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COMANDO DA AERONÁUTICA

COMISSÃO DE DESPORTOS DA AERONÁUTICA


DIVISÃO DE EDUCAÇÃO FÍSICA MILITAR

ESTÁGIO PARA ORIENTAÇÃO DO


TREINAMENTO FÍSICO PROFISSIONAL MILITAR
(EOTF – 2/2023)

1S SGS RODRIGO DOS SANTOS HENRIQUES


COMANDO DA AERONÁUTICA
COMISSÃO DE DESPORTOS DA AERONÁUTICA
DIVISÃO DE EDUCAÇÃO FÍSICA MILITAR
COMANDO DA AERONÁUTICA
COMISSÃO DE DESPORTOS DA AERONÁUTICA
DIVISÃO DE EDUCAÇÃO FÍSICA MILITAR

TREINAMENTO FÍSICO PROFISSIONAL MILITAR


(NSCA 54-5)
OBJETIVO

 Apresentar a NSCA 54-5 como principal ferramenta a


ser utilizada na preparação física dos militares da FAB
no Treinamento Físico Profissional Militar
ROTEIRO

 Legislações do SISEFIDA;

 O Treinamento Físico Profissional Militar (TFPM);

 Fundamentos do TFPM; e

 O TFPM na Força Aérea Brasileira.


ROTEIRO

 Legislações do SISEFIDA;

 O Treinamento Físico Profissional Militar (TFPM);

 Fundamentos do TFPM; e

 O TFPM na Força Aérea Brasileira.


Legislações do SISEFIDA

 NSCA 54-1:Organização e funcionamento do SISEFIDA;

 NSCA 54-3: Teste de Avaliação do Condicionamento Físico no Comando


da Aeronáutica;

 NSCA 54-4: Aplicação do Teste de Avaliação do Condicionamento Físico


para Exames de Admissão e Seleção e Avisos de Convocação no Comando
da Aeronáutica;

 NSCA 54-5: Treinamento Físico Profissional Militar no Comando da


Aeronáutica.
ROTEIRO

 Legislações do SISEFIDA;

 O Treinamento Físico Profissional Militar (TFPM);

 Fundamentos do TFPM; e

 O TFPM na Força Aérea Brasileira.


O Treinamento Físico Profissional Militar

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

FINALIDADE:
 Indicar métodos padronizados de condicionamento físico a serem
empregados no treinamento dos militares da Aeronáutica, além de
fornecer os conhecimentos desejáveis e estabelecer procedimentos
para o planejamento, a coordenação, a condução e a execução de
atividades físicas e desportivas na Força Aérea Brasileira.
O Treinamento Físico Profissional Militar

OBJETIVOS:

 Promover o desenvolvimento e a manutenção do condicionamento


físico necessário para o desempenho das funções laborativas e
operacionais da Aeronáutica.

 Cooperar para o desenvolvimento de atributos das áreas afetiva,


cognitiva e psicomotora.

 Estimular a prática esportiva em geral.


O Treinamento Físico Profissional Militar

CONCEITUAÇÕES:

 APLICADOR DO TESTE DE AVALIAÇÃO DO CONDICIONAMENTO FÍSICO (ATACF):


Todo militar ou civil com curso de Aplicador de TACF.

 APTIDÃO FÍSICA MILITAR:


É a expressão do estado de sanidade física, mental e de condicionamento físico, que
habilita o militar ao exercício das suas atividades funcionais.

 CONDICIONAMENTO FÍSICO-PROFISSIONAL:
É um componente da aptidão física de um militar, desenvolvido por meio de treinamento
específico, que lhe propicie um desempenho profissional sem perda de qualidade durante
toda a jornada de trabalho.
O Treinamento Físico Profissional Militar

COMPETÊNCIA:
 A Comissão de Desportos da Aeronáutica (CDA): é o órgão central do Sistema de
Educação Física e Desporto da Aeronáutica (SISEFIDA), responsável pelo
planejamento e controle das atividades de Educação Física do efetivo da Força
Aérea.
 É competência da CDA editar procedimentos que norteiem o treinamento físico no
COMAER e garantam a operacionalidade do SISEFIDA.

ÂMBITO:
 Todos os militares aptos para o serviço ativo na Aeronáutica, podendo ser
adotado, também, pelos servidores civis deste Comando.
O Treinamento Físico Profissional Militar

RELAÇÃO ENTRE O ESTADO DE CONDICIONAMENTO FÍSICO E A


EFICIÊNCIA PROFISSIONAL MILITAR

 Existem diversas evidências na literatura de que os militares bem


preparados fisicamente são mais aptos para suportarem o estresse
debilitante do combate.

 A atitude tomada diante dos imprevistos e a segurança da própria vida


dependem, muitas vezes, das qualidades físicas e morais adquiridas
por meio do treinamento físico regular, convenientemente orientado.
O Treinamento Físico Profissional Militar

RELAÇÃO ENTRE O ESTADO DE CONDICIONAMENTO FÍSICO E A


EFICIÊNCIA PROFISSIONAL MILITAR
A melhoria do condicionamento físico contribui para:
 O aumento significativo da prontidão dos militares para o combate;

 Os indivíduos aptos fisicamente são mais resistentes à doenças e se recuperam


mais rapidamente de lesões do que pessoas não-aptas;

 Os indivíduos com melhor condicionamento físico têm maiores níveis de


autoconfiança e motivação.
O Treinamento Físico Profissional Militar

RELAÇÃO ENTRE O ESTADO DE CONDICIONAMENTO FÍSICO E A


EFICIÊNCIA PROFISSIONAL MILITAR

Estudos comprovam que uma atividade física controlada pode melhorar:

 O rendimento intelectual e a concentração nas atividades rotineiras;

 Maior rendimento no desempenho profissional, mesmo em atividades


burocráticas;

 Diminuição do absenteísmo e os gastos médico-hospitalares.


