Você está na página 1de 70

ESTRATÉGIA MED

Estude com a empresa que


mais aprova em concursos
públicos no Brasil
med.estrategiaeducacional.com.br
Infecções do Trato Urinário
Prof. Diego Ennes
CRM-SP 168.344

med.estrategiaeducacional.com.br
Introdução
Prof. Diego Ennes
CRM-SP 168.344

med.estrategiaeducacional.com.br
Introdução

•Entendendo a importância
dessa entidade nas provas de
residência

Prof. Diego Ennes


ITU
Fatores de risco
Fatores que favorecem ITU em mulheres sexualmente
ativas:
• Maior proximidade uretra-ânus
• Uretra mais curta
• Ambiente periuretral mais úmido pela lubrificação
vaginal
• Uso de espermicidas
• Relações sexuais frequentes
• Parceiro sexual novo
• Higiene íntima precária
• Mutações do gene CXCR1

Prof. Diego Ennes


Sintomatologia urinária
• - Disúria: dor ou ardor ao urinar, em geral referida na
uretra 
• - Polaciúria: aumento da frequência miccional 
• - Estrangúria: micção lenta e dolorosa, que pode ser
referida como jato urinário gota a gota
•  - Urgência miccional: vontade súbita e incontrolável de
urinar
•  - Poliúria: aumento do volume urinário > 3.000mL/24horas
•  - Oligúria: redução do volume urinário < 400mL/24horas
•  - Anúria: < 50mL/24horas
•  - Incontinência urinária: perda involuntária de urina
•  - Hesitação miccional: dificuldade em iniciar o jato urinário
•  - Pneumatúria: saída de ar durante a micção (lembrar de
fístula urinária em doenças inflamatórias intestinais, doença
diverticular e tuberculose intestinal!)
•  - Enurese: micção involuntária e inconsciente, comum em
crianças até 4 anos de idade.
Prof. Diego Ennes
Sintomatologia urinária

•- Disúria: dor ou ardor ao urinar, em


geral referida na uretra 
•- Polaciúria: aumento da frequência
miccional 
• - Urgência miccional: vontade
súbita e incontrolável de urinar

Prof. Diego Ennes


O exame de urina nas ITU’s

Prof. Diego Ennes


O exame de urina nas ITU’s

O diagnóstico de ITU baseia-se no


conjunto de quadro clínico e
laboratoriais

Prof. Diego Ennes


Anatomia básica

Prof. Diego Ennes


Principais síndromes clínicas

Cistite

Cistite de repetição

Pielonefrite

Bacteriúria
assintomática

Prof. Diego Ennes


Esclarecendo conceitos

ITU NÃO COMPLICADA: acomete indivíduos sem


nenhum fator de risco (mulher jovem,
hígida, na pré-menopausa, não gestante e sem
anormalidade do trato urinário )

ITU COMPLICADA: idosos, homens, mulheres na


pós-menopausa, gestantes, crianças, presença
de anormalidades anatômicas ou funcionais.

Prof. Diego Ennes


Agentes etiológicos

•1. Escherichia coli 
•2. Escherichia coli 
•3. Escherichia coli 

Prof. Diego Ennes


Agentes etiológicos

  ITU ALTA   ITU BAIXA  


(pielonefrite)  (cistite) 
Agentes •Enterobactérias  •Staphylococcus c
Etiológicos  •Proteus mirabilis  oagulase-negativ
•Klebisiella spp  o  
•Enterobacter spp  •Saprophyticus 
•Pseudomonas •Enterococos 
aeruginosa  •Enterobactéricas 

Prof. Diego Ennes


Agentes etiológicos

•Sintomas de ITU e urocultura negativa?

CAUSAS DE PIÚRIA ESTÉRIL

- Uretrite por chlamydia ou ureaplasma;


- Tuberculose urinária.

Prof. Diego Ennes


CAI NA PROVA

Em mulheres com infecção urinária, uma ferramenta valiosa no exame de urina é a


avaliação da presença de Nitrito. Assinale a alternativa CORRETA.
A) Em seu metabolismo as bactérias irão converter o nitrito em nitrato.
B) A desvantagem do método é que ele não identifica a presença de patógenos gram-
positivos.
C) Não há necessidade de se colher a primeira urina da manhã, bastando a paciente
permanecer por 1 hora sem urinar antes da coleta.
D) Por ser um teste complexo e caro, poucos laboratórios disponibilizam para seus
pacientes.

