Você está na página 1de 2

A soja é uma cultura de grande importância para a economia brasileira e mundial,

sendo utilizada na alimentação humana e animal, bem como na produção de


biocombustíveis e outros produtos industrializados. No entanto, a
produtividade da soja pode ser comprometida pela ação de diversos agentes
fitopatogênicos, incluindo fungos que causam doenças nas plantas.
O uso de fungicidas químicos tem sido uma das principais estratégias adotadas
pelos produtores para controlar as doenças fúngicas na cultura da soja. No
entanto, o uso excessivo desses produtos pode causar impactos ambientais e à
saúde humana, além de selecionar populações de fungos resistentes aos
fungicidas.
Nesse contexto, o controle biológico surge como uma alternativa promissora e
sustentável para o manejo das doenças fúngicas na cultura da soja. O controle
biológico envolve o uso de agentes de controle biológico, como bactérias,
fungos, vírus e nematoides, para reduzir a população de agentes
fitopatogênicos.
Dentre os agentes de controle biológico utilizados para o controle de doenças
fúngicas na soja, destacam-se os fungos entomopatogênicos e os antagonistas,
que podem agir diretamente sobre os fungos patogênicos ou estimular as
defesas das plantas contra os patógenos.
Diante disso, o objetivo deste trabalho é realizar uma revisão bibliográfica sobre o
controle biológico de fungos na cultura da soja, abordando as principais
estratégias e agentes de controle biológico utilizados, bem como os benefícios
e limitações dessa abordagem para o manejo das doenças fúngicas na cultura
da soja.

1. Borges, L. F., Ribeiro, M. E. A., Barros, R. S., & Santos, L. R. (2016).


Biocontrole de fungos fitopatogênicos por meio de agentes
microbiológicos. Embrapa Soja-Artigo em anais de congresso (ALICE).
2. Franco, M. E. E., Gomes, E. A., & Tavares, W. (2017). Métodos de
controle biológico de doenças fúngicas em soja. Ciência Rural, 47(11),
e20160949.
3. Ribeiro, M. E. A., Borges, L. F., & Santos, L. R. (2016). Uso de agentes
microbiológicos no controle de doenças de plantas. Embrapa Soja-Artigo
em anais de congresso (ALICE).
4. Tavares, W., Franco, M. E. E., & Gomes, E. A. (2015). Controle biológico
de doenças fúngicas em soja. Cultivar Grandes Culturas, 17(186), 28-31.
5. Vargas, L. K., Del Ponte, E. M., & Deuner, C. C. (2015). Controle
biológico de doenças de plantas. Fitopatologia Brasileira, 40(1), 1-10.

 Yang, J., Kloepper, J. W., & Ryu, C. M. (2009). Rhizosphere bacteria


help plants tolerate abiotic stress. Trends in plant science, 14(1), 1-4.
 Faria, M. R., & Wraight, S. P. (2007). Biological control of Bemisia tabaci
with fungi. Crop Protection, 26(8), 1000-1012.
 Hungria, M., & Vargas, M. A. T. (2000). Environmental factors affecting
N2 fixation in grain legumes in the tropics, with an emphasis on Brazil.
Field Crops Research, 65(2-3), 151-164.
 Tavares, S. C. C. H., Dias, A. C. F., & Ribeiro, J. R. (2010). Controle
biológico de doenças de plantas. Editora UFLA.
 Sánchez-Márquez, S., Bills, G. F., Zabalgogeazcoa, I., & González-
Menéndez, V. (2010). Advances in the use of entomopathogenic fungi for
plant disease control. Phytopathology, 100(2), 208-215.
 Zhang, H., & Yang, Q. (2015). Advances in research on biological control
of plant diseases using microbial antagonists in China. Biological Control,
81, 114-128.
 Tu, J. C. (2003). Control of plant diseases by extracts of plant materials.
Allelopathy Journal, 11(1), 1-14.
 Smith, K. P. (2009). The use of microbial agents for control of plant
diseases. In Soil microbiology and sustainable crop production (pp. 227-
246). Springer, Dordrecht.

Você também pode gostar