Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
INTRODUÇÃO
• A ITU é qualquer infecção no trato urinário baixo (uretra e bexiga) e alto (rim)
• O trato urinário é estéril, não é para ter nada nenhum agente microbiano (bactéria, fungo).
E, quando há algum agente ocorre a infecção
• PATOGENOS: E.coli (principal); staphylococcus, saprophyticus; Klebsiella penumoniae;
Proteus mirabilus
• FATORES DE RISCO
− Particularidade anatômicas: uretra curta e proximidade da uretra com anus e vagina
✓ Em contrapartida na mulher a ITU é mais frequente, pois sua uretra é mais
curta e o ostio da uretra desemboca muito próximo do ostio da vagina e reto.
Dessa forma, é mais facilmente colonizada. A ITU surge devido ao déficit do
sistema de defesa que permite que as bactérias se colonizem.
− Pre menopausa: relação sexual, nº de parceiros, novos parceiros, uso de espermicida
e diafragma
− Pos menopausa: deficiência de estrogênio, o que acarreta diminuição de lactobacilos
vaginais, facilitando a colonização da E. coli na vagina e consequentemente a
ocorrência de ITU. Outra causa seria a distopia genital, principalmente a procidência
de parede vaginal anterior, que levaria ao aumento do volume residual pós-miccional,
facilitando a ITU
− História materna de ITUR sugerem fator genético
− ITU antes dos 15 sugerem malformação
• A uretra no homem é mais comprida, sendo isso um fator de proteção, por isso ITU no
homem é uma exceção e normalmente quando tem é grave e o perfil do paciente tende a
ser imunodeprimido, fimose, balonopostite, IST, malformação. No homem, ITU tende a ser
diagnostico diferencial.
FISIOPATOGENESE
• A microbiota vaginal antes da puberdade não tem estrogênio, aos 8 anos quando começa a
produção de estrogênio ocorre o surgimento das células superficiais e intermediárias (antes
da puberdade só tem a camada basal). Então o tecido fica estratificado e assim se torna um
atrativo para os lactobacilos (as células descama e eles comem) que estão no intestino (eles
migram pelos anus para a vagina). Os lactobacilos produzem acido láctico e então acidifica
a vagina causando uma inflamação que só para na menopausa, sendo a acidificação (Ph
4,5) um fator de proteção. Então ao olhar o preventivo o termo “inflamação” pode ser normal
quando causada pelo lactobaccilo, também deve ser encontrado as células intermediarias e
superficiais pois refletem a boa estrogenização. As células superficiais e intermediarias são
marcadores de estrogenização sendo indicativo para puberdade precoce. A acidificação é
cicla (altera ao decorrer do ciclo)
• Ocorre quando a flora normal da área periuretral é substituída por bactérias uropatogênicas,
que ascendem pelo trato urinário. O uropatógeno, oriundo da flora fecal coloniza a vagina e
a uretra distal, e posteriormente ascende p/ bexiga e promove a infecção
1
• A infecção ocorre devido a fatores ligados a virulência da bactéria e suscetibilidade do
hospedeiro, que permitem melhor aderência e colonização dos MG
• E.coli: causa infecção aderindo, invadindo e se replicando nas células do epitélio da bexiga.