Diego Ennes
CAI NA PROVA

Em mulheres com infecção urinária, uma ferramenta valiosa no exame de urina é a


avaliação da presença de Nitrito. Assinale a alternativa CORRETA.
A) Em seu metabolismo as bactérias irão converter o nitrito em nitrato.
B) A desvantagem do método é que ele não identifica a presença de patógenos gram-
positivos.
C) Não há necessidade de se colher a primeira urina da manhã, bastando a paciente
permanecer por 1 hora sem urinar antes da coleta.
D) Por ser um teste complexo e caro, poucos laboratórios disponibilizam para seus
pacientes.

Diego Ennes
Obrigado
Prof. Diego Ennes

med.estrategiaeducacional.com.br
Infecções do Trato Urinário
Prof. Diego Ennes
CRM-SP 168.344

med.estrategiaeducacional.com.br
Principais síndromes clínicas
Parte I
Prof. Diego Ennes
CRM-SP 168.344

med.estrategiaeducacional.com.br
Principais síndromes clínicas

Cistite

Cistite de repetição

Pielonefrite

Bacteriúria
assintomática

Prof. Diego Ennes


Cistite Aguda não-complicada

• Diagnóstico clínico

• Presença sintomas urinários baixos cardinais (disúria,


polaciúria, urgência)

Sem necessidade de exame


complementar!

Prof. Diego Ennes


Cistite Aguda não-complicada
Cistite aguda
não
complicada

ATB empírico 3-5 dias


Persistência e/ou recorrência de
sintomas em 2 semanas? NITROFURANTOÍNA e a FOSFOMICINA
OPÇÕES DE
ANTIBIOTICOTERAPIA
Sim - Nitrofurantoína
- Fosfomicina
Coleta de urocultura - -
ATB direcionado conforme cultura Sulfametoxazol+trimetoprim
*
Prof. Diego Ennes - Amoxicilina+clavulanato
Cistite Aguda não-complicada

•Falha de tratamento... Lembrar da urocultura

Proteus, Serratia e pseudomonas

Prof. Diego Ennes


Cistite de repetição

• 2 infecções em 6 meses

• 3 infecções em 1 ano

Prof. Diego Ennes


Cistite de repetição

• Investigação

Indicações de avaliação por imagem ou de especialista (urolo
gia) 
relapso de infecção
isolamento de Proteus em culturas prévias (associado à nefroli
tíase); 
histórico de litíase urinária; 
hematúria persistente 

Prof. Diego Ennes


Cistite de repetição

• Aumento de ingestão de fluidos 2-3 litros por dia

• Terapia estrogênica vaginal se pós-menopausa

Manejo não antimicrobiano


• Evitar espermicidas

• Cranberry via oral

Prof. Diego Ennes


Cistite de repetição

Manejo antimicrobiano
• Antibiótico profilático é uma alternativa eficaz

• Usar por 3-6 meses


OPÇÕES DE ANTIBIOTICOTERAPIA
• Se associada à relação sexual, optar por uso após o coito - Nitrofurantoína
- Fosfomicina
- - Sulfametoxazol+trimetoprim
- Amoxicilina+clavulanato

Prof. Diego Ennes


Pielonefrite aguda

• sintomas urinários baixos associados a febre ou


sinais sistêmicos (calafrios, alteração do estado
mental); 

• desconforto lombar (sinal de Giordano)

• Piúria e/ou bacteriúria

Prof. Diego Ennes


Pielonefrite aguda

Prof. Diego Ennes


Pielonefrite aguda
• Exame de imagem é obrigatório?

- gravidade clínica à admissão (sepse ou choque séptico);

- ausência de melhora clínica após 48-72 horas de


antibioticoterapia direcionada;

- suspeita de obstrução urinária (redução de função renal e/ou


oligúria).

Prof. Diego Ennes


Pielonefrite aguda não
complicada Pielonefrite aguda não
complicada
Há risco para germe
multirresistente?

