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CURSO PREPARATÓRIO PARA RESIDÊNCIA EM CTBMF

JÉSSICA LOPES VILAS BOAS


Cirurgiã-Dentista pelo Inapós - Pouso Alegre/MG
Residente em CTBMF pelo Hospital Municipal Dr. Mario Gatti - Campinas/SP
Coordenadora do Preparatório CTBMF - Pouso Alegre/MG
• OSTEOGÊNESE IMPERFEITA

• OSTEOPETROSE

• OSTEÓLISE MACIÇA

• DOENÇA DE PAGET DO OSSO

• LESÃO CENTRAL DE CÉLULAS GIGANTES

• QUERUBISMO

• TUMOR MARROM DO HIPERPARATIREOIDISMO

• DISPLASIA FIBROSA

• DISPLASIAS CEMENTO-ÓSSEAS

• FIBROMA OSSIFICANTE

• OSTEOMA

• OSTEOBLASTOMA

• CONDROMA

• OSTEOSSARCOMA

• SARCOMA DE EWING

• OSTEOMIELITE

• OSTEÍTE CONDENSANTE
OSTEOGÊNESE IMPERFEITA
Desordem hereditária
Esclera azul, dentes
alterados, hipoacusia
(perda auditiva),
Distúrbio na maturação do colágeno deformidade nos
ossos longos e coluna,
e hiperextensibilidade
O colágeno forma a porção principal do osso, dentina, esclera,
das articulações
ligamentos e pele  a osteogênese imperfeita demonstra uma variedade
de alterações que envolvem esses sítios

Osso com córtex fino, trabeculado delgado e


osteoporose difusa. Irá ocorrer cicatrização após
fratura, mas estará associada com formação exuberante
de calo ósseo
OSTEOGÊNESE IMPERFEITA
Osteopenia, arqueamento, angulação ou deformidade
dos ossos longos, fraturas múltiplas e ossos wormianos
no crânio
TIPO I, II, III E IV

• Alterações dentárias que parecem, clínica e Tratamento dos sintomas /


radiograficamente idênticas à dentinogênese imperfeita Bifosfonatos
• Prevalência aumentada de maloclusão de Classe III, que é
causada por hipoplasia da maxila
OSTEOPETROSE
 Aumento acentuado na densidade óssea resultante de
defeito no remodelamento causado por falha na função - INFANTIL
normal dos osteoclastos - ADULTA
 Reabsorção óssea defeituosa dos osteoclastos combinada
com formação contínua de osso e ossificação endocondral
resulta em espessamento da cortical óssea e esclerose do
osso esponjoso

Transplante de medula / calcitriol / corticoide /


Interferon gama 1b
OSTEÓLISE MACIÇA
Destruição progressiva e espontânea de um ou mais ossos / Causa desconhecida

O osso destruído inicialmente é substituído por uma proliferação vascular

A área afetada não se regenera ou repara por si só

Crianças e adultos jovens

Mandíbula mais afetada que maxila

Mobilidade dentária, dor, má oclusão, desvio da mandíbula, síndrome de apneia


obstrutiva do sono, fratura patológica da mandíbula

Focos de radiolucência intramedular de tamanhos variados e margens mal definidas

Tratamento: estrogênios, magnésio, cálcio, vitamina D, flúor, calcitonina, interferon


alfa-2b e agentes quimioterápicos

Intervenção cirúrgica / Radiação


DOENÇA DE PAGET DO OSSO
 Reabsorção e deposição anormais e anárquicas de osso,
resultando em distorção e enfraquecimento dos ossos
afetados
 Idosos
 Mais comum em homens e brancos
 Monostótica X Poliostótica
 Os ossos afetados se tornam mais espessos,
aumentados e fragilizados
 Aumento do 1/3 médio da face (leontíase óssea)
 RX – início: radiodensidade diminuída e alteração do
trabeculado, tardio: áreas escleróticas (“flocos de
algodão”)
 Dor óssea
 Cintilografia óssea (Barba Negra / Sinal de Lincoln)
 Diagnóstico (fosfatase alcalina elevada)
 Tratamento
 Dificuldades na exodontia
LESÃO CENTRAL DE CÉLULAS GIGANTES
2 A 80 ANOS (60% DOS CASOS – ANTES DOS 30 ANOS)
MAIS COMUM EM MULHERES
70% NA MANDÍBULA
CRUZAM A LINHA MÉDIA
DESLOCAMENTO DE DENTES / REABSORÇÃO INCOMUM
ASSINTOMÁTICOS
EXPANSÃO INDOLOR DO OSSO AFETADO
MINORIA DOS CASOS: DOR, PARESTESIA E PERFURAÇÃO DA TÁBUA ÓSSEA  ULCERAÇÃO
LESÃO CENTRAL DE CÉLULAS GIGANTES
Lesões não-agressivas: maioria dos casos e exibem poucos ou nenhum sintoma / crescimento lento e
não mostram perfuração da cortical ou reabsorção radicular dos dentes envolvidos na lesão

