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Universidade federal do Maranhão – UFMA

Centro de Ciências de Bacabal- CCBA


Coordenação de Licenciatura em Educação do Campo/ Ciências Agrárias
Docentes: Flávio Henrique , Fernando Antonio, Emerson Dalla, Marcônio
Martins
Discentes: Célia Bastos, Noelza Lopes e Maria Antonia Rimá

TRABALHO TEMPO COMUIDADE

TEMA CENTRAL: SISTEMA AGROFLORESTAL

Bacabal – MA
2023
1. INTRODUÇÃO

O homem tem buscado ao longo dos tempos se sustentar através de


técnicas de produção cada vez mais desenvolvidas com atividades que geram
impacto no meio de produção. Sendo assim, de acordo com a Miccolis (2016, p.11)
[...]“o desmatamento e as atividades agropecuárias praticadas de forma predatória
vêm causando extinção de espécies de plantas e animais, da redução da quantidade
e qualidade de água disponível, além do aumento de temperatura”[...]. Além do que,
segundo ele, “as mudanças no regime de chuvas, diminuição da produtividade
agrícola, erosão do solo e até mesmo a desertificação de extensas áreas”.
(MICCOLIS,2016, p.11)
É notório que todos esses impactos ambientais, acabam impactando
diretamente na produção de alimentos, diminuindo a produção e consequentemente
obrigando o produtor a procurar outras alternativas para enfrentar esses problemas.
Em função disso, segundo Miccolis (2016, p.11), os sistemas agroflorestais surgem
[...]“como forma de produzir sem agredir severamente o meio ambiente, sistemas
esses que buscam a harmonia entre o homem e a natureza por meio de práticas
agrícolas”.
E o SAFs é um sistema que reúne culturas de grande importância com
plantas consorciadas que integram uma floresta, formando o sistema agroflorestal,
sendo uma forma de uso e ocupação do solo em que árvores são plantadas ou
manejadas em associação com culturas agrícolas ou forrageiras. Segundo uma das
definições do sistema agroflorestal de 1997 define SAFs como:

“O sistema de manejo sustentável da terra que busca


aumentar a produção de forma geral, combinando culturas
agrícolas com árvores e plantas da floresta e/ou animais
simultânea ou sequencialmente, e aplica práticas de gestão
que são compatíveis com os padrões culturais da população
local” ( MICCOLI ET AL, 2016, P.22)

Sendo assim é visível que as novas práticas que vêm surgindo


proporcionam ao pequeno agricultor familiar novas alternativas de produção
buscando desenvolvimento econômico. Visto isso, segundo Macedo (2013), os
sistemas agroflorestais geram uma renatabilidade para o produtor de forma
diversificada, além de inúmeras vantagens. Sendo importante destacar que em
comparação com as

produções de monocultura, o trabalho com SAFS é direcionado a algumas práticas


de preservação do meio ao qual está inserido
Dessa forma destaca-se a importância desses sistemas agroflorestais que
podem contribuir para a solução de problemas no uso dos recursos naturais, por
causa das funções biológicas, e socioeconômicas e além disso gerar emprego e
renda, tornando esse sistema de produção sustentável.

“Os SAFs podem ajudar a proteger e alimentar a biodiversidade,


mitigar as mudanças climáticas e aumentar a capacidade de
adaptação a seus efeitos. Podem promover, ainda, a regulação do
ciclo hidrológico, controle da erosão e do assoreamento, ciclagem
de nutrientes e, portanto, aumento da fertilidade do solo,
melhorando suas propriedades físicas, biológicas e químicas.”
(MICCOLIS ET AL, 2016, p,29)

