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CENTRO UNIVERSTIRARIO- UNA

Arley Teixeira
Henrique Rocha
Isabela Cristina
Julia Campos
Thaina Batista

CULTURA DO MARACUJÁ E SEUS ASPECTOS GERAIS

DESENVOLVIMENTO DO MARACUJAZEIRO NO BRASIL

Bom Despacho
2023
Arley Teixeira
Henrique Rocha
Isabela Cristina
Júlia Campos
Thaina Batista

CULTURA DO MARACUJÁ E SEUS ASPECTOS GERAIS

DESENVOLVIMENTO DO MARACUJAZEIRO NO BRASIL

Trabalho apresentado no curso de graduação


de Engenharia Agronomica
do Centro Universitario
UNA -Bom Despacho.
Sumario
Bom Despacho
2023
Resumo:

O Brasil é o maior produtor e o maior consumidor mundial de maracujá, a produtividade


de uma cultura é afetada por diversos fatores, como as pragas, e para seu controle muitos
métodos tem sido utilizados com o interesse de proteger o cultivo de fatores bióticos e
abióticos na produção agrícola, em especial ao ataque de insetos-praga. Dentre esses métodos,
o mais utilizado é o controle químico. Como alternativa, o controle biológico vem se
destacando no combate de pragas agrícolas por apresentar menor impacto sobre o ambiente. O
Bacillus thuringiensis pode provocar a morte de algumas espécies de insetos principalmente
dos grupos Coleoptera e Lepidoptera. Portanto, essa revisão teve como objetivo relatar a
importância da utilização do B. thuringiensis como ferramenta para o controle biológico de
pragas sendo alternativa para o controle de Dione Juno Juno.

Palavras-Chave: Poda, Xylocopas, Maracujazeiro, Botânica.

Introdução:

O maracujazeiro é uma planta dicotiledônea da família Passiflorácea, onde se destaca o


gênero Passiflora, as três principais espécies de importância econômica são: Passiflora
edulis Sims f. flavicarpa Deg., conhecido com maracujá amarelo ou azedo, Passiflora
edulis Sims, maracujá roxo e Passiflora alata Dryand, o maracujá doce (MELETTI &
KLIEANN et al., 1986; SOUSA,2000; Silva,2002).

O melhoramento genético do maracuja é uma área de pesquisa e


desenvolvimento agrícola voltada para aprimorar as variedades de maracujá
cultivadas no país. O objetivo principal é aumentar a produtividade, a
resistência a doenças e pragas, a qualidade dos frutos e adaptar as variedades
às diferentes regiões climáticas do Brasil.

Por ser uma fruta tropical amplamente apreciada por seu sabor único e propriedades
nutricionais. O cultivo bem-sucedido de maracujá começa com o plantio adequado das mudas
no local definitivo. Este artigo explora as técnicas essenciais para o plantio de mudas de
maracujá, garantindo um desenvolvimento saudável das plantas e uma colheita abundante.

Os plantios comerciais da fruta, no Brasil, são formados quase em sua maioria com
Passiflora edulis f. flavicarpa (maracujá amarelo), cujos frutos são comercializados
principalmente "in natura", a cultura do maracujazeiro ocorre uma série de pragas e doenças
que incidem sobre o maracujazeiro. Dentre estes, destacam-se os insetos como vaquinhas,
percevejos e principalmente a lagarta do maracujá, Dione juno juno (Cramer, 1779)
(Lepidoptera, Nymphalidae).

A adubação desempenha um papel fundamental no solo e na planta.


Iremos falar sobre a adubação química na cultura do maracujá, e do quão
importante e benéfica é para o aumento da produção.

Para obtermos rendimento e qualidade no maracujá (Passiflora Edulis). Uma


boa adubação é extremamente necessária para termos rendimentos elevados
no sistema radicular, estrutural, floral e em frutos de alta qualidade.
Os nutrientes são conhecidos como os alimentos das plantas, onde irá fornecer
energia, força, sustento e garantirá o funcionamento do metabolismo e das
ações celulares de seu corpo.

Esses nutrientes estão disponíveis no solo e podemos disponibiliza-los através


da adubação, seja ela química ou orgânica.

1. Plantio

O plantio das mudas de maracujá deve ser realizado quando as plantas atingirem uma altura
de 20 a 30 cm. Essa é uma fase em que as mudas estão suficientemente maduras para serem
transplantadas, mas ainda jovens o suficiente para se adaptarem facilmente ao novo ambiente.

1.1 Manuseio
Ao retirar as mudas dos saquinhos, tubetes ou bandejas, é fundamental manuseá-las com
cuidado para não desmanchar o torrão de raízes. Danos às raízes podem prejudicar o
crescimento inicial das plantas

1.2 Profundidade adequada de plantio


As mudas devem ser plantadas no local definitivo na mesma profundidade em que estavam
nos recipientes originais, como saquinhos ou tubetes. Manter a profundidade correta ajuda as
raízes a se desenvolverem de forma saudável.
Mudas que foram trazidas de locais distantes ou que estiveram por um período fora da luz do
sol devem ser aclimatadas gradualmente ao novo ambiente. Inicialmente, coloque as mudas
em uma área de meia sombra e, aos poucos, aumente a exposição ao sol. Isso evita que as
mudas sejam queimadas pela intensidade do sol.

