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REFERENCIAL TEÓRICO
Rotem e Palti (1980), relata que existem três princípios que justificam o
controle de cultura, sendo eles: A eliminação do aumento ou a destruição do inóculo
existente que busca reduzir a quantidade de patógenos presentes no solo, através
da destruição de resíduos de culturais infectados, rotação de culturas ou outras
práticas destinadas a reduzir a quantidade de inóculo no solo; O escape das culturas
ao ataque potencial do patógeno que tem como finalidade evitar que as plantas
sejam expostas a condições favoráveis ao desenvolvimento de patógenos; A
regulação do crescimento da planta direcionado à menor suscetibilidade
promovendo assim o crescimento saudável das plantas e torna-as menos
suscetíveis a doenças.
De acordo com Lopes “ O controle biológico vem sendo utilizado para reduzir
a incidência de pragas e doenças, utilizando inimigos naturais ” (LOPES, 2020,
Online). Para o referido autor, o uso de controle biológico tem sido um instrumento
extremamente importante para a relutância de insetos e doenças e pela precisão da
diminuição do uso de agrotóxicos.
Segundo Borges (2011) o produtor rural pode produzir seu próprio controle
biológico de pragas diminuindo assim o perigo de atingir organismo que não são
alvo do controle. Outra vantagem e que esse modo não deixa resíduos tóxicos na
plantação, nas águas, ou no solo e por decorrência, também não causa
envenenamento do agricultor. Porém se o agricultor usar os agrotóxicos de maneira
errada na plantação, podem causar possíveis problemas ambientais. No entanto o
autor também realça que alguns agricultores não conseguem identificar o efeito
benéfico do controle biológico de pragas, pois são muito pequenos e difíceis de
serem visualizados.
Referências
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