Considerando as várias vantagens dos SAFs, destaca-se a seguir modelos


de sistemas agroflorestais que podem ser implantados por produtores, estando
dentre eles o sistema agrossilvicultural, que possibilita a combinação de espécies
de árvores madeireiras com cultivos agrícolas ou pecuária, tendo como objetivo
melhorar o aproveitamento dos recursos naturais e a produção de alimento.
Já o sistema silvipastoril não é muito diferente com relação ao sistema
anterior pois é formado por árvores e animais na qual faz se a combinação
intencional de pastagem e gado numa mesma área ao mesmo tempo e manejados
de forma integrada, com o objetivo de incrementar a produtividade por unidade de
área. Por fim, esse sistema agrossilvipastoris busca integrar o cultivo de árvores,
culturas e animais com área de pastagens.
E para a implementação de um SAFs é preciso levar em consideração vários
critérios como a seleção das árvores que irão compor o plantio, e se é importante
para o consumo do grupo familiar, além de observar se é de fácil adaptação às
condições edafoclimáticas da região na qual vai ser implementada e se tem
potencial de consumo e comercialização. Além da relação entre cada planta, e a
competição por luz solar.
2. DESENVOLVIMENTO

A implantação de um safs é uma atividade que gera renda para o agricultor


de forma sustentável, além da produção para alimentação humana, traz também
alternativas para a criação de animais, que não gera tanto impacto para o meio
ambiente. E para isso é necessário a escolha das espécies na qual será plantado
no Safs para cada fim desejado, seja agrícola, ou árvores para restauração
ambiental, pois a seleção é de suma importância para implantação.
O projeto será safs será implantado na comunidade de Brejinho município
de Pio XII- Maranhão, é uma área de assentamento na qual a base da economia
local, agricultura pesca e pecuária, atividades praticadas como fonte de
subsistência e geração de renda para os moradores locais, sendo que algumas
dessas atividades possuem alto impacto no solo causando a degradação e a
infertilidade do solo.
No referido Safs será cultivada as seguintes espécies: a banana, que é
uma planta herbácea por ser uma das frutas mais consumidas no Brasil, além de
ser uma atividade desenvolvida em todo território nacional que tem índice de
geração de renda bastante lucrativo e que se adapta muito bem ao clima da região
onde será implantado. E como espécies madeireira o sabiá; espécie apícola o cajá
que servirá de coleta de recursos para as abelhas e frutífera; o feijão guandu
espécie leguminosa; o milho, uma cultura de base de base alimentar, onde o
tamanho da área será de 3.333 m².

 BANANA

 Nome científico: Musa spp


 Nome popular: Banana
 Familia: Musaceae
 Origem: Ásia
Fonte: Bastos,2023.

 Características:

A bananeira é uma planta monocotiledônea e herbácea, seu tronco como


muitos conhecem é de coloração amarelo queimado, enquanto suas folhas são de
cor verde claro, seu coração como é conhecido popularmente, é estrutura onde as
flores se encontram, durante o período de floração, elas ficam suspensas perto das
folhas, sua cor é desde um roxo claro quando jovem, a um roxo mais escuro quando
se encontra na fase final da vida.
Apresenta caule subterrâneo (rizoma), de onde saem as raízes primárias,
em grupos de três ou quatro, totalizando 200 a 500 raízes, com espessura
predominante menor que 0,5 mm, podendo atingir até 8 mm, sendo brancas e tenras
quando novas e saudáveis, tornando se amareladas e endurecidas com o tempo. Já
o sistema radicular é fasciculado, podendo atingir horizontalmente até 5 m, no
entanto, é mais comum de 1 a 2m, dependendo da variedade e das condições do
solo. (BORGES E SOUZA, 2004, P. 15)

 Exigências quanto a Luminosidade:

A bananeira necessita de uma alta quantidade de luz solar, uma vez que, a
quantidade de luz, pode afetar diretamente no ciclo da bananeira,

influenciando no desenvolvimento dos cachos e consequentemente nos frutos.


Sendo assim, segundo Borges et al (2004, P. 12)
O efeito da luminosidade sobre o ciclo vegetativo da bananeira é
evidenciado em algumas publicações com plantio adensado, por exemplo. Em locais
com elevada insolação, o período para que o cacho atinja ponto de corte oscila entre
80 e 90 dias. Após sua emissão, sob pouca insolação, o período para que o cacho
atinja o ponto de corte comercial pode variar entre 85 e 112 dias. Por outro lado,
verifica-se um aumento da atividade fotossintética quando na faixa luminosa entre
2.000 e 10.000 lux, sendo mais lenta na faixa de 10.000 a 30.000 lux. Valores
inferiores a 1.000 lux são insuficientes para o desenvolvimento da planta, e
valores elevados podem acarretar queima das folhas, principalmente quando estas
estão na fase de cartucho. (BORGES, ET AL, 2004, P. 12).

