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Doenças do trato gastrointestinal

em
Bezerros
Alunos
• Bruno Couto.
• Conrado Schwan.
• Gleison Tozato.
• Jeverson Folgado.
• Joilton Melo.
Colibacilose
• Provoca uma diarreia de curso branco.
• Causada pela Escherichia coli.

• É de alta mortalidade em bezerros, e a


morbidade em gado de leite chega a 30%.

Escherichia coli.
• A E. coli vive na flora normal do TGI de todos os animais, é adquirida
horas após o nascimento, e se torna patológica quando se adere as
vilosidades intestinais, devido a uma baixa imunidade do animal.
• A infecção depende do ambiente que o animal é exposto, com uma
maior ou menor carga bacteriana.
• A bactéria é sensível a muitos desinfetantes, porém é facilmente
disseminada.
• É muito comum a colibacilose
em neonatos, de até cinco dias de
vida, e ocorre devido a uma
ingestão inadequada de colostro
e má anti-sepsia do umbigo.

Cura do umbigo com uma solução de iodo a 10%.


Três grupos de E. coli foram identificados como
causadores de diarréia em bezerros:

• E. coli enterotoxigênica (ETEC): é o enteropatógenos mais comum e


elabora toxinas termo-estáveis (ST) e termo-lábeis (LT) no intestino
delgado de animais recem-nascidos.
• E. coli entoropatogênica) (EPEC: coloniza a mucosa do intestino delgado,
causando diarréia, entretanto não produz enterotoxinas.
Frequentemente, causam lesões nas microvilosidades intestinais
conhecidas como “fixadoras e destruidoras” (ECFD).
• E. coli enterohemorrágica (EHEC): fixa-se no cólon e no intestino
delgado distal. Encontra-se também dentro da classe ECFD, levando à
uma colite hemorrágica. Produz também verotixinas, sendo conhecida
como E. coli verocitotóxica (ECVT) e também como E. coli
necrotoxigênica, pois produz fatores necrotizantes citotóxicos.
Patogenia
• A bactéria entra no organismo através da cavidade oral ou umbilical e
chega ao intestino onde se adere ao epitélio intestinal do íleo e começa
a produzir toxinas.
• A bactéria provoca um aumento na secreção de cloro e diminuição da
absorção de sódio no lúmen do intestino.
• Levando a hipercalemia, acidose metabólica e causando uma diarreia
osmótica, ou seja, há uma maior quantidade de água entrando para o
lúmen intestinal.
Sinais clinicos
• Diarreia branca-amarelada
(devido a alimentação do bezerro
ser só de leite), desidratação do
bezerro em 24 a 28 horas.
• Pode levar a quadros sub-agudos
de septicemia, onde há
taquicardia, hemoglobinúria,
pneumonia, baixa volemia e
hipotermia.
Diagnostico
• Necrópsia: encontra-se coágulos de leite no intestino e petéquias nos
rins e pulmões.
• Isolamento da bactéria a partir de fezes ou sangue.
Tratamento
• Fluidoterapia: para reposição eletrolítica e de líquidos.
• Antibióticoterapia: sulfa + trimetoprim (Borgal) 10 a 15mg/kg, ou seja 5 a
15ml por bezerro, a cada 36 horas.
• Medicações anti-espasmódicas e protetores intestinais.
• Alteração na dieta: cortar o leite por 1 dia, e deixar o animal apenas na fluido.

