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UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL

ÁREA DO CONHECIMENTO DE CIÊNCIAS DA VIDA


CURSO DE AGRONOMIA

LUCAS VANDERLEI BOEFF

UTILIZAÇÃO DE Azospirillum brasiliensis NA CULTURA DO MILHO

CAXIAS DO SUL
2023
LUCAS VANDERLEI BOEFF

UTILIZAÇÃO DE Azospirillum brasiliensis NA CULTURA DO MILHO

Trabalho de Conclusão de Curso como


requisito para a obtenção do título de
Engenheiro Agrônomo da Universidade de
Caxias do Sul. Área do conhecimento:
Fertilidade do Solo
Orientador: Prof. Dr. Murilo César dos Santos

CAXIAS DO SUL
2023
AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus por ter permitido que eu tivesse a determinação,


competência, saúde para realizar este trabalho e o curso de agronomia.

Agradeço também aos meus pais Liane Boeff e Roberto Boeff por me incentivar e me
apoiar sempre para a realização do curso.

Agradeço à minha namorada Luiza por me incentivar e me apoiar na realização deste


trabalho.
Agradeço em especial ao meu orientador Professor, mestre Murilo César dos Santos,
pelo seu apoio, comprometimento e ensinamentos passados para a realização do trabalho e ao
longo do curso todo.
A Deus
Aos meus pais, Roberto e Liane
À minha namorada, Luiza
Dedico esse trabalho
1

UTILIZAÇÃO DE Azospirillum brasiliensis NA CULTURA DO MILHO

1
Lucas Vanderlei Boeff
²Murilo César dos Santos

Resumo: O milho é o cereal com a maior produção mundial, devido à sua grande importância
na alimentação animal, humana e nas suas diversas utilizações. As bactérias do gênero
Azospirillum apresentam um grande potencial de incremento na produção do milho por
incorporarem nitrogênio de forma biológica. Além de produzirem e disponibilizarem
substâncias reguladoras e promotoras do crescimento vegetal, que podem melhorar a nutrição
mineral, assim como a utilização de água pelas plantas. O objetivo do presente trabalho foi
avaliar a influência de A. brasiliensis na produção e no desenvolvimento da planta de milho.
aplicado em sulco de semeadura, via foliar e na associação da aplicação de sulco e foliar, nas
diferentes doses de 100, 200 e 400 ml/ha nos diferentes tratamentos. O experimento foi
realizado no município de Nova Petrópolis-RS, com a variedade de milho NK 520 Vip 3,
realizado de delineamento em blocos casualizados de 10 tratamentos e 4 repetições, sendo cada
parcela constituída de 5 linhas de milho, de 5,0 m de comprimento, espaçadas de 0,5 m.
Azospirilum aplicado em sulco de semeadura, via foliar e na associação da aplicação de sulco e
foliar, nas diferentes doses de 100, 200 e 400 ml/ha nos diferentes tratamentos. Foram avaliados
os parâmetros: produção de massa verde, produção de grãos, altura de inserção de espiga e
altura de planta. Os resultados obtidos apontaram um incremento de 17,2 % na produção de
massa verde, quando a bactéria foi aplicada no sulco de semeadura e em aplicação foliar na
dose de 400 ml/ha em relação à testemunha e não apresentaram diferença significativa para os
demais parâmetros analisados. Conclui-se que a inoculação de A. brasiliense proporciona um
aumento significativo na produção de massa verde.

Palavras-chaves: Zea mays. Produção de grãos. Fixação biológica de nitrogênio.

UTILIZATION OF Azospirillum brasiliensis IN CORN CROP

Abstract: Corn is the cereal with highest mundial production, due to its large importance in the
animal and human alimentacion in various uses. The bacterias of Aspergillum gener, have a
great potential to increase corn production by incorporating nitrogen in a biological way.
Beyond to produce and make available regulating and promoters of growth vegetal substances,
that can improve mineral nutrition as well as water utilization by plants. The objective of this
present work was evaluate the influence of A. brasiliensis in the production and development
of corn plant, applied in the sowing groove, foliar via and with the association of application in
the furrow and foliar via, at different doses of 100, 200 and 400 ml/ha in the different treatments.
The experiment was conducted and performed in Nova Petrópolis-RS, with the NK 520 Vip 3
corn variety, with randomized block design, with 10 treatments and 4 repetitions, each plot
consisting og 5 rows of corn, 5 meters long, spaced 0,5 m apart. Azospirilum applied in the
sowing furrow, via foliar application and in the combination of furrow and foliar application,