O Treinamento Físico Profissional Militar

MOTIVAÇÃO PARA O TREINAMENTO FÍSICO

 Os benefícios da atividade física são inquestionáveis, o grande desafio que


se impõe é fazê-lo parte constante do cotidiano de cada militar.

 A forma como o treinamento é executado é que influenciará diretamente na


motivação do militar.

 Sessões atrativas, instrutores bem preparados e comprometidos.

 Metodologia e materiais adequados são fatores determinantes ao sucesso da


atividade física.
O Treinamento Físico Profissional Militar
MOTIVAÇÃO PARA O TREINAMENTO FÍSICO

 a unidade militar deverá incentivar o efetivo à prática regular de atividade


física, informando seus benefícios;

 a aquisição e melhoria de meios para a prática das atividades;

 a participação ativa do comandante nas instruções de educação física é


primordial para o exemplo e motivação da tropa;

 a adequação de horários convenientes que possibilitem a prática por todos


os militares;
O Treinamento Físico Profissional Militar
MOTIVAÇÃO PARA O TREINAMENTO FÍSICO
 a exigência da frequência às instruções de Educação Física e a manutenção do horário
para este fim, o qual não deve ser destinado à realização de outras atividades;

 o orientador deverá sempre propor aos militares que tracem objetivos breves e
acessíveis;

 deve-se dar preferência às atividades moderadas, pois estão associadas a menores


índices de desistência;

 deverão, também, ser incentivadas atividades que causam prazer e descontração da


tropa; e

 o incentivo à realização de competições desportivas.


O Treinamento Físico Profissional Militar

RESPONSABILIDADES DO COMGEP

 Incentivar e oferecer subsídios às atividades afetas ao


condicionamento físico no âmbito da Aeronáutica, contando com o
assessoramento da CDA.

 Elaborar Normas e Diretrizes para fomentar as atividades físicas e os


desportos na Aeronáutica.

 Acompanhar o nível de condicionamento físico da Força Aérea por


meio de relatórios anuais do Teste de Avaliação do Condicionamento
Físico (TACF) enviados pela CDA.
O Treinamento Físico Profissional Militar
RESPONSABILIDADES DA CDA

 Assessorar o COMGEP quanto à doutrina do TFPM e do TACF.

 Verificar a execução do TFPM participando da fiscalização, conforme


orientação do COMGEP, e consolidando dados informativos
provenientes dos Grandes Comandos, Órgão de Direção Setorial e
OM.

 Examinar os resultados dos TACF realizados pelas OM e encaminhar


relatórios anuais para o COMGEP acerca do condicionamento físico da
Força Aérea.
O Treinamento Físico Profissional Militar

RESPONSABILIDADES DOS GRANDES COMANDOS

São responsáveis pelos níveis de desempenho físico coletivo dos militares


sob sua subordinação.
Devem criar:
 Condições para o cumprimento do estabelecido na NSCA 54-5;

 Estabelecer medidas de fiscalização e controle, tendo em vista a


manutenção da saúde e prontidão da tropa.

 Motivar à prática de exercícios físicos e desportivos nas OM sob a sua


subordinação.
O Treinamento Físico Profissional Militar

RESPONSABILIDADES DOS GRANDES COMANDOS

 Indicar militares para a realização de cursos e/ou estágios de


capacitação técnica na área de Educação Física.

 Adquirir materiais e equipamentos, bem como adequar instalações e


infraestrutura que satisfaçam as necessidades de execução do TFPM e
do TACF nas diversas OM sob sua subordinação.
O Treinamento Físico Profissional Militar

RESPONSABILIDADES DAS ORGANIZAÇÕES MILITARES

 O “Capítulo XIII - Instruções nas Organizações”, do Regulamento


Interno dos Serviços da Aeronáutica (RISAER), estabelece que é
responsabilidade dos Comandantes, Chefes e Diretores manter os
subordinados preparados para o cumprimento da missão militar,
elaborando programas de Instrução de Educação Física.

Desenvolver as sessões de TFPM durante o ano de instrução, fazendo


com que sejam executadas dentro do prescrito na NSCA 54-5.
O Treinamento Físico Profissional Militar

RESPONSABILIDADES DAS ORGANIZAÇÕES MILITARES

 Alocar os militares que apresentam capacitação profissional na área


de Educação Física para desempenhar as funções de Instrutor de
Educação Física ou Orientador de Treinamento Físico Militar da OM.

 Caso não possua militares qualificados deve providenciar a formação


de militares na área de Educação Física, tendo em vista que a Lei
Federal nº 9.696 de 01 de setembro de 1.998 não permite a condução
das atividades físicas por uma pessoa não qualificada.
O Treinamento Físico Profissional Militar

RESPONSABILIDADES DAS ORGANIZAÇÕES MILITARES

 Estabelecer datas de realização dos TACF, assessorado pelo Chefe


da SEF, e em conformidade com os períodos previstos na legislação
específica do TACF.

 Enviar os resultados do TACF para a CDA nas datas previstas.


O Treinamento Físico Profissional Militar

RESPONSABILIDADES DAS SEÇÕES DE EDUCAÇÃO FÍSICA (SEF)

 O Chefe da SEF deve, preferencialmente, ser Instrutor de Educação


Física. Caso não exista Oficial que satisfaça esta condição, deverá
possuir, ao menos, o CATF e o COTF.

 Ser responsável pelo planejamento e execução do TFPM da OM,


assim como pela doutrina de preparo físico da tropa.
O Treinamento Físico Profissional Militar

RESPONSABILIDADES DAS SEÇÕES DE EDUCAÇÃO FÍSICA (SEF)

 Elaborar e acompanhar, em conjunto com o médico da OM, os


programas de desenvolvimento do condicionamento físico para os
militares “não aptos” no TACF, nos casos em que não seja possível a
execução do programa anual de TFPM.

 Organizar e coordenar a aplicação do TACF no efetivo.


O Treinamento Físico Profissional Militar

RESPONSABILIDADES DAS SEÇÕES DE EDUCAÇÃO FÍSICA (SEF)

 Emitir o Laudo Personalizado de Condicionamento Físico para todos os


militares que se submeterem ao TACF, em até 10 (dez) dias após a sua
aplicação.

