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EMBRIOLOGIA
DIAGNÓSTICO
DOR
CARACTERISTICAS
TC – Delimita a lesão óssea e permite uma melhor avaliação da ossificação, calcificação e integridade do
córtex
o Melhor avaliação de estruturas complexas
Cintilografia – determina atividade da lesão, presença de múltiplos focos, não usada para o diagnostico
o Mieloma Múltiplo e Carcinoma Renal podem ser FRIOS (falso negativo)
Ressonância magnética – EXAME DE ESCOLHA para determinar: tamanho, extensão, relações anatômicas
o Tem baixa especificidade – não fecha diagnostico
Biopsia – fecha diagnostico!!!
o Mieloma múltiplo – não há necessidade de biopsiar
TUMORES FORMADORES DE OSSO
OSTEOMA OSTEOIDE B2
Adulto jovem
Fêmur e tíbia – mas pode ocorrer em qualquer osso
Pequena lesão (<1,5cm)
o Malignização nunca descrita
Dor noturna que melhora com aines (salicilatos) !!!
Presença de edema, contraturas, rigidez
Exames
o RX: nidus radioluscente central cercado por área esclerótica
o TC – PADRAO OURO
Conduta
o Conservador – aine
o Radioablação percutânea (em ossos médios e grandes)
o Cirúrgico – curetagem ou ressecção em bloco
ILHOTA OSSEA
CONDROMA
Lesões benignas comuns na cartilagem hialina (B1/B2)
Pico aos 35 anos
Principalmente nas falanges da mao
Tumor mais comum da mao e pé
Assintomáticos, achado incidental
Tipos
o Encondroma – mais comum – fica dentro do canal medular
o Condroma periosteal – na superficie do osso
Doença de ollier – encondromatose multipla
OSTEOCONDROMA
Tumores osseos benignos mais comuns no corpo (B1/B2)
o LEMBRAR QUE NA MAO É ENCONDROMA!
Acompanham o crescimento do paciente, afeta metáfises de ossos longos
Tipos de lesões
o Pediculadas – mais comuns
o Sesseis
TUMORES FIBROSOS
OSTEOBLASTOMA
SARCOMAS
Exames
RX – Avaliar as reações periosteal – espessamento cortical, solida, laminada, raios de sol, codman
TC – melhor avaliação de ossificação
o Tc com contraste- fazer estadiamento
Cintilografia – determinar a atividade da lesão, presença de metástase, pouco sensível
Biopsia – realizada após a investigação inicial!
o Mieloma múltiplo: não há necessidade de biópsia
o Os exames de imagem ajudam no anatomopatológico
o TODA LESÃO ÓSSEA A PRINCÍPIO DEVE SER BIOPSIADA! QUANDO NÃO HÁ CLAREZA QUE É
BENIGNA
o BIÓPSIA SEMPRE DEVE SER REALIZADA EM ÁREA ESPECÍFICA
o Nunca fazer central – devido a necrose
As neoplasias malignas podem ser divididas em 4 grandes grupos:
o SARCOMAS ÓSSEOS
Osteossarcoma
Condrossarcoma
Sarcoma de Ewing
Cordoma
Adamantinoma
Histiocitoma fibroso maligno e fibrossarcoma
o DOENÇAS LINFOPROLIFERATIVAS E VASCULARES
o SARCOMAS DE PARTES MOLES
o METÁSTASES ÓSSEAS
OSTEOSSARCOMA
Casca de cebola
Triangulo de codman
ASPECTO RADIOLÓGICO MAIS SUGESTIVO
Lesão metafisária, mista, agressiva e excêntrica, que penetra a cortical e é acompanhada por
neoformação óssea periostal, com flocos de matriz osteóide e, às vezes, triângulo de
Codman.
Caiu na prova: O OSTEOSSARCOMA SE MANIFESTA COMO UMA LESAO
ESCLEROTICA INFILTRATIVA, COM RUPTURA CORTICAL E MASSA DE PARTES
MOLES!
o TC – Avaliação mais especifica
Tc de pulmão faz parte do estadiamento, principal local de metástases
o RNM – planejamento cirúrgico
Avaliar a extensão do tumor dentro da medula óssea e tecidos moles
Mostra a relação dos vasos e nervos
Detectar ‘’skip’’ lesões (salteadas)
o CINTILOGRAFIA – detectar ‘’skip’’ e metastase
o BIOPSIA – após os exames de imagem, evitar áreas periféricas e centrais
o METÁSTASE
Pulmonar
Pode ossificar
Pode causar pneumotórax
Ossificada
Pneumotórax espontâneo
Esqueleto, Linfonodos
Cérebro, figado
SISTEMA URINÁRIO
RINS
Retroperitoneais
Pelo superior a nível de T12
Polo inferior a nível de L4
Rim direito fica mais abaixo do esquerdo
Eixo paralelo com a borda do psoas
O rim dos homens é um pouco maior que o das mulheres
SISTEMA PIELCALICINAL
o Pelve – é uma expansão achatada da extremidade do ureter com
capacidade de 3 a 10 ml
o Porções: intrarrenal e extrarrenal
o Recebe de 2 a 3 cálices maiores que recebem 2 a 3 cálices menores
URETER – paralelos a coluna vertebral
o Lumens estreitor
o Formam na bexiga o trígono vesical
o Três junções fisiológicas de calibre
JUP
CRUZAMENTO DAS AA. ILIACAS
JUV
BEXIGA
o Visceral oca com forte camada muscular
o Arredondada em homens e triangular em mulheres
o Capacidade média de 150 a 200 ml
URETRA
o Masculina – 2 seguimentos
Posterior – bulbar
Seguimento membranoso - Esfíncter externo
Seguimento prostático
Anterior – penoescrotal
Seguimento peniano
o Feminina – curta e sem divisões
Objetivos
Detectar calcificações patológicas urinárias e não urinárias
o Se dúvida – complementar com perfil ou obliqua
o Calcificações podem se projetar sobre o sistema urinário e não fazer parte deles
Calcificações condrocostais, pancreáticas, vesiculare, vasculares, tumores
Detectar doenças do TGI
Detectar doenças esqueléticas
Detectar corpo estranho
OXALATO DE CÁLCIO COM OU SEM FOSFATO DE CÁLCIO – 75% - Opaco, pontilhado, margens serrilhadas
FOSFATO DE CÁLCIO PURO – 9% Opaco uniforme
FOSFATO DE CÁLCIO COM MG E AMÔNIO – Opaco laminado
AC URICO – 6% - radiolucente
UROGRAFIA EXCRETORA
É um exame radiológico que permite a visualização dos rins e vias urinarias por meio de uma injeção
endovenosa de contraste com base de iodo e avalia anatomia e razoavelmente, a função renal.
