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GONDOLA
TRABALHO DE ESTAGIO
CURSO: ESMI
TEMA: Diarreia
Formanda:
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CENTRO DE SAUDE DE AMATONGAS
GONDOLA
TRABALHO DE ESTAGIO
CURSO: ESMI
TEMA: Diarreia
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Indice
1.Introdução ........................................................................................................................................... 3
1.1.Objectivos ........................................................................................................................................ 3
1.2.Objectivos Gerais ............................................................................................................................. 3
1.3.Objectivos Específicos ..................................................................................................................... 3
1.4.Metodologia ..................................................................................................................................... 3
CAPITULO: II ....................................................................................................................................... 5
2.Diarreia ............................................................................................................................................... 5
2.1.Causas de diarreia ............................................................................................................................ 5
2.2.Sinais e sintomas de diarreia ............................................................................................................ 6
2.3.Tipos de diarreia ............................................................................................................................... 6
2.4.Prevenção de diarreia ....................................................................................................................... 7
2.5.Diagnóstico da diarreia ..................................................................................................................... 7
Exames ........................................................................................................................................... 7
2.6.Complicação de diarreia ................................................................................................................... 8
2.7.Cuidados de enfermagem ................................................................................................................. 8
3.Conclusão ............................................................................................................................................ 9
4.Bibliografia ....................................................................................................................................... 10
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1.Introdução
O presente trabalho vai abordar sobre Diarreia que é o aumento do volume das fezes,
diminuição na consistência ou aumento de aquosidade e/ou aumento da frequência das
evacuações. A diarreia possui várias causas como: hipertireoidismo, remoção cirúrgica de
parte do intestino ou do estômago, secção do nervo vago no tratamento de úlceras, derivação
de bypass cirúrgica de parte do intestino, medicamentos, aumento de bactérias no intestino,
vírus, verminose, certos tipos de alimentos, estresse.
1.1.Objectivos
1.2.Objectivos Gerais
1.3.Objectivos Específicos
Dar conceito da Diarreia
Conhecer as Causas de diarreia
Descrever Sinais e Sintomas de diarreia
Identificar os tipo de diarreia
1.4.Metodologia
Antes porém dizer que Entende-se por metodologias o conjunto de métodos, estratégias e
caminhos que serão seguidos para a elaboração trabalho de forma a trazer dados fiáveis em
relação ao tema em estudo; para o presente trabalho irá se basear-se no Levantamento
Bibliográfico.
CAPITULO: II
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2.Diarreia
2.1.Causas de diarreia
A causa mais comum da diarreia é a infecção por vírus, bactérias ou outros parasitas que
entram no organismo, causando gastroenterite (inflamação aguda que compromete os órgãos
do sistema gastrointestinal).
A diarreia também pode ser causada por intoxicação alimentar e por alguns medicamentos,
como antibióticos, laxantes que contenham magnésio e quimioterapia. Algumas doenças
também podem levar à diarreia, como:
Doença de Crohn
Colites ulcerosas
Doença celíaca
Síndrome do intestino irritável
Intolerância à lactose
Flora intestinal desequilibrada
Muitos factores podem provocar a diarreia como condições de saneamento básico precárias,
não limpar os alimentos da forma correta principalmente frutas e verduras.
Infecções por vírus, bactérias ou parasitas. Porém, para as pessoas que seguem um padrão de
higiene mínimo e não se alimentam em lugares públicos, a tendência é adquirir somente a
forma viral da doença, que é transmitida em lugares fechados (salas, transportes públicos,
igrejas e cinemas.);
Alergias;
Alguns medicamentos, incluindo antibióticos, anti-retrovirais;
Doença inflamatória intestinal.
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2.2.Sinais e sintomas de diarreia
Uma diarreia pode conduzir à ocorrência de desidratação, que consiste na perda acentuada de
água e sais minerais do corpo. Esta pode ser identificada a partir dos seguintes sintomas:
Olhos encovados;
Pele seca;
Boca seca;
Desidratação.
2.3.Tipos de diarreia
A diarreia pode ser definida como a passagem de fezes moles ou aquosas, geralmente pelo
menos três vezes em um período de 24 horas. A diarreia reflete o aumento do conteúdo de
água nas fezes, seja devido à absorção prejudicada de água ou por secreção ativa de água pelo
intestino.
