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1. Nitrogênio
2. Solos com manejo ecológicos mantém plantas mais saudáveis. São mais
biologicamente diversos, estáveis química e fisicamente. Ricos em matéria orgânica,
umidade.
3. Bioecologia de insetos. Albedo do plantio. Existe alteração ambiental com o acumulo
da palhada e spd. Insetos beneficiados com palhada – coró, percevejo castanho.
4. Umidade do solo – estimulada pelo excesso de umidade ou o estresse hídrico
(diabrotica speciosa).
5. Rotação – interrupção de ciclos de insetos.
6. Balanço de nitrogênio e potássio no combate a largatas. Excesso de nitrogênio
favorece e altas doses de potássio inibem.
7. Na broca da cana de açúcar o K favorece o dano. É necessário entender como o
potássio aumenta a resistência da planta.
Resenha 7:
Aplicação de silício como método auxiliar no controle da traça das crucíferas na cultura do
repolho.
O silício é um nutriente mineral das plantas relacionado com vários efeitos como resistência ao
acamamento, plantas mais eretas, estímulo da resistência a pragas e doenças, redução do
efeito tóxico de Manganês, Ferro, alumínio e Sódio. Muitas plantas comerciais tem capacidade
de acumular silício em seus tecidos como tomate, repolho e o alface apesar de não ser um
nutriente essencial sua deficiência provoca alterações no crescimento, viabilidade e
reprodução e deixa plantas mais suscetíveis a estresses abióticos e bióticos como o ataque de
pragas.
A relação de insetos com o silício em plantas parte da inibição do hábito alimentar por tornar
os tecidos menos palatáveis. Na planta o silício promove a síntese de compostos fenólicos e
lignina que ativam respostas químicas quando as plantas são atacadas. Outro mecanismo é o
estabelecimento de barreiras mecânicas, com deposição de cristais de sílica sobre o os tecidos,
que podem danificar o aparelho bucal de lagartas desfolhadoras.
O artigo em questão avalia o efeito da fertilização foliar com compostos de silício na cultura
do repolho para o controle do ataque de Plutella xylostela, a traça da crucíferas, a principal
praga da cultura.
Em campo experimental foram estabelecidos nove tratamentos e três repetições em
delineamento de blocos casualizados. Os tratamentos envolveram quatro métodos: a
aplicação do inseticida químico deltamethrin, do inseticida biológico a base de Bacillus
thuringiensis e duas fontes de silício, o agrosilicon, com 10,5% de silício elementar, e o Sifol,
com 12%, de silício elementar. os quatro primeiros tratamentos aplicaram os métodos
isoladamente os quatro seguintes combinaram 2 metodos sempre com um inseticida e uma
fonte de silício. O ultimo tratamento foi o controle que só recebeu pulverização com água.
As aplicações iniciaram 30 dias após o plantio seguiram as indicações da bula ou no caso dos
inseticidas sempre que o nível de dano econômico era atingido. Foram avaliados o numero de
insetos, o numero de perfurações semanalmente e após a colheita o os plantas foram
avaliadas quanto a aparência estética.
Em relação aos danos da praga, todos os tratamentos foram capazes de reduzir o ataque.
Sendo os tratamentos com Sifol e na associação entre Agrosilicon e B. thuringiensis os que
produziram os menores valores de perfurações. Esses tratamentos não chegaram atingir o
nível de dano econômico adotado.
A ausência de diferença estatística entre os tratamentos com Sifol para quantidade e insetos e
perfurações e qualidade visual indicam que o Sifol isoladamente seria capaz obter os níveis de
controle obtidos em associação com os inseticidas químico e biológico, podendo esses serem
dispensados na atividade. Essa constatação encaixa-se bem nas práticas de manejo integrado
de pragas, que tem como um dos objetivos a redução da dependência de pesticidas.
O potencial do silício mostrado no trabalho pode integrar programas de MIP com uso de
controle biológico. Os parasitoides do gênero trichogramma se destacam no controle de
pragas da ordem lepidóptera (MORALES et al., 2007). No entanto, a introdução de outro inseto
que se alimenta das plantas, deve ser precedida da avaliação do efeito do silício sobre o
sucesso do inimigo natural.
Referências
LANA, R. M. Q., KORNDÖRFER, G. H., ZANÃO JÚNIOR, L. A., SILVA, A. F. & LANA, A. M. Q (2003).
Efeito do silicato de cálcio sobre a produtividade e acumulaçãode silício no tomateiro. Biosci.
J., 19, 15-20.
Telles, Camila C et al. Silicon application as an auxiliary method to control diamondback moth
in cabbage plants. Horticultura Brasileira [online]. 2019, v. 37, n. 4