 Usos/ Subproduto:

A banana é utilizada para fazer doces, compotas de frutas, banana


desidratada, da casca é feito farofa, o pseudofruto é feito refogado e servido na
alimentação humana, a palha é utilizada na alimentação das aves.
O doce de banana em massa ou bananada é a mistura do purê da fruta com
sacarose, ou partes de sacarose e de açúcar, em proporções variáveis, e com
adição de ácido (cítrico, tartárico, láctico, etc.), sendo concentrada até um Brix de
aproximadamente 72º, obtendo o chamado “ponto de corte”. É um produto que
possui grande aceitação no mercado brasileiro, sendo elaborado com purê de boa
qualidade quando considera-se cor, aroma e sabor semelhantes ao fruto ao natural
(VIVIANI, LEAL, Existe na indústria de alimentos resíduos, partes da matéria-prima
que não são utilizadas no processamento do produto principal.
A farinha de casca de banana permite evitar o desperdício de nutrientes
como potássio, vitamina A, vitaminas do complexo B e vitamina C. Além disso, ela é
rica também em potássio, fósforo, magnésio, cobre, manganês e zinco. O mais
curioso é que a casca da banana apresenta mais nutrientes e benefícios do que a
própria polpado alimento.(https://www.mundoboaforma.com.br/5-beneficios-da-farin
ha-de-casca-de-banana-para-que-serve-como-fazer-e-receitas/)

O coração de bananeira é um alimento ainda pouco conhecido, mas


altamente nutritivo. Considerado uma PANC(Planta Comestível Não-Convencional),
ele pode ser usado em muitas receitas. O termo PANC classifica todas as espécies
de plantas, hortaliças, tuberosas e flores que possuem alguma parte comestível:
folhas, caule, raízes, pétalas, pólen, bulbo. Também chamado de flor de bananeira,
coração da banana e
umbigo da bananeira,
essa parte é inferior à
penca de banana. Ou seja,
o pendão
comestível que
fica na ponta do cacho
de banana. Entre
suas propriedades,
sua riqueza em fibras
é o que mais chama
atenção, mas também
contém grande quantidade de proteínas e minerais.(Nathália Lopes

12 de Junho, 2020)

https://www.tuasaude.com/beneficios-do-caja/ Referencias:
(https://revistacampoenegocios.com.br/voce-conhece-a-fruta-caja/ )
Fonte: Bastos, 2023.

 CAJÁ

 Nome científico: Spondias mombin;


 Nome popular: Cajá-manga,cajarana;

 Família: Anacardiaceae;
 Origem: América tropical.
Fonte:

 Características:

O cajá é uma árvore que está presente em vários estados brasileiros e de


fácil adaptação aos diversos climas e que segundo Miccolis et al (2016, P.204),a
árvore apresenta crescimento rápido e pode alcançar até 25 m de altura. Resiste
bem a períodos de seca por apresentar uma estrutura de adaptação chamada de
xilopódio (raízes tuberosas que armazenam água), e também é bem adaptada a
terrenos mal drenados. Entra em produção a partir do terceiro ou quarto ano de
idade quando plantadas de estaca” após “3 a 4 anos de idade. Os frutos da cajazeira
são de coloração amarelo-laranja, apresentam casca fina, polpa ácida e saborosa.
Esta árvore aceita bem a poda, é de fácil manejo, e possui alta capacidade de
rebrota e produção de biomassa, até mesmo em condições pouco favoráveis.

 Condições ambientais:

Por ser uma planta de fácil adaptação em diversos climas é tolerante à


maioria dos solos e pode suportar encharcamento por 2 a 3 meses ao ano.
Precipitação: média anual de 1500 mm.

 Forma de uso:

Por serem árvores muito alta, e isso dificulta o acesso aos frutos da
cajazeira, e precisam serem colhidos no tempo certo como afirma Miccolis et al
(2016, P. 2005).
Os frutos são colhidos no chão, após serem liberados pela árvore. Uma
única árvore de cajá pode produzir até mil quilos de frutos. A polpa suculenta do cajá
pode ser utilizada na produção de geleias, sucos, sorvetes, compotas, licores e
sobremesas. Suas folhas e tubérculos também são comestíveis. É uma planta
melífera. Ainda se faz uso medicinal de suas folhas, casca e raízes. Suas folhas
podem ser alimento para suínos e para o gado. Sua madeira pode ser utilizada como
lenha e também apresenta características favoráveis para fabricação de papel. As
estacas do cajá podem servir de mourão vivo, já que enraízam bem. A casca e as
flores são utilizadas na medicina popular. MICCOLIS, ET AL, 2016, P. 2005).

 Exigências quanto a luminosidade: Sol pleno.

Imagem x: Coleta dos frutos

Fonte:

 Boas práticas:

O cajá é uma fruta típica do nordeste do Brasil que tem boas quantidades de
fibras, apresentando benefícios importantes para a prevenção da diabetes e para o
controle da fome, ajudando na perda de peso.
Esta fruta, conhecida também como cajá-miúdo, a cajá, umbu-cajá ou
taperebá (de nome científico Spondias mombin) é ainda rica em vitamina C, taninos,
flavonoides e carotenoides, o que fornece ao cajá propriedades antioxidantes e anti-
inflamatórias, auxiliando na prevenção de doenças, como infarto, pressão alta e
câncer.
O cajá é uma fruta muito aromática e com sabor levemente ácido, sendo
encontrada em supermercados e feiras, e podendo ser consumida ao natural ou
usada para o preparo de suco, sorvetes, mousses e geleias. (Colocar a referência
aqui)

 SABIÁ MIMOSA CAESALPINIIFOLIA

Fonte:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Plantio_de_Sabi%C3%A1.jpg?uselang=pt-br

 Taxonomia e Nomenclatura

De acordo com o Sistema de Classificação de Cronquist, a posição


taxonômica de Mimosa caesalpiniifolia obedece à seguinte hierarquia:

 Divisão: Magnoliophyta (Angiospermae)


 Classe: Magnoliopsida (Dicotyledoneae)
 Ordem: Fabales
 Família: Mimosaceae (Leguminosae: Mimosoideae)
 Gênero: Mimosa
 Espécie: Mimosa caesalpiniifolia Bentham

Publicação: J. Bot. (Hooker) 4: 392 (“caesalpiniaefolia”). 1841.


 Sinonímia botânica: Mimosa caesalpiniaefolia sensu Bentham; Mimosa
punctulata sensu Glaziou.

 Forma biológica:

arbusto a árvore perenifólia. As árvores maiores atingem dimensões


próximas de 10 m de altura e 30 cm de DAP (diâmetro à altura do peito, medido a
1,30 m do solo), na idade adulta. (referencia)

 Tronco:

geralmente é dotado de acúleos em maior ou menor grau, mas podendo ser


inerme. Seu caule jovem é pouco espinhoso, perdendo os espinhos à medida que a
casca engrossa. ( referencia)

 Ramificação:

dicotômica. Copa espalhada e pouco densa, muito ramificada com ramos


fortemente aculeados. Casca: com espessura de até 5 mm. A superfície da casca
externa é pardo-clara, pouco espinhosa, com ritidoma desprendendo-se por tiras
alongadas longitudinais, as quais se descamam aos poucos em lâminas estreitas e
delgadas. A casca interna em forma de linha, de cor branca. (referencia)

 Folhas:

são compostas bipinadas, alternas, geralmente com seis pinas opostas.


