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3º Módulo
Técnico em Enfermagem
Profa. Enfa. Ma. Gabriela Zanim
Doenças ou
anormalidades
relacionadas à
vulva, vagina e colo
uterino
Vulvovaginite
• Inflamação da vulva (vulvite) e da vagina
(vaginite).
• Causada por infecção por bactérias,
fungos, vírus ou parasitas.
• Candidíase, a Triconomíase e Clamídia.
• Antibióticos, falta de higiene, alergias e
roupas apertadas, sabonetes, absorventes
perfumados, amaciantes, roupa íntima de
tecido sintético, látex dos preservativos.
Vulvovaginite
• Sinais e sintomas:
• Corrimentos vaginais;
• Prurido ou irritação vaginal;
• Dispareunia (dor durante a relação sexual);
• Disúria (sensação de dor ou ardor ao urinar);
• Vermelhidão;
• Sangramento vaginal.
Vulvovaginite
Prevenção:
• Usar roupas íntimas de algodão;
• Não usar roupas muito apertadas na região íntima;
• Dormir sem roupas íntimas;
• Evitar ducha vaginal;
• Fazer sexo com preservativo;
• Evitar sabonetes coloridos e perfumados.
• Se a vulvovaginite for contraída por via sexual, o parceiro também deve
receber tratamento e o preservativo deve ser utilizado durante as relações
sexuais.
Bartholinite
Bartholinite
Causas
• Agentes causadores de IST:
gonococo e clamídia;
• Bactérias da flora intestinal,
estafilococos, estreptococos e E.
coli.
Bartholinite
Sinais e sintomas: • Edema;
• Massa ou caroço doloroso perto • Vermelhidão vulvar;
da abertura vaginal; • Febre;
• Dor pélvica; • Secreção de coloração amarelo-
• Desconforto ao caminhar ou esverdeada;
sentar; • Incontinência urinária e disúria;
• Dispareunia; • Sangramento.
• Prurido;
• Ardor, dor;
Bartholinite
Tratamento:
• Antibioticoterapia.
• Banhos de assento.
• Drenagem cirúrgica.
• Bartolinectomia.
Fístula vaginal
• Fístula vesicovaginal;
• Fístula retovaginal;
• Fístula ureterovaginal.
Fístula vaginal
Causas: • Malignidade,
• Trauma obstétrico, • Corpo estranho,
• Complicação de cirurgia • Prolapso genital,
ginecológica, • Cirurgias ginecológicas difíceis,
• Trabalho de parto prolongado, • Partos traumáticos.
• Radioterapia,
• Infecção,
• Anomalia congênita,
Cistocele
• Também conhecida
popularmente como
“bexiga caída”.
Cistocele
Sinais e sintomas:
• Pressão na pelve e na vagina;
• Sensação de corpo estranho;
• Dificuldade de iniciar ou interromper a micção;
• Aumento da frequência urinária;
• Retenção e incontinência urinária;
• Incidência recorrente de infecção do trato urinário;
• Dispareunia;
• Perda de urina durante a relação sexual;
• Dor na coluna lombar.
Cistocele
Tratamento:
• Exercícios para a musculatura perineal;
• Pessário, tampão ou diafragma;
• Cirurgia.
Pessário
Retocele
• É uma protrusão do
reto para a luz vaginal.
• Durante o parto
vaginal o períneo
geralmente é
lesionado.
Retocele
Sinais e sintomas:
• Dificuldade para evacuar,
• Sensação de abaulamento e peso
na vagina durante esforço físico,
• Sensação de plenitude retal,
• Evacuação incompleta,
• Dor e sangramento retal.
Prolapso uterino
• Enfraquecimento geral da musculatura da pelve e do períneo.
Prolapso uterino
Causas:
• Idade,
• Partos múltiplos,
• Redução do estrogênio natural após a menopausa,
• Tosse crônica, constipação intestinal, tumores pélvicos, acúmulo de
líquido no abdome, etc.
• Obesidade,
• Cirurgias ou infecções da pelve,
• Levantamento excessivo de pesos.
Prolapso uterino
Sinais e sintomas:
• Sensação de pressão na pelve,
• Dor lombar,
• Sensação de algo saindo pela vagina,
• Dispareunia,
• Dificuldade de urinar ou evacuar,
• Dficuldade de caminhar (eventualmente).
