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Diarreias Agudas
- Definição de Diarreia
- Conceito clínico
A. Diarreia alta: ocorre a partir de uma lesão desde a boca até a válvula ileocecal.
Clínica de fezes de grande volume, com alto numero de evacuações, gerando
um comprometimento nutricional
A. Até os 4 dias de vidas, as vezes do paciente contém o mecônio que está sendo
eliminado
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Pedro Márcio Moura - Turma XXXI
Epidemiologia:
A. Aguda Aquosa: dura menos que 14 dias; associada à perda de água, podendo
levar à desidratação
C. Crônica: dura mais que 14 dias, etiologia não infecciosa e tem início insidioso.
• O fato de ter início insidioso dificulta a detecção pelo paciente. É difícil definir
etiologia no primeiro mês
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Pedro Márcio Moura - Turma XXXI
- Paciente cursa com “coisa na barriga que não foi digerida” —> clínica de
distensão abdominal, meteorismo, cólica e, depois, evacuação.
A. Intestino delgado: solutos não absorvíveis fazem a luz do TGI ficar hipertônica,
resultado em água sair da mucosa e ir para a luz. Consequência: diarreia
B. Cólon: causada pelos dissacarídeos não digeridos, que não são digeridos e
sofrem fermentação anaeróbica, se transformando em ácidos graxos e gases.
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Pedro Márcio Moura - Turma XXXI
Diarreia Aguda
• Bactéria:
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Pedro Márcio Moura - Turma XXXI
• Fungos: cândida.
A diarreia bacteriana é sempre mais grave e com sintomas mais rápidos. A viral costuma
acometer mais de uma pessoa da família
- Giardia: diarreia aquosa, Sindrome disabsortiva. Comum por causar surtos em creches.
Diagnóstico
- Clínico.
• Exame físico: pode sugerir perda de peso, o qual deve ser classificado como
desidratação leve (se perdeu 5% do peso original), moderada (perdeu 5 a 10% do
peso original) ou grave (perdeu mais que 10%)
• Se a criança ficar agitada, é sinal de mal prognóstico, mas se ela ficar amolecida é
sinal de HORRÍVEL prognóstico. Se ela estiver normal, tá tudo bem.
Manejo
- Clínica: paciente alerta, olhos normais, lágrima normal, sem sede, sinal da prega
desaparece rapidamente, pulso cheio e perfusão normal (até 3 segundos).
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Pedro Márcio Moura - Turma XXXI
• Tratar ambulatorialmente com soro de reidratação oral (tem glicose + sódio + potássio
+ cloro + citrato) e manutenção da alimentação. Após cada alimentação deve ser
administrado líquido.
- Clínica: paciente irritado, olhos fundos, lagrimas ausentes, sedento de sede (você tá
água e ele bebe rápido), sinal da prega desaparece mas demora um pouco, pulso fraco
e rápido, enchimento capilar (perfusão) levemente demorado (3 a 5 segundos)
• Prescrever soro de reidratação oral sob supervisão médica (50 a 100mL/kg durante 2 a
4 horas ou durante 4 a 6 horas).
- Seguimento na avaliação:
C. Plano C (Paciente com diarreia e desidratação grave, ou seja, com pelo menos 2 sinais,
sendo 1 marcante)
- Clínica: paciente comatoso, hipotônico, olhos muito fundos, lágrimas ausentes, não bebe
agua, sinal da prega desaparece muito lentamente, pulso muito fraco ou ausente,
enchimento capilar em pelo menos 5 segundos
• Internar e administrar soro de reidratação EV, manter na unidade de saúde até receber
dieta oral.
• Soro: soro fisiológico 0,9% 20mL/kg por 30 minutos ou ringer lactato. Tem também os
esquemas de manutenção com soro glicosado + fisiológico.
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Pedro Márcio Moura - Turma XXXI
- A alimentação deve ser introduzida aos poucos, à medida que diminui a velocidade de
infusão do soro
- Resumo da Camila fala que existia uma briga no mundo para saber se usa ranger lactato
ou soro fisiológico na fase rápida do Plano C. Tecnicamente, os dois são válidos, mas a
OMS e a Dra Alessandra preferem usar ringer, deixando o soro reservado para paciente
diabético com cetoacidose.
Prevenção
- Higiene e saniamento