• Obs: diarreia nunca deve-se tratar com antibiótico bactericida, pois a


bactéria vai morrer e liberar mais toxinas, então o ideal é usar um
antibiótico bacteriostático, que vai inibir a bactéria e esta não vai mais
liberar as toxinas.
Profilaxia
• Minimizar o grau de exposição dos recém-nascidos aos agentes
infecciosos.
• As áreas devem possuir boa drenagem, devem também ser protegida do
vento e evitar a superlotação.
• Realização da antissepsia umbilical do bezerro, além da ingestão do
colostro pelos bezerros.
• Em fêmeas gestantes, a vacinação é feita com bacterinas contendo os
sorogrupos mais importantes. A administração desta é parenteral, de 6
a 2 semanas pré-parto e sua eficácia é variável.
Salmonelose (Paratifo)

• Causado pela bactéria do gênero Salmonella spp., é gram-negativa,


móvel e intracelular facultativa.
• Os principais sorotipos que acometem os bovinos são: S. dublin, S.
newport e S. typhimurium.
• Causa uma alta mortalidade em bezerros de 1 a 3 semanas de idade.
Pode ocorrer na forma entérica e/ou septicêmica.
Fontes de infecção
• Animais doentes e que estão se recuperando;
• Alimentos contaminados;
• Fômites;
• Vetores mecânicos;
• Contato direto com a bactéria no ambiente;
Patogenia
• Os bezerros ingerem a Salmonella junto com o alimento.
• A bactéria possui flagelos e fímbrias que permitem a sua chegada e
adesão na mucosa intestinal.
• Se instala no epitélio intestinal, coloniza os fribroblastos locais, e
produz placas fibrinonecróticas que se desprendem, provocando a
formação de úlceras ovais que sangram muito.
• Devido as úlceras, há uma maior absorção de toxinas pelos vasos que
estão expostos (septicemia), causando uma diarreia de “curso negro”.
Sinais clínicos
• Forma assintomática.
• Forma sub-clínica: também não apresenta sintomas.
• Forma gastroentérica aguda: os animais apresentam febre, diarreia
fibrino-hemorrágica, cólicas e desidratação. Pode causar aborto das
vacas prenhes e poliartrite em bezerros.
• Forma septicêmica: geralmente é mista com a forma gastroentérica. Os
animais apresentam dispneia, poliartrite, sinais nervosos, taquicardia,
taquipneia, icterícia (por lesões no fígado) e diarreia.
Diagnóstico
• Achados de necropsia.
• Isolamento por meio de cultura de fezes ou sangue: deve-se fazer
culturas seriadas, com intervalo de 14 dias para detectar os animais
portadores assintomáticos.
• ELISA: é mais específico do que sensível.
• Histopatológico.
Tratamento
• Não deve-se usar medicações pela via oral, pois no animal com diarreia,
há um aumento da motilidade, então a medicação vai passar muito
rápido pelo TGI e não vai dar tempo de ser absorvida completamente.
• Pode-se utilizar as mesmas medicações utilizadas no tratamento de
colibacilose.
• Os animais que sobrevivem a esta patologia podem se tornar
portadores assintomáticos.
Profilaxia
• Identificação e descarte dos portadores.
• Uso de probióticos.
• Restringir a passagem de animais portadores pela propriedade.
• Manter a água longe de contaminação fecal.
• Promover a desinfecção correta das instalações.
• Construções adequadas.
• Armazenar corretamente e de maneira segura os insumos.
• Cuidado para não colocar os bezerros em situações estressantes.
• VACINAÇÃO: vacinar os bezerros com 20 a 30 dias de idade, e reforço
após 3 a 4 semanas, ou vacinar as matrizes com 45 dias antes do parto e
reforço aos 20 dias antes do parto.
Clostridium perfringens. (enterotoxemia)
• É uma infecção intestinal aguda, geralmente fatal, que culmina com
toxemia sistêmica.
• Causada primordialmente pela toxina beta produzida por esta
bactéria. (Clostridium perfringens tipo C)
• Ocorre tipicamente em bezerros recém-nascidos.
Principais toxinas produzidas pelos C. perfringens.
Patogenia
• Animais doentes ou portadores liberam esporos juntamente com suas
fezes e contaminam o ambiente, são ingeridos por bezerros recém-
nascidos.
• Entram em contato com a mucosa intestinal sem microbiota
estabelecida e a colonizam.
• Ocorre produção da toxina beta, principal responsável pelas lesões
causadas.
• A toxina Beta é altamente susceptível à inativação pela tripsina
intestinal.
• Porém, nos bezerros recém-nascidos, a baixa produção de tripsina
endógena.
• Também á inibidores de tripsina presente no colostro, assim fazem com
que a atividade desta enzima esteja muito baixa nos primeiros dias de
vida.
• Permitindo que a toxina Beta continue ativa, levando ao
desenvolvimento da doença.
Sinais clínicos
• Diarreia sanguinolenta aguda.
• Desidratação.
• Anorexia.
• Dor abdominal intensa.
• Apatia.
• A evolução é rápida: morte 1 a 24 horas após o início dos sintomas:
Diagnostico
• Histórico.
• Sinais clínicos.
• Achados de necropsia dos animais acometidos.
• Enterite hemorrágica com úlceras na mucosa do intestino.
• Exsudatos serosos no peritôneo, pleura e pericárdio.

