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E.M.E.

F HERCÍLIO AMANTE TURMA: 802


NOME: Pedro Henrique Dolzan DATA: 14/07/20

DST
(Doenças Sexualmente Transmissíveis)
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO..............................................................................................................3

2 DESENVOVIMENTO DO TRABALHO....................................................................3

2.1 CLAMÍDIA..................................................................................................................3

2.2 HERPES GENITAL....................................................................................................4

2.3 SÍFILIS.........................................................................................................................4

2.4 CANDIDÍASE..............................................................................................................5

2.5 TRICOMONÍASE.......................................................................................................6

3. CONCLUSÃO................................................................................................................7

4. BIBLIOGRAFIA...........................................................................................................7
1.INTRODUÇÃO

As doenças sexualmente transmissíveis são doenças infecciosas que se transmite


essencialmente através de relações sexuais não protegidas. Poucas doenças sexualmente
transmissíveis são de declaração obrigatória, sendo apenas, segundo a Direção Geral de Saúde,
a sífilis, hepatite B e infecção por HIV.
As autoridades de saúde reconhecem que o tratamento e prevenção destas doenças é
fundamental, já que são uma prioridade saúde pública, devido aos efeitos trágicos que têm
na saúde feminina e infantil e ao facto de algumas infecções sexualmente transmissíveis
facilitarem a aquisição e transmissão do vír us.
Algumas DST são de fácil tratamento e de rápida resolução. Outras, contudo, têm
tratamento mais difícil ou podem persistir ativas, apesar da sensação de melhora relatada
pelos pacientes. As mulheres, em especial, devem ser bastante cuidadosas, já que, em diversos
casos de DST, não é fácil distinguir os sintomas das reações orgânicas comuns de seu
organismo. Isso exige da mulher consultas periódicas ao médico. Algumas DST, quando não
diagnosticadas e tratadas a tempo, podem evoluir para complicações graves e até a morte.
Algumas DST também podem ser transmitidas da mãe infectada para o bebê durante a
gravidez ou durante o parto. Podem provocar, assim, a interrupção espontânea da gravidez ou
causar graves lesões ao feto, outras podem também ser transmitidas por transfusão de sangue
contaminado ou compartilhamento de seringas e agulhas, principalmente no uso de drogas
injetáveis.

2. Desenvolvimento do trabalho

2.1 Clamídia

CAUSAS.
Quando não tratada, a clamídia pode provocar algumas complicações, como:

 infertilidade (dificuldade para ter filhos);


 dor crônica na região pélvica (“pé da barriga”);
 dor durante as relações sexuais;
 gravidez tubária (quando ocorre nas trompas);
 complicações na gestação.

TRATAMENTO.
Não existe vacina contra a clamídia. A única forma de prevenir a transmissão da bactéria é o
sexo seguro com o uso de preservativos.

Uma vez instalada a infecção, o tratamento consiste no uso antibióticos específicos


(azitromicina, doxiciclina, eritromicina, monocíclica, por exemplo) e deve incluir o/a parceiro/a
para evitar a reinfecção. É recomendável suspender as relações sexuais nesse período.
SINTOMAS.
A maioria dos casos da clamídia não apresenta sintomas (em torno de 70% a 80% das
situações). Quando presentes, os sintomas mais comuns nas mulheres são:
 corrimento amarelado ou claro;
 sangramento espontâneo ou durante as relações sexuais;
 dor ao urinar e/ou durante as relações sexuais e/ou no baixo ventre (pé da barriga).
Nos homens, os sintomas mais comuns da clamídia são:

 ardência ao urinar;
 corrimento uretral com a presença de pus;
 dor nos testículos.

2.2 Herpes genital.

CAUSAS.
A herpes genital é uma DST causada pelo vírus do herpes simples (HSV). A herpes genital é
transmitida principalmente por meio da prática de relações sexuais sem proteção, ou seja,
sem o uso da camisinha. Durante a gravidez o vírus pode ser transmitido também para o bebê.

SINTOMAS.
No início, a infecção pode causar

 Ardor;
 Coceira (prurido);
 Formigamento;
 Gânglios inflamados.

Em seguida surgem as bolhas características do herpes. São pequenas vesículas que se


distribuem em forma de buquê nos genitais masculinos e femininos. Às vezes, elas estão
presentes dentro do meato uretral ou, por contiguidade, podem atingir a região anal e
perianal, de onde se disseminam se o sistema imunológico estiver debilitado.

TRATAMENTO.
O aciclovir é a principal droga usada para o tratamento do herpes genital. Ele necessita da ação
enzimática do vírus para destruí-lo ou impedir que mantenha sua cadeia de replicação. No
entanto, quando o vírus está recolhido no gânglio neural, esse remédio não faz efeito.

2.3 Sífilis

SINTOMAS

 Primária: Pequenas feridas nos órgãos genitais (cancro duro) que desaparecem
espontaneamente e não deixam cicatrizes; gânglios aumentados e ínguas na região
das virilhas;
 Secundária: Manchas vermelhas na pele, na mucosa da boca, nas palmas das mãos e
plantas dos pés; febre; dor de cabeça; mal-estar; inapetência; linfonodos espalhados
pelo corpo, manifestações que também podem regredir sem tratamento, embora a
doença continue ativa no organismo;
 Terciária: Comprometimento do sistema nervoso central, do sistema cardiovascular
com inflamação da aorta, lesões na pele e nos ossos.

