Vaginose bacteriana
Patologias Benignas do Sistema Genital Feminino
Anomalias congênitas
Anomalias Mullerianas
• São alterações relacionadas à má formações uterinas.
Essas má formações não é difícil da gente ver.
• O hipoplásico é quando ele fica bem pequenininho, é
aquele útero infantil
• Unicorno eu tenho um corno só, eu tenho um corno e
uma trompa e um ovário.
• O didelfo eu tenho como se fosse dois úteros, dois colos,
e a paciente pode engravidar duas vezes
• **Essas anomalias contraindicam o uso de DIU.
• O bicorno é quando tem dois cornos, ele é quase igual
ao didelfo mas no bicorno não chega a ir até lá
embaixo nessa segmentação aqui, ele para no meio.
• O septado é quando tem um septo no meio do útero
• O arcuado fica igual um coraçãozinho quando a
paciente ta gravida
Vulvovaginite
• Ocorrem principalmente pelo desequilíbrio da flora
vaginal, especialmente pela variação no número de
lactobacilos. Inclui infeção da vulva e da vagina,
colo uterino superior, podendo ter causas não
infecciosas (agentes bioquímicos e irritantes).
• Caracterizadas pela presença de secreção vaginal
aumentada, odor vaginal e irritação vulvar e/ou vaginal,
podendo estar associado a cheiro desagradável e
desconforto intenso.
exame microscópico observa-se presença de hifas
e pseudo-hifas.
o Crescimento anormal de bactérias anaeróbicas como
por exemplo Gardenerella vaginalis (principal)***,
Atopobium, Prevotella, Megasphaera, Leototrihia,
Sneathia, Closrtridium, Peptotrepococcus, Mobiluncus,
Mycoplasma hominis.
o Diagnóstico: Critérios de Amsel (pH > 4,5, leucorreia
cremosa, cinzenta, aderida a parede vaginal e colo do
útero, teste das aminas- whiff test (2gotas de Koh –
odor de peixe podre), exame a fresco –clube cells.
o Tratamento: O objetivo é aliviar a sintomatologia e
reestabelecer a flora vaginal → Metronidazol por 7 dias,
12/12h de 400g. O tratamento de rotina do parceiro não
é recomendado (porque não é uma IST)
Tricomoníase
o Infecção sexualmente transmissível cansada pelo
protozoária Trichomonas vaginalis.
o Diagnóstico: exame a fresco da secreção vaginal,
presença de organismos flagelados, ovóide, móvel.
o O parceiro sempre deve ser tratado pois é uma IST.
o Tratamento: Metronidazol. NÃO PODE FAZER USO DE
BEBIDA ÁLCOOLICA ANTES E NEM 72 HORAS DEPOIS DE
TOMÁ-LO, pois pode causar um efeito de morte súbita
(antabuser).
Candidíase
• Não é uma IST. Não tratar parceiro.
• Neste caso não precisa tratar o parceiro.
• Diagnóstico: clinico (leucorreia esbranquiçada e
grumosa acompanhada de prurido e edema vulvar
e ou vaginal intenso), pH vaginal normal < 4,5 o
• Considera-se candidíase recorrente quando a paciente
tiver apresensetando mais de 4 episódios.
• Tratamento: cremes vaginais (Ticonazol, Miconazo,
Clotrimazol), o que temos no SUS é a Nistatina.
• Os medicamentos orais é o Fluconazol.
• Quando temos uma paciente que está muito
resistente, ou seja, já tratamos ela 2 a 3 vezes,
acima de 4 vezes ao ano, eu falo que essa paciente
possui candidíase recorrente, logo é uma paciente
que vamos ter tratar por 6 meses, vamos fazer: 1CP
de 3/3 dias – 3 doses, e, posteriormente 1 CP
semanalmente, por 6 meses.
Doença inflamatória pélvica
• É uma doença que descreve inflamação do trato
genital superior feminino e suas estruturas
adjacentes. Pode apresentar por endometrite
(inflamação do endométrio), salpingite
(inflamação das trompas), peritonite (inflamação
do periônio), ooforite ou abscesso tubo-
ovariano.
• Agentes Etiológicos: Clamydia trachomatis,
Mycoplasma hominis, Trichomonas vaginalis e
Neisseria gonorrhoeae.