Indicações
o Litíase urinária
o Obstrução urinária
o Anomalias congênitas – estenose da jup, megaureter
o Infecções urinarias de repetição
o Hematúria
Caiu em desuso após a TC
É necessário um preparo de jejum de 12 hras com mínima de
líquidos +/- laxantes
Indicações – estudo de anatomia do sistema urinário, função
renal, relação do sistema uniario com massas
AP Abd Injeção EV radiografia seriada
URETROCISTOGRAFIA
Opacificação da via excretora superior por meio de punção percutânea do sistema pielocalicinal, dirigida
por fluoroscopia ou pela ultra-sonografia ou TC, e injeção de contraste
PIELOGRAFIA RETRÓGRADA
Opacificação da via excretora superior pela cateterização dos ureteres por via endoscópica e injeção de
contraste
PRINCIPAIS INDICAÇÕES
Determinar o nível e a causa de obstrução do trato urinário superior
Determinar o nível e gravidade de uma fístula do trato urinário superior
Avaliação anatômica de uma derivação urinária
Aspiração de urina para exames citológicos, bacteriológicos ebioquímicos
Determinação da pressão intrapiélica e a realização estudos urodinâmicos
Opacificação pielocalicinal antes da realização de outros procedimentos percutâneos (nefrostomia,
nefrolitotomia, dilatação por balão, colocação de “stents”, etc)
ANGIOGRAFIA - ARTERIOGRAFIA E FREBOGRAFIA
Aortografia renal
o Hipertensão renovascular
o Avaliação de doador renal
o Suspeita de oclusão da artéria renal
o Mapeamento arterial pré-operatório
o Na maioria dos casos substituído por TC ou RM.
Arteriografia renal seletiva
o Injeção de contraste por um cateter no interior da
artéria renal – TERAPÊUTICA
o Indicações (TC/RM):
Estudo do número e localização das aa.
renais
Suspeita de oclusão de artéria renal
Pesquisa de estenose de aa. renais
(hipertensão arterial)
Avaliação de doador renal
Pré-operatório de cirurgia renal
Cavografia
Flebografia renal seletiva
A GRANDE VANTAGEM DAS ANGIOGRAFIAS CONVENCIONAIS É QUE SE PODE INSERIR STENT DURANTE O EXAME,
O QUE É IMPOSSÍVEL EM EXAMES NÃO INVASIVOS (TC-RM-US).
EXAMES RADIOLOGICOS
TC
Ultrassonografia
INJURIA RENAL
RESSÔNANCIA MAGNÉTICA
Complementação diagnóstica em pacientes alérgicos ao iodo ou com função renal prejudicada com suspeita
de tumor renal
Avaliação dos planos de clivagem entre tumores renais ou retroperitoniais com as estruturas adjacentes
Determinação da extensão tumoral intravascular
Caracterização de massa adrenal incidental
Hipertensão renovascular (angio-RM)
UE por RM (doenças obstrutivas)
EMBRIOLOGIA RENAL
Hipoplasia e hiperplasia
Anomalias de forma são mais comuns que as de número
• A hipoplasia de um lado costuma estar associada a hiperplasia do outro (hiperplasia compensatória)
• Hiperplasia:
o Hidronefrose, doença policística, neoplasia, trombose de veia renal, infecção aguda, infarto arterial
agudo etc
• Aumento renal bilateral:
o Glomerulonefrite aguda, linfoma, amiloidose, sarcoidose, anemia falciforme etc
Ectopia renal
• Rim pélvico: defeito na migração para a região lombar
• Ectopia renal cruzada: no trajeto, um dos rins migra para o lado oposto, podendo ou não fundir com o outro
Rim
• Ureteres e trígono vesical em posição normal
• Rim ectópico: mal rodado e predisposto à tríade de Randall (estase urinária + infecção + cálculo)
Rim em ferradura
O rim em ferradura é a anomalia de fusão renal mais comum, ocorrendo em cerca de 0,25% da população
geral.
Em geral, é assintomático, mas pode estar associado a nefrolitíase, estenose da junção ureteropélvica,
hipertensão renovascular, rins policísticos e fígado policístico.
• Fusão dos polos inferiores na linha média, conectados por uma faixa de tecido mole (istmo)
• O eixo longo está invertido
• Polo inferior mais próximo da linha média que o superior
• Obstrução ureteral não é rara: dilatação pielocalicinal - Tríade de Randall
Doenças congênitas
Duplicação pieloureteral
• Duplicação completa ou incompleta do sistema coletor
• Ureteres formam pelves separadas e não comunicantes
o Duplicação completa:
Um ureter termina no trígono vesical: obstrução
O outro ureter tem implantação ectópica: refluxo
o Duplicação incompleta:
Fusão antes da entrada na bexiga
Regra de weigert meyer – a unidade que drena o polo superior tem inserção
ectópica e cursa com ureterocele e obstrução; a unidade que drena para o polo
inferior tem inseção tópica e geralmente cursa com refluxo vesicoureteral
Doenças adquiridas
Litíase urinaria
90% contem cálcio suficiente para serem identificados nas radiografias
Tipos de cálculos:
o RADIOPACOS
CALCIO oxalato +/- fosfato; idiopático; radiopacos
ESTRUVITA – Bacterias produtoras de urease (proteus, klebsiella, pseudomonas,
enterobacter)
o RADIOTRANSPARENTE
ACIDO URICO - hiperuricemia
CISTINA – cistinúria congenita
INDINAVIR
Podem alojar-se nas papilas e cálices, aumentando gradualmente e constituindo cálculos coraliformes
Podem ter tamanhos variados e ser múltiplos
Infecção e estase urinária - gênese
CLÍNICA: DOR LOMBAR SÚBITA + IRRADIAÇÃO PARA TESTÍCULOS OU GRANDES LÁBIOS E FACE INTERNA DE COXAS
Urolitíase
Achados radiográficos:
o Opacidade de tamanho e forma variáveis!
o Se promove obstrução ureteral dilatação a montante (hidronefrose)
o Aumento de densidade do parênquima renal na fase nefrográfica (estase)
o Rim aumentado de volume
o Estreitamentos fisiológicos: locais + comuns!
US: tamanho de 4 a 10 mm
TC sem contraste: melhor acurácia
o Alta sensibilidade e especificidade, mensuração e avaliação de patologias não relacionadas ao
cálculo.
US: menor sensib. e especificidade que a TC, porém não utiliza radiação ionizante e mais barata que a TC.
o Primeira linha em gestantes e abaixo de 14 anos. Fácil detecção de hidronefrose.
TC com baixa dose tem as mesmas vantagens da TC, porém prejudica a avaliação em obesos.