Lesões agressivas: dor, crescimento rápido, perfuração da cortical e reabsorção radicular. Acentuada
tendência a recidivar após o tratamento.

Defeitos radiolúcidos – uni ou multiloculares, bem


delimitado, mas as margens comumente são
desprovidas de halo radiopaco

5 × 5 mm a uma lesão destrutiva maior que 10 cm


de tamanho
LESÃO CENTRAL DE CÉLULAS GIGANTES
TRATAMENTO:

Curetagem cuidadosa
Recidiva – 11 a 50%
Lesões agressivas  cirurgias mais radicais

Tumores agressivos, três alternativas à


cirurgia:

(1) Corticosteroides (triancinolona) –


injeções semanais – 6 semanas
(2) Calcitonina – injeção intradermica ou
spray
(3) Interferon alfa-2a
QUERUBISMO
• Genético
• “Anjos querubims”
• A doença geralmente ocorre entre as idades de 2 a 5 anos. Nos casos
moderados, o diagnóstico não pode ser feito até que o paciente atinja
10 a 12 anos de idade
• Mais comuns em homens
• As alterações faciais progridem até a puberdade, se estabilizam e
regridem
• Envolvimento bilateral da região posterior da mandíbula  produz
bochechas rechonchudas angelicais
• Expansão bilateral
• Os aumentos podem causar deslocamento dentário ou falha da
erupção
• Radiolucências expansíveis tipicamente multiloculares. A aparência é
virtualmente diagnóstica (localização bilateral)
• As lesões tendem a mostrar graus variáveis de remissão e involução
após a puberdade
• Intervenção cirúrgica
TUMOR MARROM DO HIPERPARATIREOIDISMO
• Hiperparatireoidismo  cálcio é retirado dos ossos
para a corrente sanguínea para manter a homeostasia
quando do aumento da excreção renal

• Cor vermelho-escuro a marrom: hemorragia


abundante e deposição de hemossiderina dentro do
tumor

• Clínica e histologicamente, essas lesões são idênticas a


lesão central de células gigantes

• Análises sorológicas para cálcio, fosfato e


paratormônio

• Se for confirmado o diagnóstico de Mulheres > 60 anos


hiperparatireoidismo, este deve ser tratado
apropriadamente. As lesões normalmente
desaparecem sem qualquer outro tratamento
DISPLASIA FIBROSA
• Substituição do osso normal por uma proliferação excessiva
de tecido conjuntivo fibroso celularizado entremeado por
trabéculas ósseas irregulares
• Componente genético

DISPLASIA FIBROSA MONOSTÓTICA:

- LIMITADAS A UM ÚNICO OSSO


- 2ª DÉCADA DE VIDA
- NÃO HÁ PREDILEÇÃO POR GÊNERO
- AUMENTO DE VOLUME OSSEO INDOLOR
- MAIS COMUM NA MAXILA

- RX: OPACIFICAÇÃO TIPO “VIDRO DESPOLIDO”


- ESTÁGIOS INICIAIS: RADIOLUCIDA
- ESTREITAMENTO DO ESPAÇO DO LIGAMENTO
PERIODONTAL
DISPLASIA FIBROSA
DISPLASIA FIBROSA POLIOSTÓTICA:

- ENVOLVIMENTO DE 2 OU MAIS OSSOS

- SÍNDROME DE JAFFE-LICHTENSTEIN:
PIGMENTAÇÃO CAFÉ AU LAIT

- SÍNDROME DE MCCUNE-ALBRIGHT: PIGMENTAÇÃO


CAFÉ AU LAIT E MÚLTIPLAS ENDOCRINOPATIAS
(PRECOCIDADE SEXUAL, ADENOMA PITUITÁRIO OU
HIPERTIREOIDISMO)