• Diagnóstico: Dor a mobilização do colo uterino, dor
uterina, dor anexais, pode ter alterações clinicas
e laboratoriais
Tratamento hospitalar→ Antibioicoterapia e suporte
clinico:
• 1° escolha Clinda e Genta.
• Sendo,900mg IV de 8/8hr (Clindamicina) e
Gentamicina 240mg IV 1x/dia, isso é no caso paciente
internada.
Tratamento Ambulatorial:
• Ceftriaxona 250mg IM-DU ou Azitromicina, Doxiciclina,
Metronidazol ou levofloxacino.
• Geralmente, Doxiciclina 100mg 2x/dia, por 14 dias +
Metronidazol 500mg 12/12h, por 10 dias.
Infecção sexualmente transmissível
SÍFILIS
• IST - infecção sexualmente transmissível
causada pela espiroqueta Treponema pallidum.
1. Sífilis primária: cancro duro.
Úlcera clássica, isolada, firme ao toque, com bordas
arredondadas levemente elevadas e base integrada não
infectada.Colo uterino, vagina, vulva, boca, ânus.
2. Sífilis secundária : bacteriemia.
Desenvolve-se em 6 semanas a 6 meses após o
surgimento do cancro. Manifestação: Exantema
maculopapular que pode envolver todo o corpo e inclui
palmas, plantas e mucosas. Febre e mal- estar.
Sistemas orgânicos: renal, hepático, osteoarticular
e o nervoso central (SNC) (meningite).
Sífilis Latente:
→ Sífilis latente secundária: período 1 ano após o
surgimento de sífilis secundária sem tratamento, durante o
qual podem surgir sinais e sintomas secundários.
Entretanto, as lesões associadas a essas manifestações, em
geral, não são contagiosas.
→Sífilis latente tardia: passado um ano desde a infecção
inicial.
3. Sífilis terciária:
Esta fase da sífilis não tratada pode surgir até 20 anos após
a latência (quando não temos tratamento obviamente
da sífilis primária e/ou secundária).
Envolvimento cardiovascular, SNC e musculoesquelético.
Neurossífilis e a sífilis cardiovascular são 50% menos
comuns nas mulheres.
TRATAMENTO:
• Sífilis 1°, 2° e Latente recorrente = Penicilina Benzatina
24000000 UI (12000000 em cada Nádega) em DU.
• Sífilis Latente tardia com mais de 1 anos evolução ou que
não sabe o tempo/ignorada = Esquema de 3 doses,
24000000 UI por 3 semanas, sendo 24000000/por
semana, até completar 3 doses.
• Neurossífilis = Penicilina Cristalina (Benzilpenicilina
Potássica/cristalina).
• Alergia a penicilina: Doxiciclina e Ceftriaxona.
Cancro mole
• Cancro mole é uma das ISTs clássicas
• Bacilo, gram-negativo, o Haemophilus ducreyi.
• Sintomas: é uma pápula eritematosa que evolui para
pústula que sofre ulceração em 48 horas. Em regra, as
lesões são recobertas com material purulento e, quando
secundariamente infectadas, exalam odor fétido.
Causa tecido de necrose.
* Úlcera de base amolecida e fundo purulento, dolorosa – é
o que distingue da sífilis.
• Tratamento: principal – azitromicina VO dose única
Granuloma inguinal
• Também é conhecida como DONOVANOSE
• É causada por uma bactéria intracelular gram-
negativa, Calymmatobacterium (Klebsiella)
granulomatis.
• Sintomas: úlceras altamente vascularizadas,
avermelhadas e carnudas, que sangram com facilidade
ao contato. É mais grossa
• Tratamento: principal – Doxiciclina 100mg, 2x/dia/3sem
Linfogranuloma venéreo
• Essa doença genital ulcerativa (IST) é causada
pela Chlamydia trachomatis. É uma doença
genital ulcerativa.
• Sintomas: três fases:
(1) vesícula ou pápula pequena
(2) linfadenopatia inguinal ou femoral (bubão) –
quando fala bubão logo a gente tem que pensar
em linfogranuloma venéreo inguinal, forma
tipo uma íngua.
(3) síndrome anogenitorretal. O paciente vai ter
um pouquinho de dor.
• Tratamento: primeira opção – doxiciclina,
alternativa - azitromicina
Neisseria gonorrhoeae
• Pode ser assintomática. Por essa razão, as mulheres
em grupo de risco devem ser rastreadas
 periodicamente – preventivo, exame especular
• Sintomas: secreção vaginal profusa sem odor, não
irritante e de cor branca-amarelada.
