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CARRANZA Jr., F.A.; NEWMAN M.G.; TAKEI H.H. Periodontia Clínica, 12ª ed., Tradução
Andrea Favano, Rio de Janeiro: Elsevier, 2016.
Periodonto – Estrutura dinâmica que fornece suporte para manter os dentes em função.
o Mucosa Oral – Formada pela Gengiva e o revestimento do palato duro, dorso da língua
(Mucosa especializada) e mucosa do restante da cavidade oral (Cavidade bucal inteira)
Gengiva: Faz parte da mucosa oral e recobre processos alveolares, circulado o colo dos dentes.
É dividida em:
o Gengiva Marginal/Livre – é contornada e abraça a cervical do dente, é onde
encontramos o sulco gengival; o tamanho do suco gengival equivale ao tamanho do
comprimento da gengiva livre, medindo cerca de 1 mm, podendo ser separada
facilmente do dente com uma sonda (frouxa). O aspecto normal é caracterizado por cor
rósea, lisa, sem brilho e não aderida ao dente.
Zênite gengival - Ponto mais apical do arco côncavo da gengiva marginal.
o Sulco Gengival – É o espaço ou fenda ao redor dos dentes, delimitado pelo dente de um
lado e pelo epitélio que reveste a gengiva livre do outro, em forma de “V”, onde é
medido a profundidade de sulco com sonda periodontal, possuindo parâmetro normal
quando até 3mm.
Sulco Histológico: distância da margem gengival até a porção mais coronária do
epitélio juncional. Tamanho: 0,69mm. Preparos para prótese podem chegar no
máximo até aqui.
Sulco Clínico: determinado pela sonda periodontal, distância da margem
gengival até a profundidade de penetração da sonda periodontal.
o Gengiva Inserida – Contínua a gengiva marginal, mais firme, resiliente e aderida ao
periósteo osso alveolar adjacente. Quando esta sadia tem aspecto de casca de laranja,
coloração rósea e textura firme. Estende-se da ranhura gengival até a linha muco
gengival.
o Gengiva Interproximal – Ocupa a ameia gengival, ou seja, área Interproximal, abaixo do
ponto de contato, podendo ter duas formas, piramidal ou COL (Formando uma
depressão que liga a papila lingual e vestibular)
Distância Biológica - É uma zona de tecidos que constituem as estruturas acima da crista óssea
terminando com a margem gengival livre. Essa distância é de aproximadamente 2,04 mm devido
a variação do sulco marginal. Formado desde o pico da crista óssea até a base do sulco gengival.
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Ligamento Periodontal – Composto por tecido conjuntivo rico em vascularização (Fibras
Colágenas) e com muitas células (fibroblastos, osteoblastos, cementoblastos, osteoclastos,
células nervosas, células mesenquimais indiferenciadas), que circulam a raiz e liga-se à parede
interna do osso alveolar. Possui cerca de 0,2 mm de largura, diminuído em dentes sem função e
inclusos, com efeito contrário em dentes sujeitos a hiperfunção.
o Fibras Periodontais – As fibras principais se inserem no cemento e no osso alveolar,
dispostas em feixes com curso ondulado. São organizadas em 6 grupos:
Transeptal – Estendem-se interproximalmente sobre a crista alveolar, não
possuem inserção óssea, inserem-se no cemento dos adjacentes, dá suporte a
papila.
Crista Alveolar – Estendem-se obliquamente do cemento até a cristal alveolar.
Horizontal – Estendem-se perpendicularmente ao longo eixo do dente, indo do
cemento ao osso alveolar.
Oblíqua – Do cemento em direção coronal, obliquas até o osso, são o maior
grupo de fibras e suportam forças verticais de mastigação
Apical – Localizadas no fundo do alvéolo, de forma irregular irradiando do
cemento ao osso alveolar.
Interradicular – Em forma de Leque, irradiam do cemento a furca dos
multirradiculares.
Função Física:
o Formar invólucro de tecido mole para proteger vasos e nervos de danos
mecânicos
o Transmitir forças oclusais para o osso
o Unir dente e osso
o Suporte e fixação do dente
Função Formativa e Remodeladora:
o Reparação de células envelhecidas, renovação e remodelação de acordo
com a absorção óssea.