- OSSOS LONGOS (FRATURA E DOR)


DISPLASIA FIBROSA
DISPLASIA FIBROSA CRANIOFACIAL:

- ENVOLVIMENTO DE MÚLTIPLOS OSSOS DA FACE E TRATAMENTO:


CRANIO (OCCIPITAL, ZIGOMA, ESFENOIDE,
FRONTAL, ETC)
• LESÕES MENORES: RESSECÇÃO
• DOENÇA SE ESTABILIZA QUANDO A MATURAÇÃO
ESQUELÉTICA É ALCANÇADA
• CRESCIMENTO CONTÍNUO  INTERVENÇÃO
CIRÚRGICA (NOVO CRESCIMENTO APÓS
REMOÇÃO DA LESÃO)

• BIFOSFONATOS  DOR
DISPLASIA CEMENTO-ÓSSEA
Ocorre nas áreas de suporte dos dentes nos ossos gnáticos e é provavelmente a lesão fibro-óssea mais comum

Possível origem no ligamento periodontal

DISPLASIA CEMENTO-ÓSSEA FOCAL:


• Um único sítio de envolvimento
• 3ª a 6ª década de vida (média 38 anos)
• Pacientes brancos
• Mandíbula posterior
• Assintomáticas < 1,5cm
• Lesão varia de completamente radiolúcida à
densamente radiopaca com fino halo
radiolúcido na periferia
• Áreas dentadas e edentulas (sítio da
extração)
DISPLASIA CEMENTO-ÓSSEA
DISPLASIA CEMENTO-ÓSSEA PERIAPICAL:

Região periapical da mandíbula anterior


Gênero feminino
70% raça negra
30 a 50 anos
Os dentes associados a lesão são vitais
Autolimitante (não expande a cortical)
As lesões iniciais aparecem como áreas radiolúcidas circunscritas
envolvendo a área periapical de um dente (não pode ser diferenciada
radiograficamente de um granuloma periapical ou de um cisto
periapical). Com o tempo, as lesões se fundem para formar um padrão
linear de radiolucência que envolve os ápices de vários dentes.
DISPLASIA CEMENTO-ÓSSEA
DISPLASIA CEMENTO-ÓSSEA FLORIDA:

• Envolvimento multifocal não limitado à região


anterior da mandíbula
• Mulheres negras, meia idade
• Envolvimento bilateral, frequentemente simétrico
• Assintomática ou dor de baixa intensidade
• Inicialmente, as lesões são predominantemente
radiolúcidas, mas com o tempo se tornam mistas e
então predominantemente radiopacas, com
apenas um fino halo radiolúcido na periferia
• Exposição de osso avascular na cavidade oral
DISPLASIA CEMENTO-ÓSSEA
Padrões clínicos e radiográficos característicos

Geralmente não requerem remoção

Paciente assintomático  consultas de controle com


profilaxia e reforço de higiene para controlar a doença
periodontal e prevenir a perda de inserção

Sintomas / Exposição de massas ósseas  evitar


extração de dentes / Antibióticos

A excisão do osso necrótico pode acelerar o reparo


FIBROMA OSSIFICANTE
• POTENCIAL DE CRESCIMENTO
• COMPOSTO DE TECIDO FIBROSO, QUE CONTÉM UMA MISTURA DE
TRABÉCULAS ÓSSEAS
• 3ª E 4ª DÉCADAS DE VIDA
• GÊNERO FEMININO
• MANDÍBULA (MOLARES E PRÉ-MOLARES)
• AUMENTO DE VOLUME INDOLOR DO OSSO
• DOR E PARESTESIA NÃO SÃO COMUNS

• RX: MAIS FREQUENTEMENTE UNILOCULAR E BEM DEFINIDA. PODE


PARECER COMPLETAMENTE RADIOLÚCIDO; MAIS
FREQUENTEMENTE, SÃO NOTADOS GRAUS VARIÁVEIS DE
RADIOPACIDADE

• ARQUEAMENTO CARACTERÍSTICO DA CORTICAL INFERIOR DA


MANDÍBULA PARA BAIXO
• DIVERGÊNCIA E REABSORÇÃO RADICULAR
• ENUCLEAÇÃO / RESSECÇÃO
OSTEOMA
Tumores RX: massas Tratamento
benignos Lesões (sintomas ou
Periosteal Corpo da esclerótica
compostos de Esqueleto Adultos solitárias e Cresciment deformidade Síndrome
osso maduro ou mandíbula s estética) 
craniofacial jovens assintomát o lento de Gardner
(compacto ou endosteal e côndilo circunscrita excisão
icas
esponjoso) s cirúrgica
OSTEOMA
OSTEOMA
OSTEOBLASTOMA
Tumores ósseos benignos (osteoblastos)