• Podem infectar as glândulas de Bartholin e de
Skene e a uretra, e ascender para o endométrio e as
tubas uterinas, causando infecção no trato
reprodutivo superior.Secreção cervical e/ou
uretral purulenta.
• Tratamento: Doxaciclina 100mg 2x/dia/7dias ou
Ceftriaxona 250mg/IM + Azitromicina 1g/DU
Chlamydia trachomatis
• É a segunda espécie mais prevalente entre as ISTs,
e sua maior prevalência está entre os jovens com
menos de ≤ 25 anos de idade. Recomenda-se
rastreamento anual nas mulheres sexualmente
ativas com idade 25 anos e naquelas consideradas de
risco.
• Sintomas: descarga mucopurulenta ou secreções
ectocervicais. Se infectado, o tecido ectocervical
costuma se apresentar edemaciado e hiperêmico. A
uretrite é outra infecção do trato genital inferior que
pode ocorrer com intensa disúria. Costuma se
apresentar bem edemaciado, hiperemiado
• Tratamento: Azitromicina 1g/DU
Molusco contagioso
• A resposta do hospedeiro à invasão viral é uma pápula com
umbilicação central. O contato pele a pele já faz o
contágio.
• Sintomas: Pápula única ou várias e costuma ser observada
na vulva, na vagina, nas coxas e/ou nas nádegas. O
molusco é contagioso até que as lesões desapareçam.
Normalmente, não vai estar só na vulva. Muito comum na
infância.
• Tratamento: maioria regride espontaneamente em 2-3
meses. Se a opção for por remoção: crioterapia.
Condiloma
• Infecção pelo papilomavírus humano (HPV).
• Subtipos 6 e 11.
• Sintomas: verrugas genitais de morfologias
diferentes, e o aspecto externo varia desde pápulas
planas até as clássicas lesões exofíticas verrucosas,
denominadas condiloma acuminado. Pode
crescer, fazer obstrução do ânus e da vagina a
ponto da paciente não poder fazer parto vaginal
por obstrução por condiloma. Não é maligno.
• Tratamento: muitas mulheres preferem a
remoção, e as lesões podem ser extirpadas com bisturi
ou eletrocirurgia.
HSV-1 E HSV-2
• Herpes genitaldoença ulcerosa de maior prevalência.
• Há dois tipos do vírus herpes simples :
-HSV-1 : lesões orais.
-HSV-2 : lesões genitais.
• Ambos os tipos possam causar herpes genital.
• Faixa etária comum: entre 14 e 49 anos.
• Sintomas → 3 Fases :(1) vesícula com ou sem formação
de pústula (7 dias); (2) ulceração; e (3) crosta. Queimação
e dor intensas.
• Tratamento primeiro episódio: Aciclovir 400mg,
3x/dia/7-10 dias
• Terapia episódica para recorrencia: Aciclovir 400mg,
3x/dia/5dias
• Terapia supressiva: Aciclovir 400mg, 2x/dia
ALTERAÇÕES VULVARES E CERVICAIS
Psoríase
• Formado por placas bem definidos de escamas aderidas,
muitas vezes, abundante e espessas em área de flexuras
• Sintomas: escamação fina, placas de cor rosa a
avermelhada.
• Diagnóstico: clínico.
• Tratamento: corticóide tópico.
Eczema-dermatite
• Prurido intenso, eritema difuso e vesiculação. Pode
ocorrer devido a contato com irritantes: fezes, urina,
medicamentos, excesso de limpeza. A paciente pode referir
como uma assadura.
• Tratamento: eliminar a causa e corticóides (oral ou
tópico). Só com o corticoide costuma aliviar.
Líquen escleroso
• Clínica: pápulas ou placas esbranquiçadas, brilhosa,
firme e bem definidas, podem ocorrer erosão e fissuras.
Pode variar de prurido leve ador. Casos mais graves pode
ocorrer obliteração
• Tratamento: corticoide de alta potência –propionato
de clobetasol, uso tópico 2X/dia por 1 mês com retirada
gradual. Passar até a melhora dos sintomas.
Vitiligo
• Distúrbio de pigmentação caracterizado por
mácula ou manchas acrômicas bem definidas.
Mancha vem definida. Muitas vezes vai começar na
vulva e depois aparece em outros lugares.
• Tratamento: corticoterapia tópica de média e alta
potência.