1.3 Aclimatação Gradual


Mudas que foram trazidas de locais distantes ou que estiveram por um período fora da luz do
sol devem ser aclimatadas gradualmente ao novo ambiente. Inicialmente, coloque as mudas
em uma área de meia sombra e, aos poucos, aumente a exposição ao sol. Isso evita que as
mudas sejam queimadas pela intensidade do sol.

1.4 Espaçamento Adequado


O espaçamento entre as mudas de maracujá é crucial para o desenvolvimento das plantas.
Geralmente, recomenda-se um espaçamento de 2 a 3 metros entre as plantas, dependendo da
variedade cultivada. O espaçamento adequado permite que as plantas recebam luz e nutrientes
suficientes.

1.5 Preparação da Cova


Antes do plantio, é importante preparar as covas de acordo com as condições locais.
Certifique-se de que o solo esteja bem drenado e que as covas tenham o tamanho adequado
para acomodar as mudas.
2 Rega Inicial
Após o plantio, é fundamental fornecer uma rega inicial generosa para ajudar no
estabelecimento das raízes das mudas. Isso é especialmente importante durante os primeiros
dias após o transplante.

2.1 Irrigação

A irrigação desempenha um papel fundamental na produtividade e na saúde das plantas no


cultivo do maracujá. No entanto, a escolha da técnica de irrigação é crucial para evitar
problemas como a incidência de doenças foliares. Neste artigo, discutiremos por que a
irrigação por gotejamento é a técnica preferencial no cultivo de maracujazeiro, seus benefícios
e a importância de um projeto hidráulico adequado.

2.2 Gotejamento é a Técnica Preferencial


O gotejamento é a técnica preferencial para irrigação no cultivo de maracujá por várias
razões:

2.2.1 Entrega Precisa de Água: O gotejamento fornece água diretamente às raízes das
plantas, garantindo que a quantidade certa de água seja entregue, sem excessos.

2.2.2 Evita Molhar as Folhas: Ao contrário de métodos de irrigação que molham as folhas,
o gotejamento mantém as folhas do maracujazeiro secas. Isso é fundamental, pois a umidade
excessiva nas folhas pode aumentar a incidência de doenças, como oídio e antracnose.

2.2.3 Economia de Água: O gotejamento é altamente eficiente no uso da água, reduzindo o


desperdício. Isso é particularmente importante em regiões onde a água é um recurso escasso
Arranjo Adequado: É comum usar dois gotejadores por planta, posicionados em lados opostos
do caule, a uma distância de aproximadamente 20 cm do mesmo. Isso garante uma
distribuição uniforme da água e dos nutrientes.

2.3 A Importância do Projeto Hidráulico

Independentemente da técnica de irrigação escolhida, é fundamental que todo o sistema de


irrigação seja projetado por um técnico capacitado. Um projeto hidráulico adequado considera
as necessidades específicas da cultura do maracujá, garantindo uma irrigação eficiente e
econômica.

3 Adubação

A adubação desempenha um papel fundamental no solo e na planta.


Iremos falar sobre a adubação química na cultura do maracujá, e do quão importante e
benéfica é para o aumento da produção.

Para obtermos rendimento e qualidade no maracujá (Passiflora Edulis). Uma boa adubação é
extremamente necessária para termos rendimentos elevados no sistema radicular, estrutural,
floral e em frutos de alta qualidade.
Os nutrientes são conhecidos como os alimentos das plantas, onde irá fornecer energia, força,
sustento e garantirá o funcionamento do metabolismo e das ações celulares de seu corpo.
Esses nutrientes estão disponíveis no solo e podemos disponibiliza-los através da adubação,
seja ela química ou orgânica.

Alguns nutrientes essenciais para o maracujá são: nitrogênio (N), fosforo (P), potássio (k),
cálcio (Ca) e magnésio (Mg); cada um desses nutrientes desempenha uma função crucial para
o desenvolvimento da planta, sendo eles:

Nitrogênio: o nitrogênio é um macro nutriente, um dos principais componentes da clorofila;


necessário para a produção de proteínas, aminoácidos e desenvolvimento vegetal. Esses
compostos são essenciais para a formação de tecidos vegetais, como raízes, caule, folhas,
flores e frutos.
Fosforo: o fosforo é um nutriente que participa na formação de moléculas de ATP (principal
fonte de energia das células vegetais) além de auxiliar na formação de DNA e RNA
Potássio: o potássio é um regulamentador da abertura e fechamento dos estômatos, onde
controla a entrada e saída de gases e água da planta, regulamentando que a planta absorva
água de forma mais eficiente. Responsável também pela melhoria de frutos e enchimento de
grãos.
Cálcio: O cálcio é um micronutriente que irá estabilizar a membrana plasmática da planta,
ativará enzimas proteicas e energéticas, regulará o crescimento controlando a divisão celular,
fortalece os tecidos incluindo raízes, caules e folhas, e não menos importante, ele é
responsável por transportar nutrientes por toda a planta.

