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CISTOS EPITELIAIS
1. Cistos de desenvolvimento
Odontogênicos
Não odontogênicos
2. Inflamatórios
CISTOS
Cavidade patológica de tecido conjuntivo revestida
internamente por epitélio
São sempre precedidos de um granuloma
Abaulamento das corticais ósseas
Crepitação papirácea = “bola de pingue-pongue”
Lesão unilocular ou multilocular
Esférica ou ovóide
Circunscrita com osteogênese reacional (halo
radiopaco)
CISTO PERIODONTAL LATERAL
CISTOS ODONTOGÊNICOS Características Clínicas:
CLASSIFICAÇÃO HISTOLÓGICA DOS CISTOS Raro
ODONTOGÊNICOS Frequentemente assintomático (só dói se for
Derivados dos restos epiteliais de Malassez infectado)
Radicular (apical, lateral e residual) Acima de 30 anos
Derivados do epitélio reduzido do órgão do esmalte Homens 65%, entre pré-molares e caninos
Dentígero e erupção inferiores
Derivados da lâmina dental (restos de Serres) Características Histológicas:
Queratocisto odontogênico, periodontal lateral, Cápsula de tecido conjuntivo revestida por
botrióide, gengival do adulto, gengival do epitélio pavimentoso estratificado, células
recém-nascido, odontogênico glandular epiteliais frequentemente cuboides
Sem classificação: Paradental Em alguns casos, causa expansão de cortical
óssea
Acontece geralmente em região de pré-molares
CISTOS QUE ACOMETEM A REGIÃO PERIAPICAL inferiores
CISTO RADICULAR (antigo Periodontal Apical / Periapical) Bem definido e com halo radiopático
Precedido por granuloma Diagnóstico: A polpa deve estar vital, se não estiver é
Restos epiteliais de Malassez (infecção dental): radicular lateral
migração dos restos epiteliais que ficam aprisionados
no ápice do dente; devem ser estimulados a se
proliferar por endotoxinas bacterianas
Cisto radicular apical, lateral e residual
Polpa necrosada
Observar se o dente ao lado do cisto está íntegro,
pois se estiver pode ser um cisto residual e não
radicular lateral
CISTO DENTÍGERO
Sinonímia: Cisto folicular
Sempre intraósseo
Acúmulo de fluído entre o epitélio reduzido do
órgão do esmalte e a superfície do esmalte faz
com que ocorra proliferação do epitélio; a partir
da junção amelocementária (coroa dentro do
lúmen cístico e a raiz fora).
Características Clínicas:
Envolve o dente na junção amelo-cementária
Pode envolver dente incluso
3º molar inferiores e canino
Raramente envolve dentes decíduos, mas
geralmente acomete a fase de erupção do dente
permanente
Pode ocorrer em supranumerários e associado a
odontomas
10 a 30 anos, raça branca, homens
Características Radiográficas:
Radiolúcido, bem delimitado, envolvendo coroa
de um dente retido a partir da porção cervical
(inicia no colo do dente)
Espessamento acima de 2,5 mm do saco
pericoronário (abre diagnóstico para cisto
dentígero)
CISTO DE ERUPÇÃO
Cisto no interior do tecido mole semelhante ao cisto
dentígero, porém com rompimento do osso
alveolar. Essa parte que rompe o osso alveolar não
erupciona na cavidade bucal
Dente intraósseo e cisto rompendo a cortical óssea
Pode ser que fique arroxeado no local, devido a
compressão de vasos sanguíneos da mucosa
(circulação venosa)
Características Clínicas:
Aumento de volume
Crianças, 10 anos
Região de 2º molar, mandíbula
Pode tentar fazer abertura para ver se o dente
erupciona; quando abre o cisto há diminuição
da pressão osmótica e facilita a neoformação do
osso
QUERATOCISTO ODONTOGÊNICO
Sinonímia: Tumor odontogênico queratocístico, Cisto
primordial
Degeneração de células do retículo estrelado do
órgão do esmalte, antes do início da
mineralização do dente, em vez de formas o
dente, forma o cisto
Polpa vital
Características Clínicas:
Homens, 2ª década
Quando associado a 3° molares, tem
crescimento e deslocamento rumo ao ramo da
mandíbula
Maior incidência multilocular, mas também
CISTO PARADENTAL existe unilocular
Colateral inflamatório Abaulamento das corticais ósseas
Relaciona-se com terceiro molar semi-retido, Pode estar associado a dente incluso
acometido por pericoronarite (inflamação do dente Punção = Semelhante a margarina (queratina)
retido coberto parcialmente pela gengiva) Alto índice de recidivas, comportamento
Na pericoronarite, o epitélio prolifera e faz com que a agressivo
lesão cresça e pode comunicar com o meio externo
Fazer descompressão da lesão e ela para de crescer Classificação de Main – 1970 (usada até hoje)
Ao lado do dente Reposição: Formados no local de um dente e
3º molar inferior envolvendo um dente retido
Envolvimento: Evolução para o ramo da
Tratamento: Vai depender da quantidade de mandíbula
remanescente ósseo. Exodontia ou cunha distal Extra neous: Sem abaulamento das corticais
(corta o osso distal ao cisto, no ramo da mandíbula e Colateral: Adjacente às raízes dentais
remove o cisto, porém quanto mais intraósseo
menos indicado porque vai ter que comprometer
muito osso)
Síndrome de Gorlin-Goltz ou Síndrome Baso-
Nevóide
Presença de carcinoma basocelular
Múltiplos queratocistos odontogênicos
Leve prognatismo mandibular
Hipertelorismo, estrabismo, ponte nasal larga
Comprometimento intelectual
Hipogonadismo (homens) e tumores ovarianos
(mulheres)
Características Clínicas:
75% mulheres
10 aos 70 anos
Normalmente não envolve osso
Diminuição do sulco nasolabial, levantamento
da asa do nariz
Características Radiográficas:
Não dá imagem radiográfica a não ser se
promover compressão óssea
Solução de contraste