ANOMALIAS DENTÁRIAS - AULA 2 DIAGNÓSTICO

🔹 Hiperplasiantes: São anomalias que têm como características o acréscimo no número de

dentes ou no número dos componentes dos tecidos, ocasionando alterações estruturais,
morfológicas e/ou funcionais. (Aumento/ que cresce)

♦️Grupos enquadrantes:

 Fusão
 Geminação
 Dentes supranumerários
 Mesiodens
 Macrodontia
 Taurodontia

🔹Hipoplasiante: Diminuição nº de dentes ou tecidos. (Diminui)

♦️Grupos enquadrantes:

 Agenesia dentaris
 Microdontia

🔹Heterotropica: Posicionamento

♦️Grupos enquadrantes:

 Dens in dens
 Dente Evaginado
 Transmigração
 Transposição
 Posição Ectópica

Tipos de anomalias:

🔸FUSÃO: União de dois dentes, em 2 coroas e 2 raízes.

🔸GERMINAÇÃO: 2 coroas unidas total ou parcialmente apresentando uma só raiz (normal ou
aumentada de tamanho.

🔸CONCRESCENCIA: União de dois dentes, pelo cemento/raiz.

🔸AGENESIA: Ausência completa de um ou mais dentes.

Radiografia panorâmica indicando agenesia da unidade dentária 12 e restos radiculares das unidades dentárias 36 e 46.

🔸SUPRANUMERICO: Dente a mais em relação ao normal da arcada dentária.

 Classificados em:

-EUMORFO: Lembra o dente correspondente da região.

-DISMORFO: Aparência diferente ao dente correspondente da região.

  📍 MESIODENS: Dente supranumerário mais frequente, localizado entre os incisivos
centrais superiores. Geralmente possuem uma forma conoide (formato de cone) e

com uma única raíz mais curta. Podem ficar impactados (maioria dos casos) ou
erupcionarem (nascerem) entre os incisivos ou até mesmo no palato (céu da boca).

🔸MICRODONTIA: Dente menor que o correspondente da região.

🔸CONOIDE: forma de um cone; Não tem formação de ângulo mesial e distal.

🔸MACRODONTIA: Dente maior do que o correspondente da região.

🔸TAURODONTIA: Dentes com câmaras pulpares maiores no sentido vertical e raízes curtas;
Coroa de tamanho normal.

🔸DENS IN DENS/ DENTE INVAGINADO/ ODONTOMA DILATADO: Invaginação da superfície da

coroa ou raiz, limitada pelo esmalte = dente que nasce dentro de outro dente.
🔸DENTE EVAGINADO: Contrário do dens in dens; é um tubérculo coberto por esmalte; Lingual/

oclusal dos dentes. Dente Evaginado C úspide em garra C úspide de talão.

🔸TRANSPOSIÇÃO: Um dente troca de lugar com o outro.

🔸TRANSMIGRAÇAO: Migração de um dente, além da linha média.

🔸 POSIÇÃO ECTÓPICA: Dente em posição incomum.

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ALTERAÇÕES OSSEAS

🔸 DISPLASIA OSSEA PERIAPICAL:

📍 Geralmente acontece em:

 Mulheres
 30 a 40 anos
 Negra
 Incisivos e molares inferiores

📍 Diagnóstico diferencial:

Displasia óssea periapical ≠ Rarefação óssea periapical circunscrita.

📍 Dividida em 3 estágios:

 1° Estágio 👉🏻 osteolítica = radiolúcida

 2° Estágio 👉🏻 cementoblástica = mista

 3° Estágio 👉🏻 maturação = radiopaca

🔸 DISPLASIA OSSEA FLORIDA

 É um processo reativo benigno dos ossos e representa um tipo de lesão fibro-óssea,

em que o osso normal é substituído por tecido conjuntivo fibroso.
  Parecido com flocos de algodão na radiografia.

📍 OSTEOESELEROSE = ESCLEROSE OSSEA 👉🏻 idiopática

 Ocorre quando temos uma área dentro do osso, com uma densidade de minerais
maior que o usual.

📍 OSTEÍTE CONDENSANTE

 A osteíte condensante caracteriza-se por uma densidade óssea aumentada, difusa ou

bem definida, cuja esclerose é confinada aos limites do osso. A etiologia pode ser uma
infecção.
 Clinicamente é assintomática, com predileção pelo sexo feminino. Frequentemente é
comum em dentes portadores de trauma.

📍 PERIOSTITE PROLIFERATIVA

 Resposta a um estimulo crônico inflamatório

 Dor, edema, assimetria, linfadenopatia
 Expansão óssea
 Periósteo forma sucessivas camadas de osso reacional paralelas entre si
 Crianças
 1° molar inferior + comum de acontecer

👉🏻 Aspecto de casca de cebola

🔹 Osteomielite de Garré caso tenha, teve periostite proliferativa.

*Mas não necessariamente se tiver com a periostite terá a osteomielite.

📍 TÓRUS

 Proeminências ósseas benignas que ocorrem no céu da boca (tórus palatino) ou na

superfície lingual da mandíbula (tórus mandibular), logo posteriormente aos dentes
inferiores.

👉🏻 Estudos sugerem haver influência genética e ambiental na ocorrência do tórus.

DATA 11/08/2022