1
Acadêmico do Curso de Agronomia da Universidade de Caxias do Sul. Email: lvboeff@ucs.br
² Professor Doutor em Fitopatologia, Orientador de TCC do curso de Agronomia da Universidade de Caxias do
Sul, localizada na Rua Francisco Getúlio Vargas, 1130, Bairro Petrópolis – CEP 95070-560. Email:
mcsantos3@ucs.br
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at different doses of 100, 200 and 400 ml/ha in the different treatments.Were evaluated the
parameters: green mass production, grains production, spike insertion height and plant height.
The obtained results showed an increment of 17,2 % in the green mass production, when de
bacteria was applied in the sowing furrow and foliar via with 400 ml/ha dose, regarding the
testify, and didn't show significance difference for other parameters analyzed. Thats concludes
that the inoculation of A. brasiliense provides a significant increase in the green mass
production.
Keywords: Zea mays. Grain production. Biological nitrogen fixation.

1 INTRODUÇÃO

A planta de milho (Zea mays L.) é uma espécie pertencente à família Poaceae
(Gramíneas), originada a partir do teosinto, subespécie mexicana (Zea mays ssp. mexicana
(Schrader) Iltis, há mais de 8.000 anos e que é cultivada em praticamente todas as partes do
Mundo. O milho possui uma grande adaptabilidade, que pode se dar pelos variados genótipos
que se encontram, o que permite o seu cultivo desde o Equador até locais de clima temperado
e desde altitudes do nível do mar até altitudes acima dos 3.600 metros, encontramos a planta de
milho nos mais variados climas sendo eles, climas tropicais, subtropicais e temperados
(BARROS, et al,2014).
A cultura do milho possui uma importância econômica muito grande e se caracteriza
pelas diversas formas de sua utilização, que vão desde a alimentação animal até a indústria de
alta tecnologia, como a produção de filmes e embalagens biodegradáveis. Aproximadamente
70% da produção mundial de milho é destinada para a alimentação animal, nos Estados Unidos
cerca de 50% do grão é utilizado para esse fim. No Brasil esta porcentagem muda de ano para
ano, ficando entre 60% e 80% (DUARTE et al. 2021).
Os Estados Unidos, China e Brasil devem produzir 69% do total de 1,21 bilhão de
toneladas que é a produção esperada para a atual safra 2021/22, esse patamar de produção deve
se manter para a próxima safra em curso 2022/2023 (COÊLHO, 2020).
Na safra 2019/2020, a China se tornou o maior importador de milho do mundo, sendo
que o país é o segundo maior produtor e consumidor de milho do planeta, 80% do milho na
China é utilizado para alimentação animal. Os maiores exportadores do grão no mundo são
EUA, Brasil e Argentina respectivamente (COÊLHO, 2020).
O Brasil tem aproveitado o crescente aumento da demanda mundial pelo milho, visto
que, o maior produtor mundial, os EUA, tem destinado parte da sua colheita para produção de
etanol. Outro fato que contribui para uma maior participação do Brasil no mercado internacional
3

é implementação de novas tecnologias no plantio, expansão de áreas plantadas, e o aumento da