 Planejar, organizar e supervisionar o treinamento das equipes


desportivas da OM.

 Ministrar para a tropa instruções teóricas sobre treinamento físico,


destacando a sua importância para a saúde e para o desempenho da
missão militar.
O Treinamento Físico Profissional Militar

RESPONSABILIDADES DAS SEÇÕES DE EDUCAÇÃO FÍSICA (SEF)

 Assessorar o Comandante, Chefe ou Diretor, quanto à indicação de


militares para realizar os cursos de capacitação de Orientador de TFPM e
de TACF oferecidos pela CDA.

 Solicitar ao Comandante, Chefe ou Diretor da OM, que seja instaurada


as Juntas Especiais de Avaliação de Condicionamento Físico (JEACF),
quando necessário.
O Treinamento Físico Profissional Militar

RESPONSABILIDADES DAS SEÇÕES DE EDUCAÇÃO FÍSICA (SEF)

 Manter arquivadas as fichas de aplicação do TACF do efetivo, bem como


os documentos que justifiquem a não realização do teste.

 Manter permanente contato com a CDA, via telefone, e-mail ou consulta


INTRAER, para manter atualizada quanto a toda e qualquer modificação
de procedimentos, bem como comparecer aos eventos de atualização de
conhecimentos promovidos pela CDA.
O Treinamento Físico Profissional Militar
RESPONSABILIDADES DOS MÉDICOS

 Realizar a avaliação médica e emitir parecer aos militares que responderem


positivamente (SIM) a algum item do PAR-Q, na ficha de avaliação do TACF.

 Encaminhar para uma OSA, se for o caso, aqueles militares que necessitarem
de um parecer específico sobre determinada limitação orgânica que o
impossibilite de realizar o TACF e/ou o TFPM.
O Treinamento Físico Profissional Militar
RESPONSABILIDADES DOS MÉDICOS

 Acompanhar o TFPM diário para verificação do comportamento dos militares em


face ao esforço físico.

 Organizar o pessoal e o equipamento necessário ao atendimento médico de


urgência durante o TFPM e o TACF.

 Acompanhar, obrigatoriamente a realização da 2ª etapa do TACF com todo o


aparato de primeiros socorros necessários ao pronto atendimento.
O Treinamento Físico Profissional Militar

RESPONSABILIDADES DOS INSTRUTORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA,


ORIENTADORES DE TFPM E APLICADORES DE TACF

 Os instrutores e/ou orientadores de TFPM devem estar aptos a executar


com perfeição, como guia, todas as sessões de treinamento previstas na
NSCA 54-5.

 Instrutores, orientadores e aplicadores devem estar aptos a aplicar o TACF,


a qualquer momento, obedecendo os parâmetros estabelecidos pela CDA.

 Manter-se atualizados nos assuntos inerentes à função por meios próprios


ou via consulta à CDA.
O Treinamento Físico Profissional Militar
RESPONSABILIDADES DO MILITAR

 O “Título II - Das Obrigações e dos Deveres Militares”, Art. 28, item VI, do
ESTATUTO DOS MILITARES, aprovado pela Lei 6.880 de 09 de dezembro
de 1980, estabelece que é responsabilidade individual do militar zelar pelo
seu condicionamento físico pessoal e de seus subordinados, tendo em
vista o cumprimento da missão comum.
O Treinamento Físico Profissional Militar
RESPONSABILIDADES DO MILITAR

 Ser responsável pela manutenção do seu próprio condicionamento


físico, correspondente a sua função e faixa etária.

 Praticar o TFPM planejado nas OM, obedecendo aos horários


previstos para as suas sessões, bem como realizar o TACF, no mínimo
duas vezes ao ano conforme previsto.
ROTEIRO

 Legislações do SISEFIDA;

 O Treinamento Físico Profissional Militar (TFPM);

 Fundamentos do TFPM; e

 O TFPM na Força Aérea Brasileira.


Fundamentos do TFPM
OBJETIVO GERAL

 O Treinamento Físico Profissional Militar aplicado na Aeronáutica tem


por objetivo capacitar fisicamente o seu efetivo militar, tendo como
premissa o aprestamento do efetivo para o cumprimento de sua missão
constitucional.
Fundamentos do TFPM
OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 contribuir para a manutenção e o aperfeiçoamento da saúde do militar;

 desenvolver, manter ou recuperar o condicionamento físico necessário


para o desempenho da função exercida pelo militar;

 cooperar para o desenvolvimento de atributos da área afetiva, cognitiva


e psicomotora;
Fundamentos do TFPM
OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 estimular a prática esportiva e de exercícios físicos de forma


continuada, tanto em grupo como individualmente;

 desenvolver habilidades e qualidades físicas e morais do efetivo da


Aeronáutica; e

 propiciar aos militares condições de serem aprovados nos TACF anuais.


Fundamentos do TFPM

META A ATINGIR

 A meta primária a ser alcançada por todos os militares deve ser a


aprovação no Teste de Avaliação do Condicionamento Físico (TACF).

 O condicionamento físico, caracterizado pelo desenvolvimento de


qualidades e habilidades físicas, é o alvo principal do treinamento, sendo
o TACF apenas uma medida de avaliação desse condicionamento.
Fundamentos do TFPM
CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO DO TFPM

LOCAIS

O local do treinamento físico militar deve ser condicionado às particularidades


das sessões.
Diversos locais:
 Quadras;  Hangares;
 Pátios;  Ruas;
 Ginásios e campos de futebol;  praças e vias públicas;
 Pistas de atletismo;  Piscinas; praias, rio e represas.
Fundamentos do TFPM
CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO DO TFPM

LOCAIS

 Treinamento físico ao ar livre é mais salutar.

 As áreas cobertas e fechadas, devem possuir ventilação e iluminação


adequadas (natural ou artificial).