Portanto, com base ao que foi passado logo percebemos a importância de uma adubação de
qualidade. Atualmente, existe várias formas de estar realizando esse procedimento;

3.1 Melhores Práticas De Adubação:


 Analise de solo, pois será com base a essa análise que conseguiremos determinar a
necessidade do solo especifica de nutrientes;
 Adubação de plantio, onde a planta crescerá com a quantidade satisfatória e serão
nutridas com os nutrientes essenciais para sua fase de desenvolvimento;
 Adubação de cobertura, é onde os níveis de nutrientes estão abaixo do desejado;
 Adubação foliar tem como principal foco suprir deficiência de micronutrientes;
 Fertirrigação: administra a quantidade adequada de nutrientes em momentos
oportunos, otimizando o processo.

3.2 Adubação
A adubação pode ser realizada de 30 a 60 dias antes do plantio e ser fornecida ao longo do
desenvolvimento da planta e do período de produção.
Podendo ser utilizando adubos químicos (NPK, ss, kcl, etc) ou adubos orgânicos (esterco de
curral, cama de frango, etc).

3.3 Adubação foliar


A adubação foliar é um complemento nutricional quando apresentado deficiências.

4 Fertirrigação e Sistema de Irrigação por Gotejamento

A fertirrigação é um método pelo qual os nutrientes essenciais são fornecidos às plantas


juntamente com a água de irrigação. Quando combinada com o sistema de irrigação por
gotejamento, essa prática se torna ainda mais eficaz. O gotejamento entrega água e nutrientes
de maneira precisa e direta às raízes das plantas, evitando o desperdício de recursos e
reduzindo a incidência de doenças foliares.

4.1 Orientações para a Fertirrigação no Maracujazeiro

É importante seguir algumas orientações para garantir o sucesso da fertirrigação no cultivo de


maracujá
Quantidades Adequadas: As quantidades de nutrientes devem ser determinadas com base nas
análises de solo e nas necessidades específicas da cultura. No entanto, uma recomendação
inicial pode ser 12,5 g de ureia, 12,5 g de cloreto de potássio e 5 g de ácido fosfórico por
planta por semana.

Monitoramento Regular: O estado nutricional das plantas deve ser monitorado regularmente
para ajustar as doses de nutrientes conforme necessário.

Manutenção do Sistema: É essencial realizar a manutenção do sistema de fertirrigação para


evitar obstruções e garantir uma distribuição uniforme dos nutrientes

5 Controle de Biologico de Pragas

A cultura do maracujazeiro ocorre uma série de pragas e doenças que incidem sobre o
maracujazeiro. Dentre estes, destacam-se os insetos como vaquinhas, percevejos e
principalmente a lagarta do maracujá, Dione juno juno (Cramer, 1779) (Lepidoptera,
Nymphalidae).

O ataque de lagarta em plantas de maracujazeiro causa danos económicos se não controlada


no tempo certo, sendo que no início do desenvolvimento das lagartas o dano não é
significativo, mas com o crescimento elas aumentam a voracidade e por vezes devoram toda a
folhagem (Rossetto et al., 1974; Sampaio, 1978; De Bortoli & Busoli, 1987; Lima & Veiga,
1993). Além desse tipo de dano, outro relatado por Santos & Costa (1983) e Gallo et al.
(1988) refere-se à queima das folhas provocada pela saliva das lagartas, que apresenta uma
ação tóxica sobre as partes verdes.

