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COMANDO DA AERONÁUTICA

COMISSÃO DE DESPORTOS DA AERONÁUTICA


DIVISÃO DE EDUCAÇÃO FÍSICA MILITAR

DIVISÃO DE EDUCAÇÃO FÍSICA MILITAR

2S SGS RODRIGO DOS SANTOS HENRIQUES


COMANDO DA AERONÁUTICA
COMISSÃO DE DESPORTOS DA AERONÁUTICA
DIVISÃO DE EDUCAÇÃO FÍSICA MILITAR

TREINAMENTO FÍSICO PROFISSIONAL MILITAR


(TFPM) – NSCA 54-5
OBJETIVO

 Identificar as normas e fundamentos que


regem o TFPM;

 Apresentar os tipos de treinamento físico


utilizados na FAB; e

 Identificar as diretrizes de planejamento do


TFPM na FAB.
ROTEIRO

1 LEGISLAÇÕES DO SISEFIDA

2 O TFPM

3 FUNDAMENTOS DO TFPM

4 O TFPM NA FAB
ROTEIRO

1 LEGISLAÇÕES DO SISEFIDA

2 O TFPM

3 FUNDAMENTOS DO TFPM

4 O TFPM NA FAB
LEGISLAÇÕES DO SISEFIDA

NSCA 54-1: Organização e funcionamento do SISEFIDA;

NSCA 54-3: Teste de Avaliação do Condicionamento Físico


no Comando da Aeronáutica;

NSCA 54-4: Aplicação do Teste de Avaliação do


Condicionamento Físico para Exames de Admissão e
Seleção e Avisos de Convocação no Comando da
Aeronáutica;

NSCA 54-5: Treinamento Físico-profissional Militar no


Comando da Aeronáutica.
ROTEIRO

1 LEGISLAÇÕES DO SISEFIDA

2 O TFPM

3 FUNDAMENTOS DO TFPM

4 O TFPM NA FAB
Treinamento Físico
Profissional Militar

ATIVIDADE FÍSICA
X
EXERCÍCIO FÍSICO
Treinamento Físico
Profissional Militar

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

FINALIDADE:

Indicar métodos padronizados de condicionamento físico a


serem empregados no treinamento dos militares da Aeronáutica,
além de fornecer os conhecimentos desejáveis e estabelecer
procedimentos para o planejamento, a coordenação, a condução
e a execução de atividades físicas e desportivas na Força Aérea
Brasileira.
Treinamento Físico
Profissional Militar
OBJETIVOS:

• Promover o desenvolvimento e a manutenção do


condicionamento físico necessário para o desempenho das
funções laborativas e operacionais da Aeronáutica.

• Cooperar para o desenvolvimento de atributos das áreas


afetiva, cognitiva e psicomotora.

• Estimular a prática esportiva em geral.

Como que eu meço a condição física dos militares da FAB?

TACF do efetivo (NSCA 54-3)


CONCEITUAÇÕES:

• APLICADOR DO TESTE DE AVALIAÇÃO DO CONDICIONAMENTO


FÍSICO (ATACF):
Todo militar ou civil com Curso ou Estágio de Aplicador de TACF.

• APTIDÃO FÍSICA MILITAR:


É a expressão do estado de sanidade física, mental e de
condicionamento físico, que habilita o militar ao exercício das suas
atividades funcionais. (requisitos)

• CONDICIONAMENTO FÍSICO-PROFISSIONAL:
É um componente da aptidão física de um militar, desenvolvido por
meio de treinamento específico, que lhe propicie um desempenho
profissional. sem perda de qualidade durante toda a jornada de
trabalho.
CONCEITUAÇÕES:

• ORIENTADOR DO TREINAMENTO FÍSICO PROFISSINAL


MILITAR (OTFPM)
Todo militar ou civil com Curso ou Estágio de Orientador do
Treinamento Físico Profissional Militar.

• TREINAMENTO FÍSICO PROFISSIONAL MILITAR (TFPM):


É a atividade física militar sistematicamente organizada, praticada e
controlada por um processo pedagógico, visando à obtenção do
condicionamento físico profissional.
COMPETÊNCIA:

• A Comissão de Desportos da Aeronáutica (CDA) é o órgão


central do Sistema de Educação Física e Desporto da
Aeronáutica (SISEFIDA), responsável pelo planejamento e
controle das atividades de Educação Física do efetivo da Força
Aérea.

• É competência da CDA editar procedimentos que norteiem o


treinamento físico no COMAER e garantam a operacionalidade
do SISEFIDA.

ÂMBITO:
Todos os militares aptos para o serviço ativo na Aeronáutica,
podendo ser adotado, também, pelos servidores civis deste
Comando.
RELAÇÃO ENTRE O ESTADO DE
CONDICIONAMENTO FÍSICO E
A EFICIÊNCIA PROFISSIONAL MILITAR

• Existem diversas evidências na literatura de que os


militares bem preparados fisicamente são mais aptos
para suportarem o estresse debilitante do combate.

