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INSTITUTO TÉCNICO PRIVADO DE SAÚDE

FILIPE MENDONÇA
CURSO DE ENFERMAGEM

TRABALHO DE SAÚDE DA MULHER

Sala: 07
Turma: M/E7
Grupo: 3
Período: Tarde
Classe 12

Docente
_____________
1
INSTITUTO TÉCNICO PRIVADO DE SAÚDE
FILIPE MENDONÇA
CURSO DE ENFERMAGEM

TRABALHO DE SAÚDE DA MULHER


INTEGRANTES DO GRUPO

Nº INTEGRANTES DO GRUPO
28 Mariana Frederico
29 Mariana Leonor
30 Marinela Assis
31 Mauro Salas
32 Morena Panzo
33 Sérgio Duila
34 Sílvia José
35 Teresa Paixão
36 Vanessa Pires
38 Marlene Bernardo

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Índice

Introdução .................................................................................................................... 4
Objetivos ....................................................................................................................... 4
Objetivos gerais: ....................................................................................................................................... 4
Objetivos específicos: ............................................................................................................................... 4
Causas e fatores de risco associados à espinha bífida .............................................. 5
Sintomas e complicações comuns da espinha bífida ................................................ 6
Tipos principais de espinha bífida ............................................................................. 7
A espinha bífida oculta ............................................................................................................................. 7
A meningocele .......................................................................................................................................... 8
A mielomeningocele ................................................................................................................................. 9
A mielocele ............................................................................................................................................. 10
Método de prevenção ................................................................................................ 11
Conclusão ................................................................................................................... 12
Bibliografia ................................................................................................................. 13

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Introdução

A espinha bífida é uma malformação congênita que afeta a coluna vertebral e a medula
espinhal, resultante do não fechamento completo do tubo neural durante o desenvolvimento fetal.
Essa condição pode levar a uma série de complicações de saúde, incluindo paralisia, disfunção da
bexiga e intestino, hidrocefalia e problemas de aprendizagem.

Objetivos

Objetivos gerais:
O objetivo geral deste trabalho é fornecer uma visão geral sobre a espinha bífida, incluindo suas
causas, sintomas, tipos, tratamento e prognóstico.

Objetivos específicos:
1. Descrever as causas e fatores de risco associados à espinha bífida.

2. Apresentar os sintomas e complicações comuns da espinha bífida, incluindo os quatro tipos


principais.

3. Discutir as opções de tratamento disponíveis para a espinha bífida e como eles podem ajudar
a minimizar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

4. Explorar as terapias de suporte e cuidados de acompanhamento necessários para pacientes


com espinha bífida.

5. Abordar as questões psicossociais e emocionais associadas à espinha bífida e o impacto que


a condição pode ter na vida dos pacientes e suas famílias.

6. Fornecer informações e recursos úteis para pacientes e familiares que lidam com a espinha
bífida.

Ao atender a esses objetivos específicos, esperamos fornecer informações úteis e precisas


para ajudar a aumentar a conscientização sobre a espinha bífida e fornecer suporte e orientação para
aqueles que vivem com a condição.

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Causas e fatores de risco associados à espinha bífida

A espinha bífida é uma condição congênita que ocorre durante o desenvolvimento fetal,
geralmente nas primeiras semanas da gestação, e pode ser causada por uma combinação de fatores
genéticos e ambientais. Aqui estão algumas das causas e fatores de risco associados à espinha bífida:
1. Fatores genéticos: Pesquisas sugerem que a espinha bífida pode ser influenciada por fatores
genéticos, incluindo mutações genéticas e histórico familiar da doença.
2. Deficiência de ácido fólico: A deficiência de ácido fólico é um dos principais fatores de
risco para a espinha bífida. O ácido fólico é uma vitamina B importante para o
desenvolvimento fetal adequado, e sua deficiência pode levar a defeitos do tubo neural,
incluindo a espinha bífida.
3. Exposição a substâncias químicas: A exposição a certas substâncias químicas durante a
gravidez, incluindo solventes orgânicos, pesticidas e produtos químicos encontrados em
plásticos, pode aumentar o risco de espinha bífida.
4. Medicamentos: Alguns medicamentos, como a isotretinoína (usada para tratar acne) e a
valproato (usada para tratar convulsões e transtornos do humor), podem aumentar o risco de
espinha bífida quando tomados durante a gravidez.
5. Diabetes: Mulheres com diabetes não controlado durante a gravidez têm um risco maior de
ter um bebê com espinha bífida.
6. Obesidade: A obesidade materna durante a gravidez pode aumentar o risco de espinha
bífida.
7. Idade materna avançada: Mulheres com idade avançada têm maior risco de ter um bebê
com espinha bífida.
8. Histórico anterior de gravidez afetada: Mulheres que já tiveram um filho com espinha
bífida têm um risco maior de ter outro filho com a mesma condição.
É importante notar que muitos casos de espinha bífida ocorrem sem nenhum fator de risco óbvio. No
entanto, identificar e evitar os fatores de risco conhecidos pode ajudar a reduzir o risco de espinha
bífida em gestações futuras