A replicação é facilitada pela inflamação, levando ao aumento da sobrevivência bacteriana
e a invasão das camadas mais profundas do urotélio
• Vias de infecção: ascendete; hematogênica; linfática
− A forma mais comum de infecção é pela uretra (via ascendente). Na entrada da uretra
há células de defesas afim de proteger da infecção. Outra forma de infecção é pelos
rins (ex.: bactéria que causa pneumonia por via hematogênica pode levar a ITU)
DEFINIÇÕES
• ITU não complicada: quando ocorre em mulheres não grávidas e na ausência de anomalias
estruturais ou funcionais do trato urinário
• ITU complicada: diabetes, gravidez, falência renal, obstrução do trato urinário, presença de
sonda vesical de demora ou nefrostomia, procedimento ou instrumentação cirúrgica recente
no trato urinário, disfunções anatômicas ou funcionais, imunossupressão e transplante renal
• Bacteriúria assintomática: 100.000 unidades formadoras de colônia por ML + ausência de
sintomas clínicos
• Infecção recorrente do trato urinário (ITUR): 2 episodios de ITU em seis meses OU 3 ou mais
nos últimos 12 meses. Agente: mais frequente é E. coli
QUADRO CLINICO
DIAGNOSTICO
2
− Se for solicitar urocultura inicia ATB empirico e depois corrige ATB com resultado da
urocultura com TSA
TRATAMENTO
CISTOCELE
A flacidez do assoalho pélvico pode levar a cistocele (prolaso da baxiga, anterior) ou retocele
(prolapso do reto, posterior) que podem ser encontradas no ambulatório. Algumas tem que fazer
perineoplastia (coloca-se a tela/sling) anterior ou posterior para correção. Entretanto, alguns
prolapsos tende a ser tratadas inicialmente com fisioterapia. A realização da cirurgia não garante o
retorno completo. O principal fator de risco para flacidez do assoalho e o prolapso é o parto e a
gestação.
MACULA RUBRA/ECTOPIA:
em situação em que a mulher esta sobre muito hormônio (AC, gravidez, sop) o tecido de dentro do
útero (glandula) começa a proliferar para fora (que normalmente é estratificado), por isso o colo
ficar avermelhado (ectopia). Por a JEG fica no fim da macula rubra. Entre a JEG “Normal” e a “Nova”
é chamada de zona de transformação. Esse tecido é mais sensível, menos resistente, ele não
aguenta a acidez da vagina. Tem ectopia que é tão intensa pode ocorrer sangramento durante a
relação. Com o tempo o tecido ectópica com o tempo sofre metaplasia para estratificado. Então, se
no preventivo estiver escrito “metaplasia” é bom. As vezes alguns pontos da macula não
conseguem sofrer metaplasia, e são chamados de cisto de naboth (pois o tecido glandular continua
produzindo glândula). O tratamento para essa ectopia era com cauterização, mas esse
procedimento pode esconder uma zona que tem tendencia a malignização por isso deve descartar
isso; Hoje em dia prefere-se realizar essa cauterização com alpocrezil vaginal. O tratamento
4
também pode incluir a correção do fator causal tirar o estrogênio e deixar so a progesterona (com
a progesterona é raro ter ectopia). Então, tratar a ectopia é com alprozil e para evitar ectopia futura
é hormonal. A ectopia não precisa necessariamente ser tratada apenas se tiver um clinica que a
incomoda (sangramento, dor)
A zona que tem mais tendencia a ter câncer de colo ocorre mais na zona de transição (junção
escamocelular- JEG) entre tecido glandular e estratificado. Além de precisar da infecção do HPV.
O HPV é o fator de risco para câncer e não apenas “metaplasia”
Quem usa pílula tem mais chance de ter ectopia do que quem usa diu. Quem tem menopausa não
tem a ectopia, apenas pode ter se tiver fazendo reposição hormonal
O estrogênio é um fator protetor, pois não deixa as placas de aterosclerose se forma. Quando a
mulher entra na menopausa não tem mais estrogênio, então tem a chance de ocorre a formação
de placas (nesse caso a mulher e o homem tem o mesmo de risco de aterosclerose). Quando a
pessoa está a 10 anos de menopausa e que começar a reposição a gente não faz pois já deve ter
formada placa de aterosclerose e o estrogênio pode desprende-las causando trombose. Por isso,
a reposição hormonal deve ser feita o quanto antes na “janela de oportunidades”
ALTERAÇÕES FISIOLOGICAS
BACTERIÚRIA ASSINTOMÁTICA
5
das vezes é bacteremia assintomática (não tem sintomas-disuria e afins). Por isso, do nada
a gestante agrava e as vezes so descobrem a ITU na UTI
• Se trata bacteremia sintomática pois pode causar sepse no RN, desencadear trabalho de
parto prematuro, amniorrexe
CISTITE
PIELONEFRITE
NEFROLITIASE