• A atitude tomada diante dos imprevistos e a


segurança da própria vida dependem, muitas vezes,
das qualidades físicas e morais adquiridas por meio
do treinamento físico regular, convenientemente
orientado.
RELAÇÃO ENTRE O ESTADO DE
CONDICIONAMENTO FÍSICO E
A EFICIÊNCIA PROFISSIONAL MILITAR

A melhoria do condicionamento físico contribui para:


• O aumento significativo da prontidão dos militares para o
combate;

• Os indivíduos aptos fisicamente são mais resistentes à doenças


e se recuperam mais rapidamente de lesões do que pessoas
não-aptas;

• Os indivíduos com melhor condicionamento físico têm maiores


níveis de autoconfiança e motivação.
RELAÇÃO ENTRE O ESTADO DE
CONDICIONAMENTO FÍSICO E
A EFICIÊNCIA PROFISSIONAL MILITAR

Estudos comprovam que uma atividade física


controlada pode melhorar:
• O rendimento intelectual e a concentração nas atividades
rotineiras;

• Maior rendimento no desempenho profissional, mesmo em


atividades burocráticas;

• Diminuição dos gastos médico-hospitalares.


MOTIVAÇÃO PARA
O TREINAMENTO FÍSICO

Os benefícios da atividade física são inquestionáveis, o grande


desafio que se impõe é fazê-lo parte constante do cotidiano de
cada militar.

• A forma como o treinamento é executado é que influenciará


diretamente na motivação do militar.

• Sessões atrativas, instrutores bem preparados e


comprometidos.

• Metodologia e materiais adequados são fatores determinantes


ao sucesso da atividade física.
MOTIVAÇÃO PARA
O TREINAMENTO FÍSICO

Fatores que ajudam a melhorar a participação do militar no


TFPM

a) a unidade militar deverá incentivar o efetivo à prática regular de


atividade física, informando seus benefícios;

b) a aquisição e melhoria de meios para a prática das atividades;

c) a participação ativa do comandante nas instruções de educação física


é primordial para o exemplo e motivação da tropa;

d) ação de comando é fator decisivo na motivação. Sem uma


permanente ação de comando, em todos os escalões, certamente os
objetivos do treinamento físico não serão atingidos;

e) a adequação de horários convenientes que possibilitem a prática por


todos os militares;
MOTIVAÇÃO PARA
O TREINAMENTO FÍSICO

f) a exigência da frequência às instruções de Educação Física e a


manutenção do horário para este fim, o qual não deve ser destinado à
realização de outras atividades;

g) o orientador deverá sempre propor aos militares que tracem objetivos


breves e acessíveis;

h) deve-se dar preferência às atividades moderadas, pois estão


associadas a menores índices de desistência;

i) deverão, também, ser incentivadas atividades que causam prazer e


descontração da tropa; e

j) o incentivo à realização de competições desportivas.


RESPONSABILIDADES DO COMGEP

• Incentivar e oferecer subsídios às atividades afetas ao


condicionamento físico no âmbito da Aeronáutica, contando
com o assessoramento da CDA.

• Elaborar Normas e Diretrizes para fomentar as atividades


físicas e os desportos na Aeronáutica.

• Acompanhar o nível de condicionamento físico da Força Aérea


por meio de relatórios anuais do Teste de Avaliação do
Condicionamento Físico (TACF) enviados pela CDA.
RESPONSABILIDADES DA CDA

• Assessorar o COMGEP quanto à doutrina do TFPM e do


TACF.

• Verificar a execução do TFPM participando da fiscalização,


conforme orientação do COMGEP, e consolidando dados
informativos provenientes dos Grandes Comandos, Órgão
de Direção Setorial e OM.

• Examinar os resultados dos TACF realizados pelas OM e


encaminhar relatórios anuais para o COMGEP acerca do
condicionamento físico da Força Aérea.
RESPONSABILIDADES
DOS GRANDES COMANDOS

São responsáveis pelos níveis de desempenho físico


coletivo dos militares sob sua subordinação. Devem criar:

• Condições para o cumprimento do estabelecido na NSCA


54-5;

• Estabelecer medidas de fiscalização e controle, tendo em


vista a manutenção da saúde e prontidão da tropa.

• Motivar à prática de exercícios físicos e desportivos nas


OM sob a sua subordinação.
RESPONSABILIDADES
DOS GRANDES COMANDOS

• Indicar militares para a realização de cursos e/ou


estágios de capacitação técnica na área de Educação
Física.

• Adquirir materiais e equipamentos, bem como


adequar instalações e infraestrutura que satisfaçam
as necessidades de execução do TFPM e do TACF
nas diversas OM sob sua subordinação.
RESPONSABILIDADES
DAS ORGANIZAÇÕES MILITARES

O “Capítulo XIII - Instruções nas Organizações”,


do Regulamento Interno dos Serviços da
Aeronáutica (RISAER), estabelece que é
responsabilidade dos Comandantes, Chefes e
Diretores manter os subordinados preparados para
o cumprimento da missão militar, elaborando
programas de Instrução de Educação Física.
RESPONSABILIDADES
DAS ORGANIZAÇÕES MILITARES

Desenvolver as sessões
de TFPM durante o ano de
instrução, fazendo com
que sejam executadas
dentro do prescrito na
NSCA 54-5.
RESPONSABILIDADES
DAS ORGANIZAÇÕES MILITARES

• Alocar os militares que apresentam capacitação


profissional na área de Educação Física para
desempenhar as funções de Instrutor de Educação Física
ou Orientador de Treinamento Físico Militar da OM.

• Caso não possua militares qualificados deve providenciar


a formação de militares na área de Educação Física,
tendo em vista que a Lei Federal nº 9.696 de 01 de
setembro de 1.998 não permite a condução das
atividades físicas por uma pessoa não qualificada.
RESPONSABILIDADES
DAS ORGANIZAÇÕES MILITARES

• Estabelecer datas de realização


dos TACF, assessorado pelo Chefe
da SEF, e em conformidade com
os períodos previstos na legislação
específica do TACF (NSCA 54-3) .