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Sintomas e complicações comuns da espinha bífida

Os sintomas e complicações da espinha bífida podem variar dependendo do tipo e gravidade


da condição. Aqui estão alguns dos sintomas e complicações mais comuns associados à espinha bífida:
1. Defeitos do tubo neural: A espinha bífida ocorre quando o tubo neural do feto não se fecha
corretamente durante o desenvolvimento fetal, resultando em um defeito na coluna vertebral.
Isso pode levar a uma variedade de complicações, incluindo paralisia, dificuldade em mover
as pernas ou os pés, problemas de coordenação motora, problemas de bexiga e intestino,
deformidades esqueléticas e outras anormalidades.
2. Hidrocefalia: A espinha bífida pode causar uma acumulação de líquido no cérebro,
conhecida como hidrocefalia. Isso ocorre quando o fluido cerebrospinal não consegue drenar
corretamente do cérebro, o que pode aumentar a pressão intracraniana e causar danos
cerebrais.
3. Problemas de visão e audição: A espinha bífida pode causar problemas de visão e audição
em alguns casos, dependendo do tipo e gravidade da condição.
4. Problemas renais: A espinha bífida pode afetar os rins, causando problemas de
funcionamento e infeções urinárias recorrentes.
5. Infeções: As crianças com espinha bífida têm maior risco de infeções, incluindo meningite e
infeções do trato urinário.
6. Problemas de aprendizagem e desenvolvimento: Crianças com espinha bífida podem
enfrentar desafios cognitivos e de desenvolvimento, incluindo problemas de aprendizagem,
atrasos no desenvolvimento da fala e da linguagem, e dificuldades de socialização.
7. Problemas emocionais: A espinha bífida pode afetar a autoestima e a saúde mental das
crianças e seus cuidadores, que podem enfrentar altos níveis de stresse, ansiedade e
depressão.
É importante ressaltar que os sintomas e complicações da espinha bífida podem variar amplamente e
nem todas as pessoas com a condição apresentam os mesmos sintomas ou complicações. Um
acompanhamento médico regular e um tratamento adequado podem ajudar a reduzir o risco de
complicações e melhorar a qualidade de vida das pessoas com espinha bífida.

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Tipos principais de espinha bífida

Existem quatro tipos principais de espinha bífida, que variam em gravidade e sintomas. O
tratamento também pode variar dependendo da localização e gravidade da malformação, mas
geralmente envolve cirurgia e terapias de suporte, como fisioterapia, terapia ocupacional e cuidados
com a pele.

Cada tipo de espinha bífida tem suas próprias características e sintomas. O tratamento e o
prognóstico também variam de acordo com o tipo e a gravidade da condição. É importante que a
espinha bífida seja diagnosticada o mais cedo possível, para que o tratamento possa começar o mais
cedo possível e minimizar as complicações de saúde associadas à condição. Além disso, os
pacientes com espinha bífida podem precisar de uma variedade de cuidados e terapias de suporte,
incluindo fisioterapia, terapia ocupacional, tratamento de bexiga e intestino e cuidados com a pele,
para ajudá-los a levar uma vida plena e produtiva.

A espinha bífida oculta


A espinha bífida oculta é geralmente uma forma leve de espinha bífida, e muitas vezes não
precisa de tratamento específico. Em alguns casos, no entanto, pode haver problemas associados que
requerem intervenção médica.
Algumas das formas de tratamento para espinha bífida oculta podem incluir:

1. Monitoramento: Em muitos casos, a espinha bífida oculta não causa sintomas significativos e
pode ser apenas monitorada regularmente por um médico. Isso pode envolver consultas de
acompanhamento regulares para avaliar se há sintomas novos ou progressivos, especialmente em
crianças.

2. Cirurgia: Em casos raros, pode ser necessário fazer uma cirurgia para tratar sintomas associados
à espinha bífida oculta. Por exemplo, se a espinha bífida oculta estiver causando problemas na
bexiga ou no intestino, pode ser necessária uma cirurgia para corrigir esses problemas.