Cervicite
• Inflamação do colo do útero.
• Pode ser causada por diversos microrganismos
Bactérias
Cervicite
Causas:
• Bacteriana (proliferação desregulada de bactérias naturais da flora vaginal).
• Relações sexuais - Clamydia Tracomatis (clamídia) ou Neiserriae
Gonorreae (gonorreia).
• Gravidez.
• Sensibilidade a produtos químicos.
• Múltiplos parceiros sexuais.
• Hábitos de higiene indevidos.
• Raramente, o uso de anticonceptivos orais.
Cervicite
Sintomas:
• Dor intensa na região do baixo ventre.
• Dor ao toque vaginal.
• Secreção purulenta.
• Sangramento durante a relação sexual ou fora dos períodos
menstruais.
Tratamento:
• Antibióticos (todos os parceiros sexuais devem ser tratados com
esquema antibiótico semelhante).
https://agenciapara.com.br/noticia/40824/cancer-de-colo-do-utero-e-o-segundo-tumor-mais-frequente-em-
mulheres-do-norte
Câncer de vulva
Doenças ou anormalidades
relacionadas ao útero
Prof. Enf. Gabriela Zanin
Miomas
• Tumor benigno composto de músculo
uterino que cresce dentro ou fora do útero.
• Atinge cerca de 50% das mulheres na faixa
etária dos 30 aos 50 anos.
• Alguns miomas passam por surtos de
crescimento, e alguns podem diminuir de
tamanho por conta própria.
Miomas
Sinais e sintomas:
• Menstruação irregular -- forte e por períodos prolongados -- o que pode levar à
anemia;
• Dismenorreia;
• Sangramento anormal (entre uma menstruação e outra);
• Dores (abdominais, pélvicas e dispareunia);
• Problemas urinários (polaciúria, infecção do trato urinário, cistite, infecção dos rins).
Miomas
Diagnóstico:
• Exame de toque ginecológico;
• Ultrassonografia transvaginal.
Tratamento:
• Uso de medicação ou pílula anticoncepcional;
• Cirurgia para retirada do mioma, cirurgia conservadora (miomectomia);
• Nos casos graves, cirurgia radical (histerectomia).
Miomas
Miomas
Miomas
Endometriose
• Tecido endometrial na cavidade peritoneal.
• Doença ginecológica comum, atingindo entre 5% a 15% das mulheres no
período reprodutivo e até 3% a 5% na fase pós-menopausa.
Causas:
• Acredita-se em algumas teorias para se justificar o aparecimento da
endometriose. Nenhuma teoria isolada pode explicar a doença.
Tipos:
Endometriose superficial
• Corresponde ao implante do endométrio na superfície do peritônio, tecido
que reveste a cavidade peritoneal. Podem aparecer como implantes
vermelhos (mais ativos), pretos (em fase de remissão) e brancos (cicatriciais).
Apesar de superficiais, podem ser responsáveis por dor de forte intensidade.
Tipos:
Endometriose dos ovários
• Pode acometer os ovários superficialmente ou ocasionar os cistos de
endometriose ovariana, conhecidos como endometriomas ou cistos
chocolate. Recebem esta denominação porque apresentam sangue antigo
espesso no seu interior, adquirindo aspecto marrom.
Tipos:
Endometriose profunda
• A forma mais severa da doença é caracterizada por implantes de endométrio
com mais de 5mm de profundidade, que podem comprometer os ligamentos
uterinos, a região posterior ao útero, a bexiga e os intestinos. É a versão da
enfermidade mais associada a sintomas de dor e que tem maior
complexidade terapêutica.
Endometriose
Sinais e sintomas: • Infertilidade;
• Dor pélvica, quase sempre associada ao ciclo • Fadiga;
menstrual;
• Alterações intestinais.
• Dismenorreia; • A intensidade da dor não está relacionada à
• Dor no baixo abdômen ou cólicas que extensão do problema. Algumas mulheres
podem ocorrer por uma semana ou duas com doença muito extensa não têm dor
antes da menstruação; alguma, enquanto outras com pequenos
focos sentem dor a ponto de necessitarem ir
• Dispareunia; a uma emergência.
