Você está na página 1de 6

ENDODONTIA

Ramificações  Pode haver ramificações na raiz,


mesmo contendo um único canal principal. Para tratar
Polpa inflamável irreversivelmente  tratamento de essas ramificações, a solução irrigadora que dissolve
canal como forma de preservação do dente, evitando polpa, limpa e esvazia matérias orgânicas, já consegue
uma extração. descontaminar as ramificações por processos
biomecânicos.
Agressões à polpa
O ponto mais estreito do canal é pouco antes do
↳ Esquentar estrutura vizinha - Em cada túbulo da forame, a junção CDC (cemento-dentina-canal), é o
dentina (tem contato direto com a polpa) há um ponto de maior constrição do canal radicular, sendo,
líquido que ao esfriar ou esquentar decorre uma portanto, o ponto até onde o endodontista deve
reação de dor. Dentina exposta, a polpa responde chegar durante o preparo do canal radicular, e
com dor. representa a transição entre a polpa e tecido
periodontal. Após o limite CDC, dele até o forame não
O que provoca agressão a estrutura vizinha pode
tem mais tecido conjuntivo frouxo rico em
gerar agressão a polpa.
odontoblástos e também não tem mais dentina, existe
↳ Casos de infecção, se deixar bactéria no local apenas uma invaginação do cemento, apenas até essa
também provocará dor, dependendo do caso deve ser junção terá cemento, dentina e canal (CDC). Essa
realizado o procedimento em várias sessões, nelas junção está localizada cerca de 1mm do forame apical,
ocorrerá a limpeza com líquido e finalizado com para localizar esse limite é usado a técnica
medicamento. radiográfica e medida com uma régua.

O Nervo estando morto não há inervação, sendo  Forame é localizado na lateral do dente
assim com ausência de dor e ao iniciar a inflamação
Externamente o dente é dividido em coroa e raiz,
ocorre liberação de CO2 que é suscetível para
internamente será dividido em câmara pulpar e canal
bactérias gram-negativas (são mais agressivas),
radicular, toda a porção da polpa localizada na coroa
seguidamente começam a invadir o osso, inchar a
do dente é chamada de câmara pulpar e toda porção
face.... Porém podendo evoluir de uma forma indolor.
da polpa localizada na raiz de canal radicular.
As bactérias presentes na câmara pulpar tendem a
Término do canal radicular: em dentes unirradiculares
migram, saindo pelo forame apical, instalando no osso
– no colo do dente e em multirradiculares – no
e inflamando, podendo também destruir o osso,
assoalho da câmara pulpar
romper ligamentos, ou se a bactéria for invasiva,
formar um abscesso no local e o paciente queixará de
dor no local de menor resistência (gengiva) ou
formará uma fístula. Já a bactéria menos agressiva o
corpo controlará e ocorrerá uma destruição do osso,
radiograficamente preto no ápice.

Cavidade pulpar -> parte superior teto (corno pulpar,


cúspide) C – Corno Pulpar, T- Teto, P- câmara pulpar, A-
Assoalho
Parte superior piso (assoalho, convexo e liso – facilita
o manuseio de instrumentos, ‘’bate’’ e entra no A polpa é um tecido conjuntivo altamente inervado e
canal). vascularizado, também possui camadas:

Canal Radicular é dividido em terços: - Odontoblástica: possui odontoblastos, sendo eles


que produzem a dentina estando presentes embaixo
dela.