Função Nutricional e Sensorial:
o Fornece nutrientes para o cemento, através da rica vascularização. Também
possui a função de transmitir sensores táteis através das fibras nervosas
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sensoriais, de pressão e de dor, através do nervo trigêmeo. Também tem a
capacidade de rápida adaptação a mudanças funcionais, mantendo sua
espessura em dimensões constantes.
Cemento – Tecido calcificado, avascular, não inervado, que faz o recobrimento exterior da raiz
(Dentina radicular). São divididos em cemento acelular (Primário – Mais calcificado) e cemento
celular (Secundário), onde 90% de sua formação é colágeno. Possui bem menos hidroxiapatita
em sua composição, comparado com osso, esmalte ou dentina.
O conteúdo inorgânico do cemento é de 45 a 50% de Hidroxiapatita.
É formado pela célula chamada cementoblastos.
Funções:
o Ancoragem do dente no alvéolo, através da inserção das fibras de Sharpey;
o Reparar fraturas radiculares simples com novas deposições;
o Selar canais pulpares e proteger os túbulos dentinários;
o Reinserção de novas fibras periodontais.
Classificação:
Tecidos Periimplantares
São os tecidos que envolvem o implante, os quais são compostos de tecido duro, osso
lamelar e medular, e o tecido mole (Mucosa periimplantar, que é formada após a
instalação do implante ou após a reabertura do implante para instalação de pilar).
Em implantes, o osso se liga diretamente ao implante, ou seja, Não existirá Ligamento
Periodontal.
Tecido periimplantar também possui sulco.
A sondagem deve ser realizada com sonda Milimetrada de pontas em resina.
Quando o tecido estiver saudável, não deve ocorrer sangramento.
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Etiologia de Doenças Periodontais
Principal causador: Biofilme dental, definido como uma comunidade de microbiana organizada,
não mineralizada, envolvida em uma matriz extracelular e com presença de canais de fluido.
Formação:
Biofilme Subgengival: apicais à margem gengival. Composta por uma massa de bactérias
altamente organizada e mais patogênica.
Cálculo Dental - É um depósito de cor amarela ou marrom que se forma quando a placa se
mineraliza sobre o dente. Pessoas com idade mais avançada tem mais propensão de formal
cálculo nos dentes.
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Principais bactérias responsáveis pelas doenças periodontais:
P. Gengivalis
T. Forsythensis
T. Denticola
Aspecto Róseo
Sem edema
Desinflamado
Tecido bem preso ao dente
Sangramento mínimo a sondagem
Sem bolsas
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Lesão de Furca
o Periodontite: É a inflamação e infecção dos ligamentos e ossos que dão suporte aos
dentes, gerada pela evolução da gengivite (Não tratada ou adiada), passando da
gengiva para os ligamentos e ossos que dão suporte, proporcionando aumento da
profundidade de sondagem, retração. Nessa fase já existe perda de inserção, o que
faz com que os dentes tenham mobilidade e até acabem caindo.
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Fatores de Risco: Gengivite, fumo, diabetes, HIV, medicamentos,
desnutrição, uso de drogas, predisposição genética, sistemas com baixa
imunidade...
Sintomas: Mau hálito, Gengivas com aspecto avermelhado e brilhante,
sangramento fácil, sensíveis ao toque, dentes soltos, gengivas inchadas,
Perda de inserção em regiões de furca, perda de tecidos de suporte, visível
em radiologias, mobilidade
Periodontite Crônica
Prevalência
Periodontite crônica - 35 a 60 %
Periodontite severa – 10 a 15%
Periodontite agressiva-0,1 a 1 %
Abscesso Gengival
Infecção purulenta localizada que envolve gengiva marginal e papila interdental
(Área de sulco). Expansão rápida, dolorosa e irradiada. Sem perda de inserção.
Estágio inicial: Aumento de volume, dor, pus, superfície lisa e brilhante.
24-48h: Lesão localizada, inicia drenagem via sulco, rompimento
espontâneo.
Tratamento: Drenagem via Sulco, Remoção de corpo estranho,
curetagem/Raspagem, controle químico do biofilme.
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Abscesso Periodontal
Inflamação purulenta localizada dos tecidos periodontais. Também é conhecido
como abscesso periodontal lateral ou abscesso parietal. Sempre a presença de
bolsas periodontais, presença de reabsorção óssea e perda de inserção. Pode
existir fistulas, mobilidade.
As principais causas são: Presença de corpos estranhos, raspagens traumáticas,
jato de bicarbonato inadequado, raspagem incompleta, antibiótico sistêmico,
envolvimento de furca, diabetes. 50% ocorrem em dentes molares.