Hidronefrose
Dilatação das pelves renais e cálices aumento da pressão nos túbulos renais células do epitélio tubular
liberam fatores quimiotáticos destruição progressiva do parênquima renal
Exame de escolha: USG (leve, moderada e grave)
Urografia: achatamento da concavidade normal do cálice baqueteamento (inversão da concavidade da
papila)
Rim hidronefrótico não funcionante e aumentado de tamanho
Pielonefrite
Vias hematogênica ou ascendente
Curso depende do patógeno, imunidade e condições predisponentes
Achados de imagem:
Rim de volume aumentado, “sinal do nefrograma estriado” (faixas hipocaptantes de
contraste), densificação da gordura perirrenal, retardo no aparecimento do contraste
Melhor exame: TC
Sinal do nefrograma estriado
Pielonefrite enfisematosa – raro, em dm e pacientes com obstrução – bactérias
(e. coli e proteus vulgaris), é uma forma necrosante grave
Pielonefrite xantogranulomatosa
Forma de pielonefrite crônica
Resulta em rim não funcionante
Mais frequente em mulheres (2:1)
Oligossintomática
Achados de imagem:
o Perda do contornos renal normal
o Cálices dilatados + pelve retraída (“sinal da pata de urso”)
Abscesso renal
Raro, geralmente de origem hematogênica e com início no córtex renal
Pode levar à destruição do parênquima se não tratado
Difícil diagnóstico no RX e urografia
TC: método com maior sensibilidade
o Coleção fluida com realce periférico pelo contraste
Tuberculose renal
A partir da infecção pulmonar, qualquer órgão pode ser afetado
Reação inflamatória crônica com necrose caseosa
RX: calcificações (sem padrão típico)
Diagnóstico de certeza: ulceração para um cálice ou para a pele (bacteriúria e piúria)
Pode levar à autonefrectomia (rim grande e não funcionante)
Áreas de estreitamento e dilatação do ureter
Cistos renais
Massa renal unifocal mais comum
Habitualmente sem significado clínico
Exame de escolha: US (cistos renais simples)
o Lesão arredondada, anecoica e com reforço acústico posterior
Cistos complexos: TC ou RM com contraste
o Classificação de Bosniak
Tumores benignos
A maioria é assintomática (necrópsia) - Adenoma, fibroma, hemangioma, etc
Angiomiolipomas:
o Tecido vascular + músculo liso + gordura
o Predileção por mulheres (4:1)
o Esporádico (80%) ou associado a facomatoses (múltiplos –
esclerose tuberosa)
o Ruptura: > 4 cm (hematoma retroperitoneal)
o Imagem: presença de gordura macroscópica
Tumores malignos
• Mais comum: carcinoma de células renais
• Pode crescer muito antes de se tornar sintomático
• Lesões geralmente limitadas pela cápsula (exceto em estágios avançados)
• Pode provocar trombose de veia renal e invasão de cava inferior
• Áreas de necrose na porção central do tumor
Pelve feminina
o Histerossalpingografia
o Ultrassonografia
o Tomografia Computadorizada
o Ressonância Magnética
Indicação: depende da queixa, da fase do ciclo menstrual e possibilidade diagnóstica
o Gravidez: Us
o Endometriose: RM
HISTEROSSALPINGOGRAFIA
Método para estudar útero e tubas uterina - usando raios X
Principal indicação:
Estudo da permeabilidade tubária
Avaliação de Infertilidade feminina
o Pode ter também origem imunológica (anticorpos contra os
espermatozoides), hormonal ou psicológica
Obj do exame
o Avaliar o relevo mucoso das tubas uterinas assim como sua
permeabilidade
o A prova de Cottè positiva significa que não há obstrução
das tubas uterinas.
Cotte positivo – contraste cai na cavidade
peritoneal – SEM dificuldade de passagem
ANATOMIA
UTERO
o Formato piriforme, medialmente às tubas uterinas (trompas de Falópio)
TROMPAS
o Estruturas filiformes, alongadas, medindo cerca de 10 cm
o 4 partes: cornual ou intramural ou intersticial; ístmica; ampular (ampola – mais longa e dilatada);
infundibular (término nas fímbrias)
Útero pode se desviar para direita ou esquerda
Posições: Anteversoflexão (AVF), retroversoflexão (RVF) ou
mesofletido
Cavidade uterina normal: triangular e contorno liso
Doenças da tuba uterina
Obstruções
o Região intersticial 10 a 22%
o Porção ístmica 5 a 7% - pode corresponder a:
Laqueadura
Infecções
Endometriose
Salpingites
o Salpingite ístmica nodosa - causa indeterminada;
formação de pequenos divertículos (aprox. 2 mm)
Dilatação ampular e obstrução: são infrequentes
Hidrossalpinge
o Dilatação da região ampular
o Quase sempre secundária a infecção e obstruções tubárias
Miomas
o Tumores mais frequentes do útero
o Músculos lisos + tecido fibroso envoltos por fina camada de tecido conjuntivo
o Subtipos:
Submucosos: falhas de enchimento de contorno liso e bem
definido
Intramurais: quando volumosos, podem deformar a cavidade
uterina (ou não são identificados)
Subserosos: não visíveis à HSG
Lesões endometriais
o Pólipos
Podem ser: Únicos ou múltiplos - Até 3 cm - A maioria benigno
Pós-menopausa: maior incidência de lesão maligna
HSG: falhas de enchimento bem definidas na cavidade uterina
o Hiperplasia endometrial
Pequenas falhas de enchimento - difusas
o Carcinoma endometrial
Falha de enchimento irregular
o Sinéquias
Aderências intrauterinas, geralmente decorrentes de curetagens
Podem obliterar parcial ou completamente a cavidade
Falha de enchimento alongada
o Adenomiose
Presença de endométrio dentro do miométrio
Pequenos divertículos na cavidade uterina
o Malformações mullerianas - correspondem a espectro de anormalidades causadas por fusão
embriológica defeituosa ou falhas na recanalização dos ductos de Müller na formação de
cavidade uterina normal.
USG
OVARIOS
TUBAS UTERINAS
Outros exames:
TC: não é escolha pra avaliar útero e anexos, densidades semelhantes as das alças
NÃO realizar na suspeita de gravidez
RM: EXCELENTE MÉTODO PARA AVALIAÇÃO DA PELVE, diferencia os componentes teciduais por sinais
diferentes nas sequencias do exame
Indicações mais frequentes: mal formações congênitas, carcinomas, lesões císticas ou solidas
ovarianas, endometriose, RM fetal
NEURORADIOLOGIA
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
Velocidade – exame lento, até 50 minutos, muito sensível aos movimentos do paciente
Multiplanar: Coronal, sagital e axial / transversal
Angiografias arteriais sem contraste
Melhor resolução anatômica;
Contraste Gadolínio
Menor risco de efeitos adversos;
Contra-indicado em renais crônicos(relativo).
Razoavelmente disponível;
Custo relativamente alto
A sequência mais útil é a difusão DWI e o mapa ADC – avc agudo
RM FUNCIONAL
EPIDEMIOLOGIA
FISIOPATOLOGIA
Trauma
Objeto penetrante
Colisão entre cabeça e objeto
Desaceleração
o Lesões primárias
Contusões
Hematomas
Sangramentos – epidural, subdural, subaracnóideo, intraventricular
Lesão vascular
Lesão por cisalhamento – LAD
o Lesões secundárias
Edema
Infarto
Herniação
Embolia
Infecção
Hidrocefalia
Cisto leptomeníngeo
Encefalomalácea
MÉTODOS DE IMAGEM
TC
Excelente no trauma
Útil para pesquisa de hemorragia - Também útil no AVC
Pode estar normal na fase aguda
Rápida e acessivel
Indicações
TCE
Déficit focal de início agudo
Cefaleia aguda severa
Crise epiléptica nova
Lesões importantes, Hemorragia aguda
Hidrocefalia
Coleções extra-axiais
Limitações
AVCi agudo
Dose moderada de radiação
RM
Multisequêncial e multiplanar
Diferentes sequências e diferentes lesões
Indicações
Confirmação de AVCi
Tumores intracranianos
Cefaleia crônica
Epilepsia
Lesões importantes
AVCi
Tumores intracranianos
Esclerose múltipla
Benefícios
avaliação multidimensional
Imagens detalhadas
Diferentes sequências - mostra diferentes lesões
Sem radiação (crianças)
Limitações
Exame muito mais longo (20 a 40 min.)