• Dores ao urinar e evacuar, especialmente no
período menstrual;
Adenomiose
• Presença de tecido
endometrial no miométrio.
• Muitas vezes há coexistência
de adenomiose, endometriose
e miomas uterinos.
Adenomiose
Sinais e sintomas:
• Sangramento menstrual excessivamente intenso ou prolongado;
• Dispareunia;
• Dismenorreia;
• Disquezia (defecação dolorosa);
• Aumento do volume do útero, que muitas vezes apresenta-se mole e
doloroso, geralmente no período menstrual.
Doenças ou anormalidades
relacionadas às tubas uterinas e
ovários
Salpingite
• Inflamação que acomete as tubas
uterinas.
• É uma das mais frequentes causas
de infertilidade.
• Em alguns casos mais severos ou
prolongados de infecção, pode ser
necessária uma intervenção cirúrgica.
Causas:
• Infecção bacteriana
• Infecções no abdômen, na vagina ou no
útero.
• ISTs: gonorreia e a clamídia.
• Biópsia do útero, histeroscopia, colocação de
DIU, parto ou aborto.
Sintomas:
Normalmente surgem depois da • Febre;
menstruação: • Dor abdominal;
• Corrimento vaginal anormal e fétido; • Dor na região lombar;
• Alterações no ciclo menstrual; • Dor ao urinar;
• Dor durante a ovulação; • Náuseas e vômitos.
• Dispareunia;
Tratamento:
• Uso de antibióticos, analgésicos e repouso.
• Intervenção cirúrgica para remoção do tecido com fibrose ou da tuba
acometida.
• Raramente o útero, os ovários e ambas as tubas precisam ser retiradas.
• Durante o tratamento é importante não ter relações sexuais.
• O parceiro sexual também necessita ser diagnosticado e tratado.
Salpingite
Prevenção
• Uso de preservativo pode diminuir o risco
da infecção.
• O tratamento precoce e adequado de
uma doença inflamatória pélvica e de
outras infecções pode também prevenir a
doença.
Gravidez ectópica
• Gravidez tubária, gravidez nas tubas.
• Ocorre em uma das tubas uterinas. Em alguns casos, uma gravidez ectópica ocorre
na cavidade abdominal, no ovário ou no colo do útero.
• Não pode prosseguir normalmente.
• O ovo fertilizado não sobrevive, e o feto em crescimento pode destruir várias
estruturas maternas.
• Se não for tratada, há o risco de hemorragias, que podem ser fatais.
• O tratamento precoce pode ajudar a preservar a fertilidade.
Causas:
• Danos nas tubas uterinas.
• Um óvulo fertilizado pode ficar estacionado em uma área danificada de uma tuba e ali se
desenvolver.
• As causas mais comuns de danos das tubas uterinas que pode levar a uma gravidez ectópica
incluem:
• Tabagismo
• Doença inflamatória pélvica, que pode surgir a partir de infecção por clamídia ou gonorreia.
• Inflamações e cicatrizes das tubas uterinas, decorrentes de uma condição médica ou cirurgia
anterior
• Gravidez ectópica anterior
Sintomas:
• Dor abdominal intensa, somente de um lado
do abdome;
• Sangramento vaginal irregular, especialmente
entre a 5º e 14º semana de gestação;
• Sensação de peso na vagina;
• Forte dor à palpação do útero;
• Abdome inchado;
• Exame Beta HCG geralmente é negativo.
Diagnóstico:
• Exame físico, ultrassonografia,
exames laboratoriais e laparoscopia.
• A gravidez nas tubas uterinas ou nos
ovários pode se desenvolver até as 14
semanas de gestação.
• Não é possível salvar a vida deste
embrião.
Tratamento:
• Uso de medicamentos para
promover o aborto ou cirurgia
para retirada do embrião e
reconstrução da tuba uterina.
Prevenção:
• Limitar o número de parceiros sexuais.
• Uso de preservativos.
• Se a mulher já teve uma gravidez
ectópica, ela deve conversar com seu
especialista antes de engravidar
novamente.
