângica e, com os mm. Lumbricais e
interósseos, estende as juntas interfalângicas do dedo indicador. Pode
auxiliar na adução do dedo indicador.
Nervo: radial, C6, C7, C8.
Teste de função: Paciente sentando ou em decúbito dorsal.
Fixação: o examinador estabiliza o punho , evitando a extensão completa.
Teste: extensão das juntas metacarpofalângicas do segundo ao quinto dedos
da mão com as juntas interfalângicas relaxadas.
Pressão: contra as superfícies dorsais das falanges proximais, na direção da
flexão.
Fraqueza: diminui a capacidade de estender as juntas metacarpofalângicas
do segundo ao quinto dedos da mão e pode acarretar posição em flexão
dessas juntas. A força de extensão do punho também diminui.
Contratura: deformidade em hiperextensão das juntas metacarpofalângicas.
Encurtamento: hiperextensão das juntas metacarpofalângicas se o punho
estiver flexionado, ou extensão do punho se as juntas metacarpofalângicas
estiverem flexionadas.

- Bíceps Braquial

Origem da Cabeça Curta: ápice do processo coracóide da escápula.


Origem da Cabeça Longa: tubérculo supraglenóide da escápula.
Inserção: tuberosidade do rádio e aponeurose do bíceps braquial (fáscia
bicipital).
Ação: flexiona a junta do ombro. A cabeça curta ajuda na adução do ombro.
Com a origem fixada, flexiona-se a junta do cotovelo, movendo o antebraço
em direção ao úmero e supinando o antebraço. Com a inserção fixada,
flexiona-se a junta do cotovelo, movendo o úmero em direção ao antebraço,
como nos exercícios de flexão no chão (pull-up) ou flexão em barra fixa.
Nervo: Musculocutâneo, C5 e C6.
Teste de função: Paciente em decúbito dorsal ou sentado.
Fixação: o examinador coloca uma mão sob o cotovelo para protegê-lo
contra a pressão da mesa.
Teste: flexão do cotovelo levemente inferior ou em ângulo reto com o
antebraço em supinação.
Pressão: contra a porção inferior do antebraço, na direção da extensão.
Fraqueza: diminui a capacidade de flexionar o antebraço contra a força da
gravidade. Interfere acentuadamente nas atividades diárias como alimentar-
se ou pentear o cabelo.
Encurtamento: deformidade na flexão do cotovelo.

- Pronador Redondo

Origem da Cabeça Umeral: imediatamente acima do epicôndilo medial do


úmero, tendão do músculo flexor comum e fáscia profunda do antebraço.
Origem da Cabeça Ulnar: lado medial do processo coronóide da ulna.
Inserção: meio da superfície lateral do rádio.
Ação: prona o antebraço e auxilia na flexão da junta do cotovelo.
Nervo: mediano, C6 e C7.
Teste de função: Paciente em decúbito dorsal ou sentado.
Fixação: o cotovelo deve ser mantido bem ao lado do paciente ou ser
estabilizado pelo examinador, para evitar qualquer movimento de abdução do
ombro.
Teste: pronação do antebraço, acima do punho, na direção da supinação do
antebraço.
Fraqueza: permite a supinação do antebraço e interfere em muitas atividades
do dia-a-dia, como girar uma maçaneta, utilizar uma faca para cortar carne e
virar a mão para baixo para pegar uma xícara ou outro objeto.
Encurtamento: com o antebraço mantido em pronação, interfere
acentuadamente em muitas funções normais da mão e do antebraço que
exigem a passagem da pronação para a supinação.

- Pronador Quadrado

Origem: lado medial, superfície anterior do quarto distal da ulna.


Inserção: lado lateral, superfície anterior do quarto distal do rádio.
Ação: prona o antebraço.
Nervos: mediano, C7, C8 e T1.
Teste de função: Paciente em decúbito dorsal ou sentado.
Fixação: o cotovelo deve ser mantido bem ao lado do paciente, por este ou
pelo examinador, para evitar a abdução do ombro.
Teste: pronação do antebraço, com o cotovelo completamente flexionado
para tornar a cabeça umeral do pronador redondo menos eficaz, por ficar
numa posição encurtada.
Pressão: na parte inferior do antebraço, acima do punho, na direção da
supinação do antebraço.