Menos disponível (lista de espera)
Claustrofobia
Contraindicada em alguns implantes metálicos (marcapassos)
RM DE CRANIO
US DOPPLER DE CAROTIDAS
Limitações
o Operador-dependente
o Acesso limitado disponibilidade local)
Procedimento
o Paciente em posição supina
o Exame de todo o sistema carotídeo
Achados chave
Coleções extra-axiais
o Coleções de líquido fora do parênquima cerebral
o Fluida, sangue ou pus
Fluida: hemorragia subdural crônica
Sangue: hemorragia extra-dural pós-trauma
Pus: empiema subdural
Espaços extradural, subdural ou subaracnoide
Melhor exame inicial: TC
o Extradural forma lentiforme, não cruza as suturas
o Subdural formato em crescente, pode cruzar as
suturas
o Subaracnoide extensão para os sulcos e cisternas da
base
Sempre procurar por hidrocefalia – desvio da linha media
Hidrocefalia
o Dilatação do sistema ventricular intracraniano (obstrução do fluxo liquórico)
o O padrão de dilatação ventricular depende da causa
Ventrículo lateral unilateral: desvio da linha média; massa no forame de Monroe
Ventriculo lateral bilateral: massa no III ventrículo
Ventrículos laterais e III ventrículo: obstrução do aqueduto de Silvius; massa no IV
ventrículo
Ventrículos laterais, III e IV ventrículo: geralmente não obstrutiva
o Investigação: TC (inicial); RM (causa)
o Dilatação do sistema ventricular ocorre de maneira previsível
o As primeiras porções a dilatarem são os cornos temporais - Tornam-se arredondados
o Um AVC extenso pode causar desvio de linha média e dilatação ventricular contralateral
o Aumento da pressão nos ventrículos compressão do retorno venoso no parênquima cerebral
adjacente edema (hipodensidade) periventricular
o Desvio de linha média - A linha média não está na linha média!
o Fisiopatologia:
Coleções extra-axiais, tumores parenquimatosos ou AVC associado a edema causando efeito
de massa
o Investigação:
TC de crânio: melhor exame inicial
o As seguintes estruturas devem se encontrar na linha
média: foice, septo pelúcido, III ventrículo, cisterna
interpeduncular e IV ventrículo
o
AVALIAÇÃO DA TC
Simetria
o Comparação entre os dois lados
o Assimetria normalmente é patológica!
o Nem todas as doenças cursam com assimetria
Ventrículos
o Aumento ventricular pode ocorrer com a idade
o Hidrocefalia é o aumento secundário ao aumento de Pressão - Obstrução distal
Espaços extra-axiais
o O cérebro deve se estender sob toda a calota
o O espaço entre o cérebro e o crânio é o espaço extra-axial
Hiperdensidade: sangue agudo
Hipodensidade: sangue crônico ou líquido
Diferenciação branco/cinzenta
o O córtex e a substância branca devem ter densidades diferentes
o O córtex é mais branco – Se borrado, é sugestivo de isquemia
Alterações parenquimatosas - Mudanças de densidade:
• Hiperdenso: calcificações ou sangue
• Hipodenso: isquemia ou edema
Defeitos osseos – textura, fraturas
PRINCIPAIS DOENÇAS
HEMATOMAS EXTRADURAIS
HEMATOMAS SUBDURAIS
HEMORRAGIA SUBARACNOIDE
Hemorragia intraventricular
Lesão das VEIAS SUBEPENDIMÁRIAS NA SUPERFÍCIE DOS VENTRÍCULOS ou
extensão direta de hematoma do parênquima ou refluxo retrógrado de uma
hemorragia subaracnóide
Predisposição a hidrocefalia
Material hiperdenso depositado na porção pendente dos ventrículos
AVC
TUMORES INTRACRANIANOS
Grupo heterogêneo
Adultos: metástases (pulmão, mama, melanoma, renal e colorretal)
• Epidemiologia
• Incidência aumenta com a idade
Distribuição de gêneros variada
Fatores de risco: outras malignidades
• Clínica
o Cefaleia
o Sintomas de hipertensão intracraniana - náuseas e vômitos,
mais intensos pela manhã
o Alteração do estado mental
o Déficits focais podem ocorrer com o crescimento tumoral
o Crises epilépticas de início na vida adulta
o Achados incidentais
o Tumores assintomáticos
o Exame por outro motivo (trauma)
• Fisiopatologia
o Grupo heterogêneo de tumores
o Graduação de acordo com a OMS
• Investigação
TC: primeiro exame nas apresentações de emergência
Múltiplos aspectos de imagem: hipodensos ou
hiperdensos, irregulares ou bem definidos, periféricos
ou profundos, difusos
Pode avaliar complicações: envolvimento ósseo, hidrocefalia ou efeito de massa
o RM: cefaleias e epilepsia
RM é o exame de escolha para melhor caracterização
Pode identificar tumores pequenos ou precoces, que não são vistos na TC
Diferentes sequências - diferentes tecidos
ABSCESSO CEREBRAL
Áreas focais de infecção do parênquima cerebral contendo pus e apresentando cápsula espessa
Epidemiologia
o Podem ocorrer em qualquer faixa etária
Fatores de risco
o Infecção sistêmica
o Abscessos em outras partes do corpo
o Abuso de drogas EV
Apresentação
o Sintomas neurológicos >>> sinais infecciosos
o Aumento de provas inflamatórias, déficits focais ou crises convulsivas
Fisiopatologia
o Disseminação de infecção para o cérebro inflamação do parênquima formação de abscesso
o Disseminação hematogênica é a mais comum
o Infecção direta (mastoidite, sinusite) –requerem infecção severa e destruição óssea
Microbiologia
o Mista
o Culturas estéreis em 25-34% dos casos
o Bactérias gram negativas: pediátricos e imunocomprometidos
o Fungos: imunocomprometidos
Investigação
o Sangue: marcadores inflamatórios + função renal
Imagem:
o TC com contraste
Sempre que se encontra uma massa, deve-se administrar contraste EV
A parede do abscesso realça e o centro é
hipodenso e não realça (pus)
Geralmente com halo hipoatenuante (edema)
o RM: difusão
Melhor demonstração do efeito de massa
Região central: pus (líquido) –hipersinal T2
Restrição à difusão
ESCLEROSE MULTIPLA
COMPRESSÃO MEDULAR
Emergência neurocirúrgica
Pode resultar em dano neurológico permanente
Raízes abaixo do cone medular: “síndrome da cauda equina”
o A síndrome da cauda equina ocorre quando o feixe de nervos que se estende da parte inferior da
medula espinhal é comprimido ou danificado. A causa mais comum de síndrome da cauda equina é
um disco com hérnia
Epidemiologia
o Diferentes causas, com diferentes grupos de pacientes para cada doença
o Pode afetar todos os grupos etários
Apresentação
o SINAIS DE ALERTA - DOR NA COLUNA
o História de malignidade
o Trauma de grande energia: queda de grandes alturas, acidente automobilístico
o Dor torácica ou radicular
o Dor constante, progressiva e não-mecânica Mal estar geral
o Sinais e sintomas neurológicos
o Redução de força: 80% pctes precisam de ajuda para mexer
o Perda de sensibilidade e retenção urinária
Fisiopatologia
o Compressão por invasão do canal medular
Mecânica
Herniação discal
Fraturas (traumáticas ou osteoporóticas)
o Malignidades (2,5% das neoplasias)
Metástases vertebrais: pulmões, próstata, mama, mieloma Tumores primários
o Infecciosas
Discite
Abscessos epidurais
Investigação
RM de urgência
Padrão-ouro para compressão medular ou síndrome da cauda equina
Pode também detectar alterações ósseas, com excelente resolução da anatomia da medula
Espaços liquóricos (T2) reduzidos
o TC não suficiente
TC Pode demonstrar com detalhes o envolvimento ósseo
Avaliação da medula é ruim
Tratamento
o Altas doses de corticoides EV (redução do edema)
o Descompressão cirúrgica Radioterapia – malignidades
TRAUMAS
Mecanismo de trauma?