Osteoma osteoide (prostaglandinas)

Coluna vertebral e calvária

Mandíbula, região posterior

Mulheres < 30 anos

Dor, sensibilidade e aumento de volume

RX: lesão radiolúcida com áreas de


mineralização ou mineralização considerável

Osteoblastomas agressivos

Tratamento: excisão local / curetagem


CONDROMA
Tumores benignos compostos de
cartilagem hialina madura

Ossos tubulares curtos das mãos


e dos pés

3ª e 4ª décadas de vida

Côndilos e maxila anterior

Indolores de crescimento lento

RX: radiolucências com áreas


centrais de radiopacidade
Remoção cirúrgica total do tumor
OSTEOSSARCOMA
 Lesão maligna de células mesenquimais
 Tipo de lesão maligna mais comum que tem origem nos ossos
 Período de maior crescimento ósseo
 Metáfises distais do fêmur e proximais da tíbia
 Doença de Paget e irradiação prévia  prevalência aumentada
 Corpo de mandíbula e ramo / Maxila (alvéolo, soalho do seio maxilar, palato)
 Aumento de volume, dor, perda de dentes, parestesia, obstrução nasal
 RX - variam de esclerose densa a um misto de lesões radiolúcidas e escleróticas até um processo inteiramente
radiolúcido (“raios de sol”)
 Aumento do espaço do ligamento periodontal + dor ou desconforto
OSTEOSSARCOMA
 Remoção completa da lesão – difícil nos ossos gnáticos
 Quimioterapia + remoção da lesão
 Recidiva
SARCOMA DE EWING
Tumor ósseo maligno primário de histogênese incerta

Homens brancos – 2ª década de vida

Ossos longos, pelve e costelas

Dor, aumento de volume, febre, leucocitose, taxa elevada


de sedimentação de eritrócitos

Comumente perfura a cortical, resultando em uma massa


de tecido mole recobrindo a área afetada do osso

Mais comum na mandibula que na maxila

RX - destruição lítica irregular de osso com margens mal


definidas

Cirurgia, radioterapia e quimioterapia

Metástases para os pulmões, fígado, linfonodos e outros


ossos
OSTEOMIELITE
• Processo inflamatório nos espaços medulares ou nas superfícies corticais do osso
• Agudo ou crônico
• Infecção bacteriana  destruição lítica e expansiva do osso envolvido, com supuração e formação de
sequestro ósseo
• Maior predisposição: doenças crônicas sistêmicas, estado imune comprometido, doenças associadas a
vascularização óssea, radiação e doenças ósseas
• Homens
• Mandíbula

OSTEOMIELITE
SUPURATIVA AGUDA: OSTEOMIELITE
processo inflamatório SUPURATIVA CRÔNICA: a
agudo que se dissemina resposta de defesa leva à
através dos espaços produção de tecido de
medulares do osso e o granulação, o qual
tempo é insuficiente para subsequentemente forma
permitir a reação do corpo um tecido de cicatrização
na presença do infiltrado denso, na tentativa de
inflamatório isolar a área infectada
OSTEOMIELITE SUPURATIVA AGUDA