 Em todo local de realização do treinamento físico, a segurança dos


praticantes deve merecer cuidado especial, a fim de evitar acidentes.

 As organizações que não dispõem de local apropriado para a prática de


TFPM ou TACF devem solicitar apoio de OM vizinhas que ofereçam tais
condições, conforme prevê o artigo 122, capítulo XIII do RISAER.
Fundamentos do TFPM
CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO DO TFPM

HORÁRIO
 O horário para a prática de atividades físicas deve ser nas duas primeiras ou duas
últimas horas de expediente.

 É importante respeitar um intervalo de tempo de três horas após o término das


grandes refeições (almoço e jantar).

 Quando o TFPM for realizado nas primeiras horas da manhã, o café deverá se
constituir de uma refeição leve.

 Nas regiões onde o clima seja desfavorável deve ser escolhido um horário em que
a temperatura facilite a realização do TFPM.
Fundamentos do TFPM
CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO DO TFPM

UNIFORMES

 Os uniformes para as sessões de TFPM são


os previstos no RUMAER.

 Nas regiões e nas épocas de alta


temperatura, o TFPM deverá ser realizado
com o tronco nu, com a finalidade de permitir
maior liberação de calor. Neste caso as
mulheres poderão usar somente “top”,
também previsto no RUMAER, salvo
determinação superior contrária.
Fundamentos do TFPM
CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO DO TFPM

UNIFORMES

 Nas regiões e nas épocas de baixa temperatura, o uniforme de TFPM


deverá ser o abrigo.

 Como cada militar tem uma sensibilidade ao frio e ao calor distintas, a


utilização do uniforme completo ou aliviado, em princípio, poderá ser uma
opção pessoal, a fim de maximizar as potencialidades do treinamento.
Fundamentos do TFPM
CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO DO TFPM

CALÇADOS

 O calçado deverá oferecer proteção contra os micro traumas causados


pelas corridas e saltos, devendo ser incentivado o uso de tênis adequado,
com amortecimento.
Fundamentos do TFPM

CONTROLE DE CARGA NO TFPM

FINALIDADE

 Acompanhar as reações apresentadas pelo organismo em consequência


da atividade física, visando maior adaptação da carga de treinamento e
maior segurança física do praticante, sendo o mesmo responsabilidade do
instrutor ou orientador e do próprio militar.
Fundamentos do TFPM

CONTROLE DE CARGA NO TFPM

 É de responsabilidade da OM e é realizado por intermédio da inspeção de


saúde periódica e do teste de avaliação do condicionamento físico (TACF).

 O controle diário da carga de treinamento é exercido pelo próprio militar e


pela observação direta do responsável pela sessão de TFPM.

 O OTFPM deve orientar todos os militares da OM sobre as técnicas e


procedimentos de controle individual.
Fundamentos do TFPM
TIPOS DE CONTROLE FISIOLÓGICO INDIVIDUAL

1. Controle Imediato: É aquele realizado durante a sessão de TFPM, pela


medição da Frequência Cardíaca de Esforço (FCE).

2. Controle Tardio: São verificações realizadas em outras situações, que não


sejam durante ou imediatamente após o treinamento físico
Fundamentos do TFPM
TIPOS DE CONTROLE FISIOLÓGICO INDIVIDUAL

Controle Imediato:
 Frequência Cardíaca de Esforço

Controle Tardio:
 Frequência Cardíaca Basal;
 Medida de Composição Corporal; e
 Comportamento de sono, padrão alimentar e estado de humor
Fundamentos do TFPM
TIPOS DE CONTROLE FISIOLÓGICO INDIVIDUAL

Controle Imediato (FCE)


 Devem ser utilizados os dedos indicador e médio para identificar a FC e,
não se deve fazer uma pressão exagerada, a fim de se evitar alterações na
medida.
 É recomendado utilizar o tempo de 15 segundos para contar o número de
batimentos e depois multiplicar por 4.

Exemplo: 38 batimentos em 15”

FC = 38 x 4 = 152 batimentos por minuto (bpm).


Fundamentos do TFPM
 TIPOS DE CONTROLE FISIOLÓGICO INDIVIDUAL

Controle Tardio (FCB)


 Medida antes de levantar, assim que o militar despertar.
 Para obter maior precisão deve ser verificada no tempo de 1 (um) minuto.
 É necessário manter um registro regular da FCB, para que o militar tenha
certeza que ela não foi influenciada por outros fatores, como uma noite mal
dormida, por exemplo.
Finalidades:
 indicar uma melhora no funcionamento do sistema cardiorrespiratório e uma
boa recuperação do esforço realizado no dia anterior.
 identificar sintomas de fadiga, ou problemas de saúde. Uma FCB elevada
pode ser um indício de estafa ou uma alteração na saúde do indivíduo.
Fundamentos do TFPM
TIPOS DE CONTROLE FISIOLÓGICO INDIVIDUAL

Controle Tardio (composição corporal)

A análise da composição corporal:


 bom funcionamento metabólico do organismo,
 a manutenção do condicionamento físico,
 a manutenção preventiva da saúde.
Fundamentos do TFPM
TIPOS DE CONTROLE FISIOLÓGICO INDIVIDUAL

Controle Tardio (sono, padrão alimentação e estado de humor)

Após um período de treinamento com carga adequada de esforço, o sono


normalmente melhora.
Treinamento Intenso:
 insônia,
 falta de apetite
 irritabilidade.
Fundamentos do TFPM
ASPECTOS CLIMÁTICOS RELACIONADOS AO TFPM

 O clima, em particular a temperatura, o


vento e a umidade relativa do ar (URA)
são fatores que influenciam o
desempenho físico e podem alterar os
procedimentos da prática do TFPM.

 As altas temperaturas e a elevada URA


podem provocar excessiva sudorese e
distúrbios térmicos fisiológicos em curto
espaço de tempo.
Fundamentos do TFPM
ASPECTOS CLIMÁTICOS RELACIONADOS AO TFPM

 As baixas temperaturas podem provocar lesões musculares decorrentes de


aquecimento inadequado à atividade física, enquanto a URA baixa pode
trazer desconforto respiratório.