produtividade tem permitido ao Brasil maior participação no mercado internacional (CONAB,
2017).
De acordo com o Boletim da Conab de maio de 2023, a estimativa da área de milho para
a safra é de 21.975,4 mil ha, essa produção é cultivada em todos os estados do país. Os maiores
produtores de milho do país são respectivamente Mato Grosso(38,45%), Paraná(14,4%), Mato
Grosso do Sul(9,6%) , Goiás(8,8%), e Minas Gerais(6,4%).
O milho é uma planta que permite ser cultivada em todo o Estado do Rio Grande do Sul,
entretanto, ocorrem variações no rendimento de grãos entre anos e entre regiões. Essas
variações são causadas, principalmente pela ocorrência de deficiência hídrica durante o
desenvolvimento da cultura, que pode ser intensa em alguns anos nos meses de final de
primavera e início de verão, essa deficiência hídrica se acentua nas regiões mais quentes. Outro
fator que influencia no rendimento de grãos é a ocorrência de geadas tardias que podem ocorrer
nos meses de agosto e setembro. De modo geral, o regime térmico do Estado atende às
exigências do milho, como principal problema a temos o baixo regime hídrico e irregularidade
na distribuição de precipitações, causa deficiência hídrica para a cultura, limitando a obtenção
de altos rendimentos de grãos (DO MILHO, 2013).
O milho é uma cultura exigente em nutrientes, sendo que o principal nutriente exigido
é o nitrogênio, cuja deficiência deste elemento ou nutriente pode resultar em perdas entre 10%
e 22% no rendimento do grão. As plantas de milho que apresentam deficiências em nitrogênio
apresentam amarelecimento das folhas mais velhas, seguida de clorose generalizada e
consequentemente perda foliar. Em alguns casos mais extremos a falta do nutriente causa
deformações nas pontas das espigas (SUBEDI et al., 2009).
O manejo da adubação nitrogenada é um dos mais complicados, devido às razões
relacionadas ao custo dos fertilizantes à base de nitrogênio, um dos fatores é dado pela baixa
eficiência de algumas fontes que são encontradas no mercado e da grande demanda necessária
de energia para a sua obtenção. Além disso, esse nutriente apresenta uma das maiores relações
de perda, as quais podem ocorrer por lixiviação, erosão, volatilização de amônia e
desnitrificação. O maior ou menor índice de perda pode ser decorrente da forma de aplicação,
manejo e na fonte do nutriente a ser utilizada (FARINELLI et al., 2012).
A maioria dos solos das regiões tropicais é deficiente em nitrogênio e, geralmente,
apenas 50% do fertilizante nitrogenado aplicado nesses solos conseguirá ser aproveitado pelas
plantas, os outros 50% da quantidade aplicada é perdido por lixiviação e volatilização, entre
outras causas (SAIKA & JAIN, 2007).
4

Segundo Cantarella (2007) na natureza existem alguns organismos procariotos que


conseguem assimilar o nitrogênio atmosférico e transformá-lo em amônia (NH ), processo este
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chamado de fixação biológica, é realizado através do complexo enzimático nitrogenase. A


