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17/08 aula de periodontia 1.

Mucosa Mastigatória Gengiva e


revestimento do palato duro.
→ Anatomia do periodonto
periodonto de proteção e de sustentação 2. Mucosa Especializada: Que recobre o
dorso da língua.
proteção: toda parte da gengiva que
protege todas estruturas 3. Mucosa de Revestimento: Recobre a
parte restante da cavidade oral.
periodonto de sustentação: toda a parte
que traz sustentação Gengiva (Periodonto de proteção)

→ (gengivite acometem o periodonto de Anatomia macroscópica


proteção, e periodontite acometem o
periodonto de sustentação) → Parte da mucosa mastigatória que
cobre o processo alveolar e circunda a
Doenças periodontais: aborda de forma porção cervical dos dentes.
geral as duas doenças mais comuns → Na direção coronal, a gengiva de cor
relacionadas, sendo a gengivite e rósea termina na margem gengival livre,
periodontite. que possui um contorno festonado.
→ No sentido apical, a gengiva é contínua
PERIODONTO - “peri”= em torno de , com a mucosa alveolar (mucosa de
“odonto”= dente revestimento), que é frouxa e de cor
vermelha mais escura.
I- Gengiva → A gengiva e a mucosa alveolar,
II- ligamento periodontal geralmente apresentam uma linha
III- Cemento Radicular limitante chamada de linha mucogengival.
IV- Osso alveolar propriamente dito, que
recobre o alvéolo dentário e é contínuo
com osso alveolar.

I- periodonto de proteção
II, III, IV- periodonto de sustentação

→Órgão dental: formador do esmalte


→Papila dentária: formadora do complexo
dentina-polpa ( atenção a tonalidade de cada parte da
→Folículo dentário: formador dos tecidos gengiva)
periodontais ( cemento,lig periodontal e gengiva livre- está solta
osso alveolar propriamente dito) gengiva inserida- está grudada no osso
mucosa alveolar- tecido mais
Periodonto de proteção avermelhados devido a presença de
A mucosa oral é contínua com a pele dos intensos vasos sanguíneos
lábios e com a mucosa do palato mole e
da faringe.

A mucosa oral compreende:


Linha muco gengival- separa a gengiva depressões na superfície, conferindo-lhe
inserida da mucosa alveolar o aspecto de "casca de laranja" ( casca de
- determina a quantidade de tecido laranja é um sinal clínico de saúde, não
inseridos deve sangrar normalmente).

Papila : “triângulo” de gengiva que fica Está firmemente inserida no osso


localizado na margem gengival alveolar e no cemento por meio de fibras
de tecido conjuntivo, o que a torna um
tecido imovel.

→ tecido imóvel torna-se mais estável

https://bdigital.ufp.pt/bitstream/10284/505
1/1/PPG_23674.pdf

dentes anteriores: uma única papila ocupa


o espaço interdentário, onde vai ter sua
face vestibular e palatina

dentes posteriores: áreas de contato


maior, dentes maiores volumes, presença
de duas papilas, uma para face vestibular
e outra para face palatina/lingual.

→ Toda a parte da linha muco gengival à 18/08


margem gengival é chamada de tecido
queratinizado (maior quantidade de Gengiva inserida: Epitélio queratinizado,
células produzem queratina ). fibra de colágenos, inserida ao osso e
→ toda a parte da gengiva ( tecido imóvel
inserido), ele vai ser imóvel por está em
contato com o osso. E a margem Mucosa alveolar: epitélio sem queratina,
gengival, está “solta”e mesmo assim fibras elásticas, não inserida e móvel
essas duas partes são tecidos
queratinizados. Gengiva marginal livre:
Ou seja, nem todo tecido queratinizado é A gengiva livre é a porção terminal que
inserido pois a margem gengival é solta e circunda os dentes em forma de colar,
também faz parte . estende-se a partir da margem gengival,
no sentido apical, até o sulco gengival
livre, forma a parede de tecido mole do
Gengiva Inserida - tecido imóvel sulco gengival, que está localizado ao
nível da junção cemento-esmalte.
A gengiva inserida, também A gengiva marginal pode ser separada da
chamada de gengiva queratinizada, superficie dental com o auxílio de uma
apresenta textura firme com pequenas sonda periodontal.
Fluido gengival/crevicular: é um líquido Sulco gengival clínico: 2/3mm
intersticial que aparece como um
transudado no sulco devido a um GENGIVA INTERDENTAL/ PAPILA
gradiente osmótico. Em locais não INTERDENTAL
saudáveis este fluido pode ser
classificado como um exsudado Extensão da gengiva marginal e
inflamatório produzido pela gengiva inserida para o espaço proximal.
inflamada ao nível de sulcos e bolsas. >Ocupa a ameia interdentária, desde
o ponto de contato até a crista óssea.
Sulco gengival: é o espaço ao redor >A forma depende do tipo de contato
dos dentes delimitada pela superfície interdentário.
dental de um lado e pelo epitélio que >Nas regiões anteriores, a papila
reveste a gengiva marginal livre do interdental tem formato piramidal.
outro. >Nas regiões molares, as papilas são
> tem formato de v mais achatadas no sentido
>revestimento por epitélio do sulco vestíbulo-lingual seguindo o contorno
>fluido crevicular - primeira barreira das superfícies formando uma
de defesa concavidade chamada área de col
>descamação celular > área de col não é quaratinizada

A determinação clínica da
profundidade do sulco gengival é
um parâmetro diagnóstico importante.
A avaliação clínica usada na
determinação da profundidade do
sulco envolve a introdução de uma
sonda periodontal e a estimativa da
distância que esta penetra.
Na gengiva clinicamente saudável, a
profundidade de um sulco gengival
clinicamente normal é de 2 a 3mm. ÁREA MICROSCÓPICA - (periodonto
de proteção)
Atenção:
Sulco gengival é sinônimo de saúde, Epitélio oral
já quando existe presença de doença, >Voltado para a cavidade oral.
há o comprometimento do osso, lig > O limite entre o epitélio oral e o tec.
periodontal e cemento e conjuntivo tem um trajeto ondulado. As
automaticamente a profundidade do partes do tec. conjuntivo se
sulco gengival vai aumentando. Logo, projetam para o epitélio.
Bolsa periodontal = tem presença de >Papilas do tecido conjuntivo.
doença. > Cristas epiteliais.
***Outras células do epitélio
queratinizado:

As células produtoras de queratina


correspondem cerca de 90% da
população
celular total.
Outros grupos celulares:
> Melanócitos: sintetizadoras de
pigmentos.
> células de Langerhans: participam
no mecanismo de defesa.
>células de Merkel: função sensorial.
>células inflamatórias

