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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE

MATO GROSSO
CAMPUS CAMPO NOVO DO PARECIS
CURSO DE BACHARELADO EM AGRONOMIA

NOME DOS ALUNOS: DHIOVANY VINICIUS MARTINES SIQUEIRA.

TRABALHO DE ECOLOGIA

CAMPO NOVO DO PARECIS – MT


2023

Relatório apresentado ao Instituto Federal de


Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso, como
requisito à obtenção de nota parcial na disciplina de
Ecologia e Conservação dos Recursos Naturais.
PROFESSOR(A): SIMONI ANESE.

CAMPO NOVO DO PARECIS - MT


2023

Propósitos da pesquisa.
objetivo deste trabalho foi realizar um levantamento fitossociológico
de plantas daninhas do milho em sistema de plantio direto em
rotação de culturas em ambiente de cerrado no norte da Amazônia

COMO AS PLANTAS DANINHAS PODEM INTERFIRIR NO


DESENVOLVIMENTO/PRODUÇÃO DO MILHO?

As ervas daninhas podem ter um grande impacto no


desenvolvimento e na produção do milho. Eles competem com as
lavouras de milho por recursos naturais vitais, como água, nutrientes
e luz solar, reduzindo sua produtividade. Aqui estão algumas
maneiras específicas pelas quais as ervas daninhas interferem no
crescimento e na produtividade do milho: Competição de nutrientes:
As ervas daninhas competem com as plantas de milho pelos
nutrientes do solo, o que pode causar falta de nutrientes no milho.
Isso resulta em um crescimento mais lento, menos restolho e
rendimentos de grãos mais baixos. Competindo por água: As
gramíneas também competem com as plantas de milho pela
umidade do solo. Eles podem remover a água do solo antes que as
raízes do milho possam alcançá-lo, o que pode levar à falta de água
para a planta de milho. Isso resulta em crescimento lento, espigas
desiguais e rendimentos de milho reduzidos.

COMO OS ÍNDICES FITOSSOCIOLÓGICOS PODEM


CONTRIBUIR PARA O MANEJO DAS PLANTAS
DANINHAS. QUAL A IMPORTÂNCIA DESTA
FERRAMENTA?

Pode dar uma contribuição importante para o manejo de ervas


daninhas, fornecendo informações valiosas sobre comunidades de
plantas, incluindo ervas daninhas. Identificação de espécies
dominantes: Indicadores físicos e sociológicos podem identificar
espécies vegetais dominantes na área. Isso é necessário para
entender quais ervas daninhas estão presentes e avaliar seu impacto
potencial nos agroecossistemas. Com base nessa identificação,
medidas de manejo adequadas podem ser tomadas para combater
as espécies problemáticas. Avaliação da densidade e distribuição de
ervas daninhas: Os indicadores fisiológicos fornecem informações
sobre a densidade e distribuição de ervas daninhas em uma área.
Auxiliar no planejamento estratégico de medidas de controle, como
uso seletivo de herbicidas, métodos de controle mecânico ou rotação
de culturas. Saber como as ervas daninhas se espalham permite
direcionar os tratamentos para as áreas mais afetadas.
Monitoramento de mudanças em comunidades de plantas: O Índice
Sociológico de Plantas pode ser usado para monitorar regularmente
a vegetação ao longo do tempo. Isso torna possível detectar
mudanças nas comunidades de plantas, incluindo aumentos ou
reduções de ervas daninhas. Essas informações são necessárias
para avaliar a eficácia das práticas de manejo utilizadas e fazer
ajustes quando necessário. Desenvolver estratégias de manejo
sustentável: Com base nas informações do Índice de Sociologia
Vegetal, estratégias de manejo integrado sustentável podem ser
desenvolvidas para controlar ervas daninhas. Essas estratégias
podem incluir uma combinação de métodos de controle, como o uso
de herbicidas seletivos, rotação de culturas, preparo do solo,
cobertura morta ou controle mecânico. O uso dessas abordagens
integradas é fundamental para reduzir o uso de herbicidas
isoladamente e minimizar o impacto ambiental.

DESCREVA RESUMIDAMENTE O PROCEDIMENTO


METODOLÓGICO PARA A EXECUÇÃO DO ESTUDO
FITOSSOCIOLÓGICO. QUAIS OS PARÂMETROS
FITOSSOCIOLÓGICO AVALIADOS PARA ESTUDAR
AS COMUNIDADES?

As plantas foram avaliadas quanto a: classe botânica, família, espécie, número


de indivíduos, frequência, densidade, abundância, frequência relativa,
densidade relativa, abundância relativa, índice de valor de importância,
método de propagação e ciclo de vida.

QUANTAS ESPÉCIES FORAM IDENTIFICADAS,


FAMILIAS, QUAL FOI A ESPÉCIE MAIS DOMINANTE,
FREQUENTE E IMPORTANTE NO ESTUDO?

Existem 419 espécies de plantas emergentes na área de estudo, das


quais 9 espécies são identificadas como plantas dicotiledôneas e 6
espécies são identificadas como plantas monocotiledôneas. A
espécie Citronellaceae foi a mais abundante na parcela, sendo as
famílias Poaceae, Citronellaceae, Compositae, Malvaceae e
Leguminosae as famílias com maior número de indivíduos e
frequência de espécies na parcela. Apenas espécies de Cordia
curassavica com hábito de crescimento arbustivo foram
encontradas. Existem dois tipos de cada um. A ocorrência do maior
número de espécies de Gramineae confirma os resultados de outros
trabalhos realizados na região amazônica. Porém, no trabalho
realizado no cerrado de Roraima, na área de rotação de soja, milho e
arroz, encontraram 23 espécies distribuídas em 23 gêneros e 15
famílias de plantas. As famílias com maior incidência são
Amaranthaceae, Euphorbiaceae e Gramineae.
DISCUTA EM POUCAS LINHAS OS RESULTADOS
OBTIDOS:

Estudos fitossociológicos podem analisar as plantas daninhas que surgem nas


savanas amazônicas após o cultivo de milho. Essas pesquisas revelam
informações sobre a composição e estrutura da comunidade de plantas
daninhas. Os resultados auxiliarão no desenvolvimento de estratégias de
manejo para reduzir o impacto negativo dessas ervas daninhas na produção de
milho na região.

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