Você está na página 1de 9

ESCOLA SECUNDÁRIA PAULO SAMUEL KANKHOMBA

TURMA: G, 11ª Classe


Disciplina De Agropecuária

Tema: SANIDADE VEGETAL

Discente
Otília Aiame

Lichinga, Fevereiro de 2024


2

Índice
1. Introdução....................................................................................................................................3

1.1. Objectivos.............................................................................................................................3

1.1.1. Geral...............................................................................................................................3

1.1.2. Específicos......................................................................................................................3

1.2. Metodologia..........................................................................................................................3

2. Sanidade vegetal..........................................................................................................................4

2.1. Conceito de sanidade vegetal................................................................................................4

3. Fases da sanidade vegetal............................................................................................................4

2.1. As três principais etapas da fiscalização de vegetais............................................................4

3.1.1. Visão sistémica e análise de risco..................................................................................5

3.1.3. Contingência ou emergência..........................................................................................5

3.2Agentes causadores de doenças..............................................................................................5

3.3. Formas de propagação das doenças......................................................................................6

4. Importância da sanidade vegetal..................................................................................................6

4.1. Controle de fronteira.............................................................................................................6

5. Vantagens e desvantagens da sanidade vegetal...........................................................................7

6. Conclusão....................................................................................................................................8

7. Bibliografia..................................................................................................................................9
3

1. Introdução
O presente trabalho tem por objectivo aprimorar conhecimentos sobre a sanidade vegetal,
visto que a sanidade vegetal se dedica nas plantas. De salientar que a importância da sanidade
vegetal para a vida na Terra foi reconhecida pela Organização das Nações Unidas com a
proclamação do ano 2020 como o Ano.

1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
 Estudar sanidade vegetal

1.1.2. Específicos
 Descrever a importância da sanidade vegetal;
 Mencionar as etapas da sanidade vegetal;
 Descrever as vantagens e desvantagens da sanidade vegetal.

1.2. Metodologia
A metodologia utilizada está baseada em levantamentos a partir de dados bibliográficos
relacionados ao tema em alusão, aos dados bibliográficos foram agregadas informações
obtidas a partir do Google académico.
4

2. Sanidade vegetal
2.1. Conceito de sanidade vegetal
No contexto do ano internacional, a fitossanidade ou sanidade vegetal é definida como "a
disciplina que usa uma série de medidas para controlar e prevenir que pragas, ervas daninhas
e organismos causadores de doenças se espalhem em novas áreas, especialmente através da
interacção humana, como o comércio internacional".

No entender de (Oliveira et al, 2003) é um conjunto de acções tomadas para diminuir o risco
de entrada e disseminação de pragas exóticas, capazes de provocar danos económicos,
especialmente nas culturas que tenham importância económica e social para o Estado.

Actualmente, o conceito de sanidade vegetal não suporta mais a ideia de que uma planta
saudável possui em seus tecidos apenas células de origem embrionária, devido à enorme
biodiversidade de organismos endofíticos continuamente identificados. Apesar dos avanços
nas metodologias de cultivo e isolamento de microrganismos, principalmente em relação aos
meios de cultivo artificiais utilizados, a identificação de novos organismos endofíticos ainda
vem sendo baseada em técnicas clássicas. Entretanto para a maioria dos ecossistemas, sabe-
se hoje que grande parte da diversidade microbiana (pode-se chegar a mais de 90% das
espécies) ainda não é culturável (Pickup, 1991).

Diante disto, no meu ponto de vista, Sanidade vegetal são práticas destinadas a identificar,
prevenir, controlar ou erradicar os organismos nocivos capazes de causar ou provocar
prejuízos económicos.

3. Fases da sanidade vegetal


2.1. As três principais etapas da fiscalização de vegetais
Os donos ou as donas de casa que vão aos supermercados e feiras para comprar determinada
fruta, por exemplo, muitas vezes nem imaginam o cuidado necessário para que o alimento
chegue até a mesa de casa.

Entretanto, de acordo com o Departamento de Sanidade Vegetal, apresenta os três principais


passos necessários para que a fiscalização seja realizada com sucesso e, assim, possa garantir
a qualidade dos vegetais.
 Visão sistémica e análise de risco
5

 Avaliação da lista de pragas quarentenárias


 Contingência

3.1.1. Visão sistémica e análise de risco


O primeiro passo é a Análise de Risco de Pragas (ARP). Esse é um instrumento utilizado
oficialmente para proteger o agronegócio nacional das possíveis introduções de pragas no
país. É um procedimento reconhecido pela Organização Mundial do Comércio (OMC) e
adoptado pelos países signatários da Convenção Internacional de Protecção de Plantas
(Cipv).

3.1.2. Avaliação da lista de pragas quarentenárias


Actualmente são ao todo quase 500 pragas quarentenárias registradas. São feitas duas formas
de vigilância dessas pragas.
 A primeira é a vigilância ampla, feita por meio de fiscalização em aeroportos, portos,
postos e fronteira e aduanas especiais.
 A segunda forma é a vigilância específica, que actua com base em áreas que têm
determinada praga ou risco já previamente identificado.

3.1.3. Contingência ou emergência


 Esses são procedimentos feitos a partir de um alerta de praga. Após o alerta é feita a
identificação da praga por meio de um processo de diagnóstico. O processo de
pesquisa pode ser feito nas unidades do Laboratório Nacional Agro-pecuário, ou em
outros laboratórios credenciados. Assim a praga pode ser contida, erradicada ou, caso
se estabeleça, podem ser definidas técnicas de controle sempre dentro do contexto do
Manejo Integrado de Pragas.