Evolução da ECG?
Perda de consciência?
Proteção de vias aéreas?
Investigação
TC crânio
o Muito útil
o Exame sem contraste
o Hemorragias e fraturas
RM crânio
o Ocasional; pacientes que não despertam
Doenças comuns
o Fraturas de crânio
o Hemorragia extradural
o Hemorragia subdural
o HSA traumática
DEFICIT FOCAL
CEFALÉIA SEVERA
Sinais de alerta?
Nova, diferente ou “pior da vida”;
Presença de náuseas e vômitos
Paralisia, ataxia, pupilas
Cefaleia matinal ou de alteração postural
Confusão
Cefaleia nova em > 50 anos
Tempo de duração? Progressiva
Onde a dor é pior
Tem aura?
Rigidez nuca?
Investigação
o TC
Urgência / início súbito
Mostra hemorragias e tumores
o HSA: angioTC
o RM
Sintomas crônicos
AngioRM venosa se suspeita de trombose
Doenças comuns
o Migrânea
o HSA
o Tumor cerebral
o Trombose de seio venoso
o Questões
É realmente síndrome da cauda equina? (disfunção da bexiga, intestino ou sexual; parestesia perianal /
perineal)
Sintomas desenvolvem durante horas
História de doença na coluna lombar?
História de câncer?
Investigação
o Imagem de urgência – RM
Qual a lesão e nível dela
o Doenças comuns
Protusão discal
Fratura
Colapso vertebral
Infecção discal
Malignidades
MAMAS
Ducto mamário – cada mama possui de 15 a 20 canais que são lobos mamários ou ductos
lactíferos independentes, onde conduzem a secreção do leite até a papila
MAMOFRAFIA
A compressão é controlada pelo técnico, o dispositivo deve ter uma borda reta para
a parede torácica que permite a compressão dos tecidos mamários
Pode ser feita no sentido crânio-caudal ou medio-lateral-obliqua
A compressão da mama – reduz a dose de radiação e proporciona
uma menor dispersão e melhor resolução
o Seu principal objetivo é uniformizar e reduzir a espessura
da mama – torna-la mais acessível a penetração de rx,
além de reduzir a distancia entre a mama e o cassete,
melhorando a nitidez, além de menor dose de radiação
Caiu na prova – Amanda botou que o principal objetivo é aglutinar as estruturas que compõem a mama,
mas acho que diminuir a dose de radiação também esta certo
Sensibilidade – de 74 a 95%
A acurácia diagnostica depende muito da densidade
A idade vai melhorando a definição da imagem da mamografia, em uma pessoa jovem não se consegue ver se
tem lesão ou não.
Não é um exame fácil de se fazer.
É complicado descobrir se é um nódulo ou não
Existem nódulos isodensos em que quanto maior a densidade pior fica para visualizar o exame
A mamografia é obrigatória nas pacientes com mais de 40 anos, podendo diagnosticar distintas alterações não
palpáveis. A ultra-sonografia é o método mais sensível para o diagnóstico dos cistos mamários, com precisão de
até 100%, detectando lesões a partir de 2 mm
AVALIAÇÃO POR IMAGEM DO CÂNCER DE MAMA - Cada vez está aumentando mais o câncer de mama
US de MAMAS
MAMOGRRAFIA
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
RESSONÂNCIA
USG
CONCLUSÃO
RASTREAMENTO – fazer em pacientes:
o Assintomáticos
o Com mais de >40 anos
Realizar: Mamografia
EXCEÇÕES
o USG – em paciente com MAMAS DENSAS
o RM – Em paciente com ALTO RISCO
o MAMOGRAFIA - em paciente com MAIS DE 25 ANOS
DIAGNÓSTICO
A biópsia excisional pode ser indicada em caso de recidivas locais (mais de três) e deve ser realizada quando o
conteúdo do aspirado for sanguinolento (afastar sempre acidente de punção) ou quando persistir massa palpável ou
densidade mamográfi ca após remoção de todo o líquido
nódulo solido, eixo AP<T, textura homogênea, parede regular, sem atenuação posterior (categoria 3)
nódulo solido, textura heterogênea, irregular (categoria 4) – biopsiar?
nódulo solido, eixo AP>T, textura heterogênea, irregular, com atenuação posterior (cat 5) obrigado biopsiar
CISTO DE MAMA
Cistos: apresentam-se como nódulos amolecidos, de bordas lisas e bem definidas. Podem ser
divididos em cistos simples (apenas conteúdo líquido) ou complexos (presença de componente
sólido no interior). Provocam dor quando crescem repentinamente É importante salientar que a
alteração fibrocística não aumenta o risco de desenvolvimento do câncer de mama¹.
Presente em cerca de 7% das mulheres
Baixa relação com câncer de mama
Alteração na involução do lóbulo
o Desaparecimento precoce do estroma
o Acino epitelial que resta forma o cisto
o Excessiva secreção do epitélio apócrino
CISTO SIMPLES
Apresenta-se como lesão regular, conteúdo anecóico e reforço acústico posterior. Os cistos menores de 2 cm
são extremamente frequentes e não merecem atenção especial
A conduta frente a este achado deve ser de orientação e observação apenas
CISTO COMPLICADO
Apresenta todas as características de um cisto simples, exceto pela presença de ecos internos, que podem
ser decorrentes da presença de pus, sangue ou proteína
Alguns cistos complicados (cisto espesso) devem ser 4 submetidos à aspiração ou biópsia quando são
classificados como BIRADS®4. Descrevemos abaixo estas situações: 1. Quando são palpáveis. 2. Quando
ocorre aumento em mais de 20% em seu diâmetro nos últimos 6 meses. 3. Quando está associado à
microcalcificações e margens indistintas na mamografia.
