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(inflamação das trompas uterinas) com

fibrose.
Nas mulheres também pode causar
infertilidade.

Conjunto de entidades clínicas infecto -  Os sintomas no homem incluem:


contagiosas agrupadas por ter em comum a  Ardência ou coceira ao redor do meato
mesma via de transmissão. urinário;
Se transmitem durante o sexo, por meio do  Sensação de ardência ao urinar;
sexo vaginal, oral, anal ou por contato  Secreção uretral purulenta (mais
direto com a pele. pastosa) amarela esverdiada;
 Inchaço e dor peniana;
 Dor ou inchaço dos testículos.
 Os sintomas na mulher:
 Infecção por bactéria:
 Sensação de dor ou ardência ao urinar;
 Sifilis;
 Secreções anormais da vagina, ou um
 Gonorreia;
aumento das mesmas;
 Chancro mole;
 Dor durante o sexo;
 Clamydia trachomatis.
 Sangramento vaginal fora dos períodos.
 infecção anorretal:
 Prurito anal;
É uma das doenças de transmissão sexual  Tenesmo retal;
mais comuns, causada pela bactéria  Secreção;
Neisseria gonorrhoeae.  Sangramento e dor na defecação.
Os gonococos infectam as mucosas das
vias genitais, o reto e a faringe.
Doença mais frequente em homens e pode  Agente infeccioso: Neisseria gonorrhoeae.
ocorrer uretritis (inflamação da uretra).  Distribuição: mundial; adolescentes e
Poucos casos nas mulheres, porém, quando adultos jovens; alta incidência em baixos
infectada, o caminho que a bactéria faz níveis socio - econômicos.
começa no colo do útero, pode seguir até  Reservatório: exclusivo dos humanos.
as trompas uterinas e produzir salpingitis
 Período de incubação: geralmente de 3 a
10 dias.
 Visualização de diplococos gram
 Período de transmissão: pode durar
negativos intraleucocitarios em esfregaço
meses se não se trata.
uretral depois da tinção de gram.
 Cultivo de Thayer - Martin modificado.

 Neisseria gonorrhoeae:
 Diplococo gram negativo;
 Azitromicina (1 gr + ceftriaxona 500 mg
 Imóveis, não encapsulado;
dose única).
 Oxidasa e catalasa (+);
 Tratar o companheiro sexual da mesma
 Aeróbios e anaerobios facultativos;
forma, sempre.
 Não flagelado, não forma esporas;
 Ciprofloxacina é contraindicado para
gestantes.

 A Neisseria se adere nas células mucosas,


penetra e se multiplica. Depois passa ao
 Iniciar rapidamente o tratamento de toda
espaço sub - epitelial para produzir a
DST.
infecção.
 Sempre utilizar camisinha adequadamente
durante o sexo vaginal, anal e oral.
 Evitar todo contato sexual até que seja
completado o tratamento.

 Os componentes tóxicos da membrana  É uma doença de transmissão sexual.

externa são importantes fatores de  Agente infeccioso: Treponema pallidum.

virulência.  Clinicamente: se caracteriza por episódios

 A endotoxina causa a destruição das de doença ativa, interrompida por lapsos de

células dos tecidos e provavelmente é a latência.

responsável da necrose celular e da  A transmissão ocorre por:

inflamação que se produz durante a  Relações sexuais vaginais, anais e

infecção. orais.
 Através da placenta > sífilis congénita.
 Através do canal do parto > connatal.  Latente: período assintomático, lesões de
sífilis secundárias podem voltar.
 Terciária: 25% do pacientes sem
tratamento pode levar a sífilis
cardiovascular (aortitis), neurosífilis
 Recente > até 2 anos de contraído; (demência), goma sifilítica.
 Tardio > mais de 2 anos de contraído.