Abscessos agudos: são dolorosos, causando edema e elevações
vermelhas, brilhantes e ovoides na margem gengival ou na gengiva
inserida, sensíveis a palpação, pus a palpação.
Abscessos crônicos: podem ser dolorosos e podem agudizar,
eventualmente, porém, geralmente assintomáticos ou sintomas leves.
Abscesso Pericoronário
Geralmente na região de 3º molares em tecidos gengivais de dentes em
erupção, gerando um capuz no dente parcialmente irrompido. Causado por
traumas na região, acumulo de restos alimentares e acumulo de biofilme.
Sintomas: Dor irradiada para ouvido, assoalho da boca e garganta, vermelhidão,
trismo, pus, alteração na mordida.
Tratamento: Drenagem, Remoção de Biofilme, Irrigação com clorexidina 0,12%,
Controle Químico. Amoxicilina 500mg ou Amoxicilina + Metronidazol (Flagyl).
Após, orientações de higiene, exodontia.
Lesão Endo-Perio
Lesão Periapical estendendo-se em direção ao periodonto marginal, reabsorção
óssea a partir do periodonto marginal.
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Tratamento De Lesões Agudas
Incisão e drenagem
Raspagem e alisamento radicular
Cirurgia periodontal
Antibióticos sistêmicos
Extração dentária
Bolsa Periodontal
Bolsa Supraóssea: tecido inflamado acima do osso;
Bolsa Infraóssea: componente inflamatório abaixo da crista óssea (perda
vertical, associado a traumas oclusais).
Classificação:
Quanto a extensão:
Baixo → até 10 sítios;
Médio → de 10 a 20 sítios
Alto → acima de 20 sítios
Quanto a Severidade:
Leve → 1 a 2mm;
Moderada → de 3 a 4 mm
Grave → Maior ou igual a 5 mm
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Lesão de Furca
o Destruição dos tecidos de suporte, caracterizado pela reabsorção óssea e perda
de inserção no espaço interradicular, exclusiva de dentes multirradiculares.
Classificação:
Mobilidade Dental
o Deslocamento do elemento dental em 1 ou várias direções.
Classificação:
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Grau II - mobilidade no sentido horizontal ≥ 1mm.
Grau III - mobilidade no sentido horizontal e vertical, considerada perda
de função.
Instrumentação Periodontal
o Instrumentos Clínicos:
Sondas periodontais
Exploradores
Instrumentos para raspagem e polimento
Instrumentos sônicos e ultrassónicos
o Instrumentos Cirúrgicos:
Gengivótomos
Lâminas cirúrgicas,
Alicate de cutícula,
Descolador de periósteo,
Cinzéis,
Limas,
Tesouras
Pinças
Porta-agulha
Intrabucais
Extrabucais
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Ângulos de Trabalho
Aparelhos ultrassônicos devem ser usados na remoção de cálculos mais duros, porém evitado
em pacientes com marca-passo cardíaco, doenças infectocontagiosas, doenças respiratórias e
dentes com porcelanas e restaurações adesivas.
Clorexidina
o Vantagens
Agente com melhor efeito de combate a placa subgengival
Ação de até 12h
Não possui toxidade
Não ocorre resistência
o Desvantagens
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Escurece os dentes, mucosas e restaurações
Amargo
Erosão da Mucosa
Altera Paladar
Incha a glândula parótida
o Indicação
Uso de curto e médio prazo
Pré e Pós operatório
Pacientes com bloqueio maxilar
Usuários de aparelho ortodôntico
Pacientes sistemicamente comprometidos
o Posologia
Bochecho por 1 minuto, 2x/dia com gluconato de clorexidina 0,12%
Óleos Essenciais
o Listerine - 5h efeito, queimação
o Triclosan (Plax) – 5h efeito, reduz 23 a 28% do acumulo de placa, uso antes da
escovação.
o Cepacol – 3h efeito, aumento da formação de cálculo, queimação
Antimicrobianos locais
Vantagens: Maior concentração na bolsa, menor risco de o paciente
não aderir ao tratamento, menor resistência antimicrobiana.