• Enviar os resultados do TACF para


a CDA nas datas previstas.
RESPONSABILIDADES DAS
SEÇÕES DE EDUCAÇÃO FÍSICA (SEF)

• O Chefe da SEF deve, preferencialmente, ser Instrutor de


Educação Física. Caso não exista Oficial que satisfaça
esta condição, deverá possuir, ao menos, o CATF e o
COTF.

• Ser responsável pelo planejamento e execução do TFPM


da OM, assim como pela doutrina de preparo físico da
tropa.

• Organizar e coordenar a aplicação do TACF no efetivo.


RESPONSABILIDADES DAS
SEÇÕES DE EDUCAÇÃO FÍSICA (SEF)

• Emitir o Laudo Personalizado de Condicionamento Físico


para todos os militares que se submeterem ao TACF, em
até 10 (dez) dias após a sua aplicação.

• Planejar, organizar e supervisionar o treinamento das


equipes desportivas da OM.

• Ministrar para a tropa instruções teóricas sobre


treinamento físico, destacando a sua importância para a
saúde e para o desempenho da missão militar.
RESPONSABILIDADES DAS
SEÇÕES DE EDUCAÇÃO FÍSICA (SEF)

• Assessorar o Comandante, Chefe ou Diretor, quanto à


indicação de militares para realizar os cursos de
capacitação de Orientador de TFPM e de TACF
oferecidos pela CDA.

• Solicitar ao Comandante, Chefe ou Diretor da OM, que


seja instaurada as Juntas Especiais de Avaliação de
Condicionamento Físico (JEACF), quando necessário.
RESPONSABILIDADES DAS
SEÇÕES DE EDUCAÇÃO FÍSICA (SEF)

• Manter arquivadas as fichas de aplicação do TACF do


efetivo, bem como os documentos que justifiquem a não
realização do teste.

• Manter permanente contato com a CDA, via telefone, e-


mail ou consulta INTRAER, para manter atualizada quanto
a toda e qualquer modificação de procedimentos, bem
como comparecer aos eventos de atualização de
conhecimentos promovidos pela CDA.
RESPONSABILIDADES
DOS MÉDICOS DE UNIDADES

• Realizar a avaliação médica e emitir parecer aos militares que


responderem positivamente a algum item do PAR-Q, na ficha
de avaliação do TACF.

• Encaminhar para uma OSA, se for o caso, aqueles militares


que necessitarem de um parecer específico sobre
determinada limitação orgânica que o impossibilite de realizar
o TACF e/ou o TFPM.
RESPONSABILIDADES
DOS MÉDICOS DE UNIDADES

• Acompanhar o TFPM diário para verificação do


comportamento dos militares em face ao esforço físico.

• Organizar o pessoal e o equipamento necessário ao


atendimento médico de urgência durante o TFPM e o
TACF.

• Acompanhar, obrigatoriamente a realização da 2ª etapa


do TACF com todo o aparato de primeiros socorros
necessários ao pronto atendimento.
RESPONSABILIDADES DOS INSTRUTORES
DE EDUCAÇÃO FÍSICA, ORIENTADORES DE TFPM
E APLICADORES DE TACF

• Os instrutores e/ou orientadores de TFPM devem estar aptos


a executar com perfeição, como guia, todas as sessões de
treinamento previstas na NSCA 54-5.

• Instrutores, orientadores e aplicadores devem estar aptos a


aplicar o TACF, a qualquer momento, obedecendo os
parâmetros estabelecidos pela CDA.

• Manter-se atualizados nos assuntos inerentes à função por


meios próprios ou via consulta à CDA.
RESPONSABILIDADES DO MILITAR

O “Título II - Das Obrigações e dos


Deveres Militares”, Art. 28, item VI,
do ESTATUTO DOS MILITARES,
aprovado pela Lei 6.880 de 09 de
dezembro de 1980, estabelece que é
responsabilidade individual do militar
zelar pelo seu condicionamento físico
pessoal e de seus subordinados, tendo
em vista o cumprimento da missão
comum.
RESPONSABILIDADES DO MILITAR

• Ser responsável pela manutenção do seu próprio


condicionamento físico, correspondente a sua
função e faixa etária.

• Praticar o TFPM planejado nas OM, obedecendo aos


horários previstos para as suas sessões, bem como
realizar o TACF, no mínimo duas vezes ao ano
conforme previsto.
ROTEIRO
1 LEGISLAÇÕES DO SISEFIDA

2 O TFPM

3 FUNDAMENTOS DO TFPM

4 O TFPM NA FAB
FUNDAMENTOS DO TFPM

OBJETIVO GERAL

O Treinamento Físico-Profissional Militar aplicado


na Aeronáutica tem por objetivo capacitar fisicamente
o seu efetivo militar, tendo como premissa o
aprestamento do efetivo para o cumprimento de sua
missão constitucional.
FUNDAMENTOS DO TFPM

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

a) contribuir para a manutenção e o


aperfeiçoamento da saúde do militar;

b)desenvolver, manter ou recuperar o


condicionamento físico necessário para o
desempenho da função exercida pelo militar;

c) cooperar para o desenvolvimento de atributos da


área afetiva, cognitiva e psicomotora;
FUNDAMENTOS DO TFPM

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

d) estimular a prática esportiva e de exercícios


físicos de forma continuada, tanto em grupo como
individualmente;

e) desenvolver habilidades e qualidades físicas e


morais do efetivo da Aeronáutica; e

f) propiciar aos militares condições de serem


aprovados nos TACF anuais.
FUNDAMENTOS DO TFPM

META A ATINGIR

A meta primária a ser alcançada por todos os


militares deve ser a aprovação no Teste de Avaliação do
Condicionamento Físico (TACF).