3. Tratamento da dor: Se houver dor ou desconforto associado à espinha bífida oculta, o médico
pode prescrever analgésicos ou outras medicações para ajudar a aliviar a dor.

4. Fisioterapia: Em alguns casos, a fisioterapia pode ser recomendada para ajudar a melhorar a
força muscular e a mobilidade, especialmente em crianças com espinha bífida oculta.

5. Acompanhamento e aconselhamento: O acompanhamento regular com um médico


especializado em espinha bífida pode ajudar a monitorar a condição e fornecer aconselhamento
sobre como gerenciar quaisquer problemas associados.

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A meningocele
A meningocele é uma forma rara de espinha bífida em que uma bolsa cheia de líquido se
desenvolve na coluna vertebral, contendo as membranas que envolvem a medula espinhal. O
tratamento para meningocele geralmente envolve cirurgia para corrigir a protrusão e prevenir
possíveis complicações.

Algumas das formas de tratamento para meningocele podem incluir:

Cirurgia para correção: A cirurgia é geralmente necessária para corrigir a protrusão e prevenir
possíveis complicações. O procedimento geralmente é realizado logo após o nascimento ou nos
primeiros dias de vida da criança. O objetivo é recolocar a membrana que envolve a medula espinhal
e fechar a abertura na coluna vertebral.

Cuidados pós-operatórios: Após a cirurgia, a criança precisará de cuidados pós-operatórios,


como controle da dor e prevenção de infecções. Os médicos podem prescrever medicamentos para
ajudar a aliviar a dor e prevenir a infecção, e a criança pode precisar permanecer no hospital por
alguns dias ou semanas, dependendo da gravidade da cirurgia.

Fisioterapia: A fisioterapia pode ser recomendada para ajudar a criança a recuperar a força
muscular e a mobilidade após a cirurgia. Isso pode envolver exercícios de alongamento,
fortalecimento e equilíbrio, bem como terapia ocupacional para ajudar a criança a aprender
habilidades motoras.

Acompanhamento e tratamento de complicações: A meningocele pode causar outras


complicações, como hidrocefalia (acúmulo de líquido no cérebro) e infecções. O médico especialista
em espinha bífida acompanhará a criança de perto e recomendará tratamentos para essas
complicações, se necessário.

O tratamento específico para meningocele dependerá da gravidade e dos sintomas associados.


Em geral, o objetivo do tratamento é prevenir complicações e melhorar a qualidade de vida da criança.
A intervenção precoce é fundamental para um melhor prognóstico e prevenção de possíveis sequelas.

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A mielomeningocele
A mielomeningocele é uma forma grave de espinha bífida em que a medula espinhal e as
membranas que a envolvem são expostas na superfície da coluna vertebral, podendo resultar em
lesões neurológicas e outras complicações graves. O tratamento para mielomeningocele geralmente
envolve cirurgia para corrigir a protrusão e prevenir possíveis complicações.

Algumas das formas de tratamento para mielomeningocele podem incluir:

Cirurgia para correção: A cirurgia é geralmente necessária para recolocar a medula espinhal
e as membranas que a envolvem no interior da coluna vertebral e fechar a abertura. O procedimento
é geralmente realizado nas primeiras 48 horas após o nascimento, para prevenir complicações graves
e maximizar a recuperação neurológica da criança.

Cuidados pós-operatórios: Após a cirurgia, a criança precisará de cuidados pós-operatórios,


incluindo controle da dor, prevenção de infecções e monitoramento cuidadoso das funções
neurológicas. Os médicos podem prescrever medicamentos para ajudar a aliviar a dor e prevenir a
infecção, e a criança pode precisar permanecer no hospital por várias semanas para monitoramento e
tratamento.

Fisioterapia e reabilitação: A fisioterapia é essencial para ajudar a criança a recuperar a força


muscular, a mobilidade e a função neurológica após a cirurgia. O tratamento pode incluir exercícios
de fortalecimento, alongamento e equilíbrio, bem como terapia ocupacional para ajudar a criança a
aprender habilidades motoras e funcionais.

Tratamento de complicações: A mielomeningocele pode resultar em uma série de


complicações neurológicas, incluindo hidrocefalia (acúmulo de líquido no cérebro), infecções e
problemas de controle da bexiga e do intestino. O médico especialista em espinha bífida acompanhará
a criança de perto e recomendará tratamentos para essas complicações, se necessário.