• O diagnóstico definitivo, por sua vez, é dado por meio de testes


laboratoriais (PCR).
• Soroneutralização em camundongos.
Tratamento
• O tratamento geral das enfermidades clostridiais se baseia em
administração de antibióticos.
• Predominantemente penicilina.
• Utilização de antitoxinas.
Prevenção
• Redução da matéria orgânica das instalações, reduzindo, portanto, a
carga de esporos de clostrídios no ambiente.
• Vacinação.
Diarreia causada por
parasitas
Coccidiose ou eimeriose
• Enfermidade causada por diversas espécies do protozoário Eimeria.
• Que é um parasita intracelular obrigatório, de distribuição mundial.
• É uma doença clínica muito comum em bovinos e ovinos..
• Há uma prevalência de 46% em bezerros e 16% em vacas, porém as
vacas normalmente se tornam resistentes.
Fatores predisponentes
• Desmame.
• Situações estressantes.
• Estado nutricional (animal mais debilitado).
• Contaminação ambiental.
Sinais clínicos
• Febre moderada.
• Diarreia fétida amarronzada com muco e sangue, “curso negro”(estrias
de sangue, melena, grandes coágulos vermelho vivo).
• Tenesmo e prolapso retal.
• Inapetência e anemia (pode não ser observada devido a rápida morte
do animal).
• A diarreia pode levar a síndrome da má absorção, devido as lesões
existentes nas fímbrias e microvilosidades intestinais.
Diagnóstico
• OPG: acima de 5000 oocistos por grama de fezes indica que é
necessário tratamento.
• Histopatológico do intestino: após o animal ir a óbito.
Tratamento
• É uma infecção auto-limitante, porém pode-se administrar sulfa 25 a
35 mg/kg.
Profilaxia
• Baycox, VO em dose única 3ml/10kg. Administrar após uma semana de
vida ou 10 dias antes da exposição ao ambiente.
• Além disso, promover o manejo adequado principalmente em situações
de mudanças de piquetes e alimentação, fazer a rotação de piquetes
corretamente para quebrar o ciclo do protozoário, evitar superlotação
nos piquetes, evitar umidade nos piquetes e manter uma boa higiene.
Criptosporidíose
• Criptosporidiose é uma enfermidade de ocorrência mundial causada
por protozoários do gênero Cryptosporidium.
• É transmitida através da ingestão de água, comida contaminada e por
meio do contato direto com material fecal com presença de oocistos.
Patogenia
• A transmissão ocorre via fecal-oral, onde oocistos de tamanho reduzido
(4 a 6m) são eliminados nas fezes.
• Infecta o trato respiratório e sistema gastrointestinal, impedindo a
absorção de nutrientes, desta maneira levando á quadros de diarreias
severas.
• Que é diagnosticada como principal sinal clínico de animais
infectados, acometem principalmente bovinos jovens de leite além de
levar a enterite catarral hemorrágica.
Sinais clínicos
• Diarréia líquida a pastosa.
• Desitratação.
• Apatia e fraqueza.
Diagnostico
• OPG.
• Sinais.
Tratamento?
• Várias drogas foram testadas para o tratamento da criptosporidiose,
como drogas anticoccídicas, administradas através da água, leite ou
ração, que previnem o aparecimento da doença, porém em animais que
já possuem a doença, as drogas anticoccídicas não foram eficazes
havendo uma melhora dos sintomas, porém não favorecendo no
desaparecimento do parasito.
Diarreia causada por vírus
Rotavirose e Coronavirose
• Rotavirose: é causada por um rotavírus não envelopado, ou seja, tem
maior resistência no ambiente, formado de cadeia dupla de RNA.

