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Ibatiba
2022
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1 INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA
O termo olericultura, no Brasil, é empregado para designar o ramo da horticultura
que estuda hortaliças, produtos vegetais que são consumidos crus (ANDRIOLO,
2020). A olericultura tem características que a difere de outros setores do
agronegócio, especificamente em relação às culturas de grãos. A propriedade mais
marcante da exploração olerícola, procede do fato das hortaliças constituírem um
grupo diversificado de plantas abrangendo mais de uma centena de espécies
cultivadas de forma temporária (MELO e VILELA, 2007).
Na olericultura, destaca-se uma hortaliça da família Brassicaceae, a Brassica
oleracea, que é conhecida popularmente como couve, “tem grande importância na
nutrição humana, sendo rica principalmente em cálcio, ferro, vitamina A, niacina e
ácido ascórbico” (FRANCO, 1960).
A Organização Mundial de Saúde (OMS) tem estimulado em várias partes do mundo
campanhas que impulsionam o consumo de hortaliças e frutas. Esses alimentos são
essenciais para estruturar uma dieta saudável para a população, devido ao fato de
apresentarem uma densidade energética baixa e de serem abundantes em
micronutrientes, fibras e outros elementos fundamentais ao organismo (MELO e
VILELA, 2007).
Há uma escassez de pesquisas em relação ao plantio direto de hortaliças no Brasil.
Por este motivo, os tratos culturais utilizados no cultivo de hortaliças, acabam
resultando, por exemplo, em um manejo inadequado da irrigação em áreas de
plantio direto, o que resulta em uma maior ocorrência de doenças. Isto por si só tem
a capacidade de reduzir o rendimento e a qualidade da produção hortícola (TIVELLI,
PURQUERIO, KANO, 2010).
As dúvidas mais comuns dos produtores são sobre aspectos básicos de produção,
como por exemplo a propagação de plantas, manejo do solo, adubação verde e
orgânica, manejo da água, doenças, insetos-praga e artrópodes (HENZ,
ALCANTARA, RESENDE, 2007).
Mais estudos são essenciais para sugestões regionais atualizadas de adubação e
correção dos solos, que poderiam ajudar agricultores e técnicos, caracterizando
diretamente na obtenção de teores mais equilibrados de minerais para as plantas e
para a dieta humana (LUENGO, et al. 2018).
A cobertura morta tem uma grande influência nas propriedades químicas, físicas e
biológicas do solo. As coberturas podem alterar o estado térmico do solo para
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2 OBJETIVOS
3 REVISÃO DE LITERATURA
3.1 OLERICULTURA
O termo olericultura é derivado do latim: olus (=hortaliça) e colere (=cultivar) e, é
utilizado para designar o cultivo de plantas específicas que possuem consistência
herbácea, normalmente tem um ciclo curto e cuidados culturais intensivos, cujas as
partes comestíveis são propriamente utilizadas na alimentação humana, sem
precisar passar pelo processo de industrialização prévia.
A olericultura não é a mesma coisa que horticultura, sendo este último mais
abrangente, e se refere à produção de uma grande diversidade de culturas
comestíveis ou ornamentais, como por exemplo a fruticultura (cultura de fruteiras
variadas), a cultura de cogumelos comestíveis, a jardinocultura (produção de plantas
ornamentais), o cultivo de plantas bulbosas (como a tulipa), o cultivo de plantas
medicinais, o cultivo de plantas condimentares e a produção de diversas mudas
(viveiricultura) (BEVILACQUA, 2006).
Com relação à irrigação da cultura, se deve ponderar certos fatores, como por
exemplo: período de cultivo no ano, ciclo da cultura, tipo de solo, inclinação do
terreno, capacidade de drenagem e/ou retenção de água e insolação diária.
Em relação às doenças, podemos ressaltar duas, a podridão-negra, que é causada
pela bactéria Xanthomonas campestris pv. campestris, e a podridão-mole, originado
pela bactéria Erwinia carotovora var. carotovora. O principal sintoma da
podridão-negra é o amarelecimento do limbo foliar, e o surgimento de uma mancha
necrótica em forma de “V”. A podridão-mole tem como sintoma essencial uma
podridão úmida e mole na haste, o que causa a destruição da medula do caule,
levando à planta a murchar completamente.
Uma prática que reduz a incidência de doenças fúngicas de solo e bacterioses,
consiste no bom preparo do terreno para proporcionar uma boa aeração,
possibilitando assim o pleno desenvolvimento das raízes da couve (TRANI, et al.
2015).
4. METODOLOGIA
possível julgar qual tratamento foi o mais benéfico para as espécies postas. Para
analisar esses parâmetros, será utilizado alguns dos equipamentos localizados no
laboratório de solos do campus Ibatiba, como por exemplo o paquímetro e o
termômetro para o solo.
Esses dados serão coletados pelo menos 60 dias após o plantio, pois é o tempo
aproximado que leva para as mudas ficarem prontas para a coleta.
Os resultados dos dados coletados serão resumidos em uma tabela e exibidos com
fotos. O números de folhas será o principal parâmetro a ser analisado para
determinar o melhor tratamento.
6. CRONOGRAMA
ETAPAS JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
REVISÃO X
BIBLIOGRÁFIC
A
PLANTIO DA X
Brassica
oleracea
ACOMPANHAR O X X X
CRESCIMENTO
DA Brassica
oleracea
COLETA DE X X X
DADOS
ANÁLISE DE X
DADOS
ESCREVER OS X X
RESULTADOS
FECHAMENTO X X
DE TEXTOS
ENTREGA X
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REFERÊNCIAS
MATOS, Maria José; TAVARES, Selma; LANA, Milza. Hortaliça: Como comprar,
conservar e consumir. Embrapa, 2017. Disponível em:
<https://www.embrapa.br/documents/1355126/31107372/COUVE_CCCC_2017.pdf/c
e0c886d-adbd-5e1f-267c-7d7b75e2c0ff.> Acesso em: 08 set. 2022.