Na fase adulta, mede aproximadamente 50mm a 70 mm de envergadura (Figura 7). As


asas anteriores são de coloração geral alaranjada, com a margem superior, ângulo apical e
margem externa negras. As asas posteriores também são alaranjadas, com larga faixa negra
que percorre a margem externa. A página inferior das asas é de coloração pardacenta, com
numerosas manchas prateadas (Menezes, 1996) . A cultura do maracujazeiro a oviposição é
realizada na face abaxial das folhas do maracujazeiro. Os ovos são alongados e apresentam-se
agrupados, em número de 70 a 180. A princípio, são amarelados, posteriormente ficam
avermelhados e, próximo da eclosão das lagartas, assumem uma tonalidade castanha. As
lagartas recém-nascidas medem cerca de 1,5mm de comprimento, têm coloração amarelo-
escura, com o corpo recoberto de espinhos e apresentam hábito gregário (Figura 8).A lagarta,
quando bem desenvolvida, pode ser encontrada isolada e mede de 30mm a 35mm de
comprimento, tem coloração escura e o corpo recoberto por espinhos (Figura 9) ,
(Fancelli,1994 e Menezes, 1996). O ciclo desta praga no inverno é de, aproximadamente, 45
dias, sendo o período de incubação de sete dias, a fase de lagarta em torno de 26 dias e a de
crisálida 12 dias (Figura 10), (Gallo et al.,1988).
Como controle deste inseto, o método mais empregado pelos agricultores é o químico; a
prática afeta os insetos polinizadores como as mamangavas, podendo resultar em baixa
produção (Rossetto et al., 1974; Santos & Costa, 1983). Entre outras possibilidades de
controle de D. juno juno mencionadas na literatura, podem ser citadas o controle biológico
por predadores (Lima, 1940; Silva et al.; 1968; De Bortoli & Busoli, 1987; Brandão et al.,
1991), por parasitóides (De Bortoli & Busoli, 1987), por bactérias (Villani et al., 1980;
Brandão et al., 1991) e por vírus (Villani et al., 1980; Brandão et al., 1991; Alves, 1986;
Ohashi et al., 1994).

Bacillus thuringiensis é o principal agente de controle biológico utilizado atualmente,


sendo responsável por aproximadamente 2% do mercado mundial de inseticidas (LAMBERT
et al., 1992). A sua atividade entomopatogênica está relacionada com a produção de cristais
com ação inseticida (AGAISSE & LERECLUS, 1995).

O objetivo dessa revisão de literatura é ver as possibilidades de manejo biológicos na


cultura do maracujá, analisando as principais pragas e seus danos econômicos. O bacillus
thuringiensis se mostrou efetivo em controle de lepidópteras em outras culturas, sendo
assimilado a cultura do maracujá.

5.1 Material e métodos

O presente estudo foi desenvolvido com base na revisão de literatura e pesquisas sobre o
controle biológico na cultura do maracujá, sendo este um dos métodos de controles de pragas
alternativos, com o intuito de caracterizar a importância do controle biológico de pragas e os
benefícios de um sistema alternativo. O estudo se voltou a buscar evidencias para o controle
de Dione juno juno com base em produtos contendo bacillus thuringiensis, agregando
qualidade e sustentabilidade no setor agrícola, fazendo assim uma reflexão sobre esta
problemática e mostrando como é importante para o manejo de pragas e para o meio
ambiente.

5.2 Fundamentação teórica

O controle biológico é um fenômeno natural, no qual inimigos naturais atuam para diminuir
ou eliminar populações de pragas, patógenos e ervas daninhas que possam interferir
negativamente na produção agrícola (LENTEREN, 2003)

A bactéria Bacillus thuringiensis (Bt) foi descrita em 1911 na Alemanha, isolada a partir
da traça-das-farinhas Anagasta kuehniella Zeller, 1879 (Lepidoptera: Pyralidae). Contudo, em
1902 no Japão, o pesquisador Ishiwata já havia isolado uma bactéria a partir de Bombyx mori
L., 1758 (Lepidoptera: Bombycidae), posteriormente identificada como uma subespécie de B.
thuringiensis

Helicoverpa armigera (Hübner) é uma importante praga de diversas culturas (algodão,


tomate, entre outras) na Espanha e em outros países. Para prevenir os danos que as larvas
produzem nessas culturas, vários métodos são utilizados para o seu controle, incluindo o uso
de pesticidas químicos e também de microrganismos. O mais importante destes últimos é
Bacillus thuringiensis (Berliner), uma bactéria que produz diferentes proteínas (δ-
endotoxinas) tóxicas para larvas de diferentes espécies de Lepidoptera e outros insetos
(Schnepf et al., 1998).

Todas as espécies pertencentes ao gênero Bacillus produzem endósporos (B. thuringiensis, B.


cereus, B. anthracis, B. mycoides e B. weihenstephanensis). Esse conjunto é responsável por
mais de 90% dos bio pesticidas disponíveis em todo o mundo. As espécies desse grupo são
muito semelhantes, sendo a principal característica que distingue B. thuringiensis dos outros
táxons do mesmo gênero é a presença intracelular de um cristal proteico, cuja produção foi
descoberta somente em 1953 por Hannay . Esses cristais, que correspondem a 25% do peso
seco da célula, apresentam atividade entomopatogênica com destaque sobre insetos
pertencentes às ordens Lepidoptera, Diptera, Hymenoptera e Coleoptera, além de nematóides,
ácaros e protozoários

Dessa forma, a utilização correta do Bacillus thuringiensis na aplicação, atrelado ao manejo


adequado de pragas, com a tecnologia de aplicação, favorece um bom manejo de pragas de
modo biológico , com a menor utilização de inseticidas químicos, e com técnicas e métodos
que permitam e possibilitem a produção da cultura, e garanta a sustentabilidade do sistema de
produção.