 As condições climáticas e meteorológicas podem e devem determinar


adaptações de horários, locais e uniformes para a prática de TFPM.
Fundamentos do TFPM
ASPECTOS CLIMÁTICOS RELACIONADOS AO TFPM

Procedimentos para determinação das condições ambientais propícias à prática


do TFPM. Devem ser tomadas as seguintes medidas:

1. Entrar em contato com a torre de controle ou centro meteorológico mais


próximo da OM e perguntar sobre as seguintes variáveis: temperatura do
ambiente (termômetro do bulbo seco), temperatura do bulbo úmido e
umidade relativa do ar (URA).

2. De posse dessas informações, arredondar os valores, se for o caso e,


observá-las no quadro (anexo NSCA 54-5). A URA irá determinar uma
coloração distinta VERDE, AMARELO, VERMELHO ou PRETO que ,
conforme descrito no quadro, permitirá ou não a prática de TFPM e TACF.
Fundamentos do TFPM
ASPECTOS CLIMÁTICOS RELACIONADOS AO TFPM

Exemplo de como fazer esta verificação:

1. TBS (Temperatura de Bulbo Seco ou Temperatura Ambiente) = 28º C


2. TBU (Termômetro de Bulbo Úmido) = 25º C
3. TBS - TBU = 3 => (28º C - 25º C). Localizar no quadro 3-1, na primeira
fileira, o resultado encontrado, ou seja, o número 3 e cruzar com a coluna
dos valores do TBS no valor de 28º C.
4. O valor encontrado será a URA, que neste caso será igual a 78.
5. O valor da URA = 78%, localiza-se na faixa amarela. Este valor é dado
pelo quadro, porém a torre de controle também oferece este dado. Ambos
devem estar com valores muito próximos.
Fundamentos do TFPM
ASPECTOS CLIMÁTICOS RELACIONADOS AO TFPM
Fundamentos do TFPM
ASPECTOS CLIMÁTICOS RELACIONADOS AO TFPM
Fundamentos do TFPM
ASPECTOS CLIMÁTICOS RELACIONADOS AO TFPM

O TFPM EM REGIÕES DE CLIMA QUENTE


Quanto mais intenso for o exercício maior será a temperatura interna do organismo.
A temperatura interna também é afetada por um ou pela conjugação dos seguintes
fatores:
 temperatura ambiente;
 umidade relativa do ar;
 condicionamento físico; e
 área corpórea agasalhada.

É a temperatura interna que regula a sudorese, que é o principal veículo de


dissipação de calor do corpo humano durante a atividade física.
Fundamentos do TFPM
ASPECTOS CLIMÁTICOS RELACIONADOS AO TFPM

O TFPM EM REGIÕES DE CLIMA QUENTE

Tipos de Distúrbios Térmicos em Clima Quente:


 Cãibras;
 Exaustão; e
 Intermação (Hipertermia).
Medidas Preventivas:
 beber dois a três copos de água ½ hora antes;
 beber água durante o TFPM, 10 a 15 min;
 repor, nas refeições o sal perdido; e
 evitar exagerada exposição aos raios de sol.
Fundamentos do TFPM
ASPECTOS CLIMÁTICOS RELACIONADOS AO TFPM

O TFPM EM REGIÕES DE CLIMA QUENTE

Medidas de Emergência:
 retirar o uniforme;
 providenciar o esfriamento imediato do corpo;
 solicitar ambulância e avisar ao hospital;
 continuar resfriando no trajeto até o hospital; e
 reposição de água e eletrólitos.
Fundamentos do TFPM
ASPECTOS CLIMÁTICOS RELACIONADOS AO TFPM

O TFPM EM REGIÕES DE CLIMA FRIO

 As atividades físicas realizadas em clima frio diminuem a motivação do militar.


O TFPM não deverá ser interrompido durante o inverno, entretanto alguns
procedimentos devem ser adotados a fim de manter a continuidade do TFPM.

 O TFPM e o TACF deverão ser programados em horários cuja temperatura seja


mais propícia à sua prática.

 Os militares deverão realizar as sessões de TFPM com agasalhos. Quando


estiver muito frio, os militares deverão acrescentar mais roupas por baixo do
agasalho para aquecer.
Fundamentos do TFPM
ASPECTOS CLIMÁTICOS RELACIONADOS AO TFPM

O TFPM EM REGIÕES DE CLIMA FRIO

 É conveniente, para as sessões de TFPM, que os militares usem meias


adicionais e luvas.

 Quanto mais intensa/vigorosa a sessão de TFPM prevista, menor a quantidade


de roupa necessária, porque o calor interno resultante dispensará a
necessidade de agasalhos.

 É indispensável que a retirada da roupa usada no TFPM, o banho e a


colocação de roupa seca seja realizada imediatamente após o término do
TFPM. Não deverão ser previstas atividades imediatamente posteriores, nem
mesmo avisos. Após o TFPM, o militar não deverá ficar exposto ao ambiente
Fundamentos do TFPM
ASPECTOS CLIMÁTICOS RELACIONADOS AO TFPM

O TFPM EM REGIÕES DE CLIMA FRIO


Distúrbio Térmico em Clima Frio:
 Hipotermia: É caracterizada pela exposição em demasia ao frio, o que
provoca uma diminuição da temperatura do corpo a um valor abaixo de 35º C.
Quando a temperatura do núcleo do corpo atinge valores muito baixos, cerca
de 26º C a 28º C, ocorre a morte, devido à falência cardíaca.