- Flexor Radial do Carpo

Origem: tendão do músculo flexor comum, a partir do epicôndilo medial do


úmero, e fáscia do antebraço.
Inserção: base do osso metacarpal II e faixa até a base do osso metacarpal
III.
Ação: flexiona e abduz o punho e pode auxiliar na pronação do antebraço e
na flexão do cotovelo.
Nervo: mediando, C6, C7 e C8.
Teste de função: Paciente sentando ou em decúbito dorsal.
Fixação: o antebraço é colocado em posição um pouco abaixo da supinação
completa e pode repousar sobre a mesa para suporte ou é segurado pelo
examinador.
Teste: Flexão do punho em direção ao lado radial.
Pressão: contra a eminência tênar, na direção da extensão ao lado da ulna.
Fraqueza: reduz a força de flexão do punho, e a força de pronação pode
diminuir. Permite um desvio ulnar da mão.
Encurtamento: flexão do punho em direção ao lado radial.

- Palmar Longo

Origem: tendão do músculo flexor comum, a partir do epicôndilo medial do


úmero e da fáscia antebraquial profunda.
Inserção: retináculo flexor e aponeurose palmar.
Ação: tensiona a fáscia palmar, flexiona o punho e pode auxiliar na flexão do
cotovelo.
Nervo: mediano, C(6), C7, C8 e T1.
Teste de função: Paciente sentado ou em decúbito dorsal.
Fixação: o antebraço repousa sobre a mesa para suporte, em posição de
supinação.
Teste: tensão da fáscia palmar pelo fechamento forte da palma da mão e
flexão do punho.
Pressão: contra as eminências tênar e hipotênar, na direção do achatamento
da palma da mão, e contra a mão, na direção da extensão do punho.
Fraqueza: diminui a capacidade de fechar a palma da mão e a força da
flexão do punho.

- Braquiorradial

Origem: dois terços proximais da crista supracondilar lateral do úmero e


septo intermuscular lateral.
Inserção: lado lateral da base do processo estilóide do rádio.
Ação: flexiona a junta do cotovelo e auxilia na pronação e supinação do
antebraço quando há resistência a esses movimentos.
Nervo: radial, C5 e C6.
Teste de função: Paciente em decúbito dorsal ou sentado.
Fixação: o examinador coloca uma mão sob o cotovelo para protegê-lo
contra a pressão da mesa.
Teste: flexão do cotovelo, com o antebraço em posição neutra entre a
pronação e a supinação. O ventre do braquiorradial deve ser visto e sentido
durante esse teste, porque o movimento também pode ser realizado por
outros músculos que flexionam o cotovelo.
Pressão: contra a porção inferior do antebraço, na direção da extensão.
Fraqueza: diminui a força de flexão do cotovelo e da supinação ou pronação
resistente até a linha média.

Osteocinemática e artrocinemática do Punho.

Osteocinemática do Punho
O punho realiza movimentos em torno de dois eixos, sendo que no plano
sagital e eixo transversal são executados os movimentos de flexão e
extensão. No plano frontal e eixo anteroposterior os movimentos de adução
(desvio ulnar) e abdução (desvio radial). O movimento circular completo
realizado pelo punho é uma combinação dos movimentos anteriormente
mencionados, não um terceiro grau de liberdade.
Artrocinemática do Punho
Na extensão de punho há o rolamento posterior e o deslizamento anterior,
movimento de uma articulação convexo-côncavo. No movimento de flexão há
o rolamento anterior e o deslizamento posterior.
No movimento de desvio ulnar, há o rolamento medial e o deslizamento
lateral. E no movimento de desvio radial, há o rolamento lateral e o
deslizamento medial. Movimento de articulação convexo-côncavo também.
Obs: superfícies convexas são os ossos do carpo: piramidal, escafoide e
semilunar. E superfícies côncavas são os ossos rádio e ulna.

- Extensor Radial longo do carpo


Origem: terço distal do sulco supracondilar lateral do úmero e septo
intermuscular lateral.
Inserção: superfície dorsal da base do osso metacarpal II, lado radial.
Ação: estende e abduz o punho e auxilia na flexão do cotovelo.
Inervação: Nervo radial, C5, C6, C7 e C8.
Teste de função: Paciente sentado, com o cotovelo a aproximadamente 30°
a partir da extensão zero.
Fixação: o antebraço é colocado numa posição um pouco baixo da pronação
completa e repousa sobre a mesa para suporte.
Teste: extensão do punho em direção ao lado radial. Deve-se permitir que os
dedos a mão se flexionem quando o punho é entendido.
Pressão: contra o dorso da mão, ao longo dos ossos metacarpais II e III, na
direção da flexão ao lado ulnar.
Fraqueza: diminui a força de extensão do punho e permite um desvio ulnar
da mão.
Encurtamento: extensão do punho com desvio radial.