- Subodontoblástica: é acelular, será formada pelas


células que estão localizadas na camada central da
polpa, ex: células de infiltrado inflamatório,
plasmócitos, macrófagos, células indiferentes que pulpar e bactérias presentes nas ramificações, com
serão transformadas nessas outras à medida que o técnica e produto.
corpo necessita.
O ápice da raiz (zona critica apical) pode haver
A coroa do dente tem faces externa, a câmara pulpar resquício de bactérias por ser uma região difícil de ser
também: mesial, distal vestibular, lingual ou palatina. tratada, com a limpeza o restante das bactérias
Além disso há estruturas importantes  P – parede morrerá com o tempo, com o canal fechado elas
(faces), T – Teto (palatina em dentes superiores, ficarão sem nutrientes, porém não será em todos os
lingual nos inferiores e oclusal para posteriores), A – dentes essa complexidade, apenas 33%. O Forame
assoalho, C – corno pulpar. nem sempre coincide com o ápiceradicular, podendo
distanciar de 0,5 a 3mm.
Alterações Anatômicas - Podendo necessitar que
modifique a técnica: A câmara pulpar nem sempre estará centralizada em
todos os dentes, alguns dentes são localizados mais
↳ Curvatura do dente: há limas próprias para não
para mesial (molares sup e inf)
ocorrer complicações, lima quebrada causa a perda do
dente. Dentina Primária  1° camada de dentina formada,
mas durante toda a vida os odontoblastos localizados
↳ Rizogênese incompleta: ocorre em criança, causado
na periferia produzem dentina que será a secundária.
por pancada, não ocorrendo a formação completa da
polpa. Dentina Secundária  Processo fisiológico. Uma
cavidade pulpar jovem é mais ampla que de um idoso
↳ Deposição de dentina terciária: modificando a
(atresia).
anatomia da câmara pulpar, pode ser por cárie,
escovação forte, bruxismo, atrição, refluxo... Dentina Terciária  Dentina reparadora que protege
a polpa contra bactérias (cárie), dente atrésico.
↳ Dente atrésico com a polpa completamente fechado
que normalmente é por trauma...  Retirar a saliência interna (ombro) para
realizar o canal, ao deixa-lo dificultará a
↳ Polpa idosa normalmente necrosa logo após a lesão.
limpeza das paredes.
Pode também ocorrer uma calcificação no canal
 Luz do canal (trajeto do canal): área
dificultando a técnica.
radiolúcida.
↳ reabsorção interna por trauma, evolução é rápida e  Bactérias procuram área de menor
destrói paredes laterais. resistência, formando fistula na gengiva.
 Dens in Dente, local onde o esmalte não se
↳ Reabsorção externa: quando há um trauma que
encontra com o outro, abrindo a região do
chega a romper ligamentos (dente sai por pancada) ao
canal, essa área deve ser tratada como um
fazer o canal inibe a reabsorção.
falso canal para impedir cárie nela.
↳ Reabsorção Apical: pode haver biofilme, mesmo  Sobreposição de imagem (suspeita), técnica
com a canal não resolve, tendo que realizar cirurgia e radiográfica com método de clack, levemente
normalmente retira a ponta do ápice. angulado para distal ou Vestibular.
 Canino sup pode invadir o seio maxilar, o
Ramificações  Além de canais dentinários e
dente pode causar dor como se estivesse com
cementários, os canais possuem ramificações desses
sinusite e a sinusite pode causar dor no dente.
canais em direção ao tecido periodontal. Tendo canais
 Incisivos sup são cilíndricos retos.
recorrentes que saem do principal e volta para ele,
também o canal radicular que liga o recorrente ao
principal e canais laterais. Por essas complexidades  Incisivos inf as raízes são espremidas,
que ocorre muito insucessos em canais, porque a podendo dividir os canais um para P e outra
maioria das bactérias são anaeróbicas, ou seja,
procuram ambiente sem oxigênio e quanto mais para V.
distante do canal principal menos oxigênio, tendem a  Raiz única a imagem radiográfica é nítida até o
entrar nos túbulos dentinários e se emaranhar nessas final, raiz bifurcada ela desaparece no meio
complexidades. A limas não chegam nessas do caminho e continua (provavelmente tem
ramificações, por isso é usado a limpeza através de bifurcação no local).
hipodorito de sódio (bactericida), dissolve o tecido
Com o quê irrigar? Substâncias químicas auxiliares.
São soluções que, juntamente com os meios físicos e
mecânicos, constituem um processo único,
simultâneo e contínuo.
Preparo Biomecânico Manual
Propriedades desejáveis das soluções irrigadoras: Boa
Objetivo: Limpeza, modelagem e desinfecção.
viscosidade, Baixa tensão superficial,
Meios Mecânicos  Instrumentação Biocompatibilidade, Ação antimicrobiana, Solvente de
tecido.
Meios Físicos  Irrigação / Aspiração
Substâncias químicas auxiliares ▪ Soro Fisiológico ▪
Meios Químicos  Substâncias Químicas Auxiliares
Água de Cal ▪ Água oxigenada ▪ Detergentes ▪
MEIOS FÍSICOS E QUÍMICOS: Compostos Halogenados (Hipoclorito de Sódio) ▪
Quelantes (EDTA) ▪ Associações
 Remover detritos do interior do canal
radicular HIPOCLORITO DE SÓDIO  ✓ Dissolve de matéria
 Diminuir a microbiota existente orgânica ✓ Desidrata e solubiliza substâncias
 Facilitar a ação dos instrumentos protéicas ✓ Ação rápida (baixa tensão superficial) ✓
endodônticos. Dupla ação detergente (mat. orgânica e gorduras) ✓
 Umedecer e lubrificar as paredes do canal Bactericida ✓ Ph alcalino ✓ Neutraliza produtos
 Melhorar a ação da medicação intra-canal tóxicos. Cuidado  IRRITANTE AOS TECIDOS
 Permitir melhor contato do material PERIAPICAIS • ALVEJANTE • IRRITANTE PARA A PELE E
obturador com as paredes do canal MUCOSAS • GOSTO DESAGRADÁVEL.
MEIOS FÍSICOS - IRRIGAÇÃO E ASPIRAÇÃO: É o ato INSTRUMENTOS MANUAIS
operatório que consiste em lavar a cavidade pulpar e
canal radicular com uma substância adequada, Conicidade ISO (.02) Instrumentos manuais têm
seguindo com a aspiração simultânea da solução conicidade ou Taper .02 (0,02 mm/mm).
irrigadora D16 = D1+ 0,32 mm