 Fase primária:
 Primária: cancro duro (não dói), bordes  cancro duro (lesão ulcerada de bordes
elevados, fundo liso, desaparece sem elevados).
tratamento. O cancro desaparece sozinho  É firme, redondo, pequeno e indolor.
depois de um tempo.  É o local de infecção.
 Dura de 2 a 6 semanas.
 Desaparece sem tratamento.
 Período de latência primária é de 1-3
meses.
 Fase secundária:
 Erupções na pele e lesões na mucosa.
 Primeira aparição > quando o cancro
já está curado.
 Secundária: geralmente de 6 semanas a 6
 Pontos rugosos, vermelhos ou marrom.
meses, lesões papulares, sifilides, dorso,
 Nas palmas das mãos e planta dos pés.
tronco, palma das mãos e planta dos pés,
 Pode causar febre; inflamação dos
alopecia (perda de cabelo ou pelo),
gânglios; perda de peso; dor muscular;
madarose (caída da sobrancelha).
fadiga...
 Dura de 1-2 meses
 Fase de latência:
 Desaparece os sintomas;
 Latência curta: menos de 1 ano de
evolução.
 Latência tardia: mais de 1 ano de
evolução. De 3-5 aos.
 Fase terciária ou tardia:  São muito sensíveis a ação de sabão,
 Pode aparecer de 10-20 anos, rara antisépticos comuns, disecação e calor.
transmissibilidade, hiperssensibilidade  Patogeno humano, infecta o homem em
retardada. forma natural.
 A sífilis avança para afetar órgãos  Morre a temperaturas maiores de 42 graus.
internos, como cérebro, nervos, vasos
sanguíneos, coração, olhos, rins, etc.
 Dificuldade para coordenar
 O treponema pallidum se introduz no
movimentos musculares, paralisia,
organismo através da mínima solução de
entumecimento, cegueira gradual e
continuidade (fissura) no tegumento (pele
demência.
ou mucosa).
 Sífilis Gomatosa > nódulos indolores,
 Também pode ser feito através das
eritematoso, de consistência elástica
mucosas indemnes já que possui um
por acumulação de tecido necrótico.
sistema enzimático que o permite.
 Sífilis cardiovascular > dilatação e
 Se dissemina rápido pela circulação
debilidade da aorta, insuficiência
sanguínea e o sistema linfático.
valvular aortica.
 Produz uma doença generalizada desde o
 Neursífilis > meningo-vascular ou
começo.
neurosífilis.

 Se adquire por contato sexual, transmissão


vertical (da mãe para o filho), transfusão
de sangue fresco e inoculação direta.
 A pessoa é mais contagiosa no inicio da
doença, logo diminui gradualmente até
desaparecer o potencial infetante depois de
4 anos.

 Treponema pallidum.
 São microaerófilos.
 Depois de um período de incubação que
pode ser de uma semana (período que
 Ultramicroscopia:
transcorre entre o contágio e a aparição
 Exudado de lesões húmidas se observa
dos primeiros sintomas).
o treponema.
 O paciente pode ir na consulta por dor
 Sífilis primária.
aguda, se pode ver nas genitais, em
 Provas não treponemicas:
lugares pertos, ou em lugares em que
 RPR e VDRL.
entrou a bactéria, uma lesão que pode ser
 Anticorpos inespecíficos (regina).
uma pústula.
 Sífilis secundária.
 Essa pústula se transforma posteriormente
 Provas treponemicas:
em uma úlcera que pode ser pequena,
 FTA ABS (método de absorção dos
muito dolorosa e de base mole e podem ser
Ac treponemicos fluorescentes);
numerosas.
 Microhemaglutinação;
 Essas características permitem estabelecer
 Anticorpos anti-treponemicos
o diagnóstico diferencial com a sífilis, já
específicos (tipo IgM).
que a úlcera sifílica (cancro) não é
dolorosa, é de base dura e também pode ser
uma lesão única.
 Sífilis recente:
 Além disso, pode aparecer essas úlceras
 Penicilina benzatínica 2 400 000 IM,
em outros lugares da pele, já que é uma
dose única, controle VDRL trimestral
infecção altamente contagiosa.
por 1 ano.
 No homem a lesão pode se localizar no
 Sífilis tardia ou ignorada:
surco entre a glande e o prepúcio.
 Penicilina benzatínica 2 400 000, 3
 Na mulher pode ver nos genitais externos.
doses, uma por semana, VDRL
trimestral por 1 ano.