Cada pina comumente provida de quatro a oito folíolos glabros, opostos e discolores,
medindo de 3 cm a 8 cm de comprimento; os folíolos basais são ovados e os apicais
irregularmente obovados (em cada pina), entre membranáceos e subcoriáceos, na
página superior, lisos e com a nervação semi-imersa na inferior, mais claros e
exibindo nervuras bastante proeminentes, em cujas axilas basais há uma barba
composta de pêlos alvacentos bem visíveis com o auxílio de lupa; o pecíolo mede de
2 cm a 5 cm; as estípulas subuladas medem quase 3 mm; os peciólulos medem de 2
mm a 3 mm; apresenta acúleos recurvados presentes ou não. Látex branco nos
ramos e nas folhas jovens (RIZZINI, 1976). Inflorescências: em espigas cilíndricas,
medindo de 5 cm a 10 cm de comprimento, axilares e ordenadas em panículas
terminais. Flores: são bissexuais, brancas, pequenas e suavemente perfumadas.
(referencia)

 Fruto:

é um craspédio articulado plano, medindo de 7 cm a 10 cm de comprimento


por 10 mm a 13 mm de largura, teniado ou segmentado, preso a dois filamentos
laterais, os quais permanecem após a queda dos artículos, encerrando em cada
segmento, uma semente miúda e leve, com estipe de 10 mm e apiculado de quase 5
mm; artículos retangulares ou quadrados, geralmente em número de oito,
unisseminados (LIMA, 1985).

 Semente:

variando em forma, de obovóide a oblonga e orbicular, dura e lisa, com 5,1 mm a


5,9 mm de comprimento por 4,4 mm a 6,3 mm de largura, e 1,3 mm a 1,8 mm de
espessura; tegumento castanho-claro a marrom, de superfície lisa lustrosa, com
pleurograma, em forma de ferradura (FELICIANO, 1989)

 Dispersão de frutos e sementes: autocórica, do tipo barocórica (por


gravidade).

 Apícola:
o sabiá é uma planta apícola por excelência, produzindo grande quantidade de pólen
e abundante néctar, de que as abelhas são muito ávidas (BARROS, 1960). Contudo,
vale ressaltar que M. caesalpiniifolia, presente em 12 das 14 amostras (85,71 %) de
méis do Estado do Ceará (AIRES; FREITAS, 2001), foi por muito tempo considerada
apenas como planta polinífera, não sendo incluída nas listas de plantas melíferas
brasileiras. Sua primeira citação como planta importante na composição do mel
cearense ocorreu a partir do trabalho de Freitas (1991), sendo confirmado
posteriormente por Noronha (1997).

 Luminosidade: O sabiá é uma espécie heliófila, que não tolera baixas


temperaturas.(http://www.remade.com.br/madeiras-exoticas/1540/madeiras-
brasileiras-e-exoticas/ sabia)

 FEIJÃO GUANDU / ANDU

 Nome cientifico: Cajanus cajan),


 Nome popular: Guandu, andu, guando, feijão-andu, feijão-
guandu, guandeiro, ervilha-do-congo

 Família: Leguminoseae
 Origem: Índia, Paquistão e Indonésia.

Fonte:
 Características:

O feijão guandu é uma planta cultivada em algumas regiões do Brasil e de


grande importância para os agricultores e que como afirma Miccolis et al (2016, p. )
É um arbusto, leguminosa da família Fabaceae; pode atingir até 4 m de
altura e seu ciclo de vida pode ser de 1 a 5 anos. Apresenta caule lenhoso e uma
raiz principal pivotante que pode penetrar até 2 m, contribuindo para descompactar
solos. Começa a floração e a produzir vagens com 4 a 5 meses, que podem conter
sementes comestíveis de cores que variam de branco, amarelo, castanho, a preto,
dependendo da variedade, podendo, ainda, apresentar cores claras salpicadas de
marrom ou púrpura. Embora ocorra naturalmente alto índice de autopolinização, o
feijão guandu apresenta 20% de polinização cruzada, e as abelhas visitam
intensamente suas flores. ( MICCOLIS, ET AL, 2006, P. 191).

 Condições:

Porém é uma planta que necessita da quantidade certa de água para


sobreviver e produzir uma boa quantidade de frutos dessa forma como afirma
Miccolis, et al, (2026, p, 191).
Pluviosidade anual – na faixa de 400 a 2500 mm; apresenta tolerância à
seca, suportando bem períodos de estiagem; temperatura – entre 18 o C a 38 o C;
solos – drenados e profundos, de média fertilidade; apresenta simbiose com
bactérias fixadoras de nitrogênio. Não tolera solos encharcados e nem salinos. (
MICCOLIS, ET AL, 2006, P. 191).
 Uso:

Além de ser uma planta comestível, rica em proteínas, tem uma grande
importância na lavoura de acordo com Miccolis, et al, (2026, p, 192).Pode ser
consumido como alimento humano (grãos verdes in natura ou maduros cozidos).
Apresenta altos teores de proteína de boa qualidade, na faixa de 18 a 32%. Suas
sementes são recomendadas como suplementação alimentar nas criações de
galinhas caipiras. Segundo o IAPAR e a EMATER do Paraná, na região de
Ivaiporã, “nas condições dos agricultores, a produção de ovos e carne de
galinha/frangos caipiras foi multiplicada por 5 quando a ração de milho exclusiva foi
substituída pela mistura de 67% de milho com 33% de guandu (PEREIRA, 1985, p.
192).” MICCOLIS ET AL, 2006,P. 191).

 Exigências a luminosidade:
O ciclo anual produtivo do feijão guandu dura entre 90 e 180 dias, essa variação ocorre
porque a leguminosa é sensível ao fotoperíodo, ou seja, a quantidade de luz que recebe a
cada dia, do amanhecer até o pôr do sol.https://blog.syngentadigital.ag/feijao-guandu/[

 MILHO

 Nome científico: Mimosa caesalpiniaefolia Benth.

 Nomepopular:Sabiá,cebiá, sansão-do-campo.

 Família:Mimosaceae (Leguminosae Mimosoideae).


Fonte:

 Características botânicas:

 Taxa de luminosidade:

Por pertencer ao grupo de plantas C4, o milho apresenta taxa fotossintética


elevada (pode atingir taxa maior que 80 mg.dm-2h-1), respondendo com elevados
rendimentos ao aumento da intensidade luminosa. A maior sensibilidade à variação
de luz ocorre no início da fase reprodutiva, ou seja, nos primeiros 15 dias após o
pendoamento. O aproveitamento efetivo de luz pelo milho depende muito da
estrutura da planta, principalmente da distribuição espacial das folhas. Uma
redução de 30%

a 40% da intensidade luminosa ocasiona atraso na maturação dos grãos,


principalmente em cultivares tardias, mais carentes de luz.

 Forma de uso:

O milho é uma planta da família Gramineae e da espécie Zea mays.


Comummente, o termo se refere à sua semente, um cereal de altas qualidades
nutritivas. È um conhecido cereal cultivado em grande parte do mundo. É
extensivamente utilizado como alimento humano ou ração animal, devido às
suas qualidades nutricionais. O maior produtor mundial são os Estados Unidos.
No Brasil, que também é um grande produtor e exportador, São Paulo e
Paraná são os estados líderes na sua produção. A maior produção municipal é
a de Jataí, em Goiás.
O milho é um dos alimentos mais nutritivos que existem. Puro ou como
ingrediente de outros produtos, é uma importante fonte energética para o
homem.Além das fibras, o grão de milho é constituído de calorias, gordura
puras, vitaminas (B e complexo A), sais naturais (metal, isuqieo, fóssio, cálcio),
óleo e grandes quantidades de açúcares, gorduras e celulose.
Maior que as qualidades nutricionais do milho, só mesmo sua
versatilidade para o aproveitamento na alimentação humana. Ele pode ser
consumido diretamente ou como componente para a fabricação de balas,
biscoitos, pães. chocolates, geléias, sorvetes maionese e até cerveja.
(COLOCAR REFERENCIA)

 CÁLCULOS

 Área 3.333 m²

 CAJÁ - Emergente 20%

3.333 —100% A= π X ( r)²


X —20% A = 3,1415 x (10)²

100x = 66.000 A = 3,1415 x 100


X = 66000 / 100 A = 314 m²
X = 660 m2

1 — 314 m²
X — 660 m²
314 x = 660
X = 660 / 314
X = 2 plantas
 SABIÁ  Alta 40%

3.333 —100% A=πX(r)² 1 —12,566

X —40% A = 3,1415 x (2)² x —1,333

100 x = 133.320 A = 3,1415 x 4 12,566x = 1,333

x = 133.320 / 100 A = 12.566 X = 1,333 / 12,566

x 1.333 m².
X = 12 plantas
X = 12 plantas

 BANANA  tamanho 2,5 m / Copa 2 m, Média 60%

A= π X ( r ) ² 1 — 3,1415 m²

3.333 — 100% A = 3,1415 x (1) ² X — 1.9998

X — 60% A = 3,1415 x 1 X = 3,1415x = 1.9998

100 x = 199.980 A = 3,1415 m² X = 1. 9998 / 3,1415


X = 199.180 / 100 X = 630 plantas

X = 1.9998

 Feijão guandu  Baixo 80%, tamanho 4 metros, copa 3 m

3.333 —----- 100% A= π X ( r ) ² 1 ---- 7 m²


X —----- 80% A = 3,1415 x (1.5)² X —----- 2.666,4
100x = 266.640 A = 3,1415 x 2,25 7 x = 2.666,4
X = 266.640 / 100 A= 7 m² X = 2.666,4 / 3,1415
X = 2.666,4. X = 848 plantas
 Milho  Rasteira 100%

3.333 — 100% A=πX(r)² 1, 5707 m²

X —100% A = 3,1415 x (1)² X — 3.333

100x = 333.300. A = 3, 1415 x 0,5 1,5707 x = 3.333

X = 333.300 / 100 A = 1,5707 m² X = 3.333 / 1,5707

X = 3.333 m² X = 2.125,98 plantas

3. CONCLUSÃO

Atualmente temos vivido em uma era onde produção agrícola tem se


destacado muito em nosso país, temos o Agronegócio que trás tecnologia de
Ponta e atividades numa linha produtiva de monocultura, temos Agricultura
Familiar que não é menos importante, nos permite trabalhar em um eixo
agroecológico, indo de encontro a um resgate ao meio ambiente de forma
produtiva e otimizada.
Os sistemas Agroflorestais são uma alternativa para recuperação de
áreas e uma oportunidade de Reflorestar com plantas nativas da região onde
será inserida, nessa atividade um olhar mais amplo de um sistema que
atenda o eixo animal, aves e abelhas melíponas, sem agredir a natureza,
diversificando uma área produtiva, agregando valor de maneira que haja
lucro tanto para o produtor quanto ao meio de onde ele tira seu sustento,
Ana Primavesi(2016), diz assim: " A natureza, em seus caprichos e
mistérios, condensa em pequenas coisas o poder de dirigir as grandes; nas
sutis, a potência de dominar as mais grosseiras;nas coisas simples, a
capacidade de reger as complexas", acreditamos que é possível fazer uma
agricultura sustentável, travando com a natureza em nosso favor, resgatando
nossas plantas nativas, criando os animais de maneira consciente,
agregando valor no que temos de valioso que a Vida.
Os Centros Familiares de Formação por Alternância oferecem
uma educação profissionalizante em agropecuária desenvolve um trabalho
de formação com os jovens e suas famílias nas comunidades rurais, a
unidade produtiva de algumas escolas já existe um início de Safs afim de
propor ao jovem e sua família essa experiência nas propriedades, esse
sistema e outros dependendo da potencialidade da região.
Fortalecer as capacitações aos agricultores, organizar as associações
para que possam pleitear projetos que garantam a assistência técnica e a
implantação e manutenção desses sistemas nas propriedades.

REFERÊNCIAS

CARVALHO,Paulo Ernani. Sabiá Mimosa caesalpiniifolia. Circular Técnica 135.


EMBRAPA, Colombo – PR, Novembro, 2007. Disponivel:<
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/CNPF-2009-09/42348/1/Circular135.pdf>.
Acessado em 25 maio 2023.

FONTES, Hélio A. F. Milho - Qualidades Nutricionais. COPACABANA RUNNERS, 2018.


Disponivel em:< https://www.copacabanarunners.net/milho.html>. Acessado em: 28 maio
2023.

MILHO. WIKIPEDIA,2023. Disponivel em:<https://pt.wikipedia.org/wiki/Milho>. Acessado em:


25 maio 2023.
LIMA, Marcelo Bezerra; SILVA, Sebastião de Oliveira; FERREIRA, Cláudia Fortes. Banana :
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