CISTO COMPLEXO
Compreendem as lesões predominantemente císticas com formação sólida no interior maior de 5mm, ou
lesão sólida com conteúdo cístico no interior. Classifica-se como BIRADS®, sendo indicativo de investigação
cito-histológica
Os cistos complexos devem ser submetidos à retirada cirúrgica
espiculada, biopsiar!
CALCIFICAÇÕES
em pipoca (2)
pleomórfica (4c)
INDICAÇÕES DA MAMOGRAFIAS
benignas
De pele
Vascular
Grosseira – em pipoca
Tipo bastao
Redonda
Puntiforme (se <0,5mm)
Tipo casca de ovo
Em leite de cálcio
De pontos cirúrgicos
Distrófica (grosseiras>0,5)
Intermediarias
DISTORÇÃO ARQUITETURAL
CASOS ESPECIAIS
ACHADOS ASSOCIADOS
Retração de pele
Retração de papila – não é sinal de malignidade quando é estável ou sem qualquer outro achado
Espessamento de pele
Espessamento trabecular – septos fibrosos
Lesão de pele
Adenopatia axilar – aumentados e não substituídos por gordura
USG
• Exame mais utilizado como adjuvante na mama. • Baixo custo. • Orientação punção/biópsia. • Pacientes ≤ 35 anos.
• Ótimo para nódulo. • Péssimo para microcalcificações. • > gordura < detecção nódulos sólidos
AVALIAR:
Forma
o Redonda e oval – benigna
o Irregular - maligna
Orientação
o Paralelo a pele
o >largos que altos – benigno
Margens
o Circunscritas – benigno
o Indistintas, espiculadas, microlobuladas - malignos
Ecogenicidade
o Aneicoico – cístico – benigno
o Solido, hiperecoicos - benignos
Aspecto acústico posterior
o Reforço acústico – cisto – benigno
o Sombra – calcificação, fibrose, neoplasia maligna
NODULO – BI RADS 2
Anecogênico
FORMA: regular
MARGENS: circunscritas
ORIENTAÇÃO: transversal
REFORÇO ACÚSTICO POSTERIOR
NODULO – BI RADS 3
Hipoecogênico
FORMA: oval
MARGENS: circunscritas
ORIENTAÇÃO transversal
NODULO – BI RADS 4C
Hipoecogênico
FORMA: irregular
MARGENS: microlobuladas
ORIENTAÇÃO vertical
INDICAÇÕES DE USG
RESSONANCIA MAGNETICA
CISTO MAMARIO
FIBROADENOMA
Tumor fibroepitelial benigno induzido por estrogênio, que se origina na unidade ductolobular terminal.
Inicia na adolescência.
Gestação e lactação estimulam o crescimento.
Regride após a menopausa.
Tumor > comum < 25 anos.
35% não palpável.
Raramente doloroso – não fixa à pele – lesão oval ou redondo, às vezes lobulada.
Calcificações em pipoca
Ultrassom: imagem hipoecóica, homogênea e de contornos regulares.
Mamografia: opacidade nodular de contornos regulares, total ou parcialmente bem delimitados.
o Calcificações na perimenopausa.
o Em pipoca, grosseiras.
o Nódulo totalmente calcificado
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Mamografia: • Fibroadenoma. • Cisto. • Carcinoma circunscrito.
Ultrassom: • Nódulo calcificado. • Fibroadenoma. • Corpo estranho. • CA / cicatriz.
Fibroadenoma gigante (> 5 cm): Diagnóstico diferencial: Tumor filodes (crescimento rápido)
FIBROADENOLIPOMA (HAMARTOMA)
Saponificação asséptica da gordura pela lipase tecidual, após destruição local de células gordurosas com
liberação de lipídios + hemorragia + proliferação fibrótica
Etiologia variada: traumas, biopsia, mamoplastia redutora, RT, reconstrução
Historia de trauma associado em 40% dos casos
Geralmente assintomática
Ocorre retração da pele em 50% dos casos
Ao fazer punção – liquido oleoso e amarelado
Mamografia Precoce: massa densa, mal definida, irregular e espiculada, indistinguível de carcinoma.
Mamografia Tardia: massa bem circunscrita, com centro radiolucente, envolvida por pseudocápsula fina
o Pode haver calcificações, liponecrose, espessamento da pele, retrações
Usg: massa hipo ou aneicoica com margens mal ou bem definidas – as vezes com sombra acústica
DESCARGA PAPILAR
SISTEMA DIGESTÓRIO
Radiológicos:
Não radiológicos
EXAMES CONSTRASTADOS
SEED
Esôfago
3 segmentos: cervical, torácico e abdominal
Normalmente não se avalia o cervical
Torácico: tubo com paredes lisas com pregas mucosas Longitudinais
Transição esofagogástrica: avalia a presença de hérnias de hiato e refluxo
Estômago e duodeno
Estômago: fundo, corpo e antropiloro em AP e oblíquas
Duodeno: bulbo (1a porção), descendente (2a porção), horizontal (3a porção) e ascendente (4a porção)
Grau de abertura do piloro: estenose (vômito e regurgitação em RNs)
Mucosas mais irregulares que as do esôfago
TRÂNSITO DE DELGADO
Indicações: dor abdominal inexplicada, diarreia, obstrução intestinal, hemorragia digestiva (se a origem do
sangramento não for localizada no esôfago, estômago, duodeno ou
cólon)
Massa abdominal palpável:
Diferenciação do jejuno x íleo
o Jejuno – pregas transversais, preguiado mucoso exuberante
‘’folha de samambaia’’
o Íleo – pregas longitudinais, tubulares, com pregueado menos
exuberante
o Válvula ileocecal ‘’aspecto bico de passaro’’
CLISTE OPACO
DOENÇAS DO TGI
DRGE
HERNIA DE HIATO
TRANSITO ESOFAGIANO ALENTECIDO
GASTRECTOMIAS
DIVERTICULO
MEGACOLON – ACALASIA
FISTULAS
GASTRITE
INDICAÇÕES DE ESOFAGOGRAMA
Suspeita de DRGE
Disfagia e odionofagia
Suspeita de distúrbios de motilidade
Esofagite
Estenose esofágica - caustica
Varizes do esôfago
Massas mediastinais
Neoplasia do esôfago
Suspeita de fistula
Pos operatório
ESOFAGO
DRGE
ACALASIA
ESOFAGITE
ESTENOSE PÉPTICA
Estreitamento concêntrico
Simétrico ou assimétrico
Saculações ou pseudodiverticulos
ESOFAGO DE BARRET
HERNIA DE HIATO
DIVERTICULO ESOFÁGICO
CARCINOMA
ATRESIA DO ESOFAGO
Defeito de enchimento
Pólipo adenomatoso
Pólipo hamartomatoso
Metástase
Restos pancreáticos
Linfoma
Carcinóide
Sarcoma de Kaposi
Lipoma
neurofibromatose
Leiomioma/leiomiossarcoma
ÚLCERA PEPTICA
ULCERA GASTRICA
Coleções persistentes de bário que se projetam além da luz gástrica – normalmente com uma borda elevada
de edema circundante
Podem ser benignas ou malignas
o Sinais de benignidade: pregas mucosas estendendo para cima na direção da cratera, atividade
peristáltica normal
HP – produtor de urease
ULCERA DUODENAL
CÂNCER GASTRICO
LINITE PLASTICA
GASTRECTOMIAS
TOTAIS, PARCIAIS
o Balão intragastrico
o Banda gástrica ajustável
o Com Y de roux
o Derivação biliopancreatica
RECONSTRUÇÃO B1 – gastroduodenostomia
RECONSTRUÇÃO B2 – gastrojejunostomia
INTESTINO DELGADO
DOENÇA DE CROHN
Pode acometer qualquer região do TGI principalmente íleo terminal e cólon ascendente
Áreas de mucosa normal entre as lesões (aspecto saltatório)
Alterações transmurais
Adultos jovens, brancos e judeus
Processo inflamatório transmural do intestino e granulomas não caseosos.