 Distribuição:
 frequente em áreas tropicais e sub-
 Doença ulcerosa aguda de transmissão tropicais.
sexual.  Frequente em idades entre 20 e 40
 Relacionada com a falta de higiene anos.
adequada.
 Agente infeccioso: Haemophillus ducreyi.
 Transmissão:  Nas mulheres:
 por contato sexual, lesões pré -  4 ou mais úlceras.
existentes.  Nos lábios maiores.
 Dura até que se cicatrize o cancro  Úlceras beijadoras.
mole.
 Alta capacidade de infecção.
 Baixa patogenicidade.
 Haemophillus ducreyi.
 Fator de risco para contrair VIH.
 Bacilo gram negativo.
 Microorganismo pequeno.
 Anaerobio facultativo.
 Período de incubação entre 3 e 7 dias.  Imóvel e não forma esporas.
 Inicia como uma pápula mole rodeada  Reservatório exclusivo o humano.
por uma área de eritema.

 Depois de 24 a 48 horas a lesão se torna


pustulosa, erosiva e ulcerada.
 Úlcera coberta por um exudado necrótico
amarelo e base com tecido de granulação.
 Úlceras dolorosas, não duras, irregular.
 Exames clínicos.
 Linfadenopatia regional inflamatória
 Isolamento de H.ducreyi da úlcera genital
grande e dolorosa.
o do material obtido da adenopatia inguinal.
 Nos homens:
 Tinção de gram:
 Uma úlcera apenas.
 Cocobacilos gram - negativos
 No prepúcio, cabeça do pênis, corpo
dispostos em pequenos conglomerados
do pênis.
ou em cadeias paralelas “cardume de
peixes”.
 Cultivo de H.ducreyi:
 Colonias pequenas, não mucosas,
semiopacas ou translúcidas, de cor  Agente infeccioso: chlamydia trachomatis.

amarelada, que permanecen intactas  Transmissão: por relações sexuais

quando são empurradas através da vaginais, anais e orais. Ou contato com

superfície da placa. lesões abertas.

 PCR.  Distribuição: mundial, com focos


endêmicos em países tropicais e sub -
tropicais.
 Reservatório: seres humanos; mais
comum em homens do que mulheres.
 Principal fator de risco é ser HIV positivo.

 Período de incubação: de 3 a 12 dias.


 Estágio primário: pápula não dura,
indolor ou úlcera cutânea de base dura e
bordes elevados.
 Estágio secundário: de 2 a 6 semanas,
 Manter as lesões ulcerosas limpas.
linfadenopatia regional inflamatória
 Punção aspirativa dos gânglios linfáticos
dolorosa ou vários múltiplos orifícios;
inchados.
unilateral ou bilateral; gânglios inguinais e
 Antibióticos:
femorais; ilíacos e obturador.
 Azitromicina 1g - VO - dose única.
 Estágio terciário: fibrose e drenagem
 Ceftriaxona 1g - IM.
linfático anormal e fístula.
 Ciprofloxacina 500 mg - VO - duas
vezes ao dia por 3 dias.
 Tratar o parceiro que tenha tido contato
sexual durante os 10 dias anteriores ao  Chlamydia trachomatis.

início dos sintomas.  Bactéria intracelular obrigada, de


morfología esférica e ovalada.
 Aerobias imóveis, patógenas do ser
humano.
 Pode causar uretritis.
 Existem 15 serotipos:  Esquema para grávidas:
 Serotipos A - C > conjutivite crônica.  Contraindicada Doxiciclina,
 Serotipos D - K > infecção urogenital. Azitromicina, esquema similar.
 Serotipos L1, L2 e L3 >
linfogranuloma venéreo.

 Exame microscópico direto:


 Determinação das inclusões típicas da
infecção.
 Tinção de Giemsa.
 Cultivos celulares:
 Células mcCoy (fibroblastos de raton).
 Células de ovário de hamster.
 Saco vitelino de ovo de frango.
 Micro - imunofluorescencia.
 Inmunofluorescencia direta ligada a
anticorpos monoclonais.
 PCR.

 Esquemas recomendados:
 Doxiciclina 100 mg - VO - duas vezes
ao dia por 14 dias.
 2° opção > azitromicina 1g semanal -
por 3 semanas.

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