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1 Contextualização
Os vegetais constituem uma parte essencial nas tradições e práticas alimentares no mundo.
Devido a mudança e procura de melhoria nos hábitos alimentares, as hortaliças de modo geral
estão ganhando espaço na mesa do consumidor, tendo aumento entre os alimentos mais
consumidos na atualidade, o que favorece uma maior elevação no setor produtivo, gerando mais
empregos e renda neste setor agrícola (PERUCH et al., 2006; FILGUEIRA, 2008).
A adubação pode ser feita com adubos inorgânicos e orgânicos. Estes adubos são obtidos a partir
da decomposição de restos de plantas ou de esterco de animais (bovinos, aves, caprinos etc.),
pela acção dos microrganismos e também das minhocas. Adubação aconselhável para esta
cultura, como para qualquer outra só poderia ser indicada após se conhecer a fertilidade do solo,
através da análise química.
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A sociedade necessita cada vez mais de produtos alimentares básicos. No nosso país em geral e
Lichinga em particular, a couve é produzida por grandes produtores e pelo sector familiar, na
província do Niassa em particular no planalto de Lichinga, esta cultura é produzida com maior
precisão devido as condições agro – climáticas da região, Nos termos de produção dos
camponeses do sector familiar verifica - se problema da baixa quantidade e qualidade produtiva
da couve devido ao tipo de adubação. Neste contexto surge a seguinte questão:
1.3 Hipoteses
Espera-se que:
H0˗O rendimento da produção de couve tronchuda usando adubação inorgânica com NPK seja
mais eficaz;
H1˗O rendimento da produção de couve tronchuda usando adubação inorgânica com NPK não
seja eficaz.
H0˗O adubo orgânico orgânico (esterco de bovino) terá bons efeitos na sua aplicação;
H1˗O adubo orgânico orgânico (esterco de bovino) não terá bons efeitos na sua aplicação.
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1.4 Objectivos
1.5Geral
A valiar o nível de crescimento nos dois tratamentos (altura das plantas, largura das folhas);
Comparar o rendimento nos dois (2) tipos de adubação, orgânica (esterco de bovino) e
inorgânico (NPK).
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CAPITULO II: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2 Origem e distribuição
a couve tronchuda é uma hortaliça anualoriginário da Ásia. A couve está expandida graças a sua
plasticidade ecológica, e relativamente resistente ao frio (Rulkes).
A couve é um vegetal muito rico em Cálcio, Fósforo e Ferro, minerais importantes à formação e
manutenção de ossos e dentes e à integridade do sangue. Contém ainda vitamina A,
indispensável à boa visão e à saúde da pele; e vitaminas do Complexo B, que tem por funções
proteger a pele, evitar problemas do aparelho digestivo e do sistema nervoso(Rice, R e tal 1991).
2.2 Taxonomia
Reino - Plantae;
Divisa - Magnoliophyta;
Classe - Magnoliopsida;
Ordem – Brassicales;
Género - Brassica;
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2.3 Morfologia Da Planta
2.4 Raiz
2.5 Caule
Possui um caule curto no qual nasce uma folha que pode atingir cerca de 0.6 a 1,2 metros de
altura.
2.6 Folhas
As folhas são simples, ovais, em forma de roseta ao redor do caule, são largas, bem
desenvolvidas e frescas, chegam a atingir cerca de 40cm de comprimento
É uma planta cuja descrição se torna difícil, já que as diversas variedades são bastante diferentes
em termos morfológicos.
Assim, pode-se considerar que é uma planta herbácea, mas há algumas variedades sublenhosas
na zona da base do caule; pode ser considerada uma planta bianual, mas tem, por vezes,
tendências perenantes (o seu ciclo de vida pode prolongar-se para além dos dois anos). O caule é
ereto, podendo ser curto, como no repolho, ou longo, como na couve-galega.As folhas da base
podem diferir das folhas terminais: as basilares podem ser lirado-penatipartidas, enquanto as
folhas superiores podem ser oblongas, obovadas, onduladas, denteadas, formando, ou não, uma
"cabeça" de folhas apertadas, antes da floração. As folhas são geralmente verdes (glaucas, mas
nem sempre), grossas, não chegando a ser carnudas. Ao longo do caule (