fixação biológica pode ser responsável por aproximadamente 65% do total de nitrogenio fixado
na Terra. Por tanto, a fixação de nitrogênio torna-se o segundo processo biológico mais
importante, ficando atrás apenas do processo da fotossíntese.
Embora o nitrogênio gasoso (N2) constitua 78% dos gases atmosféricos, nenhum animal
ou planta consegue utilizá-lo como nutriente, devido ao fato de possuir uma tripla ligação que
existe entre os dois átomos do N2, que é uma das mais fortes de que se tem conhecimento na
natureza. Contudo, os gases atmosféricos também se difundem para o espaço poroso do solo e
o nitrogênio consegue ser aproveitado por alguns microrganismos que ali habitam, graças à
ação de enzima chamada dinitrogenase, que é capaz de romper a tripla ligação do N2 e reduzi-
lo a amônia, a mesma forma obtida no processo industrial. As bactérias, denominadas como
diazotróficas ou fixadoras de nitrogênio, se associam a diversas espécies de plantas em
diferentes graus de especificidade, levando à classificação como bactérias associativas,
endofíticas ou simbióticas (HUNGRIA et al., 2007).
As bactérias endofíticas por exemplos Herbaspirillum seropedicae, Gluconacetobacter
diazotrophicus, Klebsiella spp., Azoarcus spp. ou associativas como por exemplo Azospirillum
spp., Azotobacter spp.), o mesmo complexo da dinitrogenase realizam a conversão do N2 da
atmosfera em amônia. As bactérias associativas excretam somente uma parte do nitrogênio
fixado diretamente para a planta associada; posteriormente, a mineralização das bactérias pode
contribuir com aportes adicionais de nitrogênio para as plantas, contudo, é importante salientar
que o processo de fixação biológica por essas bactérias consegue suprir apenas parcialmente as
necessidades das plantas. Ao contrário das leguminosas, a inoculação de não-leguminosas com
bactérias endofíticas ou associativas, ainda que essas consigam fixar nitrogênio, não consegue
suprir totalmente as necessidades das plantas em nitrogênio (HUNGRIA, 2011).
De acordo com Baldani & Baldani (2005), já se possui muitos avanços nos aspectos
relacionados à interação entre gramíneas e as bactérias diazotróficas, porém dificilmente a
eficiência dessa associação atingirá resultados similares ao que ocorre no processo de simbiose
entre leguminosas e os rizóbios.
Ensaios com bactérias endofíticas ou associativas, produziram resultados com a
melhoria em parâmetros fotossintéticos das folhas, dentre estes podemos citar o teor de clorofila
e condutância estomática, o maior teor de prolina na parte aérea e raízes, o que reflete em
melhora no potencial hídrico da planta resultado pelo incremento no teor de água do apoplasto,
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uma maior elasticidade da parede celular, uma maior produção de biomassa e maior altura de
plantas (BARASSI et al., 2008)
O gênero Azospirillum abrange um grupo de BPCP (bactérias promotoras de
crescimento de plantas) de vida livre que é encontrado em quase todos os lugares da Terra. Há
relatos que as bactérias deste gênero podem ser endofíticas facultativas, pois além de colonizar
os hospedeiros, podem sobreviver no solo na forma de cistos (HUEGRO et al., 2008).
Essas bactérias podem fixar nitrogênio na planta e produzir hormônios de crescimento,
como auxinas e giberelinas, no qual estimulam o crescimento vegetativo, principalmente das
raízes, por aumentar a absorção de nutrientes e água (BASHAN et al., 2004).
O aumento do desenvolvimento das raízes devido à inoculação com Azospirillum pode
implicar em vários outros efeitos. Já foram descobertos incrementos na absorção da água e
minerais, uma maior tolerância a estresses como salinidade no solo e deficiência hídrica,
resultando em uma planta mais vigorosa e produtiva. Isso se deve ao maior crescimento
radicular e à melhor nutrição das plantas, e há vários relatos de maior tolerância a agentes
patogênicos de plantas (CORREA et al., 2008).
Na literatura existem vários trabalhos confirmando que as bactérias do gênero
Azospirillum produzem fitohormônios que estimulam o crescimento das raízes de diversas
espécies de plantas (HUNGRIA, 2011).
A inoculação de Azospirillum em milho pode estimular o desenvolvimento de plantas
no período vegetativo, assim aumentando a probabilidade de se obter um estande de plantas
mais uniforme, aumentando maior resistência ao estresse hídrico e um maior teor de clorofila
nas folhas (QUADROS et al., 2014)
Existem indícios de que a grande ferramenta de ação do Azospirillum sejam os
metabólitos que ele produz, entre eles destacam-se auxinas, citocininas, giberelinas e ácido
jasmônico (associado à indução de resistência em plantas), que proporcionam características
promotoras do crescimento, inclusive radicular, favorecendo maior absorção de nutrientes e
água. Sendo assim a associação bactéria e planta não se torna tão importante, mas sim exsudatos
radiculares que são produzidos pela bactéria e os metabólitos que são associados à planta
(MARTINS et al., 2012).
A busca por meios alternativos para produção é indispensável para viabilizar e diminuir
os custos e consequentemente as perdas na produção, a fim de diminuir o impacto ambiental.
Uma das alternativas estudadas atualmente para o fornecimento de nitrogênio às gramíneas é a
inoculação com Azospirillum brasiliense. Esta aumenta significativamente a produtividade do
milho, reduzindo a necessidade de adubação nitrogenada (DEBASTIANI, 2016).
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A principal barreira que se enfrenta na atualidade para a utilização do Azospirillum na


cultura do milho tem sido a inconsistência dos resultados de pesquisa, que podem variar de
acordo com a cultivar, às condições edafoclimáticas e a metodologia de condução da pesquisa
(FIORI, 2010).
Desta forma, o trabalho objetiva avaliar a produção do milho submetido a diferentes
doses de aplicação de A. brasiliense em diferentes formas de aplicação, sendo sulco de plantio,
aplicação foliar e a associação das duas formas.

2 METODOLOGIA

O ensaio foi conduzido na Fazenda Mallmann, localizado no distrito de Pinhal Alto,


município de Nova Petrópolis, RS, sob as coordenadas geográficas, Latitude 29°23'S, longitude
51°03'W, altitude média de 628 metros e clima subtropical.
Realizou-se o ensaio na cultura do milho, utilizando Híbrido NK 520 VIP 3, semeadas
com densidade de 3,4 sementes/m linear e 0,5 metros entre linhas.
A condução da cultura recebeu os tratos culturais, sob preceitos técnicos estabelecidos
utilizando 350 kg de NPK (10-16-10) e em cobertura 400 kg de ureia com NBPT (N-(n-butil)
Triamida Tiofosfórico) dividida em duas aplicações, uma em V4 (quarta folha completamente
desenvolvida) outra em V8 (oitava folha completamente desenvolvida).
Os tratamentos utilizados estão apresentados na Tabela 1.