Urocultura com MDR


Institucionalizado
Uso recente de quinolona, SMT+TMP,
cefalosporina de 3ª. Ou 4ª. geração

SIM: Ertapenem, seguido de


quinolona

NÃO: dose inicial de cefriaxone,


ertapanem ou aminoglicosídeo, seguido
de quinolona ou quinolona direto
Prof. Diego Ennes
Pielonefrite aguda não
complicada
ATB DOSE DURAÇÃO
Ciprofloxacino 500 mg 12/12h 5-7 dias
Levofloxacino 750 mg 24/24h 5-7 dias
Amoxicilina 875 + 125 mg 12/12h 10-14 dias
+ clavulanato NÃO UTILIZAR
Ceftriaxone 1 a 10-14 dias NITROFURANTOÍNA
2g/dia (endovenoso)
Meropenem 1g 8/8h (endovenoso) 10-14 dias
Sulfametoxazol + trime 800/160 mg 12/12h 7-10 dias
toprim

Prof. Diego Ennes


Pielonefrite aguda

•INDICAÇÕES DE INTERNAÇÃO HOSPITALAR

•Pacientes com sepse/choque séptico precisam de


internação hospitalar;
•Febre persistente;
•Impossibilidade de tolerar ingestão via oral;
•Gestantes (!!!).

Prof. Diego Ennes


Pielonefrite aguda
Pielonefrite aguda
Tratamento hospitalar

PRESENÇA DE AUSÊNCIA DE
Sepse ou choque séptico Sepse ou choque séptico

Exame de imagem se suspeita de


Exame de imagem obstrução urinária

Esquema ATB com cobertura


ESBL e MRSA Há risco para germe MDR?
Carbapenêmico + vancomicina

SEM RISCO DE RESISTÊNCIA


Direcionar conforme urocultura Ceftriaxone ou quinolona
Trocar para via oral se possível + Vancomicina se gram +

RISCO DE RESISTÊNCIA
Tazocin ou carbapenêmico+
Vancmocina se gram +
Prof. Diego Ennes
Pielonefrite aguda

ATB DOSE DURAÇÃO


Ciprofloxacino 500 mg 12/12h 5-7 dias
Levofloxacino 750 mg 24/24h 5-7 dias
Amoxicilina + 875 + 125 mg 12/12h 10-14 dias
clavulanato
Ceftriaxone 1 a 2g/dia 10-14 dias
(endovenoso)
Meropenem 1g 8/8h (endovenoso) 10-14 dias
Sulfametoxazol + 800/160 mg 12/12h 7-10 dias
trimetoprim

Prof. Diego Ennes


Abscesso renal

•Abscesso renal x perinefrético


•Complicação ou disseminação
•Diagnóstico: TC com contraste

Prof. Diego Ennes


Abscesso renal

Drenagem:
 
-Drenagem imediata se abscesso
renal a partir de 5 cm;

-Drenagem imediata se abscesso


perinefrético a partir de 3 cm.

Prof. Diego Ennes


Pielonefrite enfisematosa

•Germes capazes de produzir gás


•E. coli 70%
•K. pneumoniae 30%
•Forte associação com DM

Prof. Diego Ennes


Pielonefrite enfisematosa

Tratamento:
 
-Drenagem percutânea
- Nefrectomia em casos graves

- MORTALIDADE ALTA

Prof. Diego Ennes


CAI NA PROVA

Mulher, 35a, apresenta dor para urinar, aumento da frequência, diminuição da quantidade e
urgência miccional há dois dias. Nega febre, calafrios, dor lombar e gravidez. Antecedente
pessoal: dois episódios semelhantes nos últimos seis meses. Exame sumário de urina:
hemácias= 20/campo, leucócitos= > 100/campo, proteína= ausente, nitrito= +++/4+,
leucócito esterase= +++/4+; Urocultura: E coli > 10⁵ UFC, sensível a todos os antibióticos
testados.APÓS O TRATAMENTO DESTE EPISÓDIO, A CONDUTA PARA PREVENIR NOVAS
INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO É:
a) Prescrever profilaxia com nitrofurantoína por seis meses.
b) Prescrever profilaxia pós coito com ciprofloxacino.
c) Investigar nefrolitíase.
d) Investigar malformação de trato urinário.

Diego Ennes
CAI NA PROVA
A infecção em pacientes com pielonefrite aguda pode ser subdividida em (1) infecção não
complicada que não justifica hospitalização, (2) infecção não complicada em pacientes com
trato urinário normal que estão enfermos o suficiente para justificar hospitalização para terapia
parenteral e (3) infecção complicada associada com hospitalização, cateterismo, cirurgia
urológica ou anormalidades do trato urinário. É fundamental determinar se o paciente tem
uma ITU não complicada ou complicada, pois anormalidades significativas foram encontradas
em 16% dos pacientes com pielonefrite aguda. Nesse sentido, em pacientes com pielonefrite:
A) não complicada presumida que serão tratados ambulatorialmente, a avaliação radiológica
inicial geralmente pode ser adiada. No entanto, se houver qualquer razão para suspeitar de
um problema ou se o paciente não tiver acesso razoável a exames de imagem ou se não
houver mudança na condição, recomenda-se a ureteroscopia para descartar cálculos ou
obstruções. 
B) complicada conhecida ou suspeita, a TC fornece uma avaliação excelente do estado do
trato urinário e da gravidade e extensão da infecção. A ampicila oral (500 mg quatro vezes
ao dia) por sete dias é uma terapia de primeira linha apropriada em pacientes que não
necessitam de hospitalização, onde a prevalência de resistência uropatogênica ao
antibiótico na comunidade não excede a 10%.