Menos de 1 mês

Febre, leucocitose, linfadenopatia, sensibilidade significativa e


tumefação dos tecidos moles

Parestesia do lábio inferior, drenagem ou esfoliação de


fragmentos de osso necrótico

RX: sem alterações ou imagens radiolúcidas maldefinidas

Sequestro X Invólucro

Tratamento: antibioticoterapia + drenagem (se houver


abscesso)
OSTEOMIELITE SUPURATIVA CRÔNICA
 Se a aguda não é tratada rapidamente evolui para a forma crônica
 Podem estar presentes tumefação, dor, formação de fístula, drenagem purulenta, formação de
sequestro ósseo, perda de dentes ou fratura patológica
 Episódios de exacerbação
 RX - Imagens radiolúcidas maldefinidas, disformes e irregulares, que em geral contêm sequestros
ósseos radiopacos centrais
 Necrose óssea
 Difícil tratamento (osso necrótico / cápsula de tecido conjuntivo fibroso)
 Intervenção cirúrgica + antibioticoterapia EV
OSTEOMIELITE COM PERIOSTITE PROLIFERATIVA
(PERIOSTITE PROLIFERATIVA)
• Formação óssea em uma reação periosteal / reação do periósteo a
presença de inflamação
• Patologias intraósseas
• Carl Garre  forma de hiperplasia periosteal inflamatória que apresentava
uma reduplicação da tábua cortical, semelhante à casca de cebola
• O periósteo afetado forma diversas fileiras de osso vital reacional,
paralelamente umas às outras, expandindo a superfície do osso afetado
• Crianças e adultos jovens
• Cárie dentária com inflamação periapical
• A hiperplasia é mais localizada ao longo da margem inferior da mandíbula,
mas o envolvimento da cortical vestibular também é comum
• RX - presença de laminações ósseas radiopacas que se posicionam
paralelamente umas às outras e à superfície cortical subjacente / No
interior do osso neoformado, podem ser encontradas áreas de pequenos
sequestros ósseos ou osteolíticas radiolúcidas
• Tratamento: eliminação da fonte de infecção, ocorre cicatrização óssea
OSTEÍTE CONDENSANTE
• Osteomielite esclerosante focal
• Áreas localizadas de esclerose óssea associadas a ápices de dentes com pulpite ou necrose pulpar
• Zona localizada e geralmente uniforme de radiopacidade aumentada adjacente ao ápice de um dente que exibe um
aumento do espaço do ligamento periodontal ou uma lesão inflamatória apical
• Pré-molares e molares
• A lesão não exibe uma margem radiolúcida, como visto nos casos de displasia cemento-óssea focal
• Tratamento: Resolução do foco infeccioso (85% dos casos: remissão)
• Cicatriz óssea
QUESTÃO
A respeito de displasia cemento óssea periapical, julgue os itens a seguir.

C 1. A displasia cemento óssea periapical, anteriormente denominada cementoma, é um


processo reativo, mais do que neoplásico, e parece ser uma resposta incomum do osso
periapical e do cemento a algum fator indeterminado.

C 2. O cementoblastoma é uma neoplasia benigna intimamente ligada a um dente vital e pode


causar dor intermitente de baixa intensidade.

E 3. As mulheres negras, com cerca de 40 anos de idade, são mais afetadas por esse tipo de
displasia, predominantemente na região periapical posterior.

C 4. No início desse processo, há imagem radiotransparente periapical que apresenta


continuidade com o espaço do ligamento periodontal, em um padrão similar aos granulomas
ou cistos periapicais.

E 5. O tratamento endodôntico deve ser priorizado antes da realização da biópsia incisional


com trefina.
QUESTÃO

É uma condição familiar geneticamente dominante primeiro descrita por Jones em


1933. Devido ao envolvimento da maxila e assoalho da órbita, a face tem uma
aparência redonda e os olhos tem tendência a apontar para cima, dando ao paciente a
aparência de querubim. Os defeitos genéticos dessas condições foram identificados no
cromossomo 4p16.3. A qual situação o texto se refere?

A) Tumor de células gigantes


B) Cisto ósseo aneurismático
C) Granuloma central de células gigantes
D) Querubismo
QUESTÃO

A condição que se manifesta radiograficamente como


lesões radiopacas limitadas apenas aos ossos maxilares,
em mulheres com mais de 40 anos de idade, é:

a) Displasia fibrosa poliostótica


b) Displasia óssea florida
c) Hiperparatireoidismo
d) Doença de Paget
e) Osteoporose
QUESTÃO

Os radiologistas descrevem aspectos radiográficos como


“flocos de algodão”, “raios de sol” e “vidro fosco”. A
imagem descrita como “casca de cebola” pode ser
encontrada em portadores de:

a) Displasia óssea fibrosa e doença de Paget


b) Periostite proliferativa e doença de Paget
c) Displasia óssea fibrosa e sarcoma de Ewing
d) Sarcoma de Ewing e periostite proliferativa
QUESTÃO

O diagnóstico diferencial do tumor marrom do


hiperparatireoidismo e da lesão giganto-celular
deve ser realizado através:

a) Da biópsia
b) Do exame radiológico
c) Dos testes de aumento de pressão osmótica
d) Do exame endocrinológico
e) Do parecer cardiológico
BIBLIOGRAFIA

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