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O COMANDANTE DO EXÉRCITO, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 4º da Lei
Complementar nº 97, de 9 de junho de 1999, e o inciso XIV do art. 20 da Estrutura Regimental do
Comando do Exército, aprovada pelo Decreto nº 5.751, de 12 de abril de 2006, e de acordo com que
propõe o Estado-Maior do Exército, resolve:
Art. 1º Aprovar, até que os trabalhos de revisão do Sistema de Planejamento do Exército (SIPLEx)
estejam concluídos, a Diretriz Preliminar de Instrução Militar, que com esta baixa.
Art. 2º Estabelecer que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação.
1. FINALIDADE
2. OBJETIVOS
3. REFERÊNCIAS
- Diretriz Geral para a Preparação de Contingentes para Missão de Paz (Portaria nº 206-EME, de 13
de novembro de 2006).
4. CONSIDERAÇÕES GERAIS
a. Instrução Militar
A instrução militar é a parte do preparo militar de caráter predominantemente prático, que visa à
formação do líder, em todos os escalões, à capacitação dos combatentes e ao adestramento da
unidade e da grande unidade. Deve permitir o cumprimento de todos os objetivos previstos na
Política de Instrução Militar, constantes da Política Militar Terrestre.
b. Operacionalidade
c. Fatores da Operacionalidade
A operacionalidade das organizações militares e das grandes unidades depende, principalmente, dos
seguintes fatores:
d. Adestramento
e. Níveis de Adestramento
O nível de adestramento em que se encontra uma organização militar é identificado por meio de
avaliações anuais, realizadas desde a instrução individual até o período de adestramento avançado,
priorizando-se os exercícios de campanha previstos nos seus Programas Padrão de Adestramento.
Uma organização militar estará enquadrada neste nível quando não cumpriu, ou não obteve bom
rendimento, nos exercícios previstos para o ano em curso. Tal organização possui sérias limitações
para cumprir as missões previstas em sua base doutrinária e não pode ser empregada em operações
reais.
2) Adestramento Limitado – Nível 2
Uma organização militar estará enquadrada neste nível quando cumpriu, com bom rendimento, os
exercícios previstos para o ano em curso, mas ainda não terminou seu ciclo de adestramento,
realizando todos os exercícios previstos em seu Programa Padrão de Adestramento. Tal organização
possui limitações para cumprir as missões previstas em sua base doutrinária e não deve ser
empregada em operações reais, a não ser em situações emergenciais.
É o nível de adestramento que confere à organização militar condições para cumprir todas as
missões de combate previstas em sua base doutrinária. Para atingir tal nível de adestramento, a
organização militar deverá ter realizado, com bom rendimento, durante um ciclo de instrução, todos
os exercícios previstos no seu Programa Padrão de Adestramento. A organização militar pode ser
empregada em operações reais apesar de não ter realizado a preparação específica pela insuficiência
ou ausência de prazo para tal.
É o nível complementar de adestramento que confere à organização militar condições para cumprir
missões de combate inerentes à sua natureza e escalão, em determinada campanha ou operação,
sendo definidos, especificamente, a força oponente e o ambiente operacional. É o tipo de preparo a
ser buscado para uma tropa que vai ser empregada em operações reais, preparo esse condicionado à
disponibilidade de prazo para sua concretização.
O adestramento específico somente será efetivado quando ocorrer uma situação de crise ou conflito,
estando a organização militar já designada para emprego.
1) a concepção estratégica de emprego da Força Terrestre e a sua evolução do tempo de paz para a
guerra ou da evolução de uma escalada de crise, no tempo de paz;
7) a liderança militar;
5. ORIENTAÇÃO GERAL
a) A concepção estratégica de emprego da Força Terrestre, e a sua evolução da estrutura de paz para
a de guerra, condicionará os diversos níveis de adestramento que as OM deverão atingir. Estes
níveis serão regulados pelo Sistema de Instrução Militar do Exército Brasileiro.
b) Operações Combinadas
b) Missões de Paz
O emprego da Força Terrestre em operações de paz exige adestramento específico das tropas
designadas para participar dessas missões. Deverão ser consideradas as prescrições contidas na
Diretriz Geral para a Preparação de Contingentes para Missão de Paz.
c) Operações Subsidiárias
O sistema de conscrição adotado pelas Forças Armadas segue os preceitos da Constituição Federal e
das demais leis, sendo de natureza obrigatória e universal, e está voltado para a formação da reserva
mobilizável.
Na escalada de uma crise ou para as operações de guerra, o nível do adestramento, para alcançar as
capacidades desejadas na Estratégia Militar de Defesa, poderá ser intensificado (adestramento
completo ou específico) pela dilação do serviço militar inicial ou pela convocação da reserva.
d. Prioridades
O Sistema de Instrução Militar do Exército Brasileiro regulará as prioridades para a aplicação dos
recursos em face das restrições orçamentárias, obedecidas às prescrições desta Diretriz.
Dentro dos períodos de instrução previstos no Sistema de Instrução Militar do Exército Brasileiro,
terá prioridade o de Adestramento Básico e dentro deste o adestramento que envolva os oficiais
subalternos e os oficiais intermediários, nesta ordem. Nenhum exercício, de maior escalão, será
realizado sem que antes estejam garantidos os recursos necessários para a realização do Período de
Adestramento Básico.
Os exercícios com tropa no terreno serão realizados até o escalão brigada, quando houver
disponibilidade de recursos, e priorizarão a combinação das armas e serviços e dos sistemas
operacionais e as operações de movimento. As divisões e brigadas realizarão, prioritariamente,
exercícios de posto de comando e simulações de combate.
6. AÇÕES A REALIZAR
A Força Terrestre conduzirá o seu adestramento de modo que todas as organizações militares o
nível de adestramento completo. Enquanto os recursos orçamentários forem insuficientes, os níveis
de adestramento serão alcançados por etapas.
7. METAS DE ADESTRAMENTO
a. Curto Prazo:
3) manter um terço das organizações militares operacionais aprestado durante todo o ano de
instrução, organizado com base no efetivo profissional, como forma de atender a eventuais
necessidades de emprego; e
4) adestrar todas as organizações militares operacionais para o emprego em ações de garantia da lei
e da ordem.
b. Médio Prazo:
8. ORIENTAÇÃO DO PREPARO
b. Buscar atingir, dentro dos prazos e prioridades estabelecidos, as metas de adestramento desta
Diretriz.
h. Estimular a utilização de simuladores, nos pequenos escalões, para buscar a imitação do combate.
j. Considerar a atividade de manutenção como instrução, fazendo-a constar nos quadros de trabalho.
l. Estimular a instrução de atitudes contrárias aos vícios e aos comportamentos de risco, não só para
os recrutas como para todo o efetivo das organizações militares.
9. ATRIBUIÇÕES
a. Estado-Maior do Exército: