Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
RONDONÓPOLIS-MT
2014
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E TECNOLÓGICAS
Programa de Pós Graduação em Engenharia Agrícola
RONDONÓPOLIS-MT
2014
Dados Internacionais de Catalogação na Fonte.
CERTIFICADO DE APROVAÇÃO
Comissão Examinadora:
______________________________
Prof. Marcio Koetz
(Universidade Federal de Mato Grosso)
(Orientador)
______________________________
Profa. Drª. Edna Maria Bonfim-Silva
(Universidade Federal de Mato Grosso)
______________________________
Prof. Dr. Marconi Batista Teixeira
(Instituto Federal Goiano)
(Membro externo)
À minha mãe, Maria do Rosário, pelo apoio incondicional e pelo o exemplo de vida.
Aos meus irmãos, Jéssica e Henrique, pelo o amor que nos une, pelo carinho e apoio
que sempre me deram.
Ofereço
Ao meu esposo Gevanilso pela a luta diária, sacrifício, abdicação, amor e incentivo
durante todos esses anos.
Ao meu filho Pedro, pela constante felicidade que me proporciona.
Dedico
AGRADECIMENTOS
A Deus, por estar sempre ao meu lado, por não me deixar cair, sempre
segurando minhas mãos.
À Universidade Federal de Mato Grosso, em especial ao Programa de Pós
Graduação em Engenharia Agrícola, pela oportunidade oferecida.
À CAPES, pela concessão da bolsa.
Ao meu orientador professor Dr. Marcio Koetz pela orientação, compreensão e
ensinamentos para realização deste trabalho.
À professora Edna Maria Bomfim Silva, pelo grande exemplo, pelo auxílio
incansável e pela disposição em contribui sempre.
Ao professor Tonny José Araujo da Silva a quem expresso minha gratidão pelos
ensinamentos, exemplo de dedicação, por toda a atenção, apoio e conselhos
oferecidos durante esses anos.
Aos professores da Pós Graduação em Engenharia Agrícola pelos
ensinamentos.
Aos meus amigos desta e de outras inúmeras caminhadas, Ellen Cristina Alves
de Anicésio, Júlio Cesar Moreira Fornazier e Marcel Thomas Job Pereira, que são
parte da minha história e estarão sempre guardados na minha memória e no meu
coração.
Enfim a todas as pessoas que de alguma forma contribuíram para realização
desse trabalho.
Agradeço!
10
Abstract: Rice cultivation of upland in Brazil occurs mainly in the Cerrado area, region
with adverse weather conditions. Therefore the use of silicon in cultivation becomes
important for increasing the crop yield, since it provides regulation of evaporation,
improved leaf architecture and a reduction in disease incidence. Thus aimed to
evaluate the effect of silicon fertilization and soil water tensions in the cultivation of
upland rice in the Cerrado Oxisol. The experiment was conducted in a greenhouse.
The soil was collected from an area of Cerrado vegetation. Was used 5x5 factorial
fractional design with five tensions water in soil (0, 15, 30, 45 and 60 kPa) and silicon
five doses (0, 120, 240, 480 and 960 mg dm-3) which were distributed according to the
statistical design of randomized blocks with four replications. Each experimental plot
consisted of a pot of 8 dm -3 the one tensiometer installed at a depth of 13 cm. The
following characteristics were evaluated: leaf angle, chlorophyll index, plant height,
flowering, number of tillers, number of leaves, number of panicle, panicle length,
number of grains per panicle, percentage of empty grains, grain weight, dry weight of
shoot and root dry mass, concentration and accumulation of silicon. Results were
submitted to statistical analysis using the SAS statistical program. Silicon fertilization
improved architecture of rice plants with reduced leaf angle and increased chlorophyll
content in silicon doses of 785 and 750 mg dm -3, respectively. The 45 kPa water
tension promoted reduction in the aerial part dry weight, dry weight of roots,
concentration and silicon accumulation in upland rice plants. The increase in water
tension in the soil reduced the yield of upland rice grown in culture pot in Cerrado
Oxisol.
LISTA DE TABELAS
LISTA DE FIGURAS
Pagina
FIGURA 1. Mapa da produção agrícola do arroz no Brasil. Fonte Conab/IBGE (2014).
.................................................................................................................................. 19
FIGURA 4. Vista geral das parcelas experimentais de arroz de terras altas submetidos
a adubação silicatada e tensões de água no solo, Rondonópolis, MT, 2014. ........... 31
FIGURA 5. (A) Perfuração do solo com auxílio do trado de rosca. (B) Instalação do
tensiômetro na profundidade de 13 cm. (C) Acomodação do solo em torno do
tensiômetro................................................................................................................ 32
FIGURA 11. Número de folhas (A) e número perfilhos (B) de plantas de arroz
submetidas a tensões de água no solo em Latossolo Vermelho do Cerrado.. .......... 43
FIGURA 16. Número de grãos por panícula de plantas de arroz submetidas as tensões
de água no solo em Latossolo Vermelho do Cerrado. .............................................. 52
FIGURA 17.Número de grãos cheios (A), número de grãos chochos (B) e porcentagem
de grãos chochos (C) de plantas de arroz submetido as tensões de água no solo em
Latossolo Vermelho do Cerrado. ............................................................................... 54
FIGURA 19. Massa seca da parte aérea de plantas de arroz submetidas as tensões
de água no solo em Latossolo Vermelho do Cerrado.. ............................................. 57
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 16
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ...................................................................................... 18
2.1 Panorama da cultura do arroz..................................................................................... 18
2.2 Arroz de terras altas ................................................................................................... 19
2.2.1 Componentes de produção de arroz ........................................................................... 21
2.3 Silício no solo ............................................................................................................. 23
2.4 Silício na planta .......................................................................................................... 24
2.5 Tensão de água no solo ............................................................................................. 26
3 MATERIAL E MÉTODOS ........................................................................................... 29
3.1 Localização do experimento e informações climáticas ................................................ 29
3.2 Análise do solo ........................................................................................................... 30
3.3 Delineamento experimental ........................................................................................ 30
3.4 Aplicação de nutrientes............................................................................................... 32
3.5 Manejo da irrigação .................................................................................................... 32
3.6 Condução do experimento .......................................................................................... 34
3.7 Variáveis analisadas ................................................................................................... 35
3.8 Análise estatística ....................................................................................................... 37
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO .................................................................................. 38
4.1 Ângulo Foliar .............................................................................................................. 38
4.2 Índice de Clorofila ....................................................................................................... 39
4.3 Altura de Plantas ........................................................................................................ 41
4.4 Número de Folhas e de Perfilhos ................................................................................ 42
4.5 Florescimento ............................................................................................................. 46
4.6 Número e Comprimento Panícula ............................................................................... 48
4.7 Número de Grãos por Panícula .................................................................................. 52
4.8 Número de Grãos Cheios, Número de Grãos Chochos e Porcentagem de Grãos
Chochos ..................................................................................................................... 53
4.9 Massa de Grãos ......................................................................................................... 55
4.10 Massa seca da Parte Aérea ........................................................................................ 56
4.11 Massa Seca de Raízes ............................................................................................... 58
4.12 Concentração de silício............................................................................................... 59
4.13 Acúmulo de Silício ...................................................................................................... 61
4.14 Correlações ................................................................................................................ 63
5 CONCLUSÕES .......................................................................................................... 65
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................... 66
16
1 INTRODUÇÃO
O arroz (Oryza sativa L.) está entre os cereais mais consumidos no mundo.
Sendo componente básico da dieta alimentar da população brasileira, fornece 17,9%
das proteínas e 34,2% do total de calorias ingeridas, considerando-se todas as
classes sócio-econômicas (NAVES; BASSINELLO, 2006).
A sua produção ocorre em diversos países, sob várias condições ambientais e
manejo, o que é assegurada pela sua ampla adaptabilidade. A China é a maior
produtora mundial com 144 milhões de toneladas e o Brasil é o nono maior produtor
mundial com estimativa de 16,5 milhões de toneladas para a safra 2014/2015
(CONAB, 2014).
No Brasil, o Rio Grande do Sul é o maior produtor de arroz com sistema de
irrigado por inundação. Enquanto que o sistema de produção de arroz de terras altas
é o mais difundido territorialmente com produção em Mato Grosso, Goiás, Piauí,
Maranhão, Pará, Rondônia e Tocantins (MAPA, 2014). Pesquisas atuais priorizam
ações para consolidar a presença da cultura em sistemas de produção de grãos nas
regiões no Cerrado com produtividade satisfatória.
Essa região é caracterizada pelo predomínio de solos com baixa fertilidade
natural e elevada saturação por alumínio, com ocorrência de veranicos, que provocam
deficiência hídrica à cultura, devido à baixa capacidade de retenção de água dos
Usolos. Esse fator aliado à alta demanda evapotranspirativa da atmosfera causam
sérios decréscimos na produtividade do arroz.
A irrigação por aspersão é uma alternativa para solucionar o problema de
veranicos, caracterizados pela ocorrência de períodos de estiagem durante a estação
chuvosa, na cultura de arroz de terras altas, e confere estabilidade na produção, o que
pode ainda aumentar a produtividade e melhorar a qualidade dos grãos. A estabilidade
de produção proporcionada pelo uso da irrigação por aspersão estimula o uso de
práticas de maior nível tecnológico, como maior nível de adubação, com consequente
aumento de produtividade.
Dentre os métodos para estabelecer o manejo das irrigações, o método
baseado na tensão de água do solo tem demonstrado sua viabilidade no
monitoramento das irrigações nas condições dos Latossolos dos Cerrados (GUERRA
et al., 1994). Com o monitoramento diário das condições de umidade na região das
raízes das plantas, a partir da medição da tensão da água no solo é possível manejar
17
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
O destaque da lavoura de arroz neste ano fica por conta do forte crescimento
observado da área plantada na Região Centro-Oeste, sendo a única região do país
onde houve incrementos em todos os estados (CONAB, 2014).
A Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) anunciou alta de 9,7% na
safra 2013/2014 de arroz em Mato Grosso, que passou de 528 mil toneladas na última
para 579,1 mil, sendo que a área de cultivo também saltou de 166,3 mil hectares para
176,3 mil (+6%). A produtividade por hectare passou de 3,1 mil quilos para 3,2 mil
(CONAB, 2014).
fins agrícolas onde era cultivado por um a dois anos em solos preparados e corrigidos
de forma precária (GUIMARÃES; STONE, 2004).
Atualmente, a região central do Brasil é a mais importante no cultivo tradicional
mecanizado de arroz de terras altas. Nesta região, as propriedades agrícolas são
caracterizadas por apresentarem áreas bastante extensas, em que o cultivo
tradicional do arroz de terras altas vem sendo utilizado desde o início dos anos
setenta, considerando o estímulo das políticas governamentais para a produção de
alimentos (FORNASIERI FILHO; FORNASIERI, 2006; GUIMARÃES et al., 2006).
Em função do baixo requerimento em fertilidade e tolerante a solos ácidos, o
arroz de terras altas foi pioneiro durante o processo de ocupação agrícola do Cerrado
brasileiro na década de sessenta. Entre os anos de 1975 e 1985, a cultura chegou a
ocupar área superior a 4,5 milhões de hectares, apresentando produtividade média
em torno de 1 t ha-1 (PINHEIRO, 2003).
O ecossistema de terras altas corresponde a 49% da área total cultivada com
arroz no Brasil e contribuiu com 21% da produção nacional. A baixa produtividade,
cerca de 1800 kg ha-1 (EMBRAPA, 2009) é consequência especialmente do déficit
hídrico causado pela irregularidade pluvial na época de cultivo, desencadeando uma
série de problemas metabólicos e fisiológicos, e, consequentemente, perdas na
produção (GUIMARÃES et al., 2007).
No Brasil, destacam-se como regiões climaticamente favoráveis ao cultivo do
arroz de terras altas, parte do Maranhão e do Mato Grosso, Rondônia e Pará
(GUIMARÃES et al., 2006). Os estados do Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul e
Minas Gerais, no geral são regiões consideradas desfavoráveis para o cultivo de arroz
de terras altas (FORNASIERI FILHO; FORNASIERI, 2006).
Dentre as cultivares disponíveis destaca-se a BRS Esmeralda que é uma
cultivar de arroz de terras altas, indicada pela Embrapa para as lavouras de Mato
Grosso, de Goiás e da região sul do Pará, com produtividade média acima de 4 mil
quilos por hectare. Além disso, tem moderada resistência às principais doenças do
arroz e ao acamamento, apresenta maior tolerância ao estresse hídrico, o que lhe
garante maior rusticidade. O ciclo médio dessa cultivar, da emergência à colheita,
varia de 105 a 110 dias.
21
índice de área foliar (IAF) o que vai reduzir o seu potencial produtivo (PINHEIRO;
GUIMARÃES, 1990).
Segundo Guimarães et al. (2011), as plantas de arroz reage ao estresse hídrico
apresentando reduções na altura das plantas, produção de biomassa, aborto de
perfilhos e no atraso do desenvolvimento reprodutivo. Segundo Pedrosa (1980) a
temperatura mínima de 15 a 19°C e máxima de 32 a 34°C são desfavoráveis ao
perfilhamento.
O número de panículas por unidade de área pode variar de acordo com a
densidade de semeadura. Menezes e Silva (1998) observaram que o menor número
de panículas de arroz por área, foi observado nas densidades de semeadura de arroz
baixa e intermediária, e deveu-se ao menor número de perfilhos obtidos nessas
densidades.
O número de espiguetas por panícula é uma característica varietal, mas que
pode sofrer influência da temperatura, do suprimento de água e da atividade
fotossintética durante o estádio reprodutivo (UNIVERSITY OF THE PHILIPPINES;
IRRI, 1967). Este componente é influenciado por fatores genéticos e por condições
externas vigentes durante a fase reprodutiva, mais precisamente de 32 a 5 dias que
antecedem o florescimento (YOSHIDA, 1981).
Fertilidade das espiguetas é determinada no período compreendido entre as
etapas de diferenciação do primórdio floral ao final da maturação fisiológica. Durante
esse período, ocorrem três etapas críticas, nas quais a porcentagem de espiguetas
férteis pode decrescer facilmente. Temperaturas baixas ou altas na meiose e na
antese podem induzir à esterilidade. Na granação, tais temperaturas podem causar
chochamento ou má granação (SOARES, 2012).
A fertilidade das espiguetas é determinada desde a meiose do grão de pólen
(divisão reducional) ainda na fase reprodutiva, até o início do enchimento das
espiguetas (etapa leitosa) no início da fase de maturação.
A deficiência hídrica quando ocorre durante o período de redução da célula-
mãe do pólen e o florescimento também pode levar a fertilidade de espiguetas
(MATSUSHIMA, 1968).
A massa de grãos é determinado na fase reprodutiva até a maturidade fisiológica.
Trata-se de uma característica varietal estável, por ser basicamente dependente do
tamanho da casca, determinado até o florescimento, e em menor grau pelo
desenvolvimento da cariopse, determinado após o florescimento (YOSHIDA, 1981).
23
Para Snyder (1991), solos com teores de silício menores que 10 mg dm -3 devem
receber adubação silicatada, enquanto os solos com teores iguais ou maiores que 15
mg dm-3 não necessitariam de adubação silicatada.
Camargo et al. (2002) ao estudarem 19 classes de solo observaram que os
valores de silício reduziram a medida que o teor de areia dos solos aumentou,
apresentando correlação significativa. Desta forma solos com alta quantidade de areia
apresentam baixos teores de silício, em função da excessiva drenagem, lixiviando o
silício disponível para os horizontes mais profundos.
necessita de 200 mm de chuva por mês durante o ciclo da cultura, entretanto para
Steinmetz et al. (1988), a necessidade total de água para a cultura do arroz de terras
altas varia de 600 a 700 mm.
29
3 MATERIAL E MÉTODOS
40
35
30 Temp. Máx.
25 Temp. Méd.
20 Temp. Mín.
15
Data
100
Umidade Relativa (%)
80
60
40 Umidade Máx.
20 Umidade Média
0 Umidade Mín.
Data
CaCl2 (mg dm-3) --------- cmolc dm-3 -------------------- % g dm-3 ------------ g kg-1 ---------------
4,1 2,4 28 0,3 0,2 4,2 1,1 0,6 5,9 9,8 22,7 549 84 367
A calagem foi realizada para elevação da saturação por bases para 50%
(SOUSA; LOBATO, 2002). A correção da acidez foi realizada aplicando-se calcário
com PRNT de 80,3% no solo e incubados por 30 dias, mantendo o solo nesse período
com umidade a 60% da capacidade de campo.
Silício (X2)
FIGURA 4. Vista geral das parcelas experimentais de arroz de terras altas submetidos
a adubação silicatada e tensões de água no solo, Rondonópolis, MT,
2014.
A B C
FIGURA 5. (A) Perfuração do solo com auxílio do trado de rosca. (B) Instalação do
tensiômetro na profundidade de 13 cm. (C) Acomodação do solo em torno
do tensiômetro.
Em que:
θv - umidade a base de volume, em cm3 cm-3;
θr - umidade residual, em cm3 cm-3;
θs - umidade de saturação, em cm3 cm-3;
Ψm - Potencial matricial, em cm;
α, m,n - parâmetros do modelo.
Umidade do Solo (cm3 cm-3)
Em que:
V - volume de água, em cm3;
θcc - umidade na capacidade de campo, em cm3 cm-3;
θatual - umidade na tensão de cada tratamento, em cm3 cm-3;
8.000 - volume de solo no vaso, em cm3.
o Leitura SPAD: obtida a partir da média de cinco leituras realizadas nas folhas
bandeiras, com auxílio do medidor portátil de clorofila modelo SPAD-502;
36
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Para o ângulo foliar de plantas de arroz (Figura 8), verificou-se de acordo com
o modelo estatístico aplicado, que não houve interação significativa entre as tensões
de água no solo e as doses de silício, ocorrendo efeito isolado para as doses de silício
avaliadas, a qual ajustou-se ao modelo quadrático de regressão. Constatou-se que o
menor valor de ângulo foliar (15,78°) foi observado na dose de silício de 785,8 mg dm-
3.
33
AnF = 30,537 - 0,0374885***s + 0,00002385**s2
31 R² = 0,99
29
Ângulo Foliar (°)
27
25
23
21
19
17
15
0 120 240 360 480 600 720 840 960
adubação silicatada. Resultado semelhante foi encontrado por Zanão Júnior (2007)
que ao trabalhar com doses de silício e manganês na cultura do arroz observou uma
variação do ângulo foliar de 19° quando comparado a ausência com a presença de
adubação silicatada.
No presente estudo ficou evidente os sintomas visuais de deficiência de silício,
onde as folhas com ausência desse elemento apresentaram menor rigidez e as
bainhas inclinaram-se ocorrendo o auto-sombreamento, corroborando com as
observações realizadas por Dobermann e Fairhust (2000) que afirmam que nenhuma
outra desordem nutricional em plantas de arroz causa esse tipo de sintoma, apenas a
deficiência de silício.
Freitas et al. (2013) observaram decréscimo no ângulo foliar ao trabalharem
com as doses de silício de 0, 30, 60, 90 e 120 mg dm-3 e estresse por alumínio em
cultivares de arroz (BRS Talento e Guarani).
Segundo Ávila et al. (2010) e Gao et al. (2004) o silício confere às plantas de
arroz resistência ao acamamento, tornando as plantas mais eretas, resultando
também na melhoria da eficiência fotossintética em função da menor abertura do
angulo foliar, o que permite uma maior capitação da energia luminosa.
Ma et al. (2006) observaram que o silício em plantas de arroz confere melhores
condições morfofisiológicas à planta, especialmente quando estas estão submetidas
a estresse biótico ou abiótico.
41
38
Índice de Clorofila
35
32
29
Para a altura de plantas houve efeito das tensões de água solo analisadas,
ajustando-se a modelo quadrático de regressão (Figura 10) com ponto de menor altura
de plantas na tensão de água de 59 kPa. A altura máxima de plantas foi de 95,37 cm
obtida na tensão de água no solo de 0 kPa.
100
AP= 95,568 - 0,86934653***t + 0,00733058***t2
R² = 0,98
93
Altura de Plantas (cm)
86
79
72
65
0 15 30 45 60
Tensão de água no solo ( kPa)
Zou et al. (2007), relatam uma correlação negativa do déficit hídrico com a
altura de plantas de arroz, com reduções de até 12,5 cm na altura de plantas. Arf et
al. (2001) verificaram aumento na altura de plantas de arroz com a utilização da
irrigação por aspersão.
Os resultados observados para altura de plantas, estão de acordo com aqueles
citados pela literatura, afirmando que plantas submetidas a estresse hídrico
apresentam-se menores estaturas, quando comparadas àquelas que se desenvolvem
em condições adequadas de fornecimento de água (KOZLOWSKI, 1968; BEGG e
TURNER, 1976; KLAR et al., 1988).
Terra et al. (2013) estudando a tolerância de linhagens de arroz de terras altas
submetidas a estresse hídrico verificaram a redução na altura de plantas de 133 cm
para 119 cm quando comparado plantas sem estresse hídrico com plantas submetidas
ao estresse.
Moro (2012) em estudo de tensões de água no solo (10, 30, 50 e 70 kPa) e
aplicação de silicato de cálcio em cultivares de arroz, Curinga e IAC 202 obteve uma
altura média de 54 cm e 59 cm, respectivamente, na tensão de água no solo de 70
kPa aos 84 dias após a emergência. Como a água é importante componente celular
a sua redução no solo por meio das tensões de água no solo, diminui o fornecimento
de substancias reguladoras de crescimento (KRAMER, 1974), resultando em plantas
com baixa estatura.
Crusciol et al. (2003b) ao estudarem lâminas de água na cultura do arroz
(Cultivar Caiapó) observaram uma altura média de 134 cm para o tratamento sem uso
de irrigação (cultivo de sequeiro) e de 149 cm para o tratamento cuja lâmina foi
calculada baseada em 1,5 x Kc da cultura.
Silva (2012) observou altura de plantas de arroz de 93 cm e 86 cm nos
tratamentos com reposição de 100% da evapotranspiração e 50% da
evapotranspiração respectivamente, no genótipo de arroz Carreon.
com variação de 31,66 a 25, respectivamente. Essa reposta linear decrescente para
ambas variáveis deve-se ao número de folhas de plantas de arroz estar intimamente
ligado ao perfilhamento da planta.
208
A
F = 200,8200549 -0,3946429**t
R² = 0,67
203
198
Folhas (nº vaso-1)
193
188
183
178
173
0 15 30 45 60
Tensão de água no solo (kPa)
33 B
PF = 30,16071429 - 0,09702381***t
R² = 0,57
31
Perfilhos (n° vaso-1)
29
27
25
23
0 15 30 45 60
Tensão de água no solo (kPa)
FIGURA 11. Número de folhas (A) e número perfilhos (B) de plantas de arroz
submetidas a tensões de água no solo em Latossolo Vermelho do
Cerrado.F=número de folhas, PF=número de perfilhos, t=tensão de
água no solo.***,**, significativo a 0.1% e 1% de probabilidade,
respectivamente.
30
PF = 28,2300615 - 0,01192419nss+ 0,00001298*s2
R² = 0,82
29
27
26
25
24
0 120 240 360 480 600 720 840 960
Silício (mg dm-3)
silicato de cálcio de 2 t ha -1. Ma et al. (1989) observaram que a adição de 100 mg dm-
3 de SiO2 como ácido silícico durante a fase reprodutiva aumentaram o rendimento da
palha de arroz (folhas + perfilhos).
Yasari et al. (2012), trabalhando com densidade de plantas de arroz e aplicação
de sílica, constataram um aumento de 11,6% no número total de perfilhos e de 14,2%
no número de perfilhos por planta com a aplicação de 250 kg ha -1 de sílica pura.
Savant et al. (1997) também observaram efeitos benéficos de silício sobre o
crescimento das plantas em termos de aumento do número de folhas. Segundo Kato
e Owa (2000) e Agari et al (1993) verificaram que o silício aumenta o crescimento do
arroz por meio do aumento no número de perfilhos por planta.
Pereira et al. (2004) ao analisarem fontes de silício na cultura do arroz relataram
que o acréscimo na quantidade de silício aplicada no solo aumentou o número
perfilhos produtivos e número total de perfilhos.
4.5 Florescimento
78
F = 69,42307692 + 0,11666667***t
R² = 0,89
76
Florescimento (dias)
74
72
70
68
0 15 30 45 60
Tensão de água no solo ( kPa)
25 A
P = 23, 14123626 - 0,04046429***t
R² = 0,89
23
22
21
0 15 30 45 60
Tensão de água no solo (kPa)
24 B
CP = 23,14123626 - 0,04046429***t
R² = 0,92
Comprimento Panícula (cm)
23
22
21
20
0 15 30 45 60
24.9
P =24,0543502 - 0,00858104*s + 0,00000875*s2
R² = 0,70
24.2
Panículas (n° vaso-1)
23.5
22.8
22.1
21.4
20.7
0 120 240 360 480 600 720 840 960
150
Grãos (nº panícula-1)
140
130
120
GP= 126,7738372 + 1,1638ns t - 0,0222528*t2
R² = 0,85
110
0 15 30 45 60
Tensão de água no solo (kPa)
FIGURA 16. Número de grãos por panícula de plantas de arroz submetidas as tensões
de água no solo em Latossolo Vermelho do Cerrado.GP= número de
grãos por panícula, t=tensão de água no solo. *, significativo a 5% de
probabilidade e ns, não significativo.
A
550 GC = 529,6607143 -2,5886905***t
R² = 0,89
490
460
430
400
370
340
0 15 30 45 60
250
B
Número de grãos chochos
220
190
160
100
0 15 30 45 60
Tensão de água no solo (kPa)
45
C PCH = 20,75459856 + 0,30570771***t
R² = 0,81
40
Grãos Chochos (%)
35
30
25
20
15
0 15 30 45 60
Tensão de água no solo (kPa)
Para a massa seca de grãos houve efeito significativo isolado para as tensões
de água no solo, com ajuste a modelo linear de regressão (Figura 18). O acréscimo
das tensões de água no solo provocaram uma redução na massa de grãos de 46,4%
quando comparado a menor tensão de água no solo (0kPa) com a maior tensão (60
kPa).
70
MG = 60,90899725 -0,47101786***t
65 R² = 0,93
Massa grãos (g vaso-1)
60
55
50
45
40
35
30
0 15 30 45 60
Tensão de água no solo (kPa)
A diminuição no peso dos grãos devido ao déficit hídrico ocorre pela redução
da fotossíntese, causando assim a redução na translocação de carboidratos
(KRAMER 1974). A maior parte do carboidrato do grão é produzido pela fotossíntese
durante o período de maturação, ainda que alguns carboidratos acumulados nos
colmos e bainhas, antes do florescimento, se translouquem para os grãos (CRUSCIOL
et al., 2008).
Mostajeran e Eichi (2009) relataram resultados semelhantes com as
observações realizadas nesse estudo, em que a escassez de água influenciou
negativamente o rendimento do arroz, com a redução da massa de grãos.
Yue et al. (2006) verificaram que sob estresse hídrico a cultura do arroz diminui
o rendimento devido a redução da fertilidade das espiguetas assim como a taxa de
panícula fértil e de massa de grãos.
Lafitte et al. (2006) também observaram variação na produtividade de grãos de
genótipos de arroz quando submetidas ao déficit hídrico. O decréscimo da massa de
grãos em função da disponibilidade hídrica no solo também foram observados por
Suriyan et al. (2010).
Quando o déficit hídrico ocorre na fase de maturação reduz a massa dos grãos
(PRASERTSAK; FUKAI, 1997). Como os tratamentos nesse estudo foram impostos
em todas as fases fenológicas da cultura justifica-se o efeito de redução na massa de
grãos quando aumentou-se as tensões de água no solo.
Para a massa seca da parte aérea foi observado efeito significativo das tensões
de água no solo com os resultados ajustando-se a modelo quadrático de regressão
(Figura 19). Observou-se uma redução na massa seca da parte aérea de 24,24%
quando comparado a menor tensão de água no solo (0kPa) com tensão de 45 kPa
que proporcionou a menor massa menor massa seca da parte aérea (49,1 g vaso-1).
57
70
MSPA =64,77632475 - 0,70369532***t + 0,00788133***t2
60
55
50
45
0 15 30 45 60
Tensão de água no solo ( kPa)
FIGURA 19. Massa seca da parte aérea de plantas de arroz submetidas as tensões
de água no solo em Latossolo Vermelho do Cerrado. MSPA=massa seca
da parte aérea, t=tensão de água no solo. ***, significativo a 0,1% de
probabilidade.
110
MSR = 97,18316030 - 1,81182950***t + 0,02432444**t2
R² = 0,93
Massa seca raiz (g vaso-1)
100
90
80
70
60
0 15 30 45 60
Tensão de água no solo (kPa)
16
CS = 15,18287375*** - 0,26783309***t + 0,00279153***t2
14
13
12
11
10
8
0 15 30 45 60
Tensão de água no solo (kPa)
750
600
450
300
0 15 30 45 60
Tensão de água no solo (kPa)
4.14 Correlações
5 CONCLUSÕES
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ADATIA, M.H.; BESFORD, R.T. The effects of silicon on cucumber plant grown in
recirculating nutrient solution. Annals of Botany, London, v. 58. n.3. p. 343-351, 1986.
AGARI, S.; UCHIDA, H.; AGATA, W.; KUBOTA. F.; KAUFMAN, B. Effect of silicon on
growth. Dry matter production and photosynthesis in rice. Crop Production and
Improvement Technology, v. 34. n.2. 1993.
AGARIE, S.; UCHIDA, H.; AGATA, W.; KUBOTA, F.; KAUFMAN, P.B. Effects of silicon
on transpiration and leaf conductance in rice plants (Oryza sativa L.). Plant
Production Science, Tokyo, v. 1. n.2. , p. 89-95, 1998.
ARF, O.; RODRIGUES, R.A.F.; SÁ, E.; CRUSCIOL, C.A.C. Resposta de cultivares de
arroz de sequeiro ao preparo do solo e à irrigação por aspersão. Pesq. Agrop. Bras.,
Brasília, v.36. n. 6. p.871-879, 2001.
AVILA, F.W.; BALIZA, D.P.; FAQUI,V.; ARAÚJO, J.L. RAMOS, S.J.; Interação entre
silício e nitrogênio em arroz cultivado em solução nutritiva. Revista Ciencia
Agronômica. v.41, n.2. p. 184-190. Fortaleza, 2010.
BARBOSA FILHO, M.P.; SNYDER, G.H.; ELLIOTT, C.L.; DATNOFF, L.E.; PRABHU,
A.S.; SILVA, O.F.; KORNDÖRFER, G.H. Resposta do arroz de sequeiro à aplicação
de silício. In: FERTBIO 1998, Caxambu. Anais... Lavras: Universidade Federal de
Lavras / Sociedade Brasileira de Ciência do Solo / Sociedade Brasileira de
Microbiologia, 1998. p.57
BARBOSA FILHO, M. P.; SNYDER, G. H.; FAGERIA, N. K.; DATNOFF, L. E.; SILVA,
O. F. Silicato de cálcio como fonte de silício para o arroz de sequeiro. Revista
Brasileira de Ciência do Solo, Piracicaba, v. 25, n.2, p. 325-330, 2001.
BEGG, J.F.; TURNER, N.C. Crop water déficits. Advance Agronomy, Illinois, v.28,
p.161- 217, 1976.
BEYROUTY, C.A., NORMAN, R.J., WELLS, B.R., GBUR, E.E., GRIGG, B.C.; TEO,
Y.H. Water management and location effects on root and shoot growth of irrigated
lowland rice. J. Plant Nutr. v. 21. n.15: p.737–752.1992
CHENG, F.; ZHANG, Q.; ZHU, H.; ZHAO, N.; F. WANG, K. CHEN, G. ZHANG. A
diferença de teor de amilose dentro de uma panícula como afetados pela morfologia
da panícula de cultivares de arroz. Journal of CerealScience, v.46. n.1. p. 49-57.
2007.
COSTA, K. A. P.; FAQUIN, V.; OLIVEIRA, I.P.; ARAUJO, J.L.; RODRUIGUES, R.B.
Doses e fontes de nitrogênio em pastagem de capim-marandu. II Nutrição nitrogenada
da planta. Revista Brasileira de Ciência do Solo, Viçosa, MG, v. 32, n. 1, p. 1601-
1607, 2008.
CRUSCIOL, C. A. C.; SORATTO, R.P.; ARF, O.; MATEUS, G.P. Yield of upland rice
cultivars in rainfed and sprinkler-irrigated systems in the Cerrado region of Brazil.
Australian Journal of Experimental Agriculture, Collingwood, v. 46, n. 11, p. 1515-
1520, 2006.
CRUSCIOL, C.A.C.; ARF, O.; SORATTO, R. P.; MATEUS, G.P. Grain of upland rice
genótipos in response to cropping systems in the Brazilian tropical savanna. Scientia
69
DAS, D.K.; JAT, R.L. Influence of three soil-water regimes on root porosity and growth
of four rice varieties. Agron. J. v.2. n.69. p.197–200. 1977.
DASTAN, S.; TAHERI, A.; SEYYED ALI AKBAR REZAEI TALESHI; MORTEZA
SIAVOSHI. Effect of water stress and silicon amount on yield and yield contributing in
rice (Oryza Sativa L.). Scholars Research Library Annals of Biological Research,
v.4, n.6. p.205-208. 2013
DOURADO NETO, D.; LIER, Q. J.V.; BOTREL, T. A.; LIBARDI, P. L. Programa para
confecção da curva característica de retenção de água no solo utilizando o modelo de
Genuchten. Eng. Rural, v. 1, n.2, p.94-101, 1990.
FAO, Food and Agriculture Organization of the United Nation. Disponível em:
http://www.fao.org/newsroom/en/news/2014/1000820/index.htm/. Acesso em
12/08/2014.
FAWE, A.; MENZIES, J.G.; CHERIF, M.; BELANGER, R. R. Silicon and disease
resistance in dicotyledons. In: DATNOFF, L. E.; SNYDER, G. H.; KORNDÖRFER, G.
H. (Coords.). Silicon in agriculture. Amsterdam:Elsevier Science, 2001. p. 159-170.
GAO, X.; ZOU, C.; LIJUN, W.; ZHANG, F. Silicon decreases transpiration rate and
conductance from stomata of maize plants. Journal of Plant Nutrition v.29. n.9.
p.1637–1647, 2006.
GONG, H.; CHEN, K.; CHEN, G.; WANG, S.; ZHANG, C. Effects of silicon on growth
of wheat under drought. Journal of Plant Nutrition, New York, v. 26, n. 5, p. 1055-
1063, 2003.
GUIMARÃES, C.M.; STONE, L.F. Arroz de terras altas em rotação com soja.
Pesquisa Agropecuária Tropical, v. 34. n.3. p. 127-132, 2004.
ILER, R. K. The chemestry of silica. New York: Wiley & Sons, 1979. 1124 p.
JEON, W.T. Rice root distribution and rice-based cropping systems for
sustainable soil-rhizosphere management. Paper presented in Int. workshop on
sustained management of the soil-rhizosphere system for efficient crop production and
fertilizer use, 16–20 Oct. 2006, Bangkok. Organizer: Land Development Department.
JONGDEE, B., FUKAI, S., COOPER, M. Leaf water potential and osmotic adjustment
as physiological traits to improve drought tolerance in rice. Field Crops Research, v.
76, n. 2-3, p. 153-163, jul. 2002.
KATO, N., & OWA, N. Dissolution mechanism of silicate slage fertilizes in paddy. Soil
Science and Plant Nutrition. v.4. p.609-610, 2000.
KATO, Y.; OKAMI, M. Root morphology, hydraulic conductivity and plant water
relations of high-yielding rice grown under aerobic conditions. Annals of Botany,
Oxford, v.108. n.3. p.575–583, 2011.
KLAR, A.E.; CATÂNEO, A.; DENADAI, I.A.M. Resistência à seca de nove cultivares
de trigo no estado de São Paulo. In:CONGRESSO NACIONAL DE IRRIGAÇÃO E
72
KOZLOWSKI, T.T. Water deficits and plant growth. New York : Academic Press, v.1
e 2, 390 p. 1968.
KRAMER, P.J. Tensión hídnica y crescimento de las plantas. In: - Relaciones hídricas
de suetos y plantas: una síntesis moderna. México, EDUTEX - Centro Regional de
Ayuda Técnica, 1974. Cap. 10, p.393-443.
LAFITTE, H. R.; LI, Z.K.; VIJAYAKUMAR, C. H. M.; GAO, Y.M.; SHI, Y.; XU, J. L.; FU,
B. Y.; YU,S. B.; ALI, A. J.; DOMINGO, J.; MAGHIRANG, R.; TORRES, R. e MACKILL,
D. Improvement of rice drought tolerance through backcross breeding: evaluation of
donors and selection in drought nurseries, Field Crops Research. v. 97, p. 77-86,
2006.
LIANG, Y.C.; MA, T.S.; LI, F.G.; FENG, Y.J. Silicon availability and response of rice
and wheat to silicon in calcareous soils. Comm. Soil Sci. Plant, New York, v. 25. N13-
14, p. 2285-97, 1994.
LIMA FILHO, O.F.; LIMA, M.T.G. & TSAI, S.M. O silício na agricultura. 1999. p.1-7.
(Encarte Técnico - Informe Agronômico, 87)
73
LITTELL, R.C.; MOTT, G.O. assisted desing and analysis of response surface
experiments in agronomy. Soil and Crop Society of Flórida Proceedings, v.32, p.94-
97, 1975.
MA, J. F.; TAKAHASHI, E. Soil, fertilizer, and plant silicon research in Japan.
Amsterdam : Elsevier Science, 2002. 274 p.
MA, J.F.; YAMAJI, N. Silicon uptake and accumulation in higher plants. Trends Plant
Sci., v.11. n.8. p.392-397, 2006.
MA, J.; NISHIMRA, K.; TAKAHASHI, E. Effect of silicon on the growth of rice plant at
different growth stages. Soil Science Plant Nutrition, v. 35. n.3. p. 347-356, 1989.
MA, J.F. Role of silicon in enhancing the resistanc of plants to biotic and abiotic
stresses. Soil Science Plant Nutrition, v.50. n.1. p.11-18, 2004.
MALAVOLTA, E.; VITTI, G.C.; OLIVEIRA, S.A. Avaliação do estado nutricional das
plantas princípios de aplicações. 2ed. Piracicaba:POTAFOS, p.319. 1997.
MAROUELLI, W.A.; OLIVEIRA, A.S.; COELHO, E.F., NOGUEIRA, L.C.; SOUZA, V.F.
Manejo da água de irrigação In: Sousa, V.F. de, Marouelli, W.A., Coelho, E.F., Pinto,
J.M., Coelho Filho, M. A. Irrigação e Fertirrigação em Fruteiras e Hortaliças. Brasília:
Embrapa, p.159-232, 2011.
McCAULEY, G.N. Sprinkler vs. flood irrigation in traditional rice production regions of
southeast Texas. Agronomy Journal, Madison. v.82, n.4, p.677-83. 1990.
MOREIRA, M.F.; KLUGE, R.A. Arroz. In:CASTRO, P.R.C; KLUGE, R.A. (Eds)
Ecofisiologia de cultivos anuais: Trigo, Milho, Soja, Arroz e Mandioca. São Paulo:
Nobel, 1999.
MOSTAJEAN, A.; V.R. EICHI. Efects of drought stres on growth and yield of rice
(Oryza sativa L.) Cultivars and acumulation of proline and soluble sugars in sheath and
blades of their diferent ages leaves American-Evras. J. Agic.Environ. Sci.v.5, n.2. p.
264-27. 2009.
PINHEIRO, B. S.; STEINMETZ, S.; STONE, L.F.; GUIMARÃES, E.P. Tipo de planta,
regime hídrico e produtividade do arroz de sequeiro. Pesquisa Agropecuária
Brasileira, v. 20, n. 1, p. 85-87, 1985.
PRASERTSAK, A.; FUKAI, S. Nitrogen availability and water stress interaction on rice
growth and yield. Field Crop Research, v.52, n.1, p.249-260, 1997.
RAIJ, B.; ANDRADE, J.C.; CANTARELLA, H.; QUAGGIO, J.A. Análise química para
avaliação da fertilidade de solos tropicais. Campinas: Instituto Agronômico, 2001.
285 p.
SANGOI, L.; BIANCHET, P.; ERNANI, P. R.; SILVA, P. R. F.; FIORENTIN, C. F.;
ZANIN, C. G.; SCHMITT, A.; OLIVEIRA NETO, D. A.; MOTTER, F.; SCHWEITZER,
C. A drenagem do solo no perfilhamento não estimula o desenvolvimento do sistema
76
SANGSTER, A.G.; HODSON, M.J.; TUBB, H.J. Silicon Deposition in Higher Plants. In:
DATNOFF, L.E.; SNYDER, G.H.; KORNDORFER, G.H.Silicon in Agriculture. Studies
in plant Science. Amsterdam: Elservier. v.8, p.85-113, 2001.
SANTOS, D.; GUIMARÃES, V.F.; KLEIN, J.; FIOREZE, S. L.; MACEDO JÚNIOR, E.
K. Cultivares de trigo submetidas a déficit hídrico no início do florescimento, em casa
de vegetação. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental. v.16, n.8,
p.836–842, 2012
SARIAM O. Effect of irrigation practices on root growth and yield of rice. J. Trop. Agric.
and Fd. Sc. v. 37, n.1. p.1–8, 2009:
SAS INSTITUTE. SAS: user’s guide: statistics. 9th Ed. Cary, 2002, 2002, 943p.
SNYDER, G.H. Development of silicon soil test for Histosol-grown rice. Belle
Glade: Univ. Florida, 1991. (EREC Res. Report).
STONE, L.F.; MOREIRA, J.A.A.; SILVA, S.C. Tensão de água do solo e produtividade
do arroz. Embrapa centro nacional de pesquisa de arroz e feijão. Comunicado
Técnico, n.19, p.1-6, 1986.
TAIZ, L.; ZEIGER, E. Fisiologia vegetal. Porto Alegre: ARTMED. 719p. 2004.
TAKAHASHI, E. Uptake mode and physiological functions of silica. In: MATSUO, T.;
KUMAZAWA, K.; ISHII, R.; et al. (ed.). Science of the rice plant: physiology. Tokyo:
Food and Agriculture Policy Research Center, 1995. cap.5, p.420-433.
TISDALE, S.L.; HAVLIN, J.L.; NELSON, W.L.; BEATON, J.D. Soil fertility and
fertilizer. New York: Macmillam, p.634. 1993.
TURNER, F.T., JUND, M.F. Chlorophyll meter to predict nitrogen topdress requeriment
for semidwarf rice. Agronomy Journal, Madison, v.83, n.5, p.926-928, 1991.
78
WALKER, C.D.; LANCE, R.C.M. Silicon accumulation and 13C composition as indices
of water-use efficiency in barley cultivars. Australian Journal of Plant Physiology,
Melbourne, v. 18, n.4, p. 427–434, 1991.
WRANG, S.S.; KIM, K. & W.M. HESS. Variation of silica bodies in leaf epidermal long
cells within and among seventeen species of Oryza (Poaceae). – Am. J. l of Bot. v.
85, n.4, p.461-466. 1998.
XU, Y.; MCCOUCH, S. R.; ZHANG, Q. How can we use genomics to improve cereals
with rice as a reference genome? Plant Molecular Biology. v. 59, p. 7-26, 2005.
YOSHIDA, S. Fundamentals of rice crop science. Los Baños: IRRI. 1981. 269 p.
YOSHIDA, S.; PARÃO, F.T. Climatic Influence in yield components of lowland rice in
the tropics. In: INTERNATIONAL RICE RESEARCH INSTITUTE. Climate and rice.
Los Bãnos, IRRI, 1976. p. 472-94
YUE, B.et al. Genetic basis of drought resistance at reproductive stage in rice:
separation of drought tolerance from drought avoidance. Genetics, v.172, p. 1213–
1228, 2006.
ZOU, G. H.; LIU, H. Y.; MEI, H. W.; LIU, G. L.; YU, X. Q.; LI, M. S.; WU, J.H.; CHEN,
L.; LUO L. J. Screening for drought resistance of rice recombinant inbred populations
in the field. Journal of Integrative Plant Biology, v. 49, p. 1508-1516, 2007.