- Extensor radial curto do carpo


Origem: tendão do músculo extensor comum, a partir do epincôndilo lateral
do úmero, do ligamento colateral radial da junta do cotovelo e da fáscia
profunda do antebraço.
Inserção: superfície dorsal da base do osso metacarpal III.
Ação: estende e auxilia na abdução do punho.
Inervação: nervo radial, C6, C7 e C8.
Teste de função: Paciente sentado, com o cotovelo totalmente flexionado.
Solicitar ao indivíduo que se incline para frente para flexionar o cotovelo.
Fixação: o antebraço é colocado numa posição um pouco abaixo da
pronação completa e repousa sobre a mesa para suporte.
Teste: extensão do punho em direção ao lado radial. A flexão do cotovelo
torna o extensor radial longo do carpo menos eficaz ao colocá-lo em uma
posição encurtada.
Pressão: contra o dorso da mão, ao longo dos ossos metacarpais II e III, na
direção da flexão ao lado ulnar.

- Extensor ulnar do carpo


Origem: tendão do músculo extensor comum, a partir do epicôndilo lateral do
úmero, pela aponeurose a partir da borda posterior da ulna e fáscia profunda
do antebraço.
Inserção: base do osso metacarpal V, lado ulnar.
Ação: entende e aduz o punho.
Inervação: nervo radial, C6, C7 e C8.
Teste de função: Paciente sentado ou em decúbito dorsal.
Fixação: o antebraço é colocado em pronação completa e pode repousar
sobre a mesa para suporte ou ser segurado pelo examinador.
Teste: extensão do punho em direção ao ado ulnar.
Pressão: contra o dorso da mão, ao longo do osso metacarpal V, na direção
da flexão para o lado radial.
Fraqueza: diminui a força de extensão do punho e pode acarretar desvio
radial da mão.
Encurtamento: desvio ulnar da mão com discreta extensão.

- Flexor radial do carpo


Origem: Tendão do músculo flexor comum, a partir do epicôndilo medial do
úmero, e fáscia do antebraço.
Inserção: Base do osso metacarpal II e uma faixa até a base do osso
metacarpal III.
Ação: Flexiona e abduz o punho e pode auxiliar na pronação do antebraço e
na flexão do cotovelo.
Inervação: nervo mediano C6, C7 e C8.
Teste de função: Paciente sentado ou em decúbito dorsal.
Fixação: o antebraço é colocado em posição um pouco abaixo da supinação
completa e pode repousar sobre a mesa para suporte ou é segurado pelo
examinador.
Teste: Flexão do punho em direção ao lado radial.
Pressão: contra a eminência tênar, na direção da extensão ao lado ulnar.
Fraqueza: reduz a força de flexão do punho, e a força de pronação pode
diminuir. Permite um desvio ulnar da mão.

- Flexor ulnar do carpo


Origem da cabeça Umeral: tendão do m. flexor comum, a partir do
epicôndilo medial do úmero.
Origem da cabeça ulnar: pela aponeurose, a partir da margem medial do
olécrano, dois terços proximais da borda posterior da ulna e da fáscia
profunda do antebraço.
Inserção: osso pisiforme e, por ligamentos até os ossos hamato e
metacarpal V.
Ação: flexiona e aduz o punho e pode auxiliar na flexão do cotovelo.
Inervação: nervo ulnar, C7, C8 e T1.
Teste de função: Paciente sentado ou decúbito dorsal.
Fixação: o antebraço é colocado em supinação completa e pode repousar
sobre a mesa para suporte ou ser segurado pelo examinador.
Teste: flexão de punho em direção ao lado ulnar.
Pressão: contra a eminência hipotênar, na direção da extensão ao ado radial.
Fraqueza: diminui a força de flexão do punho e pode acarretar desvio radial
da mão.
Encurtamento: flexão do punho em direção ao lado ulnar.

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