O condicionamento físico, caracterizado pelo


desenvolvimento de qualidades e habilidades físicas, o
alvo principal do treinamento, sendo o TACF apenas
uma medida de avaliação desse condicionamento.
FUNDAMENTOS DO TFPM

CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO DO TFPM

O local do treinamento físico militar


deve ser condicionado às particularidades
das sessões.

Diversos locais:
• Quadras;
• Pátios;
• Ginásios e campos de futebol;
• Pistas de atletismo;
• Hangares;
• Ruas;
• praças e vias públicas;
• Piscinas; praias, rio e represas.
FUNDAMENTOS DO TFPM

CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO DO TFPM

• Treinamento físico ao ar livre é mais salutar.

• As áreas cobertas e fechadas, devem possuir


ventilação e iluminação adequadas (natural ou
artificial).

• Em todo local de realização do treinamento físico, a


segurança dos praticantes deve merecer cuidado
especial, a fim de evitar acidentes.
FUNDAMENTOS DO TFPM

CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO DO TFPM

As organizações que não dispõem de local


apropriado para a prática de TFPM ou TACF devem
solicitar apoio de OM vizinhas que ofereçam tais
condições, conforme prevê o artigo 122, capítulo
XIII do RISAER.
FUNDAMENTOS DO TFPM
CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO DO TFPM

HORÁRIO:
• O horário para a prática de atividades físicas deve ser nas
duas primeiras ou duas últimas horas de expediente.

• É importante respeitar um intervalo de tempo de três


horas após o término das grandes refeições (almoço e
jantar).

• Quando o TFPM for realizado nas primeiras horas da


manhã, o café deverá se constituir de uma refeição leve.

• Nas regiões onde o clima seja desfavorável deve ser


escolhido um horário em que a temperatura facilite a
realização do TFPM.
FUNDAMENTOS DO TFPM

CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO DO TFPM

Os uniformes para as sessões de TFPM são os


previstos no RUMAER.

Nas regiões e nas épocas de alta temperatura, o


TFPM deverá ser realizado com o tronco nu, com a
finalidade de permitir maior liberação de calor. Neste
caso as mulheres poderão usar somente “top”,
também previsto no RUMAER, salvo determinação
superior contrária.
FUNDAMENTOS DO TFPM

CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO DO TFPM

• Nas regiões e nas épocas de baixa temperatura, o


uniforme de TFPM deverá ser o abrigo.

• Como cada militar tem uma sensibilidade ao frio e


ao calor distintas, a utilização do uniforme completo
ou aliviado, em princípio, poderá ser uma opção
pessoal, a fim de maximizar as potencialidades do
treinamento.
FUNDAMENTOS DO TFPM

CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO DO
TFPM

O calçado deverá oferecer


proteção contra os micro-
traumas causados pelas
corridas e saltos, devendo ser
incentivado o uso de tênis
adequado, com amortecimento.
CONTROLE DE CARGA NO TFPM

FINALIDADE

• Acompanhar as reações apresentadas pelo


organismo em consequência da atividade física,
visando maior adaptação da carga de
treinamento e maior segurança física do
praticante, sendo o mesmo responsabilidade do
instrutor ou orientador e do próprio militar.
CONTROLE DE CARGA NO TFPM

• O controle diário da carga de treinamento é


exercido pelo próprio militar e pela observação
direta do responsável pela sessão de TFPM.

• O OTFPM deve orientar todos os militares da OM


sobre as técnicas e procedimentos de controle
individual.
TIPOS DE CONTROLE FISIOLÓGICO
INDIVIDUAL
Controle Imediato
• Realizado durante a sessão de TFPM, pela
medição da Frequência Cardíaca de Esforço
(FCE). A figura abaixo indica o local do corpo
onde se pode medir a FCE.

Aferição da FCE na artéria radial


TIPOS DE CONTROLE FISIOLÓGICO
INDIVIDUAL

Controle Imediato
• Devem ser utilizados os dedos indicador e médio
para identificar a FC e, não se deve fazer uma
pressão exagerada, a fim de se evitar alterações
na medida.

• É recomendado utilizar o tempo de 15 segundos


para contar o número de batimentos e
multiplicar por 4. Exemplo: batimentos em 15
seg = 38; FC=38x4=152 batimentos por minuto
(BPM).
TIPOS DE CONTROLE FISIOLÓGICO
INDIVIDUAL

Controle Tardio:
São as verificações realizadas em outras situações que
não sejam durante ou imediatamente após o
treinamento físico.

• Frequência cardíaca basal


• A medida da composição corporal
• Comportamento do sono, do padrão alimentar e do
estado de humor.
TIPOS DE CONTROLE FISIOLÓGICO
INDIVIDUAL
Frequência Cardíaca Basal (FCB):

• Antes de levantar, assim que o militar despertar.


• Para obter maior precisão deve ser verificada no tempo
de 1 (um) minuto.
É necessário manter um registro regular da FCB, para que
o militar tenha certeza que ela não foi influenciada por
outros fatores, como uma noite mal dormida, por
exemplo.
Finalidades:
a) indicar uma melhora no funcionamento do sistema
cardiorrespiratório e uma boa recuperação do esforço
realizado no dia anterior.
b) identificar sintomas de estafa, ou problemas de saúde.
Uma FCB elevada pode ser um indício de estafa ou
uma alteração na saúde do indivíduo.
TIPOS DE CONTROLE
FISIOLÓGICO INDIVIDUAL

Composição corporal
A análise da composição corporal:
• bom funcionamento metabólico do organismo,
• a manutenção do condicionamento físico,
• a manutenção preventiva da saúde.