Desvantagens: Dificuldade de atingir bactérias da furca e região apical,
dificuldade de acesso a algumas bolsas.
o Terapia caseira – Aplicação direto na bolsa periodontal (Clorexidina, Peroxido
Hidrogênio)
o Terapia profissional – Aplicação direto na bolsa periodontal (Clip de clorexidina
e fibra de tetraciclina 25%)
Antimicrobianos Sistêmicos
o Absorvidos no trato gastrointestinal e distribuídos na corrente sanguínea.
Vantagens: Elimina bactérias de furca, apical, bolsas, melhor acesso em
várias bolsas.
Desvantagens: Risco de efeitos adversos sistêmicos, risco do paciente
não tomar, resistência dos patógenos.
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Quando usar: Processos agudos (Pericoronarites, abcessos, doenças
periodontais necrosante, periodontite agressivas.
Medicamentos usados:
Penicilinas (Amoxilina 500mg – 1comp 8/8h, 7 dias)
Tetraciclinas,
Clindamicina (Dalacin C 300mg - 1comp 8/8h, 7 dias)
Metronidazol (Associação Amoxilina + Metronidazol = 375 mg
amoxilina + 250 mg metronidazol – 1 comp 8/8h, 8 dias)
Objetivos:
Fases do tratamento
1. Emergências
2. Fase I – Terapia Inicial + Terapia Básica
3. Fase II – Terapia Cirúrgica
4. Fase III - Reabilitação
5. Fase IV – Terapia de Suporte Manutenção
Fase I – Dar condições para que o paciente tenha condições de controlar a placa bacteriana e
reduza a inflamação dos tecidos.
Terapia Inicial
Terapia Básica
a. Raspagem
b. Alisamento
Fase II = Corrigir deformidades resultantes da doença e melhorar o sucesso nos casos de baixa
resposta da fase I.
Terapia Cirúrgica
Fase III – Após o termino das 2 fases, iniciar se necessário a terapia reconstrutiva, com
restaurações, próteses e técnicas reconstrutivas.
Fase IV – Reavaliação para identificar evolução ou redução de melhora dos sítios infectados,
retratamento de regiões reinfectadas, remotivação do paciente, e determinar frequência das
próximas visitas ao dentista.
Protocolos de Tratamentos
Abcesso Gengival
o Não se inicia pela fase I, e sim pelos passos abaixo por se tratar de uma situação
aguda:
Drenagem via sulco
Remoção de elementos estranhos
Curetagem
Bochecho com água morna e sal ou Clorexidina 0,12%
Controle químico da placa
Abcesso Periodontal
o Da mesma forma que o abcesso gengival, primeiro trata-se da condição aguda:
Drenagem via sulco
Raspagem e alisamento radicular
Cirurgia de acesso
Bochecho com água morna e sal ou Clorexidina 0,12%
Controle químico da placa
Antibioticoterapia
Abcesso Pericoronário
o Tratar em 2 fases: Fase Aguda e Fase Crônica
Tratamento fase aguda:
Descontaminação Delicada
Curetagem
Irrigação
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Controle químico da placa
Antibioticoterapia
Tratamento fase crônica
Remoção tecido Pericoronário
Extração dental
Periodontite Endo-Pério
o Dependerá do diagnóstico do dente:
Para lesões endodônticas primárias e secundárias, faz-se o tratamento
endodôntico e aguarda o período de cicatrização, possivelmente já
ocorrerá a redução total da bolsa, se for parcial, realizar raspagem e
alisamento.
Para lesões periodontais primária e secundária, realizar o tratamento
endodôntico e periodontal de raspagem, paralelos.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
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O que é deiscência e o que é fenestração?
Distância entre o pico da crista óssea e a base do sulco gengival, ou seja, do topo da
crista óssea até a porção mais coronária do epitélio juncional.
Espaço biológica vai da crista óssea até a margem gengival (Inserção Conjuntiva +
Epitélio juncional + Sulco Gengival) e seu tamanho é de aproximadamente 3 mm
dependendo da variação do sulco marginal.
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Técnica do paralelismo de cone longo
Grau 1 – Perda horizontal de tecido de suporte até 1/3 da largura do dente (Até 3
mm)
Grau 2 – Perda horizontal de tecido de suporte maior que 1/3, porém sem atravessar
de um lado para outro da furca.
Qual os parâmetros clínicos que avaliamos para determinar uma doença periodontal?
Classificação de APP?
Caso Clínico:
1. Paciente 17 anos, leucoderma, fumante, relata estar estressado pela separação dos pais,
ausência de alterações sistêmicas, dor e sangramento na gengiva.
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