Diego Ennes
CAI NA PROVA

C) se uma dose parenteral única inicial de antibiótico for escolhida, um agente de ação
prolongada, como 1 g de ceftriaxona ou uma dose consolidada de 24 horas de um
aminoglicosídeo, pode ser usado como alternativa a uma fluoroquinolona intravenosa.
Fluoroquinolonas orais uma vez ao dia, como ciprofloxacina 1000 mg de liberação prolongada
por sete dias ou azitromicina 500 mg por cinco dias, também são alternativas razoáveis em
pacientes não hospitalizados, nos quais os padrões de resistência na comunidade são
baixos.
D) o Sulfametazaxol + trimeetoprima oral (160/800 mg [1 comprimido de dupla força] duas
vezes ao dia por 14 dias) é um agente apropriado se o organismo for conhecido por ser
sensível; se a suscetibilidade for desconhecida, uma dose intravenosa inicial de um antibiótico
parenteral de ação prolongada, como 1 g de ceftriaxona ou uma dose consolidada de 24
horas de um aminoglicosídeo, é recomendada.

Diego Ennes
Pielonefrite aguda não
complicada Pielonefrite aguda não
complicada
Há risco para germe
multirresistente?

Urocultura com MDR


Institucionalizado
Uso recente de quinolona, SMT+TMP,
cefalosporina de 3ª. Ou 4ª. geração

SIM: Ertapenem, seguido de


quinolona

NÃO: dose inicial de cefriaxone,


ertapanem ou aminoglicosídeo, seguido
de quinolona ou quinolona direto
Prof. Diego Ennes
CAI NA PROVA

C) se uma dose parenteral única inicial de antibiótico for escolhida, um agente de ação
prolongada, como 1 g de ceftriaxona ou uma dose consolidada de 24 horas de um
aminoglicosídeo, pode ser usado como alternativa a uma fluoroquinolona intravenosa.
Fluoroquinolonas orais uma vez ao dia, como ciprofloxacina 1000 mg de liberação prolongada
por sete dias ou azitromicina 500 mg por cinco dias, também são alternativas razoáveis em
pacientes não hospitalizados, nos quais os padrões de resistência na comunidade são
baixos.
D) o Sulfametozaxol + trimetoprima oral (160/800 mg [1 comprimido de dupla força]
duas vezes ao dia por 14 dias) é um agente apropriado se o organismo for conhecido
por ser sensível; se a suscetibilidade for desconhecida, uma dose intravenosa inicial de
um antibiótico parenteral de ação prolongada, como 1 g de ceftriaxona ou uma dose
consolidada de 24 horas de um aminoglicosídeo, é recomendada.

Diego Ennes
Obrigado
Prof. Diego Ennes

med.estrategiaeducacional.com.br
Infecções do Trato Urinário
Prof. Diego Ennes
CRM-SP 168.344

med.estrategiaeducacional.com.br
Principais síndromes clínicas
Parte II
Prof. Diego Ennes
CRM-SP 168.344

med.estrategiaeducacional.com.br
Principais síndromes clínicas

Bacteriúria
assintomática

Candidúria

ITU e Cateter Vesical

ITU e Gestação

Prof. Diego Ennes


Bacteriúria assintomática

Prof. Diego Ennes


Bacteriúria assintomática

Bacteriúria 2 amostras com


Mulheres intervalo de até
Assintomática 15 dias

Bacteriúria Homens
Amostra única é
Ausência de sintomas
Assintomática suficiente

Bacteriúria Amostra colhida Amostra única é


Assintomática por cateter suficiente

Prof. Diego Ennes


Bacteriúria assintomática

•INDICAÇÕES DE TRATAMENTO

•- Gestantes (!!!)