Comportamento do sono, do padrão alimentar e do


estado de humor:
Após um período de treinamento com carga adequada de
esforço o sono normalmente melhora.
Treinamento Intenso:
• insônia,
• falta de apetite
• irritabilidade.
ASPECTOS CLIMÁTICOS
RELACIONADO AO TFPM

• O clima, em particular a temperatura, o vento e a


umidade relativa do ar (URA) são fatores que
influenciam o desempenho físico e podem alterar os
procedimentos da prática do TFPM.

• As altas temperaturas e a elevada URA podem


provocar excessiva sudorese e distúrbios térmicos
fisiológicos em curto espaço de tempo.
ASPECTOS CLIMÁTICOS
RELACIONADO AO TFPM

• As baixas temperaturas podem provocar lesões


musculares decorrentes de aquecimento inadequado
à atividade física, enquanto a URA baixa pode trazer
desconforto respiratório.

• As condições climáticas e meteorológicas podem e


devem determinar adaptações de horários, locais e
uniformes para a prática de TFPM.
ASPECTOS CLIMÁTICOS
RELACIONADO AO TFPM

Para determinação das condições ambientais propícias à prática


do TFPM devem ser tomadas as seguintes medidas:
a) Entrar em contato com a torre de controle ou centro
meteorológico mais próximo da OM e arguir sobre as seguintes
variáveis: temperatura do ambiente (termômetro do bulbo
seco), temperatura do bulbo úmido e umidade relativa do ar
(URA).

b) De posse dessas informações, arredondar os valores, se for o


caso e, identifica-los no quadro (anexo NSCA 54-5). A URA irá
determinar uma coloração distinta VERDE, AMARELO,
VERMELHO ou PRETO que , conforme descrito no quadro,
permitirá ou não a prática de TFPM e TACF.
ASPECTOS CLIMÁTICOS
RELACIONADO AO TFPM
Exemplo de como fazer esta verificação:

TBS (Temperatura de Bulbo Seco ou Temperatura Ambiente) = 28º


C

TBU (Termômetro de Bulbo Úmido) = 25º C

TBS - TBU = 3 => (28º C - 25º C). Localizar no quadro 3-1, na


primeira fileira, o resultado encontrado, ou seja, o número 3 e cruzar
com a coluna dos valores do TBS no valor de 28º C.

O valor encontrado será a URA, que neste caso será igual a 78.
O valor da URA = 78%, localiza-se na faixa amarela. Este valor é
dado pelo quadro, porém a torre de controle também oferece este
dado. Ambos devem estar com valores muito próximos.
ASPECTOS CLIMÁTICOS
RELACIONADO AO TFPM
ASPECTOS CLIMÁTICOS
RELACIONADO AO TFPM

O TFPM EM REGIÕES DE CLIMA QUENTE:

• Quanto mais intenso for o exercício maior será a


temperatura interna do organismo.

• A temperatura interna também é afetada por um ou pela


conjugação dos seguintes fatores:
a) temperatura ambiente;
b) umidade relativa do ar;
c) condicionamento físico; e
d) área corpórea agasalhada.

• É a temperatura interna que regula a sudorese, que é o


principal veículo de dissipação de calor do corpo humano
durante a atividade física.
ASPECTOS CLIMÁTICOS
RELACIONADO AO TFPM

Tipos de Distúrbios Térmicos em Clima Quente:


 Cãibras;
 Exaustão; e
 Intermação (hipertermia que causa disfunções orgânicas e morte).
Medidas Preventivas:
 beber dois a três copos de água ½ hora antes;
 beber água durante o TFPM, 10 a 15 min;
 repor, nas refeições o sal perdido; e
 evitar exagerada exposição aos raios de sol.
Medidas de Emergência:
 retirar o uniforme;
 providenciar o esfriamento imediato do corpo;
 solicitar ambulância e avisar ao hospital;
 continuar resfriando no trajeto até o hospital; e
 reposição de água e eletrólitos.
ASPECTOS CLIMÁTICOS
RELACIONADO AO TFPM

O TFPM EM REGIÕES DE CLIMA FRIO


• As atividades físicas realizadas em clima frio diminuem a
motivação do militar. O TFPM não deverá ser interrompido
durante o inverno, entretanto alguns procedimentos devem
ser adotados a fim de manter a continuidade do TFPM.

• O TFPM e o TACF deverão ser programados em horários cuja


temperatura seja mais propícia à sua prática.

• Os militares deverão realizar as sessões de TFPM com


agasalhos. Quando estiver muito frio, os militares deverão
acrescentar mais roupas por baixo do agasalho para aquecer.
ASPECTOS CLIMÁTICOS
RELACIONADO AO TFPM

• Utilizar agasalhos que possam ser retirados facilmente à medida


que ocorram as adaptações térmicas.

• É conveniente, para as sessões de TFPM, que os militares usem


meias adicionais e luvas.

• Quanto mais intensa/vigorosa a sessão de TFPM prevista, menor a


quantidade de roupa necessária, porque o calor interno resultante
dispensará a necessidade de agasalhos.