Tabela 1 – Tratamentos, doses e momento de pulverização a serem realizados no ensaio.


Safra 2022/2023. Nova Petrópolis, RS.
Tratamento Pulverização no Sulco Pulverização Foliar
Dose (ml/ha)
Azospirillum 100,0 ---
Azospirillum 200,0 ---
Azospirillum 400,0 ---
Azospirillum 100,0 100,0
Azospirillum 200,0 200,0
Azospirillum 400,0 400,0
Azospirillum --- 100,0
Azospirillum --- 200,0
Azospirillum --- 400,0
Testemunha --- ---
Fonte: elaborado pelo autor.
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Os tratamentos de sulco de plantio foram realizados com seringa, com vazão de calda
de 50 L/ha, e os tratamentos foliares com pulverizador costal, capacidade de 20 L, munido de
bico tipo leque (JSF-11002), e volume de calda ajustado para 200 L/ha.
Utilizou-se delineamento em blocos casualizados com 10 tratamentos e 4 repetições,
sendo cada parcela constituída de 5 linhas de milho, de 5,0 m de comprimento e espaçadas de
0,5 m. As duas linhas extremas e 0,5 m em cada extremidade serão consideradas bordadura e
as três linhas centrais como área útil.
Avaliou-se ao final do experimento, a altura média das plantas e altura média de
inserção da espiga, considerando 20 plantas/parcela, no momento do ponto de ensilagem (grãos
com 2/3 da linha do leite pastosa) com o auxílio de uma fita métrica.
A bactéria Azospirillum brasiliense utilizada foi uma mistura das cepas Ab-V5 e Ab-
V6, da marca comercial BiomaMais, que possui a concentração de 4x10^8 de células
viáveis/ml.
Avaliou-se a produção de massa verde de todas as plantas em 3 m lineares/parcela, no
ponto de ensilagem (grãos com 2/3 da linha do leite pastosa), cortadas a 30 cm do solo e
resultados convertidos em t/ha. As espigas foram debulhadas, pesadas, e a umidade corrigida
para 13%, determinando-se a produtividade estimada em kg/ha, de todas as plantas contidas em
3 metros lineares na linha, no centro de cada parcela, no momento de maturação fisiológica.
Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo
teste de Tukey a 5% de probabilidade.

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Após a realização do experimento e a análise dos parâmetros altura das plantas e altura
da inserção da espiga (Tabela 2), não apresentaram diferenças significativas quanto pulverizado
Azospirillum no sulco, nas folhas e na combinação sulco e folha.
Mesmo com um incremento na produção de massa verde, não se nota um incremento
em dois outros parâmetros, que são a altura de planta e a altura da inserção da espiga, onde a
altura média de plantas ficou em 281,77 cm nos diferentes tratamentos utilizados, e a altura da
inserção de espiga ficou em 171,78 cm na média das aplicações realizadas durante o
experimento, como também foi encontrado por Cunha et al. (2014) que também não obtiveram
resposta em parâmetros, altura de inserção da espiga, em altura de planta, o que também pode
ser observado nos resultados encontrados neste estudo.
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Tabela 2 - Resultados de aplicação de Azospirillum brasiliense na cultura do milho, no sulco,


foliar e na combinação de ambos para altura das plantas e altura da inserção da espiga. Nova
Petrópolis, RS Safra 2022/2023
Pulverização Altura das Altura da
Tratamentos Sulco Foliar plantas inserção da
(ml/ha) (cm) espiga (cm)
Azospirillum 100,0 --- 281,11 a 168,55 a
Azospirillum 200,0 --- 282,55 a 171,65 a
Azospirillum 400,0 --- 282,44 a 172,15 a
Azospirillum 100,0 100,0 285,16 a 170,95 a
Azospirillum 200,0 200,0 283,22 a 172,35 a
Azospirillum 400,0 400,0 285,38 a 174,15 a
Azospirillum --- 100,0 279,61 a 171,75 a
Azospirillum --- 200,0 280,61 a 171,80 a
Azospirillum --- 400,0 278,83 a 172,70 a
Testemunha --- --- 279,05 a 164,20 a
F p/ Trat. --- --- 0,55NS 1,42NS
DMS --- --- 14,48 10,61
C.V. (%) --- --- 4,80 6,11
Médias seguidas pela mesma letra, na coluna, não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.
Dados sem transformação. NS: Não significativo.