Cisto de ovário
• Bolha envolta por uma fina
membrana, que contém substâncias
líquidas (ou semilíquidas) em seu
interior, que se forma no próprio
ovário ou ao seu redor.
• Também podem ocorrer em outros
órgãos.
• Lesão benigna.
CISTOS FUNCIONAIS
Cisto folicular
• Após a ovulação, caso o folículo não consiga ser rompido, ele continua a
acumular líquidos em seu interior e a crescer, formando um cisto. Todo
folículo não rompido que atinge, pelo menos, 2,5 cm de diâmetro é chamado
de cisto folicular.
• É o cisto ovariano mais comum de todos e ocorre principalmente em
mulheres jovens.
• Pode desaparecer espontaneamente.
Cisto de corpo lúteo
• Surge quando logo após o seu rompimento para liberação do óvulo, ele volta
a se fechar, passando a acumular líquido em seu interior.
• Pode ter mais de 3 cm de diâmetro e desaparece espontaneamente após
algumas semanas.
• Mulheres após a menopausa e mulheres que tomam anticoncepcional
hormonal não ovulam, por isso, não podem ter a forma mais comum de
cisto ovariano, que são os cistos funcionais.
OUTROS TIPOS DE CISTO DO OVÁRIO
Endometrioma
Doença infectocontagiosa
sistêmica.
Possui evolução dividida em
primária, secundária e terciária.
A principal via de contágio é a
sexual (genital, oral e anal),
podendo ser adquirida por
transfusão sanguínea e também
por transmissão vertical.
Sífilis - História Natural da Doença
Sífilis Primária
Sífilis Secundária
Sífilis Latente
Sífilis Terciária
Sífilis Primária
A medicação de escolha é a
penicilina e também tem sido
empregada a azitromicina na
sífilis recente.
Nas gestantes também é
empregada a penicilina G
benzatina.
Profilaxia
Notificação;
Investigação de casos; Contribuirão para a redução
dos casos rumo a eliminação
Tratamento adequado;
da doença.
Implementação de
medidas para a
prevenção de novos
casos de sífilis congênita.
Gonorreia
Homens Mulheres
A bactéria pode transferir-se para o O quadro é mais grave, porque a
testículo e o epidídimo. infecção que acomete o canal
vaginal pode atingir o útero, subir
Inflamação ou infecção nos canais
pelas trompas e comprometer os
que formam o epidídimo;
ovários;
Edema de testículo;
Infertilidade;
Esterilidade.
DIP;
Óbito.
Gonorreia – Sinais e Sintomas
Antibioticoterapia.
O Ministério da
Saúde (MS)
recomenda tratar
simultaneamente
gonorreia e
clamídia.
Linfogranuloma venéreo (LGV)
Sinais e sintomas:
Lesão genital de curta duração (3 a 5 dias), que se apresenta como uma
ferida ou como uma elevação da pele.
Lesão passageira e não facilmente identificada pelos pacientes.
Entre 6 semanas após a ferida inicial, surge um inchaço doloroso (caroço
ou íngua) na virilha, que, se não for tratado, rompe-se, com a saída de
pus.
Pode haver sintomas por todo o corpo, como artralgia, febre e mal-estar.
Linfogranuloma venéreo (LGV)
Higiene local.
Antibioticoterapia.
O acompanhamento do paciente deve ser feito até a involução total
das lesões;
É indicada a abstinência sexual até a resolução completa da doença.
O tratamento dos parceiros sexuais está recomendado mesmo que a
doença clínica não seja demonstrada.
HERPES GENITAL
O herpes simples (HS) é uma doença infecciosa causada por dois
tipos de vírus: o tipo 1 (HSV-1) e o tipo 2 (HSV-2).
O primeiro tem preferência pela região oral (herpes labial),
enquanto o segundo é o principal responsável por uma das ISTs
mais disseminadas na atualidade: o herpes genital.
Apesar de suas localizações preferenciais, qualquer um dos dois
tipos pode provocar lesões labiais e/ou genitais; sendo possível,
inclusive, a transmissão do vírus de uma região para a outra.