Epitélio oral Epitélio juncional


O epitélio oral é pavimentoso, >Composto por epitélio escamoso
estratificado e queratinizado, sendo estratificado não queratinizado.
dividido por camadas celulares >Promove o contato da gengiva com o
segundo o grau de diferenciação das dente.
células produtoras de queratina. >Na gengiva normal, não inflamada,
1. Camada basal não há cristas epiteliais nem papilas
2. Camada espinhosa do tec. conjuntivo.
3. Camada granulosa
4. Camada queratinizada —>o epitélio juncional é a primeira
estrutura aderida a estrutura dentária,
1.Camada basal: células cilíndricas e essa adesão ocorre por meio de
em contato com a membrana basal hemidesmossomos
que separa o epitélio do tec. → já o tecido conjuntivo está inserido,
conjuntivo. Capacidade de divisão por não aderido
mitose. Camada onde o epitélio é
renovado, considerado compartimento >Mais largo na porção coronal (cerca
de células progenitoras. de 15 a 20 células), tornando-se mais
2. Camada espinhosa: forma de fino (3 a 4 células) em direção à
queratinócito ( que é a célula junção cemento-esmalte.
responsável pela produção de > É constantemente renovado por
queratina) . meio da divisão celular
3. Camada granulosa: preenchimento da camada basal.
por queratina. > Essas células podem ser agrupadas
4. Camada queratinizada: em dois estratos:
descamação para a camada basal, voltada em direção ao
superfície epitelial. tecido conjuntivo, e a camada
suprabasal, que se estende à fibras de colágenas. (imagem a seguir
superfície do dente. facilitará a compreensão)

Tecido conjuntivo ou Lâmina própria

>O tecido conjuntivo da gengiva é Margem óssea para baixo: Tecido


conhecido como lâmina própria e conjuntivo, margem óssea para cima,
consiste em duas camadas: inserção conjuntiva.
1. A camada papilar, subjacente ao
epitélio e que consiste em projeções
papilares entre as cristas epiteliais. Tecido conjuntivo:Principais
2. A camada reticular contígua ao constituintes:
periósteo do osso alveolar.
–>A inserção conjuntiva está >Fibras colágenas (cerca de 60% do
localizada abaixo do epitélio juncional volume).
e compreende uma altura média de > Fibroblastos (cerca de 5% do
1,07 mm. volume). ( formadores da fibras de
Periósteo: camada mais interna do colágenos)
tecido conjuntivo que vai se ligar ao > Vasos e nervos (cerca de 35% do
osso volume).
> Substância fundamental amorfa
Tecido conjuntivo: inicia após o epitélio (matriz).
juncional.
O nosso osso não fica na altura já >fibroblastos : Participa na produção
junção amelocementária ( inserção de vários tipos de fibras e atua na
conjuntiva), sendo assim o tecido síntese da matriz.
conjuntivo ele vai estar inserido nas >Macrócitos: Produção de
determinados componentes da matriz,
substâncias vasoativas que podem DIREÇÃO DE FIBRAS COLÁGENAS
afetar a função sistema microvascular
e controlar o fluxo de sangue. I. Direção das fibras colágenas
>Macrófagos: Função de fagocitose e → De acordo com sua inserção e a
trajetória que seguem no tecido, os feixes
síntese no tecido. Abundantes no
podem ser divididos em grupos.
processo
inflamatório. >Fibras circulares
>Células inflamatórias: Leucócitos São feixes de fibras localizados na
polimorfonucleares, linfócitos e gengiva livre e que circundam o dente
plasmócitos. como se fossem um anel ou uma bainha.

>Fibras dentogengivais
****Tipos de fibras: Estão integradas ao cemento da
porção supra-alveolar da raiz e se
PERIODONTO DE PROTEÇÃO projetam a partir do cemento, em forma
de leque, para o tecido gengival livre das
As fibras são produzidas pelos superfícies vestibular, lingual e
fibroblastos. interproximal.
I. Fibras colágenas
II. Fibras reticulares >Fibras dentoperiósteas : faz o caminho
III. Fibras oxitalânicas inverso, vai para baixo, em relação a
IV. Fibras elásticas mucosa ( responsáveis pelo aspecto
“casca de laranja”)
I. Fibras colágenas. Estão integradas na mesma porção do
→ Componentes mais essenciais do cemento que as fibras dentogengivais,
periodonto. porém fazem a trajetória em sentido apical
→ As fibras colágenas estão dispostas em sobre a crista óssea vestibular e lingual,
feixes, formando ligações cruzadas para terminarem no tecido da gengiva
covalentes. inserida.
→ Redução da solubilidade do colágeno
relacionada à idade.
>Fibras transeptais
II. Fibras reticulares. Estendem-se entre o cemento
→ Ocorrem em grande número no supra-alveolar de dentes vizinhos.
tecido conjuntivo frouxo que circunda os Seguem um trajeto retilíneo através do
vasos sanguíneos. septo interdental e estão inseridas no
→ Encontradas nas interfaces cemento de dentes adjacentes.
epitélio-tecido conjuntivo. —----------------------------------------------------

Matriz
III. Fibras oxitalânicas >A matriz é o meio no qual as células do
→ São escassas tec. conjuntivo estão integradas e é
essencial para a manutenção da função.
IV. Fibras elásticas >O transporte de água, eletrólitos,
→ Encontradas apenas em associação nutrientes e metabólitos em direção às
com vasos sanguíneos. células ocorrem dentro da matriz.
>É produzida principalmente pelos > principal função: serve como um
fibroblastos. amortecedor, dissipação de cargas
mastigatórias ao longo do osso alveolar.

Espaço biológico/ Espaço supracristal


→ limite: isquemia
→ importância do espaço biológico e
distância biológica:
->Distância Biológica: junção do
sulco gengival, epitélio juncional e tecido
conjuntivo
->Espaço biológico: junção do
epitélio juncional e tecido conjuntivo

O ESPAÇO BIOLÓGICO NUNCA PODE


SER INVADIDO OU SOFRER
AGRESSÃO!! Se você tem implante, a carga
- Esse espaço biológico com mastigatória vai está diretamente ligada
qualquer tipo de invasão entende ao osso, logo não vai ter ligamento
que é um ‘’agressor’’ e cria um periodontal para fornecer o amortecimento
processo inflamatório. e sensibilidade da carga.
- consequência de invasão:
sangramento gengival, retração Feixes de fibras colágenas divididas de
gengival, alguns pacientes relatam acordo com as formas de arranjo do
que parece que existe algo preso periodonto:
no dente devido a inflamação. > Fibras da crista alveolar (ACF)
>Fibras horizontais (HF)
> Fibras oblíquas (OF)
PERIODONTO DE SUSTENTAÇÃO > Fibras apicais (APF)
I.Gengiva (periodonto de sustentação)
II. Ligamento periodontal
III. Cemento radicular
IV. Osso alveolar propriamente dito

Ligamento periodontal:
>O ligamento periodontal é um tecido
conjuntivo frouxo, ricamente vascularizado
e celular, que circunda as raízes dos
dentes e une o cemento radicular ao osso
alveolar propriamente dito.
>No sentido coronal, o LP é contínuo com
o tecido conjuntivo da gengiva e está
separado da gengiva pelos feixes de
fibras colágenas que conectam a crista do
osso alveolar à raiz.
→As fibras principais do LP, chamadas de > Não sofre remodelação ou reabsorção
Fibras de Sharpey, estendem-se fisiológica.
continuamente do cemento ao osso >Formação continua ao longo da vida,
alveolar propriamente dito. >Principal porção mineral formada de
→ As fibras integradas ao cemento têm hidroxiapatita (65%).
um diâmetro menor, porém são mais
numerosas do que aquelas integradas ao Desempenha diferentes funções:
osso alveolar propriamente dito >Conecta as fibras do LP à raiz.
>Contribui no processo de reparo a danos
→ oq liga o osso ao dente é o ligamento na superfície radicular.
periodontal, então quando extraímos um >Ajusta a posição dos dentes às novas
dente, estamos rompendo todo esse demandas.
ligamento .
Tipos de cemento
1. Cemento acelular afibrilar
>Encontrado principalmente na porção
cervical do esmalte.
> Não contém células e fibras colágenas.