•- Pré-operatório de cirurgia urológica (com risco de


sangramento de mucosa do trato urinário)

Prof. Diego Ennes


Bacteriúria assintomática

Diabéticos, idosos, com cateter vesical, pré-operatório não urológico

Prof. Diego Ennes


Bacteriúria assintomática

Diabéticos, idosos, com cateter vesical, pré-operatório não urológico

NÃO TRATAR
Prof. Diego Ennes
Infecção urinária fúngica

•FATORES DE RISCO PARA CANDIDÚRIA

•Antibioticoterapia prévia
•Dispositivos urológicos
• Diabetes
•Neoplasias

Prof. Diego Ennes


Infecção urinária fúngica

Exceção:
Candidúria NÃO tratar
neutropênicos ou
Assintomática manipulação do
trato urinário

Se falha,
Candidúria Tratar com
anfotericina
fluconazol por 14
Sintomática deoxicolato por 7
dias
dias

Prof. Diego Ennes


ITU e Cateter Vesical de Demora

•ITU -> 40% das infecções hospitalares


•Cateter vesical de demora é o principal fator de
risco
•Colonização até 10% POR DIA

•Cateterismo intermitente é a melhor alternativa

Prof. Diego Ennes


Prof. Diego Ennes
ITU e Cateter Vesical de Demora

•ITU -> 40% das infecções hospitalares


•Cateter vesical de demora é o principal fator de
risco
•Colonização até 10% POR DIA

•Cateterismo intermitente é a melhor alternativa

Prof. Diego Ennes


Prof. Diego Ennes
ITU e Gestação

• Tema frequente em provas

• Relaxamento da musculatura lisa ureteral


e estase urinária como fator de risco para
bacteriúria

• Aumenta o risco de pielonefrite, parto


prematuro e morbimortalidade perinatal

Prof. Diego Ennes


Bacteriúria assintomática

• Rastreio no início do pré-natal 12-16 semanas

• Rastreios posteriores não possuem indicação


formal, exceto em situações específicas: ITU prévia,
parto prematuro prévio, DM, hemoglobinopatias

Prof. Diego Ennes


Bacteriúria assintomática

• Rastreio no início do pré-natal 12-16 semanas

• Rastreios posteriores não possuem indicação


formal, exceto em situações específicas: ITU prévia,
parto prematuro prévio, DM, hemoglobinopatias

Prof. Diego Ennes


Bacteriúria assintomática
• Tratamento formalmente indicado

• Períodos curtos de tratamento (ex 5 dias) OPÇÕES DE


ANTIBIOTICOTERAPIA
• Não usar QUINOLONAS. Evitar SMX+TMP no primeiro - Cefalexina
trimestre. - Nitrofurantoína
- Fosfomicina
• Urocultura de controle 7 dias após tratamento - Amoxicilina+clavulanato

• Se persistir cultura, tratar novamente com maior tempo


de duração

Prof. Diego Ennes


Cistite Aguda na Gestação
• Solicitar urocultura para guiar tratamento

• Urocultura de controle uma semana após


tratamento

• Urocultura mensal após tratamento

• Tempo de tratamento curto

Prof. Diego Ennes


Pielonefrite aguda na gestação
• Se necessário exame de imagem, optar por
ultrassonografia

• Internação hospitalar e ATB endovenoso


Pielonefrite aguda na
gestação =
• Se estável, modificar para via oral após 48 horas INTERNAÇÃO HOSPITALAR
E ANTIBIOTICOTERAPIA
PARENTERAL
• Tempo de ATB: 10 a 14 dias.

• Não usar nitrofurantoína e fosfomicina

Prof. Diego Ennes


Antibioticoterapia na gestação

Prof. Diego Ennes


CAI NA PROVA

Uma mulher com 20 anos de idade, com 10 semanas de gestação, retorna para consulta de
pré-natal com exames de rotina. A urocultura apresentou crescimento bacteriano maior que
10⁵ UFC/mL (unidades formadoras de colônias por mL). A paciente relatou aumento da
frequência urinária, entretanto negou sintomas como disúria, urgência miccional, noctúria, dor
suprapúbica ou febre. Nesse caso, o diagnóstico e o tratamento antimicrobiano são,
respectivamente:
A) bacteriúria assintomática; nitrofurantoína.
B) bacteriúria assintomática; ciprofloxacina.
C) cistite aguda; nitrofurantoína.
D) cistite aguda; ciprofloxacina.

Diego Ennes
Obrigado
Prof. Diego Ennes

med.estrategiaeducacional.com.br

Você também pode gostar