• Coronavirose: causada por um coronavírus, que é envelopado, ou seja,


possui menor resistência no ambiente, formado de cadeia simples de
RNA, por isso tem uma maior facilidade para mutação genética.
• A principal fonte de infecção são as fezes, mas os neonatos geralmente
se infectam através da mãe.
• Estima-se que quase 100% dos animais adultos tenha anticorpos,
porém para os bezerros, os anticorpos do colostro neste caso são
insuficientes, devido a grande mutação dos vírus.
• Acomete mais bezerros de 5 a 60 dias de idade, e está relacionado a
baixa ingestão de colostro, presença de outros enteropatógenos ou às
condições climáticas.
Patogenia
• Os vírus causam destruição das células no ápice das vilosidades
intestinais, porém este local é responsável por secretar lactase.
• Assim não a produção de lactase, tornando o animal
momentaneamente intolerante a lactose.
• Devido a esta intolerância, há um acúmulo de leite não digerido no
intestino, que causa uma diarreia osmótica e fermentação bacteriana
secundária.
Sinais clínicos
• Diarreia de curso branco com cheiro característico de leite azedo.
• Diarreia volumosa que pode ter estrias de sangue.
• Os animais geralmente não param de se alimentar totalmente.
• Pode ocorrer picos febris, quando há uma infecção bacteriana
secundária.
Diagnostico
• Microscopia eletrônica (não é muito utilizada).
• ELISA: detecta anticorpos nas fezes.
• PCR.
• Histopatológico (é o mais utilizado).
Tratamento
• Usar de antibióticos para prevenir infecções secundárias.
• Retirar o leite por 24 a 48 horas, com substituição por soluções
eletrolíticas (solução fisiológica IV).
• Repor eletrólitos e líquidos, por meio de fluidoterapia.
Profilaxia
• Garantir a ingestão do colostro e os cuidados com o umbigo.
• Obter um piquete maternidade.
• Promover a desinfecção correta das instalações.
• Identificar os portadores.
• VACINA.
Diarreia viral bovina
• Uma doença causada por um vírus RNA membro do
gênero Pestivirus da família Flaviridae.
• Ataca bovinos e outros ruminantes, causando grandes prejuízos
econômicos no rebanho.
• É considerada uma das principais viroses dos bovinos.
Patogenia
• A transmissão do vírus ocorre antes ou após o nascimento.
• Vaca prenhe, vírus atravessa a placenta e atinge o feto.
• É transmitido pelo contato direto entre doente e sadio, por meio de
secreção nasal, lágrima, saliva, urina, fezes, leite e sêmen de animais
infectados.
• Manejo do rebanho, tais como: cabrestos, mamadeiras, formigas,
agulhas, dentre outros.
• Contato direto com animais Pis.
Animais Pis
Sinais clínicos
• Febre.
• Diarreia.
• Erosões bucais.
• Falência reprodutiva.
• Aborto ate a morte rápida do animal.
Diagnostico
• Isolamento do BVD em cultivos celulares.
• Detecção de antígenos virais através das técnicas de
imunofluorescência, imunoperoxidase ou ELISA.
• Detecção de ácidos nucléicos virais através das técnicas de hibridização
e PCR.
Tratamento
• Não existe tratamento para a Diarréia Viral Bovina.
Profilaxia
• Eliminação de animais PIs.
• fator de maior preponderância para o controle da enfermidade
constitui-se na identificação e eliminação dos animais
persistentemente infectados, pelo fato dos mesmos serem os mais
efetivos disseminadores da doença em um plantel.
• Vacinas (atenuada ou inativa).
Diarreia causada por
sucedâneos lácteos
• Leite é considerado um dos alimentos mais completos sendo a
principal fonte de energia, proteínas e minerais na alimentação de
bezerros.
• No entanto, como é uma limento nobre e uma das principais
contribuições no rendimento do produtor, deve ser substituído por
uma dieta de menor custo para a alimentação dos bezerros.