Ciclo de vida Bacillus thuringiensis

6 Poda do Maracujazeiro

A poda pode ser definida como uma técnica de conservação da vegetação, seja ela
nativa, ornamental ou de grandes áreas de cultivadas. A mesma tem o intuito de
promover desenvolvimento e correção das plantas, de acordo com a necessidade de lua,
adubação, irrigação e florescimento, mantendo a cultura dentro das condições ideais e
com desempenho adequado. Os tipos de poda são classificados de acordo com o tipo do
corte, a poda drástica por exemplo, deve ser considerada quando os ramos e troncos
precisam ser reformados e renovados. Já a poda de renovação da copa, deve ser
considera quando o objetivo e refazer parte dela, sem alterar a sua arquitetura principal.
As podas severas tem tendência em provocar o desenvolvimento vegetativo, assim
retardando a entrada da planta em frutificação, diminuindo a circulação de seiva, que
ocorre após a maturação dos frutos, acumulando grandes reservas nutritivas. A poda de
formação tem por fim proporcionar a planta uma altura de tronco e uma estrutura de
ramos adequados para a exploração frutícola. A poda de frutificação tem como objetivo
regularizar e melhorar a frutificação. A pode de renovação, possui algumas exigências
para ser realizada, a lavoura deve estar bem adubada, boas condições de umidade no
solo, e a planta não deve estar no período de dormência, assim a poda deve ser feita no
início da brotação primaveril. A poda de limpeza, é uma poda leve, realizada com
tesoura de punho, removendo ramos doentes, quebrados, secos, praguejados, mal
localizados ou inconvenientes.

7 Polinização

A polinização é essencial na cultura do maracujá, sendo ela mecânica ou natural. Para a


polinização natural, as abelhas Xylocopas, se destacam como ótimas polinizadoras, mas,
não são as únicas, os três espécies também fazem esse processo, as abelhas Bombus,
Euglossa e Centris, são abelhas grandes e no Brasil são conhecidas com o nome de
Mamangabas, mamangás, mangangavas, mangavas, mangangás, mamangavas ou
abelhas carpinteiras. A importância dessas abelhas, especificamente a Xylocopa, no
pomar ela possui ligação direta com o lucro, pois sem a polinização correta, as flores

não produzem frutos. Na falta de abelhas o produtor precisa contratar mão de obra para
realizar a polinização manual ou mecânica. Esse tipo de polinização acaba gerando um
custo maior ao produtor, que com a presença das abelhas, não se preocuparia com o
pagamento de funcionários, e que também o nível de produtividade poderia ser maior.

8 Propagação do maracuja

O Brasil se destaca como um dos maiores produtores de maracujá azedo (Passiflora


edulis Sims f. flavicarpa Deg.). Sabe-se que existe uma necessidade de melhoramento
nas técnicas de propagação, levando em consideração a expansão da cultura. A
propagação no maracujazeiro pode ser realizada de modo assexuado através do processo
de enxertia, enraizamento de estacas, alporquia, ou pela cultura de tecidos in vitro, e de
modo sexuado pela propagação com semente botânica. Geralmente o uso de sementes,
estaquia e enxertia é mais utilizado por ser mais barato e de fácil execução, o uso de
sementes é um dos métodos mais comum.

9 Melhoramento genético do Maracuja

O melhoramento do maracujá no Brasil é uma área de pesquisa e


desenvolvimento agrícola voltada para aprimorar as variedades de maracujá
cultivadas no país. O objetivo principal é aumentar a produtividade, a
resistência a doenças e pragas, a qualidade dos frutos e adaptar as variedades
às diferentes regiões climáticas do Brasil. Aqui estão alguns pontos-chave
sobre o melhoramento do maracujá no Brasil:

9.1 Diversidade de Espécies: O Brasil é rico em biodiversidade de maracujá,


com várias espécies nativas, sendo o maracujá amarelo (Passiflora
edulis) o mais cultivado comercialmente. No entanto, também existem
esforços para explorar outras espécies, como o maracujá roxo
(Passiflora edulis Sims), para diversificar a produção.
9.2 Resistência a Doenças e Pragas: O melhoramento genético visa
desenvolver variedades de maracujá mais resistentes a doenças
comuns, como a fusariose e o vírus do endurecimento dos frutos. Isso
ajuda a reduzir as perdas na produção e a necessidade de pesticidas.

9.3 Aumento da Produtividade: Pesquisadores buscam criar variedades de


maracujá que produzam mais frutos por planta e que tenham um período
de produção mais longo ao longo do ano, para atender à demanda
constante.

9.4 Melhor Qualidade dos Frutos: O melhoramento genético também se


concentra em melhorar a qualidade dos frutos, incluindo o sabor, o teor
de suco, a cor e a textura, para atender aos padrões de mercado e aos
gostos dos consumidores.