2. Cemento acelular de fibras extrínsecas:


>Encontrado nas porções coronal e média
da raiz
>Contém principalmente feixes de fibras
de Sharpey.
>As fibras de sharpey no cemento são
uma continuação das fibras principais do
LP e são formadas pelos fibroblastos do
LP.
>Mais mineralizado que os demais.
células presentes no LP são:
> Fibroblastos - alinhados ao longo das
fibras principais.
3. Cemento celular estratificado misto
> Osteoblastos - revestem a superfície
>Encontrado no terço apical das raízes e
óssea
áreas de bifurcação radicular.
> Cementoblastos - revestem a superfície
>Contém fibras extrínsecas, intrínsecas e
do cemento
cementócitos.
>Osteoclastos
> As fibras Intrínsecas são formadas
> Células epiteliais
pelos cementoblastos e dispostas
Fibras nervosas
paralelamente ao longo eho do dente,
enquanto as de Sharpey são
Cemento radicular
perpendiculares do longo eixo do dente.
> Tecido mineralizado especializado que
>Formado durante todo o período
reveste as superfícies radiculares
funcional do dente: é formado após o
podendo estender-se para a
término da erupção e após a resposta às
cervical da coroa e para o canal radicular,
demandas funcionais.
> Não contém vasos sanguíneos,
linfáticos e nervos.
4. Cemento celular de fibras intrínsecas > Desistência quando as áreas desnudas
>Encontrado principalmente nas lacunas estendem-se até a regão cenical do osso
de reabsorção. marginal
>Contém fibras intrínsecas e
cementócitos.

Osso do processo alveolar


(Anatomia macroscópica)
>O processo alveolar é definido como as
partes dos maxilares que formam e dão
suporte aos alvéolos, sendo formado
durante o desenvolvimento e erupção dos
dentes.
>Diferente do cemento, o osso alveolar
remodela-se ao longo da vida. Essa 24/08
remodelação acontece como resposta as
demandas funcionais DOENÇAS PERIODONTAIS

Osso alveolar: camada mais interna desse Entender o princípio básico da


osso que está no alvéolo ( lâmina doença, para saber como deve ser
dura).que está em contato direto com o tratada.
dente. → Através do sulco gengival a doença
Processo alveolar: todo osso que está começa a se aderir na superfície dentária,
envolvido com a formação e sustentação e começa a migrar em direção ao ápice.
desse alvéolo ( que está ao redor do Saúde= sulco gengival
dente) , todo o osso que mantém o Bolsa periodontal é o sulco com ‘’doença’’,
arcabouço do alvéolo . maior profundidade e perda do periodonto
de sustentação
Osso do processo alveolar
>As paredes dos alvéolos (osso alveolar Características específicas das infecções
propriamente dito), bem como as paredes periodontais
externas do processo alveolar são →A principal particularidade da infecção
constituídas por osso cortical. periodontal é a presença do dente,
>A área rodeada pelas paredes de osso estrutura não descamativa que está em
cortical é ocupada por osso trabecular contato com o meio externo e o meio
(esponjoso), que ocupa a maior parte dos interno dos tecidos ao mesmo tempo.
septos interdentais. →Causada por microrganismos que
residem fora do corpo, estando menos
sujeitos a ação dos mecanismos de
defesa do hospedeiro.
Devido a variações de espessura, podem
ocorrer, em áreas isoladas, raízes → como o dente não descama, a bactéria
desnudadas de osso e recobertas apenas se adere a superfície dentária
pela gengiva e/ou mucosa alveolar, que
são denominadas de: *******Perspectiva Histórica*******
> Fenestrações - quando o osso marginal *Entre 1920 e 1960, acreditava-se que a
na região cervical DP poderia ocorrer devido a algum defeito
está irracio, constitucional do paciente (atrofia por
desuso, trauma oclusal), e que as associados a quantidade de bactérias
bactérias seriam invasoras secundárias presentes
neste processo ou contribuintes para a → periodontite = doenças que atingem
inflamação que era observada na periodonto de sustentação, está ligada a
destruição periodontal. qualidade da bactéria
→ acúmulo de bactéria específicas=
doença
TIPOS DE BACTÉRIAS - estado
Hipótese da Placa Específica avançado da doença periodontal
→Se todas as placas fossem
semelhantes, por que haveria doença Aggregatibacter actinomycetemcomitans
destrutiva em um sítio dentário e não em (A.a)
um outro no mesmo indivíduo? →Uma das associações mais fortes entre
→ Por que se observava uma grande um suposto patógeno e a DP destrutiva
quantidade de placa bacteriana e o ocorre com o A.a.
desenvolvimento de apenas uma →Um bastonete Gram-negativo, pequeno
gengivite, mesmo após muitos anos, e imóvel que forma colônias de centro
enquanto em outras situações havia uma estrelado.
quantidade de placa bacteriana quase
não detectável clinicamente e o (→ invade células do organismo, doença
desenvolvimento de uma periodontite periodontal avançada e paciente com
rápida? perda de osso muito rápida. Não é
encontrada em estado de saúde)- fala do
Hipótese da Placa Não-Específica prof
→ Estudos clássicos demonstraram a
relação entre o acúmulo de placa →Este patógeno inicialmente foi
bacteriana e o estabelecimento de relacionado à Periodontite Agressiva
gengivite (Loe et. al, 1965). Localizada (PAL).
→ Estabeleceu-se então, o controle
mecânico de placa, voltado para a →Encontrado em maior frequência e em
remoção dos acúmulos de placa sobre os níveis mais elevados em lesões de PAL
dentes. do que em sítios sadios, com gengivite ou
Este tratamento ainda hoje é a base da com periodontite.
prevenção da DP na prática clínica. Mas →Indivíduos com PAL apresentaram altos
sabe-se que o controle mecânico de placa níveis de anticorpos séricos contra o A.a e
não específica não é capaz de prevenir de anticorpos locais no tecidos
todos os casos de DP. periodontais.