Porque utilizar sucedâneos lácteos
• Redução da idade de desmame
• Diminuição da quantidade de leite dado aos bezerros durante a
lactação
• Substituição de leite por um produto com menor custo
• Os sucedâneos são produtos industriais em pó, onde os constituintes
do leite, especialmente lactose, caseína e ácidos graxos são
parcialmente substituídos por outros de origem vegetal.
Composição de um bom sucedâneo
O ideal é que o sucedâneo contenha entre
• 10 a 22% de gordura
• 18 a 22% proteína
• 0,2% de fibra
• 3800 ui/kg de vitamina A
• 600 ui/kg vitamina D
• 40 ui/kg de vitamina E.
Fatores que influenciam na escolha do sucedâneo
• Reputação do fabricante
• Analise química e a lista de ingredientes utilizados
Ingredientes preferenciais
• Derivados do leite integral
• Proteínas do soro
• Proteína de soja
Produtos que não são bem aceitos pelo sistema
digestivo do animal
• farinha de peixe
• farinha de soja
• proteínas celulares
• subprodutos solúveis de destilaria
• subprodutos de cereais fermentados em destilarias
• A quantidade de sucedâneo a ser fornecida pode ser com base no peso
vivo. Inicialmente a quantidade fornecida é referente a 6% do peso vivo
dos animais ao nascimento, aumentando gradativamente até chegar a
10% do peso vivo ao nascimento.
Essenciais em Gado de Leite—Criação de Novilha
Diarreia por sucedâneos
• O conhecimento do melhor momento para começar a fornecer leite
substituto aos bezerros é essencial.
• A fim de conciliar a maturidade fisiológica do aparelho digestivo do
animal e a sua capacidade de utilizar componentes não lácteos.
• E reduzir os problemas de cólicas, diarreia crônica e infecções agudas
Obrigado...
Referencias:
• Lara Soffa; Clinica de ruminantes: diarreia em bezerros. Disponivel
em:http://www.resumaodeveterinaria.com.br/diarreia-em-bezerros/.Acessado em: 04 de maio
de 2017.

• Fino T.C., Melo C.B., Ramos A.F. & Leite R.C. DIARRÉIA BOVINA A VÍRUS (BVD) - UMA
BREVE REVISÃO. Disponivel em:http://rbmv.com.br/pdf_artigos/27-08-2012_12-50RBMV
%20012.pdf. Acessado em: 04 de Maio de 2017.

• Marques A.L.A.M., Simões S.V.D., Garino Jr F., Maia L.A., Silva T.R., Riet-Correa B.R., Lima E.F.
&, Riet-Correa F. Surto de salmonelose pelo sorovar Dublin em bezerros no Maranhão1.
Disponivel em:http://www.scielo.br/pdf/pvb/v33n8/06.pdf. Acessado em:04 de Maio de 2017.

• Oliveira M.V.M., Nascimento F.O., Abreu L.C., Oliveira P.D., Simões P.R.A., Junior V.M.F., Luz
F.D., Filho M.D. Dairy calves fed with milk replacer in substitution to whole milk. Disponivel
em: file:///C:/Users/Conrado%20Schwan/Downloads/2734-15902-1-PB.pdf . Acessado em: 04
de Maio de 2017.

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