Conicidade .03  Instrumento 25/.03 tem Taper .03


NORMAS PARA IRRIGAÇÃO ➢ Movimentos de vai-e-
(0,03 mm/mm)
vem para permitir o refluxo ➢ Cânula aspiradora
posicionada na entrada do canal ➢ Cânula irrigadora Conicidade .05  Instrumento 25/.05 tem Taper .05
posicionada na região apical ➢A cânula irrigadora não (0,05 mm/mm)
deve obstruir o canal ➢ A solução deve fluir TÉCNICA DE PREPARO CERVICO-APICAL
suavemente ➢ A cânula deve atingir o terço apical (3
mm aquém do CRT) ➢ Renovar a solução a cada troca LIMAS NiTi M (EASY EQUIPAMENTOS):
de instrumento ou quando estiver turva ➢ Irrigar até  Fabricadas em NiTi (Níquel-Titânio) pelo
observar que o liquido sai limpo do canal. método de usinagem.
A cânula deve ser fina e sem bisel  Aprofundar o  Alta flexibilidade e resistência à fratura
máximo possível  Deixar um espaço para refluxo  cíclica e/ou torcional.
Efetuar movimento de bombeamento da cânula no  Não precisam ser pré-curvados durante o
canal enquanto estiver irrigando.  Não deixar a seu uso, recuperando a forma original ao
cânula travar nas paredes do canal  A cânula final do preparo
aspiradora fica mais superficial do que a irrigadora ETAPAS:
**Deixar a câmara pular e canais radiculares 1. EXPLORAÇÃO INICIAL DO CANAL (Limas Tipo
inundados com a solução durante toda a fase do K)
Preparo Biomecânico 2. PREPARO DA ENTRADA DO CANAL (Easy M)
**Qual o momento da irrigação? Instrumentos 3. PREPARO COROA-ÁPICE (CROWN DOWN)
endodônticos antes, durante e após (instrumentos (Easy M)
endodônticos) 4. PREPARO APICAL (Easy M)
EXPLORAÇÃO INICIAL DO CANAL Importante!!!