A diarreia invasiva, ou disenteria, é definida como diarreia com sangue visível e é comumente
associada a febre e dor abdominal.
2.4.Prevenção de diarreia
É possível, sim, prevenir-se de alguns casos de diarreia. Para isso, é necessário alguns
cuidados básicos, principalmente no que diz respeito à higiene, como lavar sempre as mãos e
preparar bem os alimentos. Além disso, é importante a vacinação contra microorganismos que
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podem desencadear o problema, como o rotavírus, beber água filtrada ou fervida e
acondicionar bem os alimentos.
2.5.Diagnóstico da diarreia
Exames
Os exames complementares iniciais que podem ser solicitados para avaliação do quadro
clínico e suspeita diagnóstica são:
Coprocultura
Hemograma, eletrólitos e função renal
Pesquisa de marcadores inflamatórios nas fezes e toxina do difficile
Parasitológico de fezes, se:
o Diarreia > 10 dias
o Endemia ou surto com origem comum de fonte de água
o HIV
Colonoscopia com biópsia
Endoscopia digestiva alta
Teste de tolerância a lactose
Anticorpos anti-transglutaminase IgA, antiendomísio IgA
Esses exames devem ser solicitados em pacientes com > 70 anos, diarreia persistente, ≥ 6
episódio/dia, desidratação grave, toxemia, imunossupressão, etiologia hospitalar ou sinais de
diarreia inflamatória.
A colonoscopia e a endoscopia nas diarreias crônicas devem ser solicitadas quando há suspeita
de doença inflamatória intestinal, doença celíaca, doença de Whipple e neoplasias.
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2.6.Complicação de diarreia
Complicações podem aparecer com diarreia de qualquer etiologia. Perdas de líquidos com
desidratação secundária, perda de eletrólitos (sódio, potássio, magnésio, cloreto) e mesmo
choque podem ocorrer. Choque pode aparecer rapidamente em pacientes com diarreia mais
intensa (p. ex., pacientes com cólera) ou muito jovens, muito idosos ou debilitados. A perda
de bicarbonato pode resultar em acidose metabólica. Hipopotassemia pode ocorrer em
diarreias crônicas e/ou mais intensas ou ainda se as fezes contiverem excesso de muco.
Hipomagnesemia após diarreias mais intensas pode causar tetania.
Desidratação;
Diarreias de repetição, desnutrição crônica, retardam do desenvolvimento do peso e
estatura;
Retardo do desenvolvimento intelectual;
Morte
2.7.Cuidados de enfermagem
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3.Conclusão
Quando estamos perante uma diarreia infecciosa não é aconselhado o uso de obstipantes e
antidiarréicos, que ao alterarem o trânsito intestinal, provocam obstipação, impedindo a
eliminação dos agentes infecciosos responsáveis.
Conhecer os tipos de diarreias existentes, saber identificá-las, saber o seu tratamento e as suas
limitações é de extrema importância. Independentemente do agente etiológico, os casos mais
leves de diarreia sem complicações, tanto em crianças como em adultos, devem ser tratados
recorrendo às SRO, à ingestão de líquidos e uma dieta apropriada ao estado do doente
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4.Bibliografia
Abdo, A., & Beck, P. (2003). Diagnosis and management of microscopic colitis. Canadian
Family Physicians, 49, 1473–1478.
Allen, S., Martinez, E., Gregorio, G., & Dans, L. (2010). Probiotics for treating acute
infectious diarrhoea ( Review ). The Cochrane Collaboration, (11).
Allen, S., Okoko, B., & Martinez, E. (2004). Probiotics for treating infectious diarrhoea.
Cochrane Database Syst Rev, 2, CD003048.
Bartlett, J. (2002). Antibiotic-associated diarrhea. The New England Journal of Medicine, 346,
334–339.
Beaugerie, L., & Petit, J. (2004). Microbial-gut interactions in health and disease: antibiotic-
associated diarrhoea. Best Practice & Research Clinical Gastroenterology, 18, 337–352.
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