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Universidade Federal de Santa Maria

Centro de Ciências Rurais


Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo
Microbiologia do Solo
Prof. Sandro Giacomini e Prof. Celso Aita

Anelise Inshauspe
Jorge Xavier
Raphaella Lima
Rodrigo Galarza
Vicente Handte

FERTILIZAÇÃO BIOLÓGICA: RIZOBACTÉRIAS PROMOTORAS DO


CRESCIMENTO DE PLANTAS, COINOCULAÇÃO EM SOJA E USO DE
BIOPRODUTOS DE ORIGEM MICROBIANA

Santa Maria – RS
2022
RESUMO

A nutrição de plantas é essencial para o bom desenvolvimento das culturas,


principalmente no âmbito da química e fertilidade do solo. Micro-organismos como
rizobactérias promotoras de crescimento em plantas (RPCPs) e fungos micorrízicos
arbusculares (FMAs) são alguns dos tipos de fertilização biológica mais estudados, esses
contribuem diretamente para o desenvolvimento de diversas culturas, como leguminosas,
gramíneas, frutíferas, e até mesmo olerícolas. Já a técnica alternativa de co-inoculação
consiste na utilização de combinações de diferentes microrganismos, aos quais produzem
um efeito sinérgico, em que se superam os resultados produtivos obtidos com os mesmos,
quando utilizados na forma isolada. Na cultura da soja, os resultados mais satisfatórios
são provenientes de tratamento com a coinoculação de Bradyrhizobium japonicum e
Azospirillum brasilense turfoso, com produtividade de grãos de 2986,87 kg ha1. Uma
série de produtos de origem microbiana podem ser utilizados na agricultura, visto que os
micro-organismos atuam em uma ampla gama de funções. Desde fixação biológica de
nitrogênio, produção de fitormônios, controle de patógenos e pragas e até para técnicas
de biorremediação de metais pesados. Além disso, cada um destes micro-organismos traz
benefícios às culturas por diversos mecanismos de ação. Podendo-se concluir que o
emprego de fertilização biológica é um método de fertilização sistêmica, pois age no
âmbito nutricional, hormonal e fitoprotetor. Além disso, a utilização combinada de
diferentes micro-organismos pode otimizar estes benefícios.

1. INTRODUÇÃO

Dentre os principais desafios da agricultura moderna, pode-se citar a nutrição de


plantas como aspecto mais abordado como sendo essencial para o bom desenvolvimento
das culturas. Este ponto normalmente é discutido, principalmente no âmbito da química
e fertilidade do solo. Contudo, ao longo dos anos, a pesquisa vem demonstrando o papel
fundamental dos agentes biológicos na otimização da disponibilidade de nutrientes às
plantas.
Micro-organismos como rizobactérias promotoras de crescimento em plantas
(RPCPs) e fungos micorrízicos arbusculares (FMAs) são alguns dos tipos de fertilização
biológica mais estudados, e as pesquisas demonstram que seus benefícios às plantas são
decorrentes de diferentes mecanismos de ação, contribuindo diretamente para o
desenvolvimento de diversas culturas, como leguminosas, gramíneas, frutíferas, e até
mesmo olerícolas (FREITAS; NOGUEIRA, 2007).
As RPCPs são definidas como quaisquer bactérias que vivam no ambiente
radicular das plantas, afetando de forma benéfica o crescimento de diferentes espécies
vegetais. Esta interferência no crescimento, pode ocorrer por diversos fatores, sendo o
mais citado entre eles, a fixação biológica de N, que contribui diretamente para o
crescimento vegetal, porém as RPCPs também podem proporcionar a produção de
fitormônios, controle biológico de fitopatógenos e até mesmo, oportunizar a solubilização
de fosfatos (FILHO; MINHONI, 2007).
Os FMAs são fungos Zigomicetos da ordem Glomales que formam associações
simbióticas mutualistas com plantas superiores (MORTON; BENNY, 1990). Esta
associação ocorre pela colonização do micélio fúngico de forma intra e intercelular nas
raízes, sem modifica-las morfologicamente. Esta colonização amplia a superfície de
contato das raízes com o solo, favorecendo a absorção de nutrientes pelas plantas
micorrizadas (SILVEIRA; GOMES, 2007). Além disso, há indícios de que os FMAs
também podem colaborar no estabelecimento de plantas em ambientes desfavoráveis,
com altos teores de metais pesados (NOGUEIRA, 2007), e também atuar no controle
biológico de fitopatógenos por meio de antibiose e na solubilização de fosfatos devido à
ampliação da superfície radicular.
Uma das principais dificuldades com a pesquisa de FMAs e RPCPs é a
extrapolação dos resultados para condições de agricultura a campo, pois muitas espécies
apresentam bons resultados em pesquisas in vitro, porém, não tem o mesmo desempenho
quando são submetidas a condições in situ. (HUNGRIA, 2011). Mesmo assim, os
mecanismos de ação destes micro-organismos vêm sendo largamente estudados, bem
como, formas de otimização de seus benefícios, como por exemplo, a utilização
combinada de RPCPs e FMAs.