O tratamento específico para mielomeningocele dependerá da gravidade e dos sintomas


associados. Em geral, o objetivo do tratamento é prevenir complicações graves, melhorar a qualidade
de vida da criança e maximizar a recuperação neurológica. O tratamento é mais eficaz quando iniciado
precocemente e envolve uma equipe multidisciplinar de profissionais de saúde para fornecer uma
abordagem holística e individualizada para cada criança com mielomeningocele.

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A mielocele
A mielocele é uma forma de espinha bífida que envolve uma abertura no tecido da medula
espinhal, mas sem o envolvimento de tecido nervoso exposto. O tratamento da mielocele é semelhante
ao da meningocele, e pode envolver o seguinte:

Cirurgia: A cirurgia é geralmente o tratamento primário para a mielocele. O objetivo é fechar


a abertura na medula espinhal e proteger o tecido nervoso subjacente. A cirurgia deve ser realizada
logo após o nascimento ou o mais cedo possível para minimizar o risco de infecção e outras
complicações.

Tratamento de complicações: Os indivíduos com mielocele podem desenvolver


complicações, como hidrocefalia, problemas de bexiga e intestino, deformidades ósseas e problemas
neurológicos. O tratamento dessas complicações pode envolver medicação, fisioterapia e outras
intervenções médicas.

Acompanhamento de longo prazo: É importante que os indivíduos com mielocele sejam


acompanhados de perto por profissionais de saúde, incluindo neurologistas, ortopedistas e outros
especialistas, para monitorar o seu desenvolvimento e tratamento de possíveis complicações.

O tratamento da mielocele pode melhorar a qualidade de vida e reduzir o risco de


complicações a longo prazo. Cada caso é único e pode exigir um plano de tratamento individualizado.
Por isso, é importante que os indivíduos com mielocele discutam com seus profissionais de saúde as
melhores opções de tratamento para o seu caso específico.

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Método de prevenção

A prevenção da espinha bífida começa antes da concepção e envolve alguns cuidados


importantes. Aqui estão algumas medidas que podem ajudar a prevenir a espinha bífida:

Consumir ácido fólico: O ácido fólico é uma vitamina B que ajuda a prevenir defeitos do tubo
neural, como a espinha bífida. É recomendado que as mulheres em idade fértil consumam pelo menos
400 microgramas de ácido fólico por dia, seja através de alimentos fortificados ou suplementos.

Ter um estilo de vida saudável: Manter um estilo de vida saudável é importante para a
prevenção da espinha bífida. Isso inclui evitar o consumo de álcool e tabaco, que podem aumentar o
risco de defeitos do tubo neural.

Controlar condições médicas: Algumas condições médicas, como diabetes, obesidade e


epilepsia, podem aumentar o risco de espinha bífida. É importante controlar essas condições antes e
durante a gravidez.

Realizar o rastreamento pré-natal: Durante o pré-natal, os profissionais de saúde realizam


exames e testes para detectar possíveis problemas no desenvolvimento fetal, incluindo defeitos do
tubo neural.

Fazer o planejamento familiar: Para mulheres que têm histórico de gravidez com espinha
bífida ou que têm espinha bífida, pode ser recomendado um aconselhamento genético e a utilização
de técnicas de reprodução assistida para reduzir o risco de defeitos do tubo neural.

É importante ressaltar que essas medidas podem ajudar a reduzir o risco de espinha bífida,
mas não garantem a prevenção completa. Em alguns casos, a espinha bífida pode ocorrer mesmo com
a adoção de medidas preventivas. Por isso, é importante que as mulheres em idade fértil e seus
parceiros conversem com seus profissionais de saúde sobre as melhores medidas de prevenção para
o seu caso específico.

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Conclusão

A espinha bífida é uma condição que pode ter um impacto significativo na vida dos pacientes,
mas com tratamento adequado, muitos são capazes de levar vidas plenas e produtivas. É importante
que a espinha bífida seja diagnosticada o mais cedo possível, para que o tratamento possa começar o
mais cedo possível e minimizar as complicações de saúde associadas à condição. Além disso, é
fundamental que haja apoio adequado aos pacientes e suas famílias, para que possam enfrentar os
desafios associados à espinha bífida de forma eficaz.

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Bibliografia

https://www.tuasaude.com/mielomeningocele/
https://draraquelzorzi.com.br/doencas/detalhes/12/mielomeningocele
https://www.amato.com.br/meningocele-mielomenigocele-espinha-bifida/
https://fetali.com.br/mielomeningocele-ou-espinha-bifida/

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