Sinéquia de pequenos lábios
• •
Processo inflamatório associado a falta de
estrogênio
• Tratamento: estrogênio tópico acompanhado de
massagem para melhor absorção.
Prolapso genital
• Prolapso de parede anterior
• Prolapso de parede posterior
• Prolapso Misto
• Defeito de compartimento anterior: bexiga.
• Defeito de compartimento posterior:
intestino.
• Defeito distal: toda a parte da sustentação pélvica
desce, tem um prolapso completo.
• Defeito apical: o útero desce.
• Tratamento: retirada do útero por
baixo.
Escabiose
• Tratamento: antibioticoterapia (bactrin;
Conhecida como sarna.
clavulin), drenagem de abscesso, antiinflamatório e
• O Sarcoptes scabiei infecta a pele, resultando em
analgésico
erupção com prurido intenso - "sarna".
• Após tratamento retirar a glândula para
• Sintomas: pápulas, vesículas ou nódulos evitar novos episódios
eritematosos além dos túneis concomitantes na pele.
Prurido (muito)
Endometriose
• Áreas mais comuns: mãos, punho, cotovelos,
regiões inguinais e tornozelos.
• A endometriose é um distúrbio ginecológico benigno
• Tratamento: creme de lindano a 1% (Kwell). Loção
comum definido pela presença de glândulas e estroma
de crotamitona a 10%. Creme de permetrina a
endometriais fora do sítio normal.
5%. Ivermectina. O uso de anti- histamínico ajuda
• Doença hormônio-dependente, por isso encontrada
a reduzir o prurido.
sobretudo nas mulheres em idade reprodutiva.
Adenomiose: tecido endometrial localizado dentro do
Pediculose
miométrio.
-São ectoparasitas (piolhos). • Endometrioma: Endometriose no ovário.
-piolho do corpo (Pediculus humanus) • Sintomas: assintomáticas, dor pélvica, dismenorreia,
-piolho chato (Phthirus pubis) dispareumia, disúria, dor defecatória (pode ter
- piolho da cabeça (Pediculus humanus capitis). endometriose no reto), infertilidade.
• Sintomas: prurido. O ato de coçar resulta em
eritema e inflamação, o que aumenta o
suprimento de sangue na área.
• Tratamento: Xampus contendo piretrina e
butóxido de piperonil devem permanecer na pele por
pelo menos uma hora.Xampu de lindano a 1%
apenas para o tratamento do piolho pubiano
Bartholinite
• É a infecção e obstrução da glândula de
Bartholin e se manifesta com dor
localizada, que pode ser capacitante.
• Abscesso vulvar e em ducto da Glândula de Bartholin,
surgem de forma similar a de outros abscessos
superficiais.
Massas pélvicas
• As massas pélvicas são achados clínicos comuns
e podem comprometer órgãos reprodutivos ou
estruturas não ginecológicas.
• Sintomas: Assintomáticas ou sintomáticas.
• Sintomáticas: dor, sensações de pressão,
dismenorreia ou sangramento uterino anormal.
• Diagnóstico: Anamnese + exame físico +
laboratório + imagem. Laboratório: propedêutica
básica; b-hCG; marcadores tumorais
(CEA,alfafetoproteína, ca125). Imagem: USG, TC ou
RM. (seguir a ordem, nunca pedir os mais
elaborados antes dos mais simples)
• Tratamento: de acordo com os sintomas, a idade e
os fatores de risco da paciente.
PRÉ PUBERAL
• A maioria das massas pélvicas ginecológicas
nesse grupo etário compromete o ovário.
• Os tumores ovarianos malignos em crianças e
adolescentes são raros e responsáveis por apenas
0,9% de todas as malignidades nesse grupo
etário.
• Os cistos simples assintomáticos inicialmente
podem ser considerados funcionais e mantidos em
observação.
ADOLESCENTE
• É semelhante a pré-puberal, no entanto, a partir
do início da função reprodutiva, as massas
pélvicas nas adolescentes também podem incluir
endometriomas, sequela de doença inflamatória
pélvica (DIP) e gravidez.
IDADE REPRODUTIVA
• Aumento uterino produzido por gravidez, cistos
ovarianos funcionais e leiomiomas são as causas
mais comuns.
• Endometrioma, teratoma cístico maduro,
abscessos tubo-ovarianos agudos ou crônicos e
gestações ectópicas são outras causas
frequentes.