2. RIZOBACTÉRIAS PROMOTORAS DE CRESCIMENTO VEGETAL

Rizobactérias promotoras de crescimento vegetal (RPCP) são bactérias do solo,


que podem colonizar as a rizosfera das plantas e que promovem benefícios na propriedade
do solo, no crescimento vegetal e/ou no meio-ambiente (AMARAL et al., 2017). O termo
rizobactérias está relacionado ao fato de que a concentração de bactérias encontradas na
rizosfera é mais elevada do que no solo (CASSÁN et al., 2014). Segundo Miransari
(2014) as RPCP podem exercer funções como: produzir enzimas que auxiliam na
solubilizando nutrientes e deixando esses mais disponíveis para as plantas (Figura 1).
Produzindo enzimas que podem exercer funções como inseticidas, herbicidas, fungicidas
e também amenizando possíveis estresses das plantas, aumentando assim a sua
produtividade.

Figura 1. Mecanismos de ação de RPCP, simbiônticas ou não simbiônticas, podem


beneficiar o desenvolvimento da cana de-açúcar.

Fonte: GRAÇAS, 2015.

Diversas espécies de bactérias já são comercializadas com esses intuitos, como


diferentes cepas de Bacillus, Pseudomonas, Actinobacteria, entre outros (BACKER et al.,
2018). Entretanto, diferentes cepas de Acetobacter, Azospirillum, Paenibacillus, Serratia,
Burkholderia, Herbaspirillum, e Rhodococcus também demostraram resultadospositivos
em relação ao aumento da produtividade de culturas (BABALOLA, 2010). Entre as
diferentes doenças fúngicas, o tombamento causado por Rhizoctonia solani causaperdas
anuais de rendimento de até 25 a 40%, sendo uma das mais agressivas na cultura do arroz
(LEE e RUSH, 1983). Bacillus amyloliquefaciens tem sido utilizado como um agente de
biocontrole contra Rhizoctonia solani, por prolongar a tolerância da planta, aumentando
a resposta de defesa nas dessas em relação ao fungo (SRIVASTAVA et al., 2016). A
mistura de uma bactéria (B. amyloliquefaciens) com um fungo (Trichoderma virens)
melhoram a produtividade de milho e tomate, entre outras culturas (AKLADIOUS
e ABBAS, 2012; MOLLA et al., 2012). Ratz et al. (2017) avaliaram diferentes bactérias
do gênero Bacillus, contendo 2 formulações com um mix desses organismos inóculo 1,
contendo B. subtilis e B. licheniformes e inóculo 2, B. subtilis, B. licheniformes, B.
amylolichefaciens e B. cereus. O inóculo 2 demonstrou potencial de aplicabilidade no
cultivo da soja, indicando a possibilidade de redução da adubação mineral,
proporcionando assim ganhos econômicos e ambientais.
Os biomas de plantas nativas de ambientes extremos podem ser fontes ricas de
bactérias ou fungos redutoras de estresse e promotoras de crescimento nas plantas
(BACKER et al., 2018). A utilização de RPCPs pode ser uma alternativa biológica
promissora para aumentar a produtividade das culturas (MARQUES et al., 2010). Essa
coevolução entre microrganismos e as plantas já vem sendo estuda ao longo dos anos,
entretanto precisamos nos dedicar ainda mais para entender os processos aos quais estas
relações estão envolvidas e também descobrir outros microrganismos promotoras de
crescimento vegetal, para assim tornar a nossa agricultura um pouco mais sustentável.