Nas avaliações feitas por Cavalett et al. (2000) sobre o efeito de inoculante a base de
Azospirillum spp. aplicado na cultura do milho, verificaram que apesar da produtividade ter
sido acrescida pela inoculação, a altura de plantas não foi alterada.
Em seus estudos, Debastiani et al. em 2016 observaram que a altura de planta e altura
de inserção de espiga apresentaram incrementos positivos nos tratamentos inoculados em
relação aos não inoculados com Azospirillum brasiliense.
A Tabela 3 apresenta os resultados para produção de massa verde e produção estimadas
(t/ha) e a porcentagem de incremento de massa verde, sob uso de Azospirillum pulverizado no
sulco, nas folhas e a combinação dos mesmos, os quais podem constatam que não houveram
diferenças significativas para a produção, entretanto observa-se diferenças significativas para
massa verde estimada. O melhor tratamento o uso de Azospirillum na combinação de
pulverização no sulco e foliar, estádio vegetativo V8 (oitava folha completamente
desenvolvida), na dose de 400 ml/ha, diferindo dos demais tratamentos inclusive testemunha,
exceto para o tratamento Azospirillum pulverizado somente no sulco, na dose de 400 ml/ha,
sendo que o mesmo apresentou um incremento de 17,2 % de massa verde em relação a
testemunha. Os demais tratamentos apresentaram estimativa de massa verde intermediária com
diferenças significativas.
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Tabela 3 - Resultados de aplicação de Azospirillum brasiliense na cultura do milho, no sulco,


foliar e na combinação de ambos para estimativa de massa verde, porcentagem de incremento
da massa verde e estimativa de produção. Nova Petrópolis, RS Safra 2022/2023.
Pulverização Massa Verde Incremento Produção
Tratamentos Sulco Foliar Estimada Massa Estimada
(ml/ha) (t/ha) Verde (%) (t/ha)
Azospirillum 100,0 --- 41,26 def 4,9 10,04 a
Azospirillum 200,0 --- 42,24 cd 7,3 10,66 a
Azospirillum 400,0 --- 44,26 ab 12,5 11,06 a
Azospirillum 100,0 100,0 41,95 de 6,6 10,63 a
Azospirillum 200,0 200,0 44,10 bc 12,1 10,71 a
Azospirillum 400,0 400,0 46,10 a 17,2 10,78 a
Azospirillum --- 100,0 39,53 fg 0,5 9,92 a
Azospirillum --- 200,0 40,15 efg 2,0 9,96 a
Azospirillum --- 400,0 40,55 defg 3,0 9,98 a
Testemunha --- --- 39,35g --- 9,88 a
F p/ Trat. --- --- 34,42** --- 2,17NS
DMS --- --- 1,82 --- 1,47
C.V.(%) --- --- 1,86 --- 5,84
**Médias seguidas pela mesma letra, na coluna, não diferem entre si pelo teste de Tukey a 1% de probabilidade.
Dados sem transformação. NS: Não significativo.

A produção de massa verde (t/ha) tende a ser maior em milho inoculado do que não
inoculado, sugerindo melhor aproveitamento dos nutrientes pela planta, o que pode ter
corroborado para uma melhora no processo fotossintético devido ao incremento no conteúdo
de clorofilas (CUNHA et al.,2014).
Tabela 4 - Resultados de aplicação de Azospirillum brasiliense na cultura do milho,
analisados de forma individualizada para sulco, foliar e associação sulco e foliar para
estimativa de produção. Nova Petrópolis, RS. Safra 2022/2023
Pulverização Produção Produção Produção
Tratamentos Sulco Foliar Estimada Estimada Estimada
(ml/ha) (t/ha) (t/ha) (t/ha)
Azospirillum 100,0 --- 10,04 a --- ---
Azospirillum 200,0 --- 10,66 a --- ---
Azospirillum 400,0 --- 11,06 a --- ---
Azospirillum 100,0 100,0 --- 10,63 a ---
Azospirillum 200,0 200,0 --- 10,71 a ---
Azospirillum 400,0 400,0 --- 10,78 a ---
Azospirillum --- 100,0 --- --- 9,92 a
Azospirillum --- 200,0 --- --- 9,96 a
Azospirillum --- 400,0 --- --- 9,98 a
Testemunha --- --- 9,88 a 9,88 a 9,88 a
F p/ Trat. --- --- 2,95NS 1,10NS 0,09NS
DMS --- --- 1,41 1,76 0,67
C.V. (%) --- --- 6,15 7,60 3,07
Médias seguidas pela mesma letra, na coluna, não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.
Dados sem transformação. NS: Não significativo.
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Os dados apresentados na Tabela 4 referem-se à análise de estimativa de produção


