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Histologia da dentina
Reconhecer e classificar os vários tipos de dentina e discutir a sua origem. Dentina
intratubular – Anel hipermineralizado localizado dentro do túbulo dentinário. 40%
mais mineralizada que a dentina intertubular. A dentina é formada dentro do túbulo
dentinário. Mais mineralizada, mais rica em magnésio, matriz orgânica sem fibras de
colagénio. Dentina esclerótica – Túbulo dentinário obliterado com material calcificado,
deposição continua de dentina intratubular, quantidade aumenta linearmente com a
idade. Assume uma aparência cristalina e torna-se translúcida. A esclerose diminui a
permeabilidade da dentina e parece contribuir para o prolongamento da vitalidade
pulpar. Dentina esclerótica – Obliteração como resposta a um estímulo, cáries de
progressão lenta, não é produzida pelos odontoblastos, é diferente da dentina
intratubular, o material é cristalino. Dentina translúcida - Obliteração fisiológica, é mais
evidente na raiz especialmente no ápice radicular, aumenta linearmente com a idade,
importante em medicina dentária forense para a determinação da idade. Dentina
intertubular – Localizada entre os túbulos dentinários, representa a maior parte da
dentina, rede finamente entrelaçada de fibrilas de colagénio I, substância fundamental.
Dentina interglobular – Áreas de dentina não mineralizada ou hipomineralizada, onde as
zonas globulares de mineralização não se fundiram em massas homogéneas dentro da
dentina madura, esta irregularidade da dentina é um defeito de mineralização e não da
formação da matriz. Especialmente prevalente em dentes humanos com deficiências de
vitamina D ou que foram expostos a níveis elevados de fluoretos durante a
dentinogénese.
Histologia do esmalte
Conhecer a composição química do esmalte e associar às propriedades físicas que
exibe. Componente cristalino é a matéria inorgânica constitui 96% da massa do esmalte
maduto quase sob a forma de cristais de hidroxiapatite, contém carbonatos e outros
metais vestigiais que torna mais susceptível à cárie; componente orgânico
(amelogeninas, enamelina, ameloblastina e tufelina) e água.
Características físicas
Mineralização – Matriz altamente mineralizada susceptível à fractura. Resistente graças
ao arranjo dos cristais de hidroxiapatite em bastões e suportado por dentina. Cor -
Resulta da espessura e opacidade do esmalte. Azulado quando a camada é mais espessa,
branco maior opacidade em dentes decíduos, amarelado em dentes permanentes.
Permeabilidade – Relativamente impermeável comparativamente à dentina, não existem
poros no esmalte, existem fendas mínimas entre os cristais. A superfície do esmalte é
menos permeável. Superfície é mais mineralizada e mais dura que a profundidade.
Cemento
Explicar as funções do cimento relacionando com os diversos componentes
estruturais. Funções – Proporciona meio de retenção para a ancoragem das fibras de
colagénio do ligamento periodontal, controla a amplitude do espaço periodontal,
transmite as forças oclusais à membrana periodontal, repara a superfície radicular e
compensa o desgaste do dente pela atrição.
Ligamento periodontal
Explicar as funções do LP. Funções – Mantém o dente no alvéolo, amortiza forças de
oclusão e mastigação, sensitiva: mecanoreceptor, proprioceptor e nociceptor, nutrição:
nutrientes ao cimento e osso alveolar.
Osso alveolar
Explicar a organização histológica das tábuas ósseas alveolares e tabiques
alveolares. Tábuas ósseas alveolares – Base em continuidade com o corpo da
maxila/mandíbula. Vértice: crista alveolar. Face livre tem osso compacto, na face
vestibular, lingual ou palatina e no centro existe osso esponjoso. Face alveolar tem osso
compacto (lâmina dura, osso de inserção, inserção de feixes e fibras do ligamento
periodontal, placa cribiforme, e é muito perfurado por vasos e nervos). Tabiques
alveolares – Interdentários: separam os alvéolos dos dentes vizinhos. Intraradiculares:
separam as raízes dentro do mesmo alvéolo.