HERPES GENITAL
• O período de incubação varia de dez a quinze dias após a relação sexual
com o/a portador/a do vírus, que pode ser transmitido mesmo na
ausência das lesões cutâneas ou quando já estão cicatrizadas.
uso de roupas íntimas folgadas; realizar uma boa higiene local para prevenir
uma superinfecção;
usar preservativos ou evitar ter relações sexuais até que os sinais e sintomas
desapareçam; promover uma educação à saúde; se o paciente estiver
hospitalizado deverá ficar isolado evitando assim que outros pacientes usem o
mesmo vaso sanitário; se for gestante é considerado de risco obstétrico, pois a
transmissão fetal ocorre pelo canal de parto, sendo indicado à cesariana.
HEPATITES
• Grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo, a hepatite
é a inflamação do fígado.
• Pode ser causada por vírus, uso de alguns remédios, álcool e
outras drogas, além de doenças autoimunes, metabólicas e
genéticas.
• São doenças silenciosas que nem sempre apresentam sintomas,
mas quando aparecem podem ser cansaço, febre, mal-estar, tontura,
enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina
escura e fezes claras.
HEPATITES
• Existem os tipos A, B, C, D e E.
• No Brasil, as mais comuns são as causadas pelos vírus A, B e C. Os vírus D e E
são mais frequentes na África e na Ásia.
• Vírus A e E: transmissão fecal-oral.
• Vírus B, C e D: transmissão através do sexo desprotegido, compartilhamento
de perfuro cortantes e transmissão vertical
HEPATITE B
O vírus da hepatite B atinge
células do fígado (hepatócitos).
Está presente no sangue, na
saliva, no sêmen e nas secreções
vaginais da pessoa infectada.
HEPATITE B
A transmissão pode ocorrer por:
- via vertical (da mãe para o feto durante a gestação, parto ou amamentação);
- via horizontal: através de pequenos ferimentos na pele e nas mucosas; pelo
uso de drogas injetáveis e por transfusões de sangue (risco que praticamente
desapareceu desde que o sangue dos doadores passou a ser rotineiramente
analisado);
- relações sexuais desprotegidas: o vírus atinge concentrações altas nas
secreções sexuais.
SINTOMAS
Hepatite aguda (pode passar despercebida): náuseas, vômitos, mal-estar, febre,
fadiga, perda de apetite, dores abdominais, urina escura, fezes claras, icterícia.
A maioria dos pacientes elimina o vírus e evolui para a cura definitiva. Em
menos de 5% dos casos, o VHB persiste no organismo e a doença torna-se
crônica.
Hepática crônica: icterícia, aumento do baço, acúmulo de líquido na cavidade
abdominal (ascite), distúrbios de atenção e de comportamento (encefalopatia
hepática).
EVOLUÇÃO DA DOENÇA
Hepatite Aguda
- A hepatite B pode ser curada sozinha sem sintomas (70% dos casos).
- O vírus da hepatite B pode permanecer no organismo por semanas antes dos
sintomas, variando de 6 semanas a 6 meses.
- Em alguns poucos casos (0,1-0,5%), a resposta do organismo é tão exagerada
que há destruição maciça dos hepatócitos (hepatite fulminante), podendo ser
fatal.
- O sintoma que mais sugere a hepatite fulminante é o desenvolvimento de
alterações neurológicas (sonolência, confusão mental), além de sangramentos e
dificuldades respiratórias.
EVOLUÇÃO DA DOENÇA
Hepatite Crônica:
Em cerca de 3-8% dos adultos, a defesa imunológica não consegue destruir as
células infectadas e a inflamação (hepatite) persiste.
Quando a infecção persiste por mais de 6 meses, definindo hepatite crônica, a
chance de cura espontânea é muito baixa.
Os sintomas mais comuns são falta de apetite, perda de peso e fadiga, apesar
da maioria das pessoas ser assintomática.
HEPATITE B
CIRROSE HEPÁTICA
HEPATOCARCINOMA
TRATAMENTO
Na maioria dos casos, o tratamento da hepatite B aguda tem como
objetivo aliviar os sintomas e afastar o risco de complicações.
Nem todos os portadores de hepatite B crônica com diagnóstico
recente precisam de tratamento imediato. Quando ele se faz necessário,
existem remédios que inibem a replicação do vírus e atuam no controle
da resposta inflamatória.