Medidas de Emergência:
 aquecer o tronco de pessoas acometidas de lesão pelo frio, com banhos
quentes 37º C, ou toalhas pré-aquecidas, com ingestão simultânea de líquidos
glicosados, na temperatura do corpo;
 solicitar rapidamente uma ambulância e avisar ao hospital o tipo de ocorrência.
Fundamentos do TFPM
ASPECTOS CLIMÁTICOS RELACIONADOS AO TFPM

O TFPM EM REGIÕES DE CLIMA SECO

 É comum haver desconforto nas vias aéreas superiores quando o militar


não está ambientado à prática de exercícios em clima seco. Podem
apresentar sintomas característicos.
 Os mais comuns são: garganta e boca secas, dificuldade de respirar e,
em casos mais extremos, sangramento nasal.
ROTEIRO

 Legislações do SISEFIDA;

 O Treinamento Físico Profissional Militar (TFPM);

 Fundamentos do TFPM; e

 O TFPM na Força Aérea Brasileira.


TFPM NA FAB
PLANEJAMENTO DO TFPM

 O planejamento minucioso do TFPM é de fundamental importância para o


sucesso da condição física da tropa ao final do plano anual de treinamento.

 Visa o desenvolvimento das qualidades físicas do militar, tendo como


objetivo final colocá-lo em condições de desempenhar suas funções sem
perda da qualidade e sem o desenvolvimento prematuro de distúrbios
orgânicos provocados pelo baixo nível de aptidão física, além de permitir a
aprovação no TACF.
TFPM NA FAB
PLANEJAMENTO DO TFPM

 As qualidades físicas preponderantemente desenvolvidas ou obtidas por


meio de treinamento são chamadas qualidades da forma física, que são: a
força, a resistência aeróbia, a resistência anaeróbia, a resistência muscular
localizada e a flexibilidade.

 Na Força Aérea o planejamento do TFPM baseia-se em um macrociclo, ou


seja, um programa de treinamento dividido em vários períodos.
TFPM NA FAB
PLANEJAMENTO DO TFPM

O macrociclo desenvolvido pela CDA para o treinamento do efetivo da FAB é


dividido em quatro períodos:

 período de preparação geral;

 período de preparação especial;

 período de avaliação (TACF) e

 período de transição.

Estes períodos são distribuídos ao longo de um ano.


TFPM NA FAB
PLANEJAMENTO DO TFPM
TFPM NA FAB
PLANEJAMENTO DO TFPM

 No início do período de preparação geral é feito um teste diagnóstico (1º


TACF do ano) para avaliar o nível de condicionamento físico do efetivo.
Este teste irá servir de base para o planejamento do treinamento.

 A fase de preparação geral visa um treinamento básico, onde deverão ser


desenvolvidas as qualidades físicas tais como: resistência aeróbica,
resistência anaeróbica, resistência muscular localizada, força dinâmica,
força estática e flexibilidade.
TFPM NA FAB
PLANEJAMENTO DO TFPM

 A preparação especial visa um treinamento específico, cujo objetivo é


conduzir o militar ao alcance de sua melhor forma física. Nesta fase
deverão ser desenvolvidas as qualidades físicas tais como: força explosiva,
resistência anaeróbica, velocidade de deslocamento e manutenção das
qualidades físicas de base.

 No período de avaliação, a aplicação do 2º TACF passa a ser o principal


objetivo. Nesta fase o militar atinge a sua performance máxima no
treinamento.
TFPM NA FAB
PLANEJAMENTO DO TFPM

 Já o período de transição destina-se a proporcionar ao militar uma


recuperação física e mental após os esforços do período anterior.

 A manutenção é obtida por meio de trabalhos executados, na quase


totalidade, com utilização de atividades generalizadas em detrimento das
específicas.

 Na Força Aérea, esse período estender-se-á durante o plano de férias


(dezembro, janeiro e fevereiro). Sendo recomendado, nas instruções de
Educação Física, o aquecimento, as atividades recreativas, desportivas e
algumas sessões de treinamento do início do período de preparação geral
anterior.
TFPM NA FAB
PLANEJAMENTO DO TFPM
TFPM NA FAB
PLANEJAMENTO DA SESSÃO DE TFPM

FASES DA SESSÃO
FASE TEMPO DE DURAÇÃO
AQUECIMENTO 10 – 20 MINUTOS

ATIVIDADE PRINCIPAL 30 – 50 MINUTOS

ATIVIDADE COMPLEMENTAR 20 – 30 MINUTOS

VOLTA À CALMA 05 – 10 MINUTOS

TOTAL (TFPM) 65 – 110 MINUTOS


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PLANEJAMENTO DO TFPM
DESCRIÇÃO DAS FASES DA SESSÃO

Aquecimento

 O aquecimento tem por finalidade preparar o organismo para a prática de


exercícios físicos, aumentando a eficiência metabólica e neural,
melhorando a regulação sanguínea e auxiliando na profilaxia de lesões,
levando a um desempenho melhor e mais seguro.

 O local para a realização do aquecimento deverá ser próximo ao local onde


será realizada a atividade principal. Deverá ser espaçoso e em campo
aberto. Em dias de chuva, o aquecimento será ministrado em ambiente
coberto.
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PLANEJAMENTO DO TFPM
DESCRIÇÃO DAS FASES DA SESSÃO
Aquecimento
 O aquecimento será igual e, aplicado ao mesmo tempo, para todos os militares,
independente do grupo determinado no TACF, salvo restrições médicas.

 Os instrutores de educação física e/ou orientadores de TFPM devem primar para


que o aquecimento seja perfeitamente ministrado, chamando a atenção para os
detalhes de execução dos exercícios, fazendo correções individuais, incentivando
a tropa para o desempenho e evitando que haja solução de continuidade entre um
exercício e outro.

 O OTFPM deverá realizar os exercícios de aquecimento enfatizando a musculatura


e as articulações a serem solicitadas na atividade principal.
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DESCRIÇÃO DAS FASES DA SESSÃO
Aquecimento

 O tempo do aquecimento deve variar de acordo com a temperatura


ambiente, quanto mais baixa a temperatura maior o tempo para aquecer.