Diarréia, dor abdominal, cansaço e perda ponderal
Boca até o ânus – 40% delgado (íleo terminal) e 30% cólon.
o Reto é relativamente poupado
Lesões aftosas (ulcerações minúsculas), lesões em paralelepípedo (ulcerações lineares com mucosa
interveniente intacta), estenose e rigidez, fístula
Lesões interrompidas ou salteadas no intestino.
Formação de fístulas, espessamento da parede e estenoses (“sinal da corda”)
Mucosa com aspecto de “pedra de calçamento”
Alças intestinais afastadas devido ao espessamento das paredes
Processo transmural com modularidade, imagem em paralelepípedo, fissuras, fistulas e abscessos
TB INTESTINAL
Rara
Geralmente na região íleo cecal
Ocorre um espessamento concêntrico da parede com estreitamento luminal, incopetencia da válvula íleo
cecal
Espasmo, hipermotilidade, edema de pregas
TUMORES INTESTINAIS
DIVERTICULO DE MECKEL
TB ILEOCECAL
Cólon
Ceco, apêndice cecal, ascendente, transverso, descendente, sigmóide, reto e canal anal
1,5 m de comprimento
Absorção, armazenamento e eliminação
Artéria mesentérica superior – ângulo de Treitz até flexura esplênica
Artéria mesentérica inferior – porções distais à flexura esplênica
Cólon ascendente e descendente são retroperitoniais
Cólon sigmóide e transverso podem ser longos (redundantes)
Indicações de exames – sangramento retal, dor abdominal, anemia, perda ponderal.
INDICAÇÕES DE ENEMA OPACO EM FUNÇÃO DO QUADRO CLINICO
o Presença de sintomas:
Dor abdominal
Diarreia ou consitipação
Mudança de habito intestinal
Sangramento intestinal
Anemia de causa desconhecida
Massa abdominal
Obstrução intestinal baixa
Perda de peso
Fistula enteral
Pos operatório
o Enema ou clister opaco:
Falhas de enchimento: Pequenos pólipos a extensas lesões vegetantes
Áreas de estenose: Lesões parietais ou extraparietais
Anomalias congênitas: Defeito de rotação, ânus imperfurado e aganglionose
o Enema opaco normal
Injeção retrograda de contraste
Contraste simples – bário ou iodado – visualização de lesões obst ou fistulas
Contraste duplo – bário e ar – avaliação de mucosa (carcinoma, doenças inflam)
RETOCOLITE ULCERATIVA
Doença que se inicia no reto, com progressão retrógrada, acometendo sigmoide, descendente e
transverso
Áreas de mucosa normal entre as áreas acometidas
Maior acometimento em brancos
Diarreia sanguinolenta e dor abdominal
Associada com colangite esclerosante, artrite, transtornos oculares e dermatológicos
Maior acometimento no RETO E COLON
Não provoca lesões salteadas
Aumento de 10 a 30x o risco de malignidade
Presença de Pseudopólipos: ilhas de regeneração da mucosa circundadas por áreas ulceradas (falhas de
enchimento)
Ulcerações com aspecto de “papel rasgado”
Perda das haustrações e espessamento da musculatura lisa aspecto de “cano de chumbo”
Aumento do espaço pré-sacral (perfil) – retoreduzido (fibrose)
Mucosa – aspecto glanular
Ulceras em botão de colarinho
Redução do diâmetro do colon
Perda das haustrações
MEGACOLÓN TÓXICO
Potencialmente fatal
Colite transmiral com perda do tônus motor e uma rápida dilatação da luz colonica
Ocorre uma intoxicação sistêmica, presença de diarreia abundante sanguinolenta
Dilatação acentuada do colon (geralmente o transverso) >6cm
!!!ENEMA OU COLONOSCOPIA – CONTRAINDICADOS!!!
o Risco de perfuração
Mortalidade de 20%
TC: extensão transmural, complicações intra peritoneais
Relação com – clostridium difficile
DIVERTIULITE – COLON
TUMORES BENIGNOS
ADENOCARCINOMA DE COLON
MA ROTAÇÃO INTESTINAL
Conclusões
Diferentes patologias podem ter achados radiográficos parecidos, por isso a clínica é importante para
orientar o diagnóstico.
O US é um exame barato e acessível e têm indicações específicas no TGI
A TC e RM são importantes na avaliação de complicações e no estadiamento de tumores.
Embora a endoscopia (alta e baixa) tenha a vantagem de avaliar diretamente as lesões do TGI, permitindo
biopsiar as lesões, os exames contratados ainda têm papel importante, pois permitem além da avaliação
destas lesões, uma avaliação panorâmica da morfologia, motilidade e esvaziamento do TGI.
Endoscopia permite a biópsia, porém:
o Dificuldade de atravessar lesões estenosantes
o Não avalia as fístulas
o Lesões infiltrativas submucosas, como na linite plástica, podem passar despercebidas na EDA
o Colonoscopia – 10-20% falso negativo, dificuldade de avaliar o cólon direito
o 3x mais caro que o exame contrastado.
Radiologia do Abdome
Métodos de imagem:
o Radiologia convencional: Radiografia simples e Radiografia contrastada.
o USG.
o TC.
o RM.