3.2Agentes causadores de doenças


De acordo com TULA (2013), os agentes causadores de doenças nas plantas são: vírus,
bactérias e fungos.
 Vírus – são microrganismos obrigatoriamente parasitas que podem causar doenças as
plantas, a sua disseminação nas plantas ocorre através dos insectos.
6

 Bactérias - são seres unicelulares microscópicos observáveis com auxílio de


microscópio óptico e que se reproduzem por divisão celular e vivem retirando
alimento das plantas, a sua disseminação nas plantas ocorre através da água.
 Fungos – são plantas sem clorofila e de tamanho microscópico e que não podem
elaborar por si o seu próprio alimento através da fotossíntese sendo chamados de
parasitas a sua disseminação nas plantas ocorre através dos esporos que podem ser
levados da infectada para outra espécie sãs por várias vias.

3.3. Formas de propagação das doenças


As formas de propagação das doenças nas plantas como nos animais são:
 Transmissão pelo ar; o ar é a principal forma de transmissão de doenças pois havendo
condições favoráveis (humidade pela agua e frio) alguns patógenos como o vírus
podem propagar se a 100 km de distancia;
 Transmissão pela água; em geral estes transportam patogenos de plantas infectadas
para as sadias.
 Transmissão pelos vectores (insectos); mastigadores ou sugadores podem veicular
doenças.
 Transmissão pelo vento

4. Importância da sanidade vegetal


Estima que até 40% das culturas alimentares são perdidas para pragas e doenças de plantas
anualmente. Isso deixa milhões de pessoas sem comida suficiente e prejudica seriamente a
agricultura - a principal fonte de renda para as comunidades rurais pobres. Além disso, à
medida que o comércio internacional e as viagens se expandem exponencialmente, o risco de
pragas e doenças de plantas se espalharem para novas áreas aumentou.

4.1. Controle de fronteira


Controlo de fronteiras é uma actividade cujo objectivo é observar, controlar ou impedir a
entrada ou saída de plantas portadores de algumas doenças para evitar a sua transmissão.

O controlo de fronteiras é importante porque:


 Protege o país da introdução de doenças exóticas;
7

 Combate todas as doenças existentes para que não se alastrem para todo o território
nacional;
 Controlar que os alimentos de origem animal e vegetal sejam seguros para a saúde
humana;

Dada a importância da estabilidade da situação sanitária para a evolução do agronegócio e


consequente manutenção da força económica do país, as actividades de defesa da sanidade
vegetal assumem a missão de garantir a sustentabilidade da agricultura dum país, devendo
sempre se alinharem a princípios científicos, a transparência das decisões e a legislação
vigente.

Segundo (Lopes da Silva et al 2015) a defesa da sanidade vegetal não diz respeito somente às
acções para prevenir pragas quarentenárias. Nesse ambiente também são discutidas pragas já
estabelecidas, que são nativas ou que se tornaram naturalizadas e que possam levar à
desestabilização de situação fitossanitária das culturas. A estabilidade fitossanitária de uma
cultura ou de um país pode ser abalada por situações climáticas atípicas ou pelo aparecimento
de uma nova praga. Tal situação pode ser provocada pelo surgimento de pragas resistentes a
métodos de controle, pelo aumento populacional de uma praga pelo uso de uma cultura ou
variedade vegetal muito susceptível, por desequilíbrios decorrentes do uso inadequado das
práticas de manejo integrado de pragas ou pela indisponibilidade de tecnologias para manejo
da praga (SUGAIAMA et al, 2015).

5. Vantagens e desvantagens da sanidade vegetal


De um modo geral os fungos são capazes de estabelecer múltiplas associações/relações com
as plantas. Apesar de muitas dessas relações se revelarem prejudiciais, outras apresentam
vantagens significativas ao nível do desenvolvimento, nutrição e sanidade das plantas.
8

6. Conclusão
Concluindo podemos afirmar que este trabalho foi para nos, muito importante visto ter
proporcionado conhecimentos significativos na realização de meus conhecimentos acerca de
sanidade animal e vegetal, visto que eles apresentam muitos aspectos em comum. Assim, ao
observar as ponderações expostas no presente trabalho entende-se a importância que a defesa
da sanidade vegetal, mesmo que de forma indirecta, tem para a garantida do status de grande
player que o país tem quando se fala da produção de alimentos. Contudo, a fragilidade da
sanidade, quando se trata dos seus normativos e sistemas de informações enquanto meios de
atingimento da excelência em algumas políticas públicas, pode ser vista como factor de
incerteza quanto ao futuro que se avizinha.
9

7. BIBLIOGRAFIA
OLIVEIRA, A. L. M.; URQUIAGA S.; BALDANI, J. I. (2003). Processos e mecanismos
envolvidos na influência de microrganismos sobre o crescimento vegetal. Seropédica:
Embrapa Agrobiologia, ago.

PICKUP, R. W. (1991). Development of molecular methods for the detection of specific


bacteria in the environment. Journal of General Microbiology, London.

TULA, José, (2013). AP11 Agro-pecuária 11ª classe, 1ª ed, Maputo, Texto Editores.

Você também pode gostar