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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO - UEMA

CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS – CCA

CURSO DE AGRONOMIA

DISCIPLINA: ENTOMOLOGIA AGRÍCOLA

Aluna: Maria Eduarda Marques

Sobre o vídeo:

Existem diversas táticas em empregadas para o controle de agentes biológico, que


consiste na “regulação de populações de plantas, animais e microrganismos por
inimigos naturais” que homem há muito tempo vem utilizando e que posteriormente
tornou-se evidente com surgimento do Manejo Integrado de Pragas (MIP), instituído
na década de 1960 pela comunidade científica. Dentre as diferentes ferramentas de
controle, alternativas aos produtos químicos, que envolvessem mecanismos
biológicos tais como os agentes biológicos (predadores, parasitóides e
entomopatógenos – bactérias, fungos ou vírus), extratos de plantas, feromônios,
variedades de plantas resistentes a pragas, manejo cultural, plantas iscas, liberação
de machos estéreis (TIE), dentre outras. Visto que, o uso deliberado e excessivo de
agrotóxicos vai gerando cada vez mais uma dependência em relação a eles, pois
como não são respeitados os da produção de alimentos gerando consequências
diminuição da fertilidade natural do solo e seus nutrientes e quando a semente é
geneticamente modificada, os agricultores ficam dependentes de defensivos
específicos.

Controle biológico é uma solução juntamente a outras práticas de controle de


insetos-pragas, como é o caso abordado no vídeo o Globo Rural apresentou
relatando que “Brasil possui 61 biofábricas que produz inimigos naturais para uso no
campo”, Brasil possui 170 produtos registrados e apresentando o selo IBD –
Instituto de Biodinâmica, que comprova que é um produto biológico. Como é o caso,
Helicoverpa armigera que causou prejuízos enormes nas lavouras por todo país, por
não ter os organismos dispensados devido a aplicação massiva de agrotóxicos que
também os destruíram, causando enormes impactos. Entre os insetos benéficos,
podemos encontrar os parasitóides do gênero Trichogramma também podem ser
utilizados no controle biológico, sendo que as vespas fêmeas ovipositam dentro do
ovo do hospedeiro.

As larvas nascem, se alimentam do conteúdo dos ovos e posteriormente emergem


do ovo parasitado como vespas adultas, reiniciando o ciclo. Por fim, o vírus
Nucleopolyhedrovirus (HearNPV) age por ingestão no intestino da lagarta,
provocando infecção e, consequentemente, redução da alimentação e locomoção,
até a morte do inseto. De forma geral, é de extrema importância que se realize o
monitoramento frequente das lavouras e a rotação de mecanismos de ação dos
inseticidas, além da aplicação de inseticidas mais seletivos. Cabe ainda o uso de
outras formas de manejo que não o controle químico, tais como a tecnologia Bt e os
inseticidas biológicos.

Sobre infográfico:

Controle biológico funciona?

Portanto,o controle biológico funciona, desde que seja feito para que haja o
monitoramento e acompanhamento da flutuação populacional seja realmente
efetivo, tendo como a premissa básica do controle biológico é controlar as pragas
agrícolas e os insetos transmissores de doenças a partir do uso de seus inimigos
naturais, que podem ser outros insetos benéficos, predadores, parasitóides, e
microrganismos, como fungos, vírus e bactérias. Além do incentivo de pesquisas
científicas em opções pela estratégia de controle que sejam acessíveis aos
agricultores de baixa renda e a toda população levando em consideração aspectos
ecológicos, ambientais, sociais e econômicos. Dessa forma os benefícios serão
ampliados em cadeia, trazendo bons resultados do campo à mesa do consumidor
final.

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