9.5 Adaptação Regional: Devido à grande extensão geográfica do Brasil, as


variedades de maracujá precisam ser adaptadas às diferentes condições
climáticas e de solo em todo o país. Isso inclui o desenvolvimento de
variedades específicas para regiões tropicais, subtropicais e
temperadas.

9.6 Há um crescente interesse em desenvolver variedades


de maracujá que sejam mais sustentáveis, requerendo menos água e
insumos agrícolas, enquanto mantêm altos níveis de produtividade.

9.7 Tecnologias Avançadas: O melhoramento do maracujá no Brasil se


beneficia de avanços em biotecnologia e genômica, permitindo a
identificação e seleção mais precisa de características desejáveis em
variedades de maracujá.

10 CONCLUSÃO

O melhoramento do maracujá no Brasil desempenha um papel crucial


na garantia da segurança alimentar, no fortalecimento da indústria agrícola e no
atendimento às demandas do mercado interno e de exportação. Essa pesquisa
e desenvolvimento contínuos ajudam os produtores a enfrentar desafios e a
aproveitar as oportunidades no setor de maracujá.

A adubação e a fertirrigação são técnicas valiosas no cultivo de maracujá, pois fornecem


nutrientes diretamente às raízes e as folhas das plantas, trazendo maior eficiência e
reduzindo os riscos de doenças foliares. No entanto, é crucial planejar com cuidado, ajustar
as quantidades de nutrientes com base nas necessidades específicas e manter o sistema
adequadamente. Ao adotar a adubação e a fertirrigação, os produtores podem esperar uma
colheita de maracujás saudáveis e de alta qualidade, contribuindo para o sucesso de suas
operações agrícolas.

A tecnologia do Bacillus thuringiensis é muito importante para o controle de pragas e


possibilita a implantação de um manejo sustentável da cultura do maracujá, com um melhor
desenvolvimento, garantido a produção da cultura para a geração de alimentos e a
sustentabilidade do sistema de produção. Além disso, é um método que tem seus diversos
benefícios, que juntamente a outros métodos de controle pode controlar efetivamente a lagarta
Dione juno juno de acordo com a literatura e garantir a produção máxima da cultura.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/155092/1/Sementes-e-mudas-
1.pdf
https://bdm.unb.br/bitstream/10483/17350/1/2016_VictorFilgueirasRibeiro_tcc.pdf
https://dialnet.unirioja.es/descarga/articulo/7424614.pdf
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/CENARGEN/29725/1/doc239.pdf
https://www.cabdirect.org/cabdirect/abstract/19820589889
https://www.scielo.br/j/sa/a/xTMsmmnpqPqD5s7FFBJRKHx/?lang=pt
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/143844/1/2009AP-21.pdf
https://www.scielo.br/j/aib/a/z6BbxNvjzPrXwYWtbVpDZfg/?lang=pt
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https://repositorio.usp.br/item/000738374
livro-trichoderma-online-06.01.20
https://www.mdpi.com/2075-4450/11/5/310
Cultura do maracujá

Descrição da propriedade

Localização

A propriedade está localizada no município de Martinho Campos-MG

Caracterização climática

Temperaturas médias Pluviosidade média Descrição do Classificação


clima climática

Mês mais Mês mais Mês mais seco Anual Clima tropical
quente frio

Outubro >30 Julho < 15 Julho 9 mm 1200 mm


graus graus

Relevo

É constituído por áreas planas, normalmente associada a áreas onduladas

Tipo de solo

O solo da área se classifica como latossolo vermelho distrófico.

Atividade pretendida

Espécie

Passiflora edulis, o maracujá é uma planta trepadeira semi-lenhosa, nativa do sudeste do


Brasil. Foi amplamente espalhado em meados do século 19 para outros países da América do
Sul, Caribe e para Ásia, África e Índia.

Variedade

BRS Gigante Amarelo desenvolvido pela EMBRAPA


Produção

A cultivar BRS Gigante Amarelo (BRS GA1) apresenta fruto amarelo, formato oblongo, com
base e ápice achatados, pesando de 120 a 350 gramas e obtendo rendimento de polpa em
cerca de 40%. Sua produtividade irrigada e plantada no período de maio a julho, no
espaçamento de 2,5 m x 2,5 m, tem ficado em torno de 42 t/ha no primeiro ano. No
segundo ano de produção, essa produtividade fica em torno de 20 a 25 t/ha, dependendo do
manejo.