3. COINOCULAÇÃO EM SOJA

O Brasil tem sido considerado um País modelo na aplicação dos benefícios da


fixação biológica do N2 (FBN), especialmente pela utilização de estirpes elite de
Bradyrhizobium com a cultura da soja, em simbioses capazes de suprir totalmente a
demanda da planta por nitrogênio (HUNGRIA; NOGUEIRA; ARAUJO, 2013). Essa,
quando promovida por essa bactéria tem possibilitado a redução dos custos de produção
na cultura da soja. Para produzir uma tonelada de grãos, a cultura necessita
aproximadamente 80 kg de N (nitrogênio) (TAIZ; ZIEGER, 2013). A associação
simbiótica entre as raízes da soja e as bactérias do gênero Bradyrhizobium contribui com
todo o nitrogênio que a soja necessita para produtividade média de aproximadamente
3.600 kg/ha, além de proporcionar valores entre 20 e 30 kg ha-1 de nitrogênio para a
cultura em sucessão (GITTI, 2015). Assim, devido à crescente busca por sustentabilidade
nos sistemas agrícolas de produção, a FBN tem se mostrado uma alternativa para a
economia de fertilizante nitrogenado, pelo fato de poder suplementar ou, até mesmo,
substituir a utilização de fertilizantes nitrogenados.
A técnica alternativa de coinoculação consiste na utilização de combinações de
diferentes microrganismos, aos quais produzem um efeito sinérgico, em que se superam
os resultados produtivos obtidos com os mesmos, quando utilizados na forma isolada
(FERLINI, 2006).

Dentre os benefícios da coinoculação podemos citar o aumento no crescimento e


nodulaçao da planta (PAMKAJ et al. 2009; RIBEIRO et al. 2020; TU et al 2021;),
incremento no teor de nutrientes da soja e o nível de nutrientes e enzimas no solo
(JABBOROVA et al 2020), maior lucratividade (GALINDO et al 2018); supressão de
patógenos do solo (TONELLI, ML, MAGALLANES-NOGUERA, C. & FABRA 2017)
e tolerância a estresse hídrico (SILVA et al 2009). No entanto o efeito desses
microrganismos não variam apenas entre os microrganismos, mas também entre as partes
das plantas e ao longo do seu desenvolvimento e diferentes micróbios na rizosfera de
soja, combinados com cepas de Bradyrhizobium sp. podem aumentar a produtividade de
massa seca das culturas durante o seu ciclo de crescimento (BUSO et al 2021).

Uma meta análise de dados realizada por Zeffa (2020), figura 2, com base em 42
artigos publicados de 13 países entre 1987 e 2018 nos mostra os principais gêneros de
microrganismos, países e condições experiemtais, além disso, a resposta da coinoculação
variou de acordo com o gênero de PGPR utilizado como co-inoculante, bem como com
as condições experimentais, os gêneros Azospirillum , Bacillus e Pseudomonas foram
mais eficazes que Serratia e os incrementos observados foram mais pronunciados em
vaso do que em condições de campo.