 Irrigação com NaOCl 1% ! Os instrumentos devem ser usados da maneira


 Com movimentos de exploração com indicada, respeitando os princípios técnicos
lima K até o CRT (ex: limas K# 10 e K# 15)
! Durante toda a instrumentação é fundamental uma
 Alargamento (1/4 de volta e tração) até o
atenciosa vigilância visual da relação entre o cursor e
instrumento ficar livre
a borda de referência.
PREPARO DA ENTRADA DO CANAL
! É imprescindível observara a ordem sequencial dos
 Usada em dentes posteriores (molares instrumentos. Equívocos ou saltos intencionais geram
superiores e inferiores) iatrogenias com graves consequências.
 Irrigação com NaOCl 1%
! A cada troca de instrumento ou quando a solução
 Utilizar a Lima M NiTi 15/.10
estiver turva, o canal deve ser irrigado e inundado
 Introduzir até sentir resistência com a solução irrigadora (hipoclorito de sódio)
 Rotação: 5 voltas

PREPARO COROA-ÁPICE (CROWN DOWN): Utilizar OBTURAÇÃO


Limas M NiTi Taper/Conicidade .05 (limas pratas) BIBLIOGRAFIA Leonardo & Leal. Endodontia. Capítulos: 25 / 26 / 27

Exemplo: É o preenchimento da porção modelada do canal


radicular com materiais inertes ou anti-sépticos que
 Irrigação com NaOCl 1%
promovam um selamento tridimensional,
 Seleção da lima Inicial cervical (40/.05)
inviabilizando a sobrevivência de microrganismos e
 Utilizar a Lima M NiTi 40/.05
evitando a infiltração de líquidos, além de estimular
 Cinemática: – Introduzir até sentir
ou oferecer condições para que ocorra o processo de
resistência – Rotação: 5 voltas
reparo. Representa a fase final do tratamento
 Irrigação com NaOCl 1%
endodôntico.
 Utilizar as limas de menor diâmetro, em
sequência. Condições clínicas necessárias para obturar o canal:
 35/.05  30/.05  25/.05
 Irrigar a cada troca de instrumento  O dente não deve apresentar dor espontânea
 Continuar até atingir o CRT ou provocada (percussão ou palpação)
 O canal deve estar corretamente limpo e
PREPARO APICAL: Definir o Batente Apical: ponto de modelado
travamento do cone de guta percha no momento da  O canal deve estar seco, sem exudato
obturação. Barreira para limitar a obturação dentro (inflamação ou infecção)
do canal dentinário  Ausência de fístula ou tumefação na mucosa
 Trabalhar no CRT com 2 ou 3 Limas NiTi M de oral
Taper .03, de maiores diâmetros que a lima  Ausência de odor desagradável (quando o
que chegou no CRT canal é aberto)
 Cinemática: rotação (5 voltas) e pincelamento  “A restauração provisória deve estar intacta”
Exemplo: 25/.05 (CRT)  30/.03  35/.03 Limite Apical Da Obturação:
 40/.03
 Está intimamente relacionado com o limite
apical da modelagem (CRT)
 Todo o espaço modelado deve ser preenchido
 Melhores resultados (clínicos e histológicos)
quando a obturação ficou 1mm do forame
apical