Implementação da cultura

Para a implementação da cultura na área deve se seguir um passo a passo para evitar erros e
futuros problemas ao agricultor, segue um exemplo de cronograma de atividades a ser feito:

- Analise de solo
- Recomendação de correção do solo
- Compra das mudas
- Abertura dos sulcos de plantio
- Implementação das espaldeiras

Construção necessária para a cultura

Na propriedade já existe um barracão para a separação da fruta e encaminhamento para os


supermercados. A construção a ser feita são as espaldeiras para a implementação da cultura
Manejo

Poda

Na muda do maracujazeiro a poda de formação é realizada após o plantio podendo emitir


várias brotações laterais que precisam ser removidas a cada 15 dias, deixando-se apenas a
guia principal que deve ser conduzida por um barbante de algodão ou haste de madeira, até
o fio de arame.
Polinização

A polinização é feita principalmente pelas mamangavas. Mas pode ser feita manualmente, o
que aumenta significativamente o pegamento de frutos e consequentemente a
produtividade. A polinização é feita pegando o pólen nas anteras de uma flor com os dedos e
passando nos estigmas de uma flor de outra planta, conforme figuras abaixo:
Cuidados fitossanitários
- Escolha de mudas sadias
- Controle de plantas daninhas

Adubação

Irrigação

Adubação de plantio:
A cultura do maracujá exige diversos nutrientes para o seu desenvolvimento, sendo um dos
principais o nitrogênio, potássio, cálcio, enxofre, magnésio ,fósforo, boro,manganês, zinco,
cobre e molibdênio.
Com uma média de 30 dias de antecedência do transplantio do maracujá, os fertilizantes
devem ser misturados à terra de enchimento da cova para cada tonelada em área total.
De acordo com a análise de solo a quantidade de fertilizantes necessários são variáveis
conforme as condições do solo.
É bastante comum para o maracujazeiro o uso de esterco de curral com uma média de 20 a
40 litros ou o esterco de galinha com uma média de 5 a 8 litros, onde, ambos estercos são
ricos em nitrogênio, fósforo e potássio. O fornecimento dessa adubação pode ser na cova ou
no sulco de plantio do maracujazeiro.

A utilização dessa adubação orgânica nos auxiliará a diminuir a implantação de nitrogênio e


potássio no plantio, mas será necessário entrar com uma adubação de cobertura 3 ou 4
vezes a cada 30 dias após o plantio das mudas.

Fonte: Adaptado de Andrade 2002

A adubação representa uma grande parte do custo de produção do maracujá e, se mal


manejados, não obteremos os resultados desejados e podem até mesmo causar danos às
plantas.
Quantidade de nutrientes extraídos pelo maracujazeiro.

Fonte: Embrapa

Irrigação:

A irrigação dos pomares é essencial para garantir a produção.


O método mais comum nos pomares de maracujá é a irrigação pelo sistema de gotejamento.
O teor de umidade no solo é um dos principais fatores influenciadores no florescimento da
cultura.
A falta de umidade no solo traz riscos de incidências de doenças e, principalmente no início
de seu desenvolvimento provocando até mesmo a queda das folhas e dos frutos.

Utilização de hormônios

- Os hormônios podem ser utilizados para vários fins entre eles a indução a floração,
frutificação e também no armazenamento dos frutos como:

- Auxina são os fitormônios, ou hormônios vegetais, mais importantes das plantas.


Além das plantas, esses hormônios podem ser encontrados também em fungos,
bactérias e algas. Dentre as atividades fisiológicas das auxinas, podemos destacar
como a principal a regulação do crescimento dos vegetais.

- Giberelina são substâncias produzidas naturalmente pelas plantas e possuem


diversas funções, como alongamento do caule, crescimento do fruto e germinação de
sementes. A giberelina é um hormônio vegetal que pode ser encontrado nas raízes e
folhas jovens, nas sementes em fase de germinação, nos frutos e meristemas.
- Citocinina o hormônio vegetal é o responsável pelo estabelecimento de drenos na
planta, através da ativação de enzimas do metabolismo de carboidratos. Quando
essas enzimas são ativadas, há maior transporte de açúcares para o tecido em
desenvolvimento.

- Ácido abscísico desempenha importantes papéis, como na manutenção da


dormência das sementes e de gemas em frutíferas, além de controlar a síntese de
proteínas e osmólitos relacionados à tolerância a condições de estresses ambientais
ou patogênicos.

- Etileno efeitos são variados, destacando-se o amadurecimento de frutos, a


senescência (envelhecimento) de flores e folhas e a abscisão (queda) de folhas e
frutos. Outra função que pode ser atribuída ao etileno é a determinação do sexo de
flores de algumas espécies de plantas,

Biofertilizantes

O uso de biofertilizantes pode ser uma saída para diminuir o custo de produção, entre eles
podemos utilizar bokashi, estercos e também compostagens de acordo com a
disponibilidade na região

Mecanização e tecnologias

- A mecanização pode ser feita em áreas com mais de 5 hectares e com um


espaçamento maior entre espaldeiras para a movimentação de máquinas,
geralmente se usa trabalho humano para realizar os manejos.

- Pode ser usado micro tratores quando se planta no sistema de espaldeira latada
CENARIO DA COMERCIALIZAÇÃO DO MARACUJA NO BRASIL

 O Brasil é atualmente o maior produtor mundial de maracujá. Nossos produtores


colhem cerca de 700 mil de toneladas da fruta por ano (DADOS ANUÁRIO HF 2022),
com os números apresentando tendência de crescimento tanto na área produzida
como no volume de produção e exportação.