• É indispensável que a retirada da roupa usada no TFPM, o banho e


a colocação de roupa seca seja realizada imediatamente após o
término do TFPM. Não deverão ser previstas atividades
imediatamente posteriores, nem mesmo avisos. Após o TFPM, o
militar não deverá ficar exposto ao ambiente frio.
ASPECTOS CLIMÁTICOS
RELACIONADO AO TFPM

Hipotermia
• É caracterizada pela exposição em demasia ao frio, o que
provoca uma diminuição da temperatura do corpo a um
valor abaixo de 35º C. Quando a temperatura do núcleo do
corpo atinge valores muito baixos, cerca de 26º C a 28º C,
ocorre a morte, devido à falência cardíaca.

Medidas de Emergência
a) aquecer o tronco de pessoas acometidas de lesão pelo frio,
com banhos quentes 37º C, ou toalhas pré-aquecidas, com
ingestão simultânea de líquidos glicosados, na temperatura do
corpo;
b) solicitar rapidamente uma ambulância e avisar ao hospital o
tipo de ocorrência.
ASPECTOS CLIMÁTICOS
RELACIONADO AO TFPM

O TFPM EM REGIÕES DE CLIMA SECO:

• É comum haver desconforto nas vias aéreas


superiores quando o militar não está ambientado à
prática de exercícios em clima seco. Podem
apresentar sintomas característicos.

• Os mais comuns são: garganta e boca secas,


dificuldade de respirar e, em casos mais extremos,
sangramento nasal.
ROTEIRO

1 LEGISLAÇÕES DO SISEFIDA

2 O TFPM

3 FUNDAMENTOS DO TFPM

4 O TFPM NA FAB
O PLANEJAMENTO DO TFPM NA FAB

O planejamento minucioso do TFPM é de


fundamental importância para o sucesso da condição
física da tropa ao final do plano anual de treinamento.

Visa o desenvolvimento das qualidades físicas do


militar, tendo como objetivo final colocá-lo em
condições de desempenhar suas funções sem perda
da qualidade e sem o desenvolvimento prematuro de
distúrbios orgânicos provocados pelo baixo nível de
aptidão física, além de permitir a aprovação no TACF.
O PLANEJAMENTO DO TFPM NA FAB

• As qualidades físicas preponderantemente


desenvolvidas ou obtidas por meio de treinamento
são chamadas qualidades da forma física, que são: a
força, a resistência aeróbia, a resistência anaeróbia, a
resistência muscular localizada e a flexibilidade.

• Na Força Aérea o planejamento do TFPM baseia-se em


um macro ciclo, ou seja, um programa de
treinamento dividido em vários períodos.
O PLANEJAMENTO DO TFPM NA FAB

O Macrociclo desenvolvido pela CDA para o treinamento


do efetivo da FAB é dividido em quatro períodos:

• período de preparação geral;


• período de preparação especial;
• período de avaliação (TACF) e
• período de transição.

Estes períodos são distribuídos ao longo de um ano.


O PLANEJAMENTO DO TFPM NA FAB
O PLANEJAMENTO DO TFPM NA FAB

• No início do período de preparação geral é feito um teste


diagnóstico (1º TACF do ano) para avaliar o nível de
condicionamento físico do efetivo. Este teste irá servir de
base para o planejamento do treinamento.

• A fase de preparação geral visa um treinamento básico,


onde deverão ser desenvolvidas as qualidades físicas tais
como: resistência aeróbica, resistência anaeróbica,
resistência muscular localizada, força dinâmica, força
estática e flexibilidade.
O PLANEJAMENTO DO TFPM NA FAB

A preparação especial visa um treinamento específico,


cujo objetivo é conduzir o militar ao alcance de sua
melhor forma física. Nesta fase deverão ser
desenvolvidas as qualidades físicas tais como: força
explosiva, resistência anaeróbica, velocidade de
deslocamento e manutenção das qualidades físicas de
base.

No período de avaliação a aplicação do 2º TACF passa


a ser o principal objetivo. Nesta fase o militar atinge a
sua performance máxima no treinamento.
O PLANEJAMENTO DO TFPM NA FAB

• Já o período de transição destina-se a proporcionar ao militar


uma recuperação física e mental após os esforços do período
anterior.
• A manutenção é obtida por meio de trabalhos executados, na
quase totalidade, com utilização de atividades generalizadas
em detrimento das específicas.

• Na Força Aérea, esse período estender-se-á durante o plano


de férias (dezembro, janeiro e fevereiro). Sendo
recomendado, nas instruções de Educação Física, o
aquecimento, as atividades recreativas, desportivas e
algumas sessões de treinamento do início do período de
preparação geral anterior.
FASES DA SESSÃO DE TFPM

Fase Tempo de duração

Aquecimento 10 - 20 minutos
Atividade Principal 30 - 50 minutos

Atividade Complementar (opcional) 20 - 30 minutos

Volta à calma 05 - 10 minutos

Total ( TFPM) 65 - 110 minutos


DESCRIÇÃO DAS FASES:

Aquecimento

• O aquecimento tem por finalidade preparar o organismo para


a prática de exercícios físicos, aumentando a eficiência
metabólica e neural, melhorando a regulação sanguínea e
auxiliando na profilaxia de lesões, levando a um desempenho
melhor e mais seguro.

• O local para a realização do aquecimento deverá ser próximo


ao local onde será realizada a atividade principal. Deverá ser
espaçoso e em campo aberto. Em dias de chuva, o
aquecimento será ministrado em ambiente coberto.
DESCRIÇÃO DAS FASES:

• O aquecimento será igual e, aplicado ao mesmo tempo, para


todos os militares, independente do grupo determinado no TACF,
salvo restrições médicas.