 O aquecimento será sempre ministrado por instrutor/orientador, podendo


contar com auxílio de um guia. Este, para os exercícios de alongamento e
para os exercícios ativos sem deslocamento, deverá estar postado em lugar
alto e à vista de todo o grupamento; para os exercícios ativos realizados em
deslocamento, deverá estar à frente do grupamento.
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DESCRIÇÃO DAS FASES DA SESSÃO

Divisão da Fase de Aquecimento: A fase de aquecimento é composta por exercícios de


alongamento e exercícios ativos.

1. Exercícios de Alongamento: Os exercícios de alongamento serão executados de


acordo com a atividade principal ou complementar prevista para aquela sessão de
TFPM. O Anexo A contém exercícios de alongamento que podem ser utilizados.

2. Exercícios Ativos: Os exercícios ativos estão descritos no Anexo B e são comuns a


qualquer atividade escolhida para a sessão de TFPM.
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DESCRIÇÃO DAS FASES DA SESSÃO
:
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DESCRIÇÃO DAS FASES DA SESSÃO
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os: DESCRIÇÃO DAS FASES DA SESSÃO
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os: DESCRIÇÃO DAS FASES DA SESSÃO
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DESCRIÇÃO DAS FASES DA SESSÃO
Atividade Principal

 É a partir da atividade principal que, no macrociclo, as qualidades físicas a


serem trabalhadas durante o TFPM, bem como a carga progressiva visando
a melhora do desempenho no TACF, são desenvolvidas. Logo, os exercícios
devem ser direcionados para alcançar este objetivo.

 Será ministrada, obrigatoriamente, logo após o aquecimento, sem que haja


solução de continuidade e de acordo com o que está previsto na
programação do macro ciclo anual.
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DESCRIÇÃO DAS FASES DA SESSÃO
Atividade Principal: A atividade principal poderá ser constituída de uma das
seguintes modalidades de exercício físico:
 Caminhada;
 Caminhada-trote;
 Corrida (contínua ou intervalada);
 Ginástica com implementos
 Ginástica localizada;
 Natação;
 Treinamento em circuito;
 Treinamento operacional específico; e
 Ciclismo
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DESCRIÇÃO DAS FASES DA SESSÃO
Atividade Complementar:
 As atividades complementares visam proporcionar uma maior motivação,
satisfação e a descontração dos participantes da instrução de treinamento
físico nas sessões de TFPM.

 Esta atividade pode substituir, eventualmente, uma atividade principal


quando a OM dispuser de meios para a sua execução. A atividade
complementar pode ser livre ou programada.

 Esta atividade, quando programada, deverá vir após a atividade principal,


caso não a substitua, sendo planejada e coordenada pela SEF.
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DESCRIÇÃO DAS FASES DA SESSÃO
Atividade Complementar: A atividade complementar poderá ser composta de:

 alongamento;  defesa pessoal;


 ginástica aeróbica;  corrida;
 hidroginástica;  corrida de orientação;
 natação;  esportes; e
 musculação;  atividades lúdicas.
 pista de pentatlo militar;
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Atividade de Volta à Calma:

 Esta fase da sessão de TFPM visa o retorno dos parâmetros fisiológicos ao


estado normal do indivíduo. Auxilia na propulsão do sangue acumulado,
diminui o risco de hipotensão e previne dores musculares intensas.

 A volta à calma é composta de exercícios de alongamento dos grandes


grupos musculares envolvidos na atividade principal e/ou complementar.

 Os exercícios da volta à calma são compostos de caminhadas e dos


alongamentos escolhidos no aquecimento, com duração de 5 a 10 minutos
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FREQUÊNCIA DO TFPM
Número de Sessões de Treinamento:
 Para que os efeitos fisiológicos sejam satisfatórios e progressivos, faz-se
necessário que a periodicidade seja de 03 (três) a 05 (cinco) sessões
semanais de treinamento.

 No caso da OM dispor de apenas 2 (duas) sessões semanais para a


instrução de educação física, ou ainda, não dispor de horário alocado para a
tal, deve-se aplicar o princípio da responsabilidade compartilhada, que prevê
que o militar realize atividades fora de seu horário de expediente, podendo
utilizar como orientação o laudo personalizado de condicionamento físico
emitido após a realização do TACF.
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PLANEJAMENTO DO TFPM
OBRIGATORIEDADE
Obrigatoriedade nas Sessões de Treinamento:
 Todos os militares da Aeronáutica, salvo os que se encontram em situações
especiais previstas em legislação própria, são obrigados a tomarem parte em
pelo menos, 70% das sessões de treinamento físico.

 A SEF, juntamente com a Seção de Pessoal deverá fazer um controle diário da


participação de cada militar nas sessões de treinamento físico e, ao final do
período anual de instrução, deve-se ter um quadro demonstrativo da
participação de cada militar nas instruções de Educação Física.

 Esta medida fornecerá dados que auxiliarão no julgamento das futuras Juntas
Especiais de Avaliação do Condicionamento Físico.
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TIPOS DE TREINAMENTO UTILIZADOS NA FAB

 Treinamento Cardiopulmonar ou Aeróbico;

 Treinamento Neuromuscular ou Anaeróbico;

 Treinamento de Flexibilidade
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TREINAMENTOS AERÓBICOS

Treinamento Cardiopulmonar ou Aeróbico:


 É a parte da preparação física que visa provocar alterações no
organismo, principalmente nos sistemas respiratório e
cardiocirculatório.