 No entanto, apesar dos números expressivos a produtividade alcançada ainda é


considerada baixa, atingindo uma média de 17.925 Kg/ha/ano. Por essa razão,
algumas medidas de manejo podem auxiliar o produtor a atingir maiores níveis de
produtividade e de qualidade.

FLUXOGRAMA DE PRODUÇÃO
CÉNARIO MINAS GERAIS

PRODUÇÃO AO DELONGO
FONTE: IBGE 2022
DOS ANOS
• Inscrição de produtor rural
• Outorga para coleta de água para irrigação
• Certificação selo IBD caso o produtor optar, agregando maior valor ao produto

PANORAMA DA FAZENDA DO PRODUTOR VISITADO

LOCALIDADE: Município de Martinho Campos-MG

HIBRIDO DE MARACUJÁ PLANTADO: BRS Gigante Amarelo desenvolvido pela


EMBRAPA

CARACTERISTICAS DO HIBRIDO: A cultivar BRS Gigante Amarelo (BRS GA1)


apresenta fruto amarelo, formato oblongo, com base e ápice achatados, pesando de 120 a 350
gramas e obtendo rendimento de polpa em cerca de 40%. Sua produtividade irrigada e
plantada no período de maio a julho, no espaçamento de 2,5 m x 2,5 m, tem ficado em torno
de 42 t/Ha no primeiro ano. No segundo ano de produção, essa produtividade fica em torno de
20 a 25 t/ha, dependendo do manejo

TAMANHO DA ÁREA: 3 Hectares

EXPECTATIVA DE PRODUTIVIDADE: 17.925 KG Hectare.

MANEJO NA COLHEITA E PÓS-COLHEITA DO MARACUJÁ

• O maracujá é um fruto de difícil conservação, podendo apresentar em poucos dias


murchamento da casca, acompanhado de doenças que conferem má aparência externa
ao fruto.
• Frutos colhidos em início de amadurecimento (frutos coloração da casca totalmente
verde) ou muito tarde (frutos três quartos ou totalmente amarelos) apresentam rápido
murchamento e vida pós-colheita mais curta.
• Frutos colhidos com pedúnculo tendem a murchar e fermentar mais tardiamente do
que aqueles coletados do chão. Portanto o ponto de colheita é um dos principais
fatores na qualidade do fruto, tanto para consumo “in natura” quanto para a indústria
de processamento, podendo ser determinado em função de diferentes atributos
peculiares a cada espécie de fruto.
• A colheita dos frutos após terem se desprendido da planta-mãe, permanecendo
expostos no solo é uma prática que compromete o padrão de qualidade do fruto. A
colheita planejada dos frutos, ainda presos à planta-mãe, evita a colheita dos frutos no
chão e, consequentemente, os efeitos danosos da sua queda.

BOAS PRATICAS DE COLHEITA E PÓS COLHEITA

• O processo ideal de colheita consiste na retirada do fruto individualmente da planta,


com o corte do pedúnculo por tesoura, deixando cerca de 1 a 2 cm de pedúnculo.
• Após a colheita, deve-se fazer uma visita na área de produção visando recolher frutos
impróprios para a comercialização que foram deixados no chão, os quais deverão ser
enterrados fora da área, evitando assim focos de pragas e doenças para a lavoura.
• Outro aspecto fundamental para a redução do desperdício acarretado pela infecção por
doenças é a higienização dos equipamentos, das caixas de transporte dos frutos e do
ambiente de trabalho. Nesse caso, deve-se proceder à limpeza diária, retirando do
ambiente frutos descartados na seleção e procedendo à limpeza das superfícies da casa
de embalagem e dos equipamentos e utensílios com produtos recomendados para essa
finalidade

FONTES

• https://digital.agrishow.com.br/hortifruti/veja-tendencias-produtivas-do-maracuja-no-
brasil
• https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/doc/1152428/1/Maracuja-fruta-nativa-
2022.pdf
• http://minas1.ceasa.mg.gov.br/ceasainternet/cst_precosmaiscomumMG/
cst_precosmaiscomumMG.php
• https://www.embrapa.br/en/busca-de-solucoes-tecnologicas/-/produto-servico/1035/
maracuja-azedo-brs-gigante-amarelo-brs-ga1
• https://www.cpac.embrapa.br/publico/usuarios/uploads/lancamentoazedos/brsga1.pdf
• https://www.emater.df.gov.br/wp-content/uploads/2018/06/Maracuj%C3%A1-
Implanta%C3%A7%C3%A3o-e-Manuten%C3%A7%C3%A3o-1%C2%BA-ano-vers
%C3%A3o-2017.1.pdf
• https://www.embrapa.br/en/busca-de-publicacoes/-/publicacao/1148195/producao-
integrada-do-maracuja-normas-tecnicas-especificas-e-boas-praticas-agricolas

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