• Os instrutores de educação física e/ou orientadores de TFPM


devem primar para que o aquecimento seja perfeitamente
ministrado, chamando a atenção para os detalhes de execução
dos exercícios, fazendo correções individuais, incentivando a
tropa para o desempenho e evitando que haja solução de
continuidade entre um exercício e outro.

• O OTFPM deverá realizar os exercícios de aquecimento


enfatizando a musculatura e as articulações a serem solicitadas
na atividade principal.
DESCRIÇÃO DAS FASES:

• O tempo do aquecimento deve variar de acordo com a


temperatura ambiente, quanto mais baixa a temperatura
maior o tempo para aquecer.

• O aquecimento será sempre ministrado por


instrutor/orientador, podendo contar com auxílio de um guia.
Este, para os exercícios de alongamento e para os exercícios
ativos sem deslocamento, deverá estar postado em lugar alto
e à vista de todo o grupamento; para os exercícios ativos
realizados em deslocamento, deverá estar à frente do
grupamento.
A fase de aquecimento é composta por exercícios de
alongamento e exercícios ativos.

a) exercícios de alongamento:
Os exercícios de alongamento serão executados de acordo com a
atividade principal ou complementar prevista para aquela sessão
de TFPM. O Anexo A contém exercícios de alongamento que
podem ser utilizados.

b) exercícios ativos:
Os exercícios ativos estão descritos no Anexo B e são comuns a
qualquer atividade escolhida para a sessão de TFPM.
Exercícios de Alongamento
Exercícios de Alongamento
Exercícios de Aquecimento
Exercícios de Aquecimento
Atividade Principal:

• É a partir da atividade principal que, no macrociclo, as


qualidades físicas a serem trabalhadas durante o TFPM, bem
como a carga progressiva visando a melhora do desempenho
no TACF, são desenvolvidas. Logo, os exercícios devem ser
direcionados para alcançar este objetivo.

• Será ministrada, obrigatoriamente, logo após o aquecimento..


A atividade principal poderá ser constituída de uma das
seguintes modalidades de exercício físico:

a) Caminhada;
b) Caminhada-trote;
c) Corrida (contínua ou intervalada);
d) Ginástica com implementos
e) Ginástica localizada;
f) Natação;
g) Treinamento em circuito;
h) Treinamento operacional específico; e
i) Ciclismo
Atividade Complementar:

• As atividades complementares visam proporcionar uma maior


motivação, satisfação e a descontração dos participantes da
instrução de treinamento físico nas sessões de TFPM.

Esta atividade pode substituir, eventualmente, uma atividade


principal quando a OM dispuser de meios para a sua execução. A
atividade complementar pode ser livre ou programada.

• Esta atividade, quando programada, deverá vir após a


atividade principal, caso não a substitua, sendo planejada e
coordenada pela SEF.
A atividade complementar poderá ser composta de:

a) alongamento;
b) ginástica aeróbica;
c) hidroginástica;
d) natação;
e) musculação;
f) pista de pentatlo militar;
g) defesa pessoal;
h) corrida;
i) corrida de orientação;
k) esportes; e
l) atividades lúdicas.
Volta à Calma:

• Esta fase da sessão de TFPM visa o retorno dos parâmetros


fisiológicos ao estado normal do indivíduo. Auxilia na propulsão
do sangue acumulado, diminui o risco de hipotensão e previne
dores musculares intensas.

• A volta à calma é composta de exercícios de alongamento dos


grandes grupos musculares envolvidos na atividade principal
e/ou complementar.

• Os exercícios da volta à calma são compostos de caminhadas e


dos alongamentos escolhidos no aquecimento, com duração de 5
a 10 minutos
FREQUÊNCIA DO TFPM

NÚMERO DE SESSÕES:
• Para que os efeitos fisiológicos sejam satisfatórios e
progressivos, faz-se necessário que a periodicidade seja de 03
(três) a 05 (cinco) sessões semanais de treinamento.

• No caso da OM dispor de apenas 2 (duas) sessões semanais


para a instrução de educação física, ou ainda, não dispor de
horário alocado para a tal, deve-se aplicar o princípio da
responsabilidade compartilhada, que prevê que o militar
realize atividades fora de seu horário de expediente, podendo
utilizar como orientação o laudo personalizado de
condicionamento físico emitido após a realização do TACF.
OBRIGATORIEDADE:

• Todos os militares da Aeronáutica, salvo os que se encontram


em situações especiais previstas em legislação própria, são
obrigados a tomarem parte em pelo menos, 70% das sessões
de treinamento físico.

• A SEF, juntamente com a Seção de Pessoal deverá fazer um


controle diário da participação de cada militar nas sessões de
treinamento físico e, ao final do período anual de instrução,
deve-se ter um quadro demonstrativo da participação de cada
militar nas instruções de Educação Física.

• Esta medida fornecerá dados que auxiliarão no julgamento


das futuras Juntas Especiais de Avaliação do Condicionamento
Físico.
JANELAS DE TFPM:

• Em OM onde os locais de execução do TFPM não comporte o


efetivo todo realizando atividades ao mesmo tempo, a SEF
deverá dividir o efetivo em grupos para que façam instrução
em horários diferentes, a fim de que as instalações sejam
utilizadas de modo a atender a todos.
TIPOS DE TREINAMENTO
UTILIZADOS NA FAB

TREINAMENTO CARDIOPULMONAR OU AERÓBICO

• É a parte da preparação física que visa provocar alterações no


organismo, principalmente nos sistemas respiratório e
cardiocirculatório.