estratificada para os grupos de pulverizações, somente sulco, somente foliar e a combinação
das pulverizações. Observa-se que para as três situações não houve diferenças significativas
quanto a produção entre os tratamentos. Como neste experimento foram utilizadas 2 aplicações
de nitrogênio na forma química, estas influenciaram na atividade das bactérias que foram
inoculadas.
É provável que bactérias do gênero Azospirillum utilizem nitrogênio oriundo da
adubação química, para assimilar carbono e multiplicar-se mais rapidamente, incrementando os
efeitos da inoculação. Deve-se considerar, também, que as condições edafoclimáticas que se
fazem presentes nos experimentos interferem na adaptação das bactérias inoculadas, o que pode
acarretar variação nos resultados de inoculação, dependendo da localização geográfica
(QUADROS et al., 2014).
Os resultados obtidos na testemunha, tanto na produção de massa verde quanto na
produção de grãos refletem a presença de nitrogênio químico oriundo tanto da adubação de
semeadura quanto da adubação de cobertura, visto que a testemunha obteve 39,35 t/ha de
produção de massa verde e 9,88 t/ha de produção de grãos, o que são resultados expressivos de
produção. Sendo assim, se faz necessárias novas pesquisas com a aplicação de A. brasiliense
de forma isolada, sem a aplicação de nitrogênio de forma química.

Tabela 5 - Resultados de aplicação de Azospirillum brasiliense na cultura do milho,


analisados de forma associativa entre as pulverizações para sulco e sulco mais foliar, sulco e
foliar e sulco mais foliar e foliar para estimativa de produção. Nova Petrópolis, RS. Safra
2022/2023.
Pulverização Produção Produção Produção
Tratamentos Sulco Foliar Estimada Estimada Estimada
(ml/ha) (t/ha) (t/ha) (t/ha)
Azospirillum 100,0 --- 10,04 a 10,04 ab ---
Azospirillum 200,0 --- 10,66 a 10,66 ab ---
Azospirillum 400,0 --- 11,06 a 11,06 a ---
Azospirillum 100,0 100,0 10,63 a --- 10,63 a
Azospirillum 200,0 200,0 10,71 a --- 10,71 a
Azospirillum 400,0 400,0 10,78 a --- 10,78 a
Azospirillum --- 100,0 --- 9,92 ab 9,92 a
Azospirillum --- 200,0 --- 9,96 ab 9,96 a
Azospirillum --- 400,0 --- 9,98 ab 9,98 a
Testemunha --- --- 9,88 a 9,88 b 9,88 a
F p/ Trat. --- --- 1,42NS 3,47* 0,90NS
DMS --- --- 1,65 1,15 1,41
C.V. (%) --- --- 6,73 4,82 5,87
*Médias seguidas pela mesma letra, na coluna, não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.
Dados sem transformação. NS: Não significativo.
11

Na tabela 5 analisou-se as combinações de pulverizações entre sulco e sulco mais foliar,