TRATAMENTO
O tratamento é feito com antibióticos, especialmente penicilina. Deve ser acompanhado com
exames clínicos e laboratoriais para avaliar a evolução da doença e estendido aos parceiros
sexuais.

CAUSAS.
A sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível curável e exclusiva do ser humano,
causada pela bactéria Treponema pallidum. Pode apresentar várias manifestações clínicas e
diferentes estágios (sífilis primária, secundária, latente e terciária).

2.4 Candidíase

CAUSAS.
A candidíase é uma infecção causada pelo fungo Candida albicans, que se aloja comumente na
área genital, provocando coceira, secreção e inflamação na região. O micro-organismo vive
normalmente no organismo sem causar danos, mas, em situações de desequilíbrio, aumenta a
população e passa a ser danoso para o corpo. Isso acontece especialmente entre as mulheres,
já que o fungo abita na flora vaginal.

TRATAMENTO.
O tratamento consiste em afastar os fatores de risco para evitar a reincidência da candidíase.
Desse modo, é preciso suspender as relações sexuais para restabelecimento da pele e da
mucosa neste período.

Além disso, são ministrados medicamentos antifúngicos por via oral e/ou cremes para
tratamento local. O tempo de tratamento varia de acordo com a gravidade dos sintomas.

Nos casos de infecções que se repetem várias vezes ao ano, considerados mais raros, o médico
pode optar pelo uso de antifúngico oral por um tempo mais prolongado.

Porém, tanto o diagnóstico como a determinação do melhor tratamento dependem da


avaliação médica. 

SINTOMAS.
Os principais sintomas da doença são:
 Coceira Vaginal 
 Corrimento Branco e espesso
 Ardência na região da vulva (a parte externa da vagina)
 Leve inchaço dos lábios vaginais (também conhecidos como grandes lábios)
Além disso, a mulher acometida pode, igualmente, apresentar alguns sintomas como:
 Ardência ao urinar
 Pele rachada próxima à vulva
 Dor durante relações sexuais

2.5 Tricomoníase

CAUSAS.
Tricomoníase, tricomoniose ou tricomonose é uma doença causada pelo protozoário
Trichomonas vaginalis que habita o trato geniturinário feminino e masculino causando
infecções.

Sintomas.

 Corrimento amarelado, amarelo-esverdeado ou acinzentado com mau cheiro,


geralmente lembrando peixe.
 Às vezes ocorre prurido, sangramento após relação sexual, dor durante relação sexual
e dor ao urinar.
 A tricomoníase pode ser assintomática, mas é um facilitador para a transmissão de
outros agentes infecciosos agressivos, como gonorreia e infecção por clamídia, e na
gestação, quando não tratada, pode evoluir para rompimento prematuro da bolsa.

Tratamento

 Metronidazol ou tinidazol oral


 Tratamento dos parceiros sexuais

Metronidazol ou tinidazol, 2 g, VO, em dose única, cura até 95% das mulheres quando os
parceiros sexuais são tratados simultaneamente. A efetividade de esquemas de única dose
em homens não é evidente, de modo que o tratamento em geral é feito com metronidazol
ou tinidazol, 500 mg, VO, 2 vezes/dia, durante 5 a 7 dias.

Se a infecção persistir nas mulheres e a reinfecção por parceiros sexuais foi excluída, as
mulheres são retratadas primeiro com metronidazol ou tinidazol 2 g VO uma vez ou
metronidazol 500 mg 2 vezes ao dia, por 7 dias. Se o esquema inicial de retratamento falhar,
metronidazol ou tinidazol 2 g 1 vez/dia durante 5 dias pode ser eficaz.

O metronidazol pode causar leucopenia, reações semelhantes às de dessulfuram com álcool,


ou superinfecções por Candida. É relativamente contraindicado no início da gestação,
embora possa não apresentar risco ao feto após o 1º trimestre. A segurança do tinidazol na
gestação não foi comprovada e, portanto, este não é utilizado.

3. CONCLUSÃO
Doenças sexualmente transmissíveis ou Infecção sexualmente transmissível, conhecida
popularmente por DST são patologias antigamente conhecidas COMO doenças venéreas.
São doenças infecciosas que se transmite essencialmente (porém não de forma exclusiva)
pelo contato sexual. O uso de preservativo (camisinha) tem sido considerado COMO a
medida MAIS eficiente para prevenir a contaminação e impedir sua disseminação.
Alguns grupos, principalmente os religiosos, afirmam que a castidade, a abstinência
sexual e a fidelidade conjugal poderiam bastar para evitar a disseminação de tais doenças.
Pesquisas afirmam que a contaminação de pessoas monogâmicas e não-fiéis portadoras de
DST tem aumentado, em RESULTADO da contaminação ocasional do companheiro(a), que
pode contrair a doença em relações extraconjugais.
Todavia, as campanhas pelo uso do preservativo nem sempre conseguem reduzir a
incidência de doenças sexualmente transmissíveis.
Concluo que a maioria das infecções sexualmente transmissíveis e a Aids podem ser
evitadas com hábitos simples. O uso regular e correto de preservativo é essencial. Uma vida
sexual saudável e o acompanhamento regular nos serviços de saúde reduzem o risco de DST e
suas complicações. A adesão é fundamental para a afetividade do tratamento.

4. BIBLIOGRAFIA

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https://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/doen
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https://saude.gov.br/saude-de-a-z/sifilis
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https://ubibliorum.ubi.pt/bitstream/10400.6/2615/3/Parte%202.pdf
https://bvsms.saude.gov.br/dicas-em-saude/2063-doencas-sexualmente-
transmissiveis-dst

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