PREVENÇÃO
Imunização.
Sorologia para hepatite B durante o pré-natal.
Uso de preservativo em todas relações sexuais.
HEPATITE C
Transmissão sanguínea
Ainda não existe cura,
somente tratamento
paliativo
SINTOMAS
A hepatite C é assintomática na maioria dos casos.
Em algumas situações, o paciente pode apresentar mal-estar, vômitos,
náuseas, icterícia, dores musculares, perda de cabelo, depressão e
emagrecimento. Ascite (barriga d’água), cansaço extremo, confusão mental
podem ser sintomas do estado avançado da doença.
No entanto, a maioria dos portadores só percebe que está doente anos
após a infecção, quando apresenta um caso grave de hepatite crônica
com risco de cirrose e câncer no fígado.
HEPATITE C
• Infecção aguda < 25% apresentam sintomas
CIRROSE HEPÁTICA
HEPATOCARCINOMA
TRATAMENTO
A cura é definida pela ausência de vírus no sangue seis meses após
o término do tratamento.As chances variam entre 40% a 60%.
AIDS
Síndrome da Imunodeficiência Adquirida.
Pandemia teve início em 1981
Agente etiológico:Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV).
HIV foi descoberto no ano de 1983.
Em 1987 houve a descoberta do primeiro antiretroviral- AZT
(Zidovudina)- benefício de um ano de sobrevivência apenas.
PATOGENIA
• Poucas semanas após a infecção, há uma intensa replicação viral (elevada
viremia).
• Nesta fase inicial, o paciente pode permanecer assintomático ou manifestar
sintomas leves como fadiga, febre, faringite. A soroconversão1 ocorre
normalmente de 1 a 3 meses após a infecção inicial, podendo em alguns casos
raros ser mais tardia, até um ano depois.
1Soroconversão é o momento em que uma pessoa soropositiva tem anticorpos suficientes do vírus HIV
no seu sistema de forma que um teste de rastreio será capaz de detectá-lo. Esse momento é importante
na obtenção de diagnósticos de infecção por HIV.
PATOGENIA
• O período de tempo entre a
infecção inicial e o aparecimento
de anticorpos é chamado de janela
imunológica, em que os testes
sorológicos para o HIV podem ser
negativos, embora o paciente
esteja infectado e possa transmitir
o vírus.
EPIDEMIOLOGIA
No Brasil, de 2007 até junho de 2021, foram notificados no Sinan (Sistema de
Informação de Agravos de Notificação) 381.793 casos de HIV.
Desde o ano de 2012, observa-se uma diminuição na taxa de detecção de aids
no Brasil, configurando um decréscimo de 35,7%.
No período de 2000 até junho de 2021, foram notificadas no país 141.025
gestantes infectadas com HIV.
Também em 2020, foram registrados no um total de 10.417 óbitos por
causa básica aids.
Embora se observe uma diminuição dos casos de aids no país, principalmente nos últimos anos, cabe ressaltar que
parte dessa redução pode estar relacionada à subnotificação de casos, em virtude da mobilização local dos
profissionais de saúde ocasionada pela pandemia de covid-19.
TRANSMISSÃO
O vírus HIV pode ser transmitido através de:
relação sexual, sem preservativo.
transfusão de sangue que não houve testagem.
materiais perfuro cortantes.
vertical: durante a gravidez, parto e aleitamento
materno.
Acesse:
file:///C:/Users/Usuario/Downloads/Boletim%20Epidemiol%C3%
B3gico%20Especial%20-%20HIV-Aids%202021.pdf
TRANSMISSÃO SEXUAL
Principais fatores de risco:
• Relação vaginal, anal e oral sem o uso de preservativo;
• Presença de outras ISTs (com ou sem úlcera genital);
- Menstruação;
- Múltiplos parceiros sexuais.
TRANSMISSÃO SANGUÍNEA
1) CUIDADOS LOCAIS
LAVAGEM EXAUSTIVA COM ÁGUA E SABÃO NA ÁREA
EXPOSTA (PERCUTÂNEO)
LAVAGEM EXAUSTIVA COM ÁGUA OU SORO FISIOLÓGICO
APÓS EXPOSIÇÃO EM MUCOSAS