Figura 2. Informações gerais do dados n= 976 obtidos de 42 estudos utilizados na meta-


análise, de acordo com A localização dos experimentos B condições experimentais e C
gêneros de PGPR usados como co-inoculantes
Fonte: ZEFFA, 2020.

A coinoculação de Bradyrhizobium japonicum com Azospirillum brasilense tem


como objetivo aproveitar ao máximo as características de ambos os microrganismos. Os
fitormônios produzidos pelo A. brasilense proporcionam um melhor desenvolvimento
radicular, consequentemente resulta em maior nodulação por meio do B. japonicum, isso
pode gerar um considerável aumento na fixação biológica de nitrogênio. Além de um
sistema radicular mais desenvolvido promover um melhor aproveitamento dos nutrientes
e maior absorção da água disponível no solo, gera uma menor susceptibilidade à estresses
hídricos (HUNGRIA, 2014). Em trabalho realizado por Bárbaro et al. (2009) na cultura
da soja, os resultados mais satisfatórios foram provenientes de tratamento com a
coinoculação de Bradyrhizobium japonicum e Azospirillum brasilense turfoso, com
produtividade de grãos de 2986,87 kg ha1. No entanto, alguns resultados obtidos por
pesquisadores a partir de combinações de microrganismos inoculantes em plantas
leguminosas se mostram contraditórios, podendotanto estimular quanto inibir a formação
de nódulos e crescimento de raízes, variando em função do nível de concentração do
inóculo e forma de inoculação (BÁRBARO et al., 2008).

4. USO AGRÍCOLA DE BIOPRODUTOS DE ORIGEM MICROBIANA

Uma série de produtos de origem microbiana podem ser utilizados na agricultura,


visto que os micro-organismos atuam em uma ampla gama de funções. Desde fixação
biológica de nitrogênio, produção de fitormônios, controle de patógenos e pragas e até
para técnicas de biorremediação de metais pesados. Os nematoides são pragas de solo que
afetam as raízes das plantas, prejudicando a absorção de nutrientes e por consequência o
desenvolvimento adequado das plantas. Diferentes gêneros de fungos e de bactérias
mostrara-se eficazes no controle destes patógenos.
Os gêneros de fungos, Trichoderma harzianum, Purpureocillium lilacinum,
Pochonia chlamydosporia, Monacrosporium lysipagum, Pseudomonas fluorescens e
Pasteuria penetranstem tem se destacado como os principais agentes de biocontrole de
nematoides parasitas de plantas (SHARON; CHET; SPIEGEL, 2011; PARIHAR et al.,
2015; BAHETI; BHATI, 2017; PACHECO et al., 2020; KUMAR; DARA, 2021).
Algumas bactérias endofíticas e rizobactérias também tem se destacado no controle de
nematoides. Estes grupos atuam como indutores de resistência a fitopatógenos e
promotores de crescimento de plantas. Dentre os gêneros mais citados estão Bacillus
subtilis, Pasteuria spp., Bacillus cereus,, Pseudomonas putida, P. fluorescens e Serratia
proteamaculans (ZHAO et al., 2018).
Além disso, uma meta-análise (BARBOSA et al., 2022) demonstrou que os
benefícios da inoculação de Azospirillum brasiliense na cultura de milho não se
restringem somente a aspectos quantitativos, pois, oportunizou também incremento no
valor nutricional do milho produzido, e aumentou os teores de N nas folhas e grãos. Os
resultados indicam que a inoculação com A. brasiliense não só favoreceu o milho
nutricionalmente, como também edafoclimaticamente.

5. CONCLUSÃO

A diversidade de micro-organismos capaz de realizar fertilização biológica é


extremamente grande. Além disso, cada um destes micro-organismos oportuniza
benefícios às culturas por diversos mecanismos de ação. Podendo-se concluir que o
emprego de fertilização biológica é um método de fertilização sistêmica, pois age no
âmbito nutricional, hormonal e fitoprotetor. Além disso, a utilização combinada de
diferentes micro-organismos pode otimizar estes benefícios.
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