associação entre sulco e foliar e associação de sulco mais foliar com foliar e foliar, buscando
compreender se as associações produziram interações benéficas a estimativa de produção, ou
seja, aumento de produção estimada. Com essa análise nota-se que a pulverização foliar na dose
de 400 ml/ha diferiu significativamente da testemunha, destacando-se com 11,06 t/ha de
produção estimada contra 9,88 t/ha para a testemunha.
De acordo com FIORI et al (2010) afirmaram que a utilização de Azospirillum
brasiliense na cultura do milho possibilitou ganhos de 8 sacas de grãos a mais por hectare, em
relação à testemunha onde não ocorreu a aplicação do microrganismo. Já quando se compara a
sua utilização associada a diferentes doses de nitrogênio na cultura, não se tem ganhos
significativos em produtividade diferindo as doses de nitrogênio.
Durante seus estudos, Andrade et al. (2016) relataram que a utilização da bactéria, A.
brasiliense, na dose de 500 ml/ha, no estádio vegetativo V4(quarta folha totalmente completa)-
V5(quinta folha totalmente completa), proporcionou incremento de 1.140 kg de grãos por
hectare, através de uma aplicação foliar de associada a aplicação da dose de nitrogênio
recomendada.
Em outro estudo a inoculação de A. brasilense em milho, durante dois anos
consecutivos, Zemrany et al (2006) observaram maior crescimento de raízes e maior
desenvolvimento de plantas no período vegetativo; isto não se refletiu, porém, no rendimento
de grãos.
A inoculação com Azospirillum spp. é apontada em vários trabalhos realizados, também
por promover ganhos em rendimento das mais variadas culturas analisadas, e nas variadas
condições de clima e de solo onde foi submetida a sua aplicação , o ganho da sua vai além da
fixação de nitrogênio, a sua aplicação interfere no aumento da superfície de absorção das raízes
da planta e, consequentemente, no aumento do volume de substrato do solo explorado,
proporcionando, portanto, um maior incremento nos parâmetros de produção da cultura (OKON
& VANDERLEYDEN, 1997).
O benefício da inoculação do milho com bactérias diazotróficas depende de vários
fatores como genótipo da planta, estirpes da bactéria selecionadas, relação entre as bactérias, as
plantas e o ambiente em que está instalado (SALA et al., 2007). Levando em conta os benefícios
das bactérias, estas são promotoras de crescimento em plantas, promovem uma colonização
das raízes e estimulam diretamente beneficiando o crescimento e desenvolvimento de diversas
plantas que são submetidas à sua aplicação. (ROESCH et al., 2007).
12

Ao analisarem a produtividade de milho em relação à inoculação com Azospirillum,


Cavallet et al. (2000), onde observaram um aumento de 17 % no comprimento médio das
espigas, de 13,6 cm para 14,4 cm. Entretanto, a inoculação não teve efeito sobre o número de
linhas de grãos por espiga e altura de plantas, mas aumentou significativamente a produtividade
média, apresentando um incremento no peso de grãos.
Nas palavras de Lemos et al. 2020, observaram que a aplicação de 200 ml/ha em sulco
de semeadura apresentou as maiores produtividades e se diferiu estatisticamente das demais
doses, a dose de 100 ml/ha e a não aplicação do A. brasiliense resultaram em menor
produtividade. Já ao comparar as formas de inoculação do A. brasilense, Moreira et al. (2019)
verificou que a aplicação no sulco de semeadura proporcionou um aumento de 5,52 % na
produtividade de grãos de milho, o que corresponde à uma diferença de 5,5 sacas.
Em seu estudo, Szilagyi-Zecchin et al. (2017), verificaram que a produção do milho
apresenta ganhos significativos com o uso da inoculação via semente, no seu trabalho obtiveram
um acréscimo na produção de aproximadamente 400 kg/ha quando utilizaram A. brasiliense
como fonte de inoculação, corroborando com os resultados obtidos nesse experimento.
A inoculação com A. brasilense é uma tecnologia barata atualmente com um custo de
R$ 11,50 por dose de 100ml do produto comercial que foi utilizado neste experimento e de
baixo impacto ambiental, por se tratar de uma bactéria nacional e já presente nos solos.
No entanto, sua indicação técnica ainda precisa ser melhorada, levando-se em conta,
entre outros fatores, os genótipos e o nível de investimento adotados na lavoura.
Adicionalmente, é necessário buscar e estudar novas estirpes e formulações de inoculantes para
aumentar a eficiência da inoculação com o objetivo de diminuir a dose de fertilizantes
nitrogenados ou aumentar o rendimento de grãos da cultura do milho (PANDOLFO et al.,
2015).
A utilização de bactérias na inoculação de gramíneas é uma alternativa promissora, pois
esses microrganismos atuam na maior disponibilidade de N para a planta, além da produção de
auxinas e substâncias responsáveis pelo estímulo do crescimento, podendo reduzir a utilização
de fertilizantes nitrogenados sintéticos (REIS JÚNIOR et al., 2008).

4 CONCLUSÃO

De acordo com os resultados obtidos, conclui-se que:


O uso de Azospirillum brasiliense em sulco de semeadura e via aplicação foliar na dose
de 400 ml/ha proporcionou um incremento satisfatório de 17,2 % na produção de massa verde.
13

O uso de A. brasiliense no sulco de semeadura na dose de 400 ml/ha, em relação às


demais doses de aplicação no sulco de semeadura e à aplicação foliar proposta, gerou
incremento significativo na produção de grãos.

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