Cones de Guta Percha  Normais que são calibrados


de acordo com a Lima utilizada no canal e o
Secundário para preenchimento restante do canal.
O cone principal é colocado no canal para avaliar, ser introduzido 1mm aquém do CRT para não deslocar
tactilmente, se ele está adaptado. Quando bem o cone principal da posição.
adaptado, o cone deve oferecer discreta resistância à
CONDENSADORES DE PAIVA  Utilizados para
tração (remoção do canal) = Travamento Do Cone. Ex:
Realização do corte do excesso de material obturador
muito fino ultrapassa o limite de 1cm do ápice,
(instrumento aquecido). Realização da condensação
correto fica 1cm acima do ápice e muito calibroso fica
vertical da guta percha (instrumento frio)
+ de 1cm acima do ápice.
Técnica de Obturação: CONDENSAÇÃO LATERAL DA
Vantagens:
GUTA PERCHA
 Adaptam-se facilmente às irregularidades do
 Escolher o cone principal (semelhante ao
canal
diâmetro da lima memória, no CRT)
 São bem tolerados pelos tecidos
 Verificada a adaptação, realiza-se a
perirradiculares
radiografia de confirmação
 São Radiopacos
 IMPORTANTE: o canal deve estar repleto de
 Podem ser facilmente plastificados por meios
hipoclorito de sódio 1%
físicos (calor) e químicos (solventes orgânicos)
 Realiza-se a aspiração da solução irrigadora
 Possuem estabilidade dimensional
(NaOCl 1%)
 Não alteram a cor da coroa dental
 Secagem do canal com cones de papel do
 Podem ser facilmente removidos do canal
mesmo calibre do cone de guta percha
radicular
principal
Desvantagens: Têm pouca rigidez, o que dificulta seu  Os cones devem ser colocados até o CRT
uso em canais atrésicos e curvos. Não apresentam  O cone principal é levado ao canal envolto em
adesividade (necessidade do uso de cimentos cimento obturador
endodônticos).  Manipula-se o cimento obturador seguindo as
orientações do fabricante
Cimentos Endodônticos  A base de óxido de zinco
 Introdução do cone de guta percha principal
(pó) e Eugenol (líquido).
envolto em cimento, no CRT
Propriedades Biológicas: Boa tolerância tecidual  Com um espaçador previamente selecionado
(biocompatibilidade) > Ser reabsorvido em casos de (B ou C), realiza-se a condensação lateral
extravasamento acidental > Estimular ou permitir o (introdução até 1mm aquém do CRT)
“Selamento Biológico” > Ter ação antimicrobiana.  Remova o espaçador com rotação no sentido
anti-horário e, imediatamente, introduza um
Propriedades Físico-químicas: Ser de fácil inserção >
cone secundário ou acessório no local
plástico no momento da inserção, tornando-se sólido
 Use inicialmente cones R7 (terço apical) e
posteriormente > Possuir bom tempo de trabalho >
depois, cones R8 (terço médio e cervical).
Propiciar um bom selamento > Apresentar
 Repita este procedimento até o total
estabilidade dimensional (não deve sofrer contrações)
preenchimento do canal
> Não deve ser permeável > Possuir bom escoamento
 A medida que o canal vai sendo preenchido, o
> Apresentar adesividade às paredes do canal > Ser
espaçador entra cada vez menos em
insolúvel nos fluidos teciduais > Ser impermeável no
profundidade no canal
canal > Ser radiopaco > Não manchar as estruturas
 Se algum cone acessório entortar no
dentais > Ser passível de esterilização > Ser de fácil
momento da introdução, retire-o e insira
remoção (retratamentos).
outro no local
“Deve apresentar diâmetro similar ao diâmetro do  Quando o espaçador não entrar mais, indica
canal na porção apical” – Escolha 2 fatores: No calibre que o canal já está totalmente preenchido
do último instrumento utilizado durante o preparo  Para se verificar a qualidade da obturação,
biomecânico (Instrumento memória) No comprimento realiza-se uma nova tomada radiográfica
de trabalho para o preparo biomecânico (CRT).  Se não houver necessidade correções, o
excesso coronário dos cones é cortado no
Instrumentos:
nível cervical com um condensador de Paiva
Espaçadores  Utilizados para realização da aquecido em lamparina, compatível com o
condensação lateral dos cones de guta percha. Deve
diâmetro do canal (1mm abaixo da junção
esmalte/ cemento)
 Com um condensador de Paiva frio, realiza-se
a condensação vertical do material obturador.
Desta forma há uma melhor adaptação do
material obturador às paredes do canal
 Finalmente, realiza-se a limpeza da cavidade
pulpar com uma bolinha de algodão e álcool,
e realiza-se a restauração provisória
 Após a remoção do isolamento absoluto,
realiza-se a radiografia final para
documentação do caso.

Você também pode gostar