• Em sua maioria, as massas pélvicas nessa faixa
etária são benignas, mas as taxas de tumores
malignos caracteristicamente aumentam com a
idade
PÓS MENOPAUSA
• Com o término da ovulação e da função reprodutiva,
as causas de massas pélvicas também mudam.
• Cistos ovarianos simples e leiomiomas ainda são fontes
comuns. Embora normalmente amenopausa resulte em
atrofia dos leiomiomas, em muitas mulheres persiste o
aumento do útero.
• É importante notar que a malignidade é uma causa
mais frequente de massas pélvicas nesse grupo
demográfico.
• Os tumores uterinos, inclusive o adenocarcinoma e o
sarcoma, podem causar aumento uterino associado.
Além disso, o câncer ovariano é responsável por quase 3%
dos novos cânceres entre todas as mulheres.
Dismenorréia
• Dor no período menstrual (cólica). Em geral, é
acompanhada por dor lombar, náusea e vômitos, cefaleia
ou diarreia.
• Dismenorreia primária: dor menstrual cíclica sem
patologia associada identificada.
• Dismenorreia secundária: em geral relaciona-se com
endometriose, leiomiomas, DIP, adenomiose, pólipos
endometriais e obstrução do fluxo menstrual.
• Fisiopatologia: durante a descamação endometrial,
as células endometriais liberam prostaglandinas no
início da menstruação. As prostaglandinas estimulam
as contrações miometriais e desencadeiam isquemia.
• Cíclica se for relacionada ao período menstrual,
acíclica se não relacionada ao ciclo menstrual.
Dispareunia
Queixa ginecológica frequente.
• DOR na relação sexual, pode estar associada a distúrbios
vulvar, visceral, musculoesquelético, neurogênico ou
psicossomático.
• TIPOS
o Introito: dor no início da penetração.
Vulvodínia, vulvite e lubrificação
inadequada.
o Profunda: associada à penetração profunda.•
Endometriose, aderências pélvicas e leiomiomas
volumosos.
o Dispareunia primária: problema desde a primeira
relação sexual. Abuso sexual, mutilação genital
feminina e anomalias congênitas.
o Dispareunia secundária: relação sexual dolorosa que
se inicia após período de atividade sexual sem dor.
Causas são mais variadas.
o Dispareunia generalizada: ocorre em todos os
episódios de relação sexual, ou situacional, associada a
parceiros ou posições específicas.
Distúrbio funcional do intestino
Principalmente SD do intestino irritável
ETIOLOGIA MUSCULOESQUELÉTICAS
• Hérnia de parede abdominal
ETIOLOGIA NEUROLÓGICA
• A compressão de nervos pode levar à dor pélvica
crônica e pode envolver nervos da parede
anterior do abdome ou aqueles no interior da
 pelve.
• Exemplos:
o Síndrome de compressão nervosa na parede
anterior do abdome.
o Neuralgia do pudendo
o Síndrome do piriforme
Doença mamária
• São condições muito comuns na prática clínica. NÓDULOS
• Podem ser incluídas todas as alterações o Lesões delimitadas em três dimensões (largura,
histopatológicas encontradas no tecido mamário, comprimento e profundidade) 80% benignos
excetuando-se o carcinoma mamário. o Classificação:
• Diagnóstico diferencial com o carcinoma
mamário.
• As afecções mais comuns são as alterações funcionais
benignas da mama (AFBM).
• Processos inflamatórios

ALTERAÇÕES FUNCIONAIS BENIGNAS DA MAMA (AFBM)

PROCESSOS INFLAMATÓRIOS
• Mastalgia (dor na mama) cíclica (oscilações • Mastite
hormonais do ciclo menstrual) • Mastite aguda puerperal
• Condensações ou espessamento do parênquima mamário • Eczema areolo papilar
• Cistos • Abscesso mamário
• Descarga papilar sero-esverdeada, multiductal bilateral
(Secreção saindo dos dois lados, geralmente serosa e
mais esverdeada que nesses casos ficamos mais tranquilos
se for bilateral do que unilateral ou sanguinolenta)

CISTOS
• Predominantemente após 30 anos.
• Origem: dilatação de um lóbulo ou ducto terminal,
com acúmulo de líquido em seu interior

DESCARGA PAPILAR
o Derrame papilar.
o Eliminação de qualquer secreção proveniente do ducto
mamário através da papila.
o 95% dos casos tem causa benigna.