Radiografia Simples de Abdome:
o Conhecer os padrões de uma radiografia normal.
o Identificar alterações radiológicas.
o Baixo custo.
o 4 densidades básica: gás, gordura, líquido e cálcio (metal).
o Durante apneia ou fim da expiração.
o Decúbito dorsal ou posição ortostática.
o Rins: 3 a 3,5 corpos vertebrais.
o Planos de gordura do retroperitônio delimitam contornos de órgãos abdominais (exceto pacientes
magros / crianças ou líquido).
o Trato gastrintestinal: identificado quando há gás no interior (útil na identificação de obstrução e
diferenciação entre cólon e delgado – localização e padrão mucoso).
o Indicações frequentes:
Pesquisa de cálculos: preparo intestinal prévio, 90% radiopacos.
Avaliação de dor abdominal: feito conjunto de incidências.
o Rx de Tórax ortostático melhor para identificar Pneumoperitôneo.
o Jejuno-íleo (3 cm), Cólon (6 cm), Ceco (9 cm) acima disse está dilatado.
Radiografia contrastada:
o Avalia TGI ou GU.
o Meios de contraste: bário (oral e retal) e iodo (oral, E.V. ou injetados diretamente na árvore biliar ou
no trato genitourinário).
Bário TGI.
Iodo TGU.
o Em casos de perfuração de víscera oca ou fístula para o interior da cavidade abdominal o uso de
contraste baritado está contraindicado pelo risco de peritonite por bário, de difícil tratamento
(substituir por contraste iodado).
o Deglutograma/videodeglutograma:
Avaliação dinâmica da deglutição com fluoroscopia.
Contraste baritado em diversas consistências.
Identificação de alterações funcionais/anatômicas.
Indicações: Disfagia orofaríngea, Pneumonia aspirativa, doenças neurológicas, massas
cervicais afetando deglutição.
o Esofagograma/Seriografia Esôfago, Estômago e Duodeno (SEED).
o Trânsito intestinal.
o Enema/Clister opaco: contraste único ou duplo contraste (ar junto).
o Urografia excretora/Urografia intravenosa. Uretrocistografia retrógrada/miccional.
Ultrassonografia:
o Ferramenta auxiliar na investigação de dor abdominal.
o Útil na avaliação da vesícula biliar (melhor método para avaliação de pequenas alterações), litíase
urinária (maior sensibilidade para cálculos > 5mm e identificação de dilatação pielocalicinal).
o Estudo de fluxo com utilização de doppler.
o Guiar procedimentos percutâneos (biópsias, punções, drenagens).
o Imagem seccional por meio de ondas sonoras.
o Ampla disponibilidade, menor custo, fácil mobilização do equipamento (beira de leito ou
intraoperatório) e seguro.
o Método dinâmico (avaliação em tempo real) e permite correlacionar com sinais e sintomas.
o Técnica FAST (focused abdominal sonogram for trauma) detecção de líquido (sangue) na
cavidade abdominal em pacientes hemodinamicamente instáveis vítimas de trauma abdominal
fechado.
o Preparo: jejum mínimo de 4 horas (exceto urgência/emergência).
o Cálculo tem que ter sombra acústica posterior, se não tem é chamado de artefato.
Tomografia Computadorizada:
o Atualmente um dos principais métodos para avaliação das estruturas abdominais.
o Maior dose de radiação comparado aos estudos convencionais, porém maior resolução espacial
(maior redução de dose em equipamentos multidetectores).
o Melhor método para pesquisa de cálculos urinários e grande acurácia na investigação de pacientes
com dor abdominal e vítimas de trauma.
o Contraste iodado endovenoso para avaliação da vascularização e detecção de lesões focais. Em
alguns casos, contraste oral ou retal.
o Sem contraste pesquisa de cálculos ou na identificação da causa na maior parte dos casos de
abdome agudo.
o Contraste iodado: reações adversas e nefrotoxicidade.
Reações leves (maioria) e reações graves (0,04%).
Pacientes sabidamente alérgicos ao contraste e com história de atopia são os mais
propensos (preparo antialérgico). No entanto, podem ocorrer em pacientes sem nenhum
fator de risco.
Evitar uso em pacientes com função renal alterada (pode precipitar ou agravar quadro) –
nefropatia pelo contraste.
o Dilisavel.
o Protocolos devem sempre considerar indicação clínica de modo a expor o paciente à menor
quantidade de radiação e menor uso de contraste.
Ressonância Magnética:
o Em geral não requer preparos especiais. Recomendação de jejum 3/4 horas (reduz peristaltismo e
mantem vesícula biliar distendida).
o Raro uso de contraste oral (reservado a casos específicos – enteroRM).
o Uso de antiespasmódicos (Buscopan).
o Gadolínio: contraste endovenoso (não é nefrotóxico nas doses usuais e menor incidência de reações
adversas comparada ao contraste iodado). Não deve ser usado em pacientes com IRC com TFG.
o Importante papel na avaliação de lesões parenquimatosas focais (método multiplanar).
o ColangioRM: avaliação da árvore biliar e investigação de icterícia obstrutiva.
o Avaliação de órgãos pélvicos (estadiamento tumoral).
o Abdome agudo inflamatório em gestantes.
o Limitações:
Baixa sensibilidade para detecção de calcificações (não é indicado na pesquisa de cálculos
urinários).
Uso restrito em pacientes com dispositivos contraindicados no campo magnético (implantes
cocleares/marcapasso cardíaco/alguns clipes de aneurisma).
Conclusões:
Radiografia simples: pode fazer parte da avaliação inicial de patologias abdominais agudas (procurar por
pneumoperitônio e distensão intestinal).
Ultrassonografia: disponível e conclusivo em grande parte dos casos.
Tomografia Computadorizada: melhor método para avaliação de urolitíase e identificação da causa de
abdome agudo. Desvantagem Radiação.
Ressonância Magnética: melhor método para avaliação de lesões em órgãos parenquimatosos
(especialmente fígado, baço e pâncreas).
Radiologia convencional:
Comumente utilizado na avaliação inicial (baixo custo e amplamente disponível).
Baixa sensibilidade para a maioria das causas de dor abdominal.
Especialmente útil em 3 situações:
o Obstrução intestinal.
o Perfuração de víscera oca.
o Ingestão de corpo estranho.
Ultrassonografia:
Baixo custo, ausência de radiação, possibilidade de realização a beira do leito.
Importante papel na avaliação das vias biliares, aparelho urinário, emergências ginecológicas e Apendicite.
Distensão abdominal/obesidade/experiência do médico radiologista são fatores limitantes.
Otimiza e racionaliza o uso da TC
Tomografia Computadorizada:
Método que apresenta a maior acurácia para identificação da causa de dor abdominal
(sensibilidade/especificidade de 95%).
Maior sensibilidade que radiologia convencional na determinação da presença, nível e causa dos quadros
obstrutivos.
Uso de TC sem contraste tem sido proposto como método alternativo à radiologia simples para avaliação
inicial de pacientes com quadro de abdome agudo.
Não esquecer de pesar risco/benefício de acordo com a suspeita clínica (radiação ionizante e uso de
contraste iodado).
Ressonância Magnética:
Alternativa em situações que US foi inconclusiva e TC deve ser evitada gestantes e crianças.
Acurácia semelhante a TC para abdome agudo inflamatório.
Alto custo e baixa disponibilidade.
Maior tempo de exame.