 Os principais métodos de treinamento aeróbico que desenvolvem


esta capacidade específica, utilizados nesta Instrução, são:
contínuo, intervalado e circuito.
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TREINAMENTOS AERÓBICOS
Método de Treinamento Contínuo:
 É aquele que envolve a aplicação de cargas contínuas por meio de
atividades cíclicas como a caminhada, o trote, a corrida e a natação. As
modalidades mais utilizadas na Aeronáutica de método contínuo são:
corrida contínua e o fartlek.
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TREINAMENTOS AERÓBICOS
Método de Treinamento Fartlek:
 É um programa de treinamento informal, que significa brincar de correr, ou
seja, variar velocidade. Consiste de corridas de diversos ritmos em terreno
variado, e também pode ser aplicado em pista de atletismo.
 Existem duas modalidades de Fartlek que são utilizadas na Aeronáutica: o
Fartlek tempo e o Fartlek distância. No primeiro caso, ocorrem variações de
ritmo de velocidade, dentro de um tempo fixo. No outro tipo, a distância que
é determinada.
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TREINAMENTOS AERÓBICOS
Método de Treinamento Intervalado:
 O método intervalado, que também utiliza atividades cíclicas, consiste
numa série de estímulos (esforços submáximos) entremeados de
intervalos que propiciem uma recuperação parcial.
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TREINAMENTOS AERÓBICOS
Método de Treinamento em Circuito (Misto):
 É um método de preparação física que visa alcançar efeitos
cardiopulmonares e neuromusculares de forma simultânea, por meio da
aplicação de cargas localizadas, onde se procura alternar os grupos
musculares a serem solicitados, utilizando-se estações (oficinas) com
exercícios de efeitos diversos, através das quais os militares realizam
uma ou mais passagens.
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TREINAMENTOS AERÓBICOS
Método de Treinamento em Circuito (Misto):

Circuito de RML e Coordenação Motora (tempo fixo):

 E (Nº Estações) = 16;


 T (Tempo nas estações) = 15 segundos;
 R (Nº de passagens) = 2 (duas);
 I (Intervalo) = 15 segundos;
 A (ação no intervalo) = trote até a próxima estação.
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TREINAMENTOS AERÓBICOS
Método de Treinamento em Circuito (Misto):
Exercícios nas Estações:

1- Flexão de braço; 9- Flexão dos joelhos (calcanhar no


2- Meio agachamento; glúteo);
3- Abdominal (TACF); 10- Panturrilha (flexão plantar);
4- Saci (pr. direita); 11- Flexão de braço (pegada fechada);
5- Saci (pr. esquerda); 12- Abdominal (pr. 90º/ 90º);
6- Flexão de braço (pegada aberta); 13- Zigue-zague (com cones);
7- Abdominal c/ rotação tronco; 14- Elevação joelhos;
8- Meio agachamento (grande 15- Agachamento (alternado);
afastamento); 16- Polichinelo.
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TREINAMENTOS AERÓBICOS
Método de Treinamento em Circuito (Misto):
Dispositivo das Estações:
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TREINAMENTO ANAERÓBICO

Treinamento Neuromuscular ou Anaeróbico (Valências Físicas Gerais):


 A força muscular é a quantidade máxima de força que um músculo, em
um grupo muscular, consegue gerar.

 A potência, aspecto explosivo da força, é o produto da força pela


velocidade. É a aplicação funcional da força e da velocidade, sendo
considerado o componente fundamental da maioria dos desempenhos
atléticos.
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TREINAMENTO ANAERÓBICO
Treinamento Neuromuscular ou Anaeróbico (Valências Físicas Gerais):
 A velocidade é uma qualidade inata que pouco se altera com o treinamento.
Assim, a potência é aumentada quase que exclusivamente através do aumento
de força.

 A resistência muscular é a capacidade que os músculos apresentam de


sustentar ações musculares repetidas ou uma única ação estática. Ela pode ser
estimada através da avaliação do número de repetições que se consegue realizar
numa determinada porcentagem de sua 1- RM. A resistência muscular pode ser
aumentada com ganhos de força muscular, que ocorrem através de alterações
das funções metabólicas e circulatórias locais no treinamento com pesos.
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TREINAMENTO ANAERÓBICO
Treinamento Neuromuscular ou Anaeróbico (Valências Físicas Gerais):
 As quatro valências físicas citadas anteriormente: força, potência, velocidade e
resistência muscular são desenvolvidas, na Força Aérea, por meio de duas
atividades, a ginástica localizada e a musculação.

 Em algumas OM existem salas de condicionamento físico onde os militares


podem utilizar equipamentos de musculação. As unidades que não possuem
estes recursos, podem aplicar a ginástica localizada.
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TREINAMENTO DE FLEXIBILIDADE
Flexibilidade: é uma capacidade física onde o indivíduo pode realizar
movimentos com maior amplitude articular, podendo realizar movimentos com
um ângulo maior, com mais conforto na realização dos mesmos e
proporcionando assim um bem-estar mais elevado.

 Durante as aulas de Educação Física, a flexibilidade é aplicada como


atividade complementar, no aquecimento e na volta à calma.

 O treinamento de flexibilidade envolve, principalmente, três métodos


básicos: Passivo, Balístico e Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva
(FNP)
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MÉTODOS DE TREINAMENTO DE FLEXIBILIDADE


Método passivo ou estático
 Este método desenvolve-se com o posicionamento
lento do corpo, seguido de um estiramento estático,
com ou sem a ajuda de um implemento ou, de outra
pessoa.

Método balístico ou dinâmico


 No método balístico o sujeito repetidamente e
forçadamente move a articulação no máximo de sua
mobilidade, onde os músculos são levados ao
extremo de seu comprimento e imediatamente
retornam ao seu estado de repouso.
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MÉTODOS DE TREINAMENTO DE FLEXIBILIDADE


Facilitação neuromuscular proprioceptiva (FNP)

 Esta técnica envolve o auxílio de uma outra pessoa e consiste no


posicionamento articular com subsequentes sequências de contração e
relaxamento.
DÚVIDAS ???
ROTEIRO

 Legislações do SISEFIDA;

 O Treinamento Físico Profissional Militar (TFPM);

 Fundamentos do TFPM; e

 O TFPM na Força Aérea Brasileira.


OBJETIVO

 Apresentar a NSCA 54-5 como principal ferramenta a


ser utilizada na preparação física dos militares da FAB
no Treinamento Físico Profissional Militar
MUITO OBRIGADO!

1S SGS RODRIGO DOS SANTOS


HENRIQUES
TEL (21) 2157-2656 ou (21) 99069-7260
EMAIL: HENRIQUESRSH@FAB.MIL.BR

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