• Os principais métodos de treinamento aeróbico que


desenvolvem esta capacidade específica, utilizados nesta
Instrução, são: contínuo, intervalado e circuito.
MÉTODO CONTÍNUO

• É aquele que envolve a aplicação de cargas contínuas por meio


de atividades cíclicas como a caminhada, o trote, a corrida e a
natação. As modalidades mais utilizadas na Aeronáutica de
método contínuo são: corrida contínua e o fartlek.

Corrida Continua
• O Fartlek é um programa de treinamento informal, no qual
não há um controle fisiológico preciso. Fartlek vem das
palavras suecas “fart loping” (correr) e “lek” (brincar), que
significa brincar de correr, ou seja, variar velocidade.
• Consiste de corridas de diversos ritmos em terreno variado, e
também pode ser aplicado em pista de atletismo.

• Existem duas modalidades de Fartlek que são utilizadas na


Aeronáutica: o Fartlek tempo e o Fartlek distância. No
primeiro caso, ocorrem variações de ritmo de velocidade,
dentro de um tempo fixo. No outro tipo, a distância que é
determinada.
MÉTODO INTERVALADO:

• O método intervalado, que também utiliza atividades cíclicas,


consiste numa série de estímulos (esforços submáximos)
entremeados de intervalos que propiciem uma recuperação
parcial.
MÉTODO CIRCUITO (Misto):

• É um método de preparação física que visa alcançar efeitos


cardiopulmonares e neuromusculares de forma simultânea,
por meio da aplicação de cargas localizadas, onde se procura
alternar os grupos musculares a serem solicitados, utilizando-
se estações (oficinas) com exercícios de efeitos diversos,
através das quais os militares realizam uma ou mais
passagens.
Exemplo de Treinamento em Circuito Misto

CIRCUITO DE RESISTÊNCIA MUSCULAR LOCALIZADA E


COORDENAÇÃO MOTORA (tempo fixo):
− E (Nº Estações) = 16;
− T (Tempo nas estações) = 15 segundos;
− R (Nº de voltas) = 2 (duas);
− I (Intervalo) = 15 segundos;
− A (ação no intervalo) = trote até a próxima estação.
EXERCÍCIOS NAS ESTAÇÕES:
1- Flexão de braço;
2- Meio agachamento;
3- Abdominal (TACF);
4- Saci (pr. direita);
5- Saci (pr. esquerda);
6- Flexão de braço (pegada aberta);
7- Abdominal c/ rotação tronco;
8- Meio agachamento (grande afastamento);
9- Flexão dos joelhos (calcanhar no glúteo);
10- Panturrilha (flexão plantar);
11- Flexão de braço (pegada fechada);
12- Abdominal (pr. 90º/ 90º);
13- Zigue-zague (com cones);
14- Elevação joelhos;
15- Agachamento (alternado);
16- Polichinelo.
TREINAMENTO NEUROMUSCULAR OU ANAERÓBICO

• A força muscular é a quantidade máxima de força que um músculo,


em um grupo muscular, consegue gerar.

• A potência, aspecto explosivo da força, é o produto da força pela


velocidade. É a aplicação funcional da força e da velocidade, sendo
considerado o componente fundamental da maioria dos desempenhos
atléticos.
TREINAMENTO NEUROMUSCULAR OU ANAERÓBICO

• A velocidade é uma qualidade inata que pouco se altera com


o treinamento. Assim, a potência é aumentada quase que
exclusivamente através do aumento de força.

• A resistência muscular é a capacidade que os músculos


apresentam de sustentar ações musculares repetidas ou uma
única ação estática. Ela pode ser estimada através da
avaliação do número de repetições que se consegue realizar
numa determinada porcentagem de sua 1- RM. A resistência
muscular pode ser aumentada com ganhos de força muscular,
que ocorrem através de alterações das funções metabólicas e
circulatórias locais no treinamento com pesos.
TREINAMENTO NEUROMUSCULAR OU ANAERÓBICO

• As quatro valências físicas citadas anteriormente: força,


potência, velocidade e resistência muscular são desenvolvidas,
na Força Aérea, por meio de duas atividades, a ginástica
localizada e a musculação.

• Em algumas OM existem salas de condicionamento físico onde


os militares podem utilizar equipamentos de musculação. As
unidades que não possuem estes recursos, podem aplicar a
ginástica localizada.

• Durante as aulas de Educação Física, a flexibilidade é aplicada


como atividade complementar, no aquecimento e na volta à
calma.
TREINAMENTO DE FLEXIBILIDADDE

O treinamento de flexibilidade envolve, principalmente, três


métodos básicos:

a) Método passivo ou estático


Este método desenvolve-se com o posicionamento lento do
corpo, seguido de um estiramento estático, com ou sem a ajuda
de um implemento ou, de outra pessoa.

b) Método balístico ou dinâmico


No método balístico o sujeito repetidamente e forçadamente
move a articulação no máximo de sua mobilidade, onde os
músculos são levados ao extremo de seu comprimento e
imediatamente retornam ao seu estado de repouso.
c) Facilitação neuromuscular proprioceptiva

Esta técnica envolve o auxílio de uma outra pessoa e consiste no


posicionamento articular com subsequentes sequências de
contração e relaxamento.
DÚVIDAS ?????
ROTEIRO

1 LEGISLAÇÕES DO SISEFIDA

2 O TFPM

3 FUNDAMENTOS DO TFPM

4 O TFPM NA FAB
OBJETIVO

 Identificar as normas e fundamentos que


regem o TFPM;

 Apresentar os tipos de treinamento físico


utilizados na FAB; e

 Identificar as diretrizes de planejamento do


TFPM na FAB.

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