(→ baixo nível de cárie( paciente sem


PATÓGENOS SUSPEITOS DE CAUSAR carie), pois o A.A mata a bactéria do
DOENÇAS PERIODONTAIS streptococcus mutans)

em clínica atuam removendo todos os →O A.a pode levar a produção de uma


tipos de biofilme independente, mesmo série de fatores de virulência, como a
sabendo que existem bactérias leucotoxina, colagenase, endotoxinas e
periodontogênicas ou não. fatores Indutores de reabsorção óssea.
→ paciente com gengivite= bactérias →Pode induzir a apoptose celular.
atigem periodonto de proteção,
Capaz de invadir células epiteliais da nas placas subgengivais associadas ou
gengiva e células endoteliais vasculares em sítios com saúde.
humana. → processo inflamatório é benéfico até
ser descontrolado,pois é sinal de
→( mata os leucócitos, e produz cicatrização
colagenase que a substância que destrói → devido a liberação de toxina que criam
o colágeno, resultando em flacidez uma barreira que dificulta as células de
gengival) defesa agirem, por isso elas atuam dentro
→ (Induz a reabsorção óssea) do organismo.
→ forma de atuação, pode ser
diretamente e/ou vai induzir o organismo a Tannerella forsythia
se destruir. →É um microrganismo anaeróbio
Gram-negativo, pleomórfico, fusiforme.
→T. forsythia está presente em maiores
Porphyromonas gingivalis P.g contagens, proporções e prevalência em
(bacteria anaeróbicas) lesões de periodontite do que em sítios
→Apresenta-se na forma de pequenos com saúde ou com gengivite.
cocos ou bastonetes, é Gram-Negativo, →Associada a casos de abscessos
imóvel, anaeróbio. periodontais e a lesões ativas e progre
→Relacionado a sítios dentários com →É considerada o fator de risco
progressão da doença e em maior número microbiano mais importante para distinguir
em estágios avançados da periodontite. indivíduos com periodontite de indivíduos
→Em sítios tratados, o número de P. com periodonto saudável
gingivalis diminui. →Há diversos fatores de virulência
associados à T. forsythia.
Explicação Prof: –.Apresenta produção de endotoxinas,
→(Nível da doença mais avançada que atividade proteolítica, induz morte celular
não esta ou está pouco presente em por apoptose, leva a expressão de
estágios iniciais de doença ou de saúde) citocinas pró-inflamatórias, quimiocinas,
→ Bac. anaeróbicas, não precisa de O2 PGE-2 e MMP-9.
→ tem capacidade de invadir tecidos →Espécie mais frequentemente
→ esse tipo de bactéria entra dentro do encontrada sobre ou dentro de células
organismos para se camuflar do fato de epiteliais de bolsas periodontais, o que
estar na superfície afim de dificultar as indica a capacidade de invasão aos
células de defesa de atacarem a mesma. tecidos epiteliais.

→P. gingivalis possui uma série de fatores


de virulência, como a produção de Espiroquetas
colagenases, proteases, endotoxinas, •Uma das principais espiroquetas
hemolisinas e ácidos graxos. identificadas é a T. denticola, que tem
→Pode inibir a migração de neutrófilos sido associada mais a lesões de
PMN através da barreira epitelial. periodontite avançada do que a sítios
Capaz de invadir células epiteliais da saudáveis e é mais encontrada em placa
gengiva humana. subgengival do que em placa
→Maiores níveis sobre ou dentro de supragengival.
células epiteliais da bolsa periodontal do •Seus números diminuem em sítios
que tratados com sucesso, mas não se
alteram em sítios que não respondem ao →Produz diversos fatores de virulência,
tratamento. como colagenase, protease, induz morte
(→ alguns tipos alteram/atrapalham o celular por apoptose, invade células
processo de cicatrização) epiteliais da gengiva humana. Além disso,
→Apresentam uma ampla variedade de ele induz a liberação de citocinas e
fatores de virulência e podem afetar elastase por leucócitos.
substratos proteicos, como a fibronectina
e fibrinogênio.
→São capazes de prolongar a Campylobacter rectus
remodelação tecidual do hospedeiro, → É um vibrião anaeróbio Gram-negativo
promovendo um retardo na cicatrização móvel e curto.
após terapia periodontal. Assim, a lesão → Está presente em níveis mais elevados
periodontal crônica pode apresentar um e com mais frequência em lesões ativas
estado "nunca cicatrizante". de periodontite ou em sítios progredindo
de saúde para doença do que em sítios
com saúde.
Prevotella intermedia/Prevotella → Está presente em maiores níveis em
nigrescens lesões de Periodontite Agressiva do que
em outras formas de periodontite.
→Está em níveis elevados em lesões →Esta espécie tem sido associada a
periodontais necrosantes e lesões envolvimentos sistêmicos.
progressivas de algumas formas de →O aumento do nível de anticorpos
periodontite. contra C. rectus no cordão umbilical do
→A persistência desses microrganismos feto tem sido associado a partos
após o tratamento da periodontite com a prematuros.
terapia mecânica padrão tem sido →Há, também, associações de C. rectus
associada a uma grande proporção de com um risco aumentado para
sítios com Sangramento a Sondagem. nascimento de bebês prematuros de
baixo peso e lesões ateroscleróticas.
→Essa espécie produz diversos fatores
de virulência. Capacidade de induzir a Peptostreptococcus micros
liberação aumentada de MMP-8 e MMP-9. •É um coco pequeno, anaeróbio,
→Capaz de induzir a perda óssea Gram-positivo.
alveolar em ratos. %É encontrado em maiores níveis em
lesões periodontais destrutivas ativas do
Fusobacterium nucleatum que em sítios sadios ou com gengivite.
→Um bastonete anaeróbio Gram-negativo —>Está presente em níveis mais
fusiforme. elevados em tabagistas do que em
→É a espécie mais comumente não-tabagistas.
encontrada em amostras de placa —>Está associado a produção de
subgengival. proteases.
→0 papel mais importante desse —>Está em maiores quantidades em
microrganismo no ecossistema indivíduos com periodontite crônica e
subgengival é na co-agregação, ajudando infarto agudo do miocárdio do que em
a agregação de outras espécies indivíduos somente com periodontite.
bacterianas.
→É mais prevalente em indivíduos com
periodontite e abscessos periodontais.
Espécies de Eubacterium ( o biofilme começa a se aderir, e formar a
→Certas espécies de Eubacterium tem película adquirida que fica na superfície
sido sugeridas como patógenos do dente e de outras estruturas)
periodontais devido aos seus alto níveis
em sítios com periodontite avançada. 2 fase: Co-adesão
→E. nodatum, E. brachy e E. timidum são →união de bactérias
bastonetes pequenos anaeróbios
estritos Gram-positivos. 3 fase: Multiplicação
→E. nodatum apresentou-se em maiores →Após a adesão, ocorre a multiplicação
proporções em lesões de periodontite das bactérias aderidas e a síntese de
moderada. matriz extracelular.
→A massa bacteriana aumenta devido ao
Espécies de Eubacterium crescimento dos microrganismos que se
→ Certas espécies de Eubacterium tem aderiram e devido a adesão de novas
sido sugeridas como patógenos bactérias.
periodontais devido aos seus alto níveis → forma de colônia
em sítios com periodontite avançada.
→E. nodatum, E. brachy e E. timidum são Fase 4: maturação
bastonetes pequenos anaeróbios —>Com aumento da espessura do
estritos Gram-positivos. biofilme, um gradiente de oxigênio se
E. nodatum apresentou-se em maiores desenvolve, como resultado da rápida
proporções em lesões de periodontite utilização pelas camadas superficiais das
moderada. bactérias e da difusão pobre de oxigênio
através das camadas do biofilme, um
estado de anaerobiose estrita surge nas
BIOFILME - FORMAÇÃO DA PLACA camadas mais profundas dos biofilmes
BACTERIANA dentários.

• Fase 1: adesão Fase 5: Dispersão


→A maioria das bactérias tem capacidade → biofilme não se sustenta mais, e
de aderir as superfícies. algumas bactérias saem desse biofilme
→Após a limpeza de uma superfície (porque não é mais benéfico para
sólida na cavidade oral, macromoléculas bactéria)
hidrofóbicas são absorvidas levando a
formação de uma película adquirida
composta de glicoproteínas salivares e
anticorpos.

1: película adquirida ( como adesivo)


2:Através de uma bactéria, outras se → processo inflamatório é necessário
aderem e formação de colonia para o processo de cicatrização dos
3: Multiplicação e maturação do biofilme nossos organismos.
4: formação de uma matriz ( que favorece
e protege a bactéria) e favorece a Essas substâncias estimulam:
comunidade bacteriana °O aumento da permeabilidade vascular.
5: dispersão de bactérias a fim de ocupar °Afetam a coagulação sanguínea.
outra área °Estimulam células inflamatórias a
→ depois tudo se inicia novamente liberarem citocinas e outros agentes
pró-inflamatórios,aumentando a
intensidade do processo inflamatório e
14/09 imune.
Prova semana que vem °Estimulam, por meio de ações
quimiotáticas, o acúmulo de mais células
Gengivite: Alteração da microbiota → inflamatórias para os tecidos
periodontite: susceptibilidade do gengivais.( o próprio corpo se destrói)
hospedeiro
→ Causada pela migração apical do
epitélio funcional ou perda de inserção Enzimas proteolíticas
conjuntiva ( perda de suporte) °Os microrganismos produzem enzimas
que podem destruir a matriz extracelular
do hospedeiro e outras moléculas e,
Fatores de Virulência Microbiana assim, produzir nutrientes para o
crescimento microbiano.
A doença periodontal é iniciada e mantida °Outros produtos nocivos: amônia, indol,
por fatores microbianos. sulfito de hidrogênio.
Esses fatores microbianos podem lesar
diretamente as células e estruturas dos
tecidos do hospedeiro ou podem ativar os Processos de defesa do Hospedeiro
sistemas inflamatório e imune humoral e As respostas do hospedeiro podem ser
celular do próprio hospedeiro, que divididas em 2 tipos:
causam dano aos tecidos periodontais. →A resposta inata (não-específica), que
inclui a resposta inflamatória e não
envolve mecanismos imunológicos.
→ Endotoxinas °Leucócitos Polimorfo celular
Os componentes das membranas
externas dos microrganismos (LPS nos
Gram- e LTA-ácito lipoteicoico nas Gram+) →A resposta adaptativa (específica), que
são capazes de estimular as respostas inclui a resposta imune.
inflamatória e °Linfócitos
imune do hospedeiro.
São produzidos e liberados pelos MOs e
causam liberação de mediadores
químicos da inflamação do hospedeiro.

quanto mais toxinas > inflamação


Classificação e Condições das doenças 1) Anamnese
periodontais A anamnese é a base para o
estabelecimento de um correto
→ Diagnóstico em periodontia diagnóstico e de um plano de tratamento
completo.
Tornar os tecidos biocompatíveis, a partir
do momento que tenho doença eu tenho História médica
um processo infeccioso > Condição sistêmica
>Histórico familiar
"A manutenção da saúde gengival resulta > Alergias
na prevenção do início da periodontite" >Medicamentos

Saúde periodontal denota um processo História dentária


dinâmico de equilíbrio entre as agressões >Queixa principal
da placa e a resposta do hospedeiro >Expectativas
>Histórico familiar
>Causa de perda dentária
→ Tempo de vida: Prognóstico >Hábitos de higiene oral
Muitos dos critérios utilizados no >Hábitos sociais
diagnóstico são usados no >Hábitos parafuncionais
estabelecimento de um prognóstico e
plano de tratamento periodontal. O tabagismo é o segundo fator de risco
mais importante para a periodontite,
→ o diagnóstico é o primeiro passo para depois do controle de placa inadequado.
um plano de tratamento ideal >Informações sobre o tempo de
exposição e quantidade de cigarros
consumidos/dia.
→ Fatores como: a idade do paciente,
gravidade da doença, suscetibilidade
genética, hábitos sociais e presença de História Médica e Medicamentos
doenças sistêmicas devem ser
considerados para que possamos adotar –>Ao analisar a história médica do
medidas terapêuticas e preventivas paciente, as 4 maiores complicações de
apropriadas. tratamento podem ser prevenidas:
>Reações alérgicas.
>Riscos cardiovasculares e circulatórios.
Finalidades do diagnóstico >Distúrbios sanguíneos.
> Detectar se a doença está presente. > Riscos de infecções.
>Identificar seu tipo, extensão,
distribuição e gravidade. 2) Exame clínico
>Proporcionar um entendimento dos
processos patológicos. Fatores retentivos de placa
> Formulação do plano de tratamento. → Aparelho ortodôntico
>Monitoramento - avaliação dos → prótese mal aplicada
resultados. → tártaro
→Tecidos periodontais: observar
alterações teciduais: textura da gengiva,
cor, posição, contorno, exsudato
4. Profundidade de Sondagem
***Parâmetros clínicos periodontais: (PS)

1. Índice de placa ( IP) >A PS é a distância, em milímetros, da


Devem ser avaliadas as práticas de margem gengival ao fundo do sulco/bolsa
higiene oral do paciente. periodontal.
Índice de Placa Visível de Silness & Löe >Avaliação momentânea da doença.
(1964).
→ Com a sonda milimetrada vai passar Distância entre a margem gengival até o
pela margem do dente, evidenciar onde fundo da bolsa ( ou onde a sonda para)
tem que haver melhora na escovação
→Evidenciação de placa bacteriana.
Registros na ficha do paciente, anotando
a porcentagem de superfícies coradas em
relação ao número total de superfícies.
→Método motivacional e de instrução ao
paciente.

2. Índice de Sangramento Gengival


(ISG)
→ Parâmetro que avalia o grau de
inflamação da margem gengival.
→ ir com a sonda na margem gengival,
tem placa? anota. Sangrou? anota > deve ser avaliada em 6 superfícies
(sítios) em cada dente
3. Sangramento à Sondagem (SS).
→ parâmetro principal para saber se a
periodontite está ativa ou não ( introduz a 5. Nível de Margem Gengival (RG)
sonda até o fundo da bolsa) >Registrada a distância, em milímetros,
-Indicador de inflamação gengival - da junção cemento-esmalte até a margem
Presença ou ausência. gengival.
-Detecção através de sondas >Recessão gengival: condição que não
periodontais. está necessariamente associada à placa.
-Realizado junto com a profundidade de >Deve ser avaliada em 6 superfícies
sondagem. (sítios) em cada dente.
-Sangramento até 20 segundos após.
-Sondagens múltiplas - falso +. → Escovação com força causa retração
-Pressão > 0,25 N sangramento em sítios gengival e posteriormente perda do
sadios. elemento dentário sem nunca ter tido uma
periodontite na vida.
->( sangramento da soldagem é feito
junto a profundidade da soldagem)
6. Nível Clínico de Inserção (NCI)
→Parâmetro da junção amelocementária
até onde a sonda para

>Avaliação da distância do fundo de


sulco/bolsa à JCE.
>Parâmetro indispensável para análise da multirradiculares, com uma sonda
condição periodontal. periodontal curva graduada (sonda de
>Avalia as alterações periodontais a longo Nabers).
prazo.
>Deve ser avaliada em 6 superfícies -Grau I: Perda horizontal dos tecidos de
(sítios) em cada dente. suporte não excedendo 1/3 da largura do
PS + RG = NCI dente.
NCI= PS+NMG -Grau II: Perda horizontal dos tecidos de
Nível clínico de inserção= indica a perda suporte que excede 1/3 da largura do
de sustentação dente
mas não envolvendo toda a largura da
área da bifurcação.
MG- Margem Gengival ( até onde vc enfia -Grau III: Destruição horizontal "lado a
a sonda e ela parou) lado" dos tecidos de suporte na área de
PS-Profundidade de soldagem bifurcação.
NCI- nível clínico de inserção Normalmente o grau III é indicativo
de extração
15/09 Lesão por abstração piora muito o
prognóstico do dente
7. Mobilidade dentária
-O aumento da mobilidade dentária pode
ser resultado de: Componente Vertical
-Perda de tecidos periodontais de suporte V1. SUB-CLASSE A : perda óssea vertical
-Espessamento do ligamento periodontal < 3mm.
(forças oclusais excessivas) v2. SUB-CLASSE B : perda óssea vertical
-Lesões periapicais 4 a 6 mm.
-Após cirurgias periodontais. V3. SUB-CLASSE C : perda óssea vertical
-Fratura radicular > 7 mm
-Movimentação ortodôntica
-Para um correto diagnóstico: avaliar a
CAUSA. Locais de acesso
Molares superiores
→Grau O: Mobilidade dentária fisiológica, Bifurcação Mesial = acesso palatino
medida no nível da coroa dentária, de 0.1 Bifurcação Vestibular = acesso vestibular
a 0.2 mm no sentido horizontal. Bifurcação Distal = acesso palatino
→Grau 1: Mobilidade aumentada da
coroa de, no máximo, 1 mm, no sentido Molares superiores
horizontal. Bifurcação Mesial = acesso palatino
→Grau II: Aumento visível da mobilidade Bifurcação Vestibular = acesso vestibular
da coroa excedendo 1 mm no sentido Bifurcação Distal = acesso palatino
horizontal.
→Grau III: Intensa mobilidade da coroa do INSTRUMENTAÇÃO PERIODONTAIS
dente, nas direções vertical e horizontal,
Impossibilitando a função do dente. A sondagem clínica é o parâmetro mais
utilizado para documentar a perda de
8. Defeitos de Bifurcação inserção e para o diagnóstico de
O envolvimento de bifurcação deve periodontite. Contudo, este método
sempre ser investigado em dentes
apresenta várias limitações e pode 1999 X 2017
apresentar erros, o que
contribui para a variabilidade nas 1999:
medições. • Ausência de Classificação de Saúde
Gengival.
• Diversos tópicos e subtópicos de
→ Erros de sondagem Gengivite.
O principal é força excessiva • Periodontite Crônica e Agressiva.
• Sistema de classificação das retrações
–A força de aplicação da sonda está antigo.
intimamente relacionada com o • Terminologia de Distâncias Biológicas.
sangramento • Ausência de Classificação das Doença e
tecidual. Condições Peri-implantares.
–Existe uma relação quase linear entre a
força aplicada e a porcentagem de sítios 2017:
que sangram. • Ausência de Classificação de Saúde
–Foi determinado que a sondagem deve Gengival.
ter uma força de aplicação leve, de 0,25 N • Diversos tópicos e subtópicos de
(25g). Gengivite.
–Se a força exceder esse valor, a • Periodontite Crônica e Agressiva.
sondagem irá traumatizar os tecidos e o • Sistema de classificação das retrações
sangramento será resultado do trauma. antigo.
• Terminologia de Distâncias Biológicas.
• Ausência de Classificação das Doença e
4,5,6- doença periodontal moderada Condições Peri-implantares.
• Adição de Classificação de Saúde.
21/09 • Gengivite em apenas duas categorias:
Induzidas ou não pelo biofilme.
DOENÇAS E CONDIÇÕES • Periodontite (estádio
PERIODONTAIS e grau), periodontite
necrosante e periodontite como
pacientes com profundidade de soldagem, manifestação de doenças sistêmicas.
com profundidade de 4mm sem • Novo sistema de classificação das
sangramento e sem histórico de doença. retrações.
Não deve ser considerado um paciente • Terminologia de Inserção Supracristal.
com periodontite. ( normalmente o nível • Classificação das Doenças e Condições
de sondagem clínica deve ser de 2-3mm ) Peri-implantares.
→ Antigamente todo valor que
ultrapassasse 3mm independente se tem
a presença de sangramento ou não, era SAÚDE PERIODONTAL E SAÚDE
considerado um paciente com ausência GENGIVAL
de saúde( paciente com periodontite).
Saúde periodontal “pura” X Saúde
→ a classificação de doença periodontal periodontal clínica
sofreu muitas alterações com o tempo
→ saúde periodontal “pura”:
• Ausência de perda de inserção
periodontal.
• Ausência de eritema e/ou edema clínico.
• Ausência de supuração.
• Ausência de sangramento à sondagem.
• Nenhum sulco com profundidade de
sondagem > 3mm

→ Saúde Periodontal Clínica


• Ausência ou baixos níveis de
indicadores clínicos de inflamação, como
sangramento à sondagem e de
marcadores inflamatórios presentes no
fluído gengival crevicular.

Saúde periodontal e saúde gengival,


foram definidas de acordo com a
presença ou ausência de perda de
inserção clínica
estágio de saúde. Já que a doença
Saúde SS<10% tem estado progressivo. (Para o
- Periodonto íntegro resto da vida vai ser considerado
- Periodonto reduzido um paciente com periodontite
° Com histórico de periodontite estável se for tratada)
°Sem histórico de periodontite
PACIENTE COM PERIODONTITE
→ Periodonto íntegro SAUDÁVEL
-profundidade de soldagem menor ou Características clínicas:
igual a 3mm
-presença de sangramento à soldagem - Perda de inserção.
em menos de 10% dos sítios - Profundidade de sondagem 54 mm
-ausência de perda óssea radiográfica - Sem sítios com profundidade de
sondagem 2 4 mm com
→ Saúde clínica em periodonto reduzido sangramento à sondagem.
- Ausência de sangramento à - Sangramento à sondagem em
soldagem menos de 10% dos sítios e com
- ausência de eritema e edema perda óssea radiográfica.
- presença de perda óssea e
inserção clinica reduzida PACIENTE SEM PERIODONTITE
- Perda de inserção
→ Paciente com periodontite estável: - Profundidade de soldagem menor
- periodontite previamente tratada ou igual a 3 mm
com sucesso e estável - Sangramento à soldagem em
- risco aumentado de progressão menos de 10% nos sítios
recorrente de periodontite - Possível perda óssea radiográfica
(paciente com saúde periodontal e
histórico de doença periodontal, pode ter
PS ( profundidade de sondagem) de até
4mm. Mas caso sangre nesses 4mm é Gengivite Incipiente
considerado doença
Uma variação da saúde, onde apenas
→ Paciente SEM periodontite (regressão poucos sítios são afetados por inflamação
gengival, após aumento de coroa clínica) leve, a qual é expressa como leve
- Perda de inserção não relacionada vermelhidão e sangramento à sondagem
com inflamação periodontal tardio ao invés de edema e sangramento
- não há evidência de aumento do à sondagem imediato.
risco de periodontite Essa condição pode ser considerada
como parte do espectro de saúde clínica,
Saúde < — > Gengivite → (suscetibilidade porém, caso não seja tratada, pode
do hospedeiro) → Periodontite rapidamente se tornar gengivite
localizada.
- Um paciente após fazer o
tratamento da gengivite, ele volta
para o estado de saúde. !!! IMPORTANTE !!! *****
- Já o paciente que ultrapassou a Saúde < — > Gengivite → (suscetibilidade
gengivite e teve início de do hospedeiro) → Periodontite
periodontite, ele não volta mais ao
Depois que vc teve periodontite nunca b.
mais vai voltar no estado de saúde, mas Mediada por fatores de risco sistêmicos
pode considerar como “periodontite ou locais:
estável” • Fatores de risco sistêmicos (Fatores
modificadores)
• Fatores de risco locais (Fatores
predisponentes)
C.
Aumento gengival influenciado por drogas

22/09 Periograma

→ Primeira coisa que deve ser feita no


partograma: anotar os dentes ausentes e
pintar ele todo de preto

→ segunda coisa, anotar os dentes que


tem implante, fazendo um desenho de um
implante no periograma

GENGIVITE INDUZIDA POR BIOFILME → dente que possui prótese fixa circundar
A gengivite desenvolve-se com o acúmulo a coroa no periograma
de biofilme bacteriano por dias e/ou
semanas sem sua desorganização ou → se obteve sangramento tem que
remoção, causando a perda de simbiose colocar um pontinho vermelho
entre o biofilme e a resposta inflamatória,
levando ao início e desenvolvimento da → PS > que 3 mm tem que anotar em
doença. vermelho

→ Definir a mobilidade colocando seu


número na coroa do dente de acordo com
o grau(1,2,3). Se nao tiver mobilidade,
não anotar nada

→ lesão de bifurcação ( 3 graus de


classificação) ou envolvimento de furca.

a. Associada somente ao biofilme dental:


* Gengivite em um periodonto integro
Gengivite em um periodonto reduzido:
a base menor do triângulo sempre vai
1. Paciente com periodontite estável
estar voltada para indicação de bifurcação
il. Paciente sem periodontite (recessão
gengival, aumento de coroa clínica)
O periograma possui “linhas horizontais” →Altura e configuração do osso alveolar
com espaçamento de aproximadamente 1 interproximal.
a 2 mm. → Tamanho e forma das raízes.
→ Configuração das perdas ósseas.
→ primeira coisa é determinar a margem →Tamanho e forma das raízes.
gengival ( na cor azul) –.lesões apicals
→lesões cariosas
→ Na profundidade de sondagem > 3 = →Areas retentivas de placa
presença de bolsa periodontal ( apenas → Presença de acúmulos de cálculos
maior de 3 que se anota) - coloração supra e subgengival
vermelha

A perda óssea pode ser definida como:

→Vertical/angular: quando a perda óssea


se desenvolveu em diferentes níveis ao
redor das superfícies dentárias.
- um lado perde mais osso que
outro
( Consegue regenerar o osso, seja por
meio de inserção óssea por exemplo)

→ Horizontal! quando a perda óssea


progrediu de maneira uniforme na
dentição.
( osso não se regenera)

→ Perda em área é necessário realizar


tomografia para ver de forma detalhada a
melhor forma de tratamento e diagnóstico

Gengivite

A. Associada somente ao biofilme


dental
→ JCE- MG + PS = NCI →Forma mais comum de doença
Periodontal.
→ Radiografia para periodontia é →Reversibilidade.
Periapical, a panorâmica não é radiografia →Não se estendem a junção
de periodontia pois não fornece mucogengival.
diagnóstico! → Radiograficamente não observamos
perda óssea.
→ Pré requisito para Periodontite.
EXAME RADIOGRÁFICO → Biofilme com bactérias não específicas.
Estruturas observadas na radiografia →Relato dos pacientes: Sangramento à
escovação, sangue na saliva, inchaço,
vermelhidão e halitose em casos de Extensão:
formas estabelecidas. -Localizado: único dente ou grupo de
dentes
- GENGIVITE EM PERIODONTO -Generalizado: em toda a boca.
ÍNTEGRO
Severidade:
→Sítios com profundidade de sondagem -Leve: papilla.
<3 mm. -Moderado: papila e margem gingival.
→10% ou mais de sítios com -Severo: papila, margem gengival e
sangramento à sondagem. gengiva inserida.
→Ausência de perda de inserção e de
perda óssea radiográfica.
Periodontite
→Periodontite é uma doença inflamatória
- GENGIVITE COM PERIODONTO crônica multifatorial associada a
REDUZIDO COM HISTÓRICO DE existência da placa bacteriana e
DOENÇA caracterizada pela destruição
→História de tratamento de periodontite progressiva do aparato de suporte
→Perda de inserção dentário.
→Sítios com PS<4 mm. A doença é detectada como perda de
→10% ou mais dos sítios com inserção clinica (NIC).
sangramento à sondagem
→Perda óssea radiográfica. ****Um paciente é diagnosticado com
Sítios <4 sem sangramento a sondagem PERIODONTITE se;
→ Houver perda de inserção Interproximal
- Fatores de risco sistêmicos detectável em 2 ou mais dentes não
(fatores modificadores) adjacentes,
→Hiperglicemia → Perda de inserção nas faces livres ≥
→Leucemia 3mm com profundidade de bolsa > 3mm
→Tabagismo em 2 ou mais dentes.
→Má nutrição
→ Agentes farmacológicos
→ Hormônios sexuais esteróides sexuais.
→Puberdade - Um paciente não é diagnosticado
→ Gravidez com periodontite se o NIC
→ Contraceptivos Orais observado ser atribuído a causas
não periodontais como:
- Fatores de risco locais ( Fatores
predisponentes) 1. Recessão gengival de origem
→Fatores de retenção de biofilme traumática;
bacteriano. 2. Cárie dentária que se estende na área
→Hipossalivação cervical do dente;
→Antiepiléticos. 3. A presença de NIC na face distal de um
→ Bloqueadores de canais de cálcio. segundo molar e associada à má posição
→Imunossupressores. ou extração de um terceiro molar,
→Altas doses de anticoncepcionais. 4. Uma lesão endodôntica que drena
através do periodonto marginal; e
5. A ocorrência de uma fratura de raiz pela presença de defeitos intraósseos
vertical. profundos, envolvimento de bifurcação,
- Fratura é indicação de exodontia história de perda dental devido a doença
periodontal e presença de defeitos
localizados na crista.
Apesar da possiblidade de perda dentária,
a função mastigatória é preservada e o
→Com os novos conhecimentos sobre a tratamento da periodontite não requer
epidemiologia, etiologia e patogênese reabilitação complexa da função.
dessas doenças, essa nova classificação
é como periodontite sendo uma única → Estágio IV da periodontite
categoria (unificando a crônica e Doença avançada sem manter a função
agressiva) e caracterizou estágios de mastigatória… Colapso dental,
severidade da doença e grau de hipermobilidade dental, trauma oclusal
evolução. como fator secundário. Além disso,
múltiplas perdas dentárias
Estágio = severidade da doença ( leve ou
estágio inicial da doença I, moderada II ,
avançada mantendo a função
mastigatória III, avançada sem manter a
função mastigatória IV )
Grau = taxa de evolução da doença ( o
quanto essa doença está evoluindo )

→ Periodontite de estágio l
O estágio / da periodontite é a fronteira
entre a gengivite e a periodontite e
representa os estágios íniciais da perda
de inserção.
Pacientes com periodontite estágio |
desenvolveram periodontite em resposta
à persistência de inflamação gengival e
disbiose de biofilme.

→ Periodontite de estágio II
O estágio II representa uma periodontite
estabelecida na qual um exame clínico
periodontal identifica os danos
característicos que a periodontite causou
ao suporte dentário.

→ Periodontite de estágio lIl


O estágio lI é caracterizado pela
presença de lesões periodontais
profundas que se estendem até a porção
de baixo para cima avaliação da tabela de grau
média da raiz e cujo manejo é complicado
Estágio periodontite: qualquer situação ou parar de fumar ele vai voltar para o grau
fator que leve o paciente para um estágio 1)
superior ele vai pular para estágios
superiores. Sempre progressivo, nunca
regressivo
- Estágio evolui em estágio, ou se
mantém estagnado em
determinado estágio mas nunca
regressão
- Na tabela de estágio focar nas
complexidades

estágio I ou II : não possui perda dentária


por doença periodontal
*****
→Estágio 1: profundidade de soldagem
até 4 mm
→estágio 2: PS até 5mm
→estágio 3: perda de até 4 dentes por altura da raiz ( junção amelo cementária
doença periodontal , PS 6mm até o ápice, menos 1)
→estágio 4: perda de mais de 4 dentes
por doença periodontal, perda óssea parte
cervical e da raíz, colapso oclusal pelo
excesso de perda de dente ou mobilidade.
Ter até 20 dentes na boca , PS de 3mm
ou mais. Forte candidato para dentadura

Definição da extensão
- Localizada abaixo de 30% e
soldagem, e generalizada acima
de 30% de soldagem

Graus de periodontite

Independentemente do estágio de
diagnóstico, a periodontite pode progredir
com diferentes taxas de evolução nos
indivíduos.
Fatores de risco reconhecidos, como
tabagismo ou controle metabólico do
diabetes, afetam a taxa de progressão da
faz a porcentagem se não estiver no grau
periodontite e, consequentemente, podem
C, porq não tem como progredir mais doq
aumentar a conversão de um estágio para
o gru C
o próximo.
( o grau ele pode regredir de acordo com
o histórico do paciente, por exemplo se o
paciente é fumante ele é grau 2, se ele
PASSO A PASSO

PS- margem gengival até a bolsa gengival


ou sulco gengival

ISG- avaliar as faces, por isso X4 ( distal,


mesial, lingual/palatina e vestibular)
ISS- avalia o sítio, por isso X6

IP - avalia a higiene do paciente, tem que


ser feito em todas as sessões (<15%)
ISG- Inflamação marginal (0%)

EXEMPLO:
1° sessão - 45% de IP e 30% de ISG
-Orientar sobre escovação
2° Sessão - 40% IP e 35% de ISG

HO ( Higiene Oral) - orientar !!

3° sessão - IP 10% , ISG 30%


O que pode ter acontecido? no dia
06/10 de ir no dentista ele escovou os dentes,
de forma geral, ele não escovou o dente
SEQUÊNCIA DE PREENCHIMENTO como deveria ( apenas para a consulta).
Logo, o ISG, mostra que a longo prazo
1. Cadastro do paciente] não está tendo a HO como deveria. (
2. Anamnese completa mostra que o paciente não está fazendo a
3. Exame clínico função dele em casa)
4. Exame periodontal simplificado
5. ISG e IP ISG- biofilme acúmulo causa sangramento
6. Adequação ao meio bucal .
7. Exame periodontal completo - Agora, se o ISG diminuir
8. Exame radiográfico juntamente ao IP, significa que o
paciente está fazendo o papel dele
em casa. Nesse caso, vc tem que
ISG \9 índice de sangramento gengival)- elogiar muito sobre a evolução e
Avalia a inflamação da margem gengival, pontuar o que precisa de melhorar
feito junto com o IP - Nessa situação que teve melhora,
Qual a porcentagem? 0% de sangramento vale colocar o revelador de placa
gengival para o paciente conseguir ver em
quais locais o paciente pode
SS ( sangramento à sondagem) - Avalia a melhorar a escovação
atividade da doença, feito no periograma
junto com a PS. c
<10% saúde
de 10%-30% = localizada
>30% = generalizada
03/11

quinta- prova teórica


sexta - prova pratica
curetas gracy
movimentos corretos

conceitos
debridamento - remoção de
biofilme
raspagem - remoção parte mineral,
cálculo
alisamento - remoção de degraus
ou cimento e dentina contaminada

AVALIAÇÃO DE RASPAGEM
POSICIONAMENTO OPERADOR
→ Superfície radicular deve estar lisa,
→ sentado no mocho
vítrea e dura
→ pernas de 90 a 110 graus em relação
→ Jato de ar
ao solo
→ resposta tecidual
→coluna ereta

POSIÇÃO DO PACIENTE
→ Posição supina arcada superior
→ posição inclinada para a arcada inferior
→ altura da cabeça do paciente debe
estar na altura dos cotovelos

VISIBILIDADE
Afastamento: espelho ou dedo
Iluminação direta e indireta

PREENSÃO DO INSTRUMENTO
Quando for afiar a posição de segurar a
cureta é palmar
Apoio dos dedos - estabilidade para o
mov de raspagem. Mais proximo possivel
de onde for realizar a raspagem

Apoio intraoral:
› Convencional: próprio dente ou dente
adjacente
› Arcada cruzada: dente do outro lado da
mesma arcada.
› Arcada oposta: dente de outra arcada.
› Dedo sobre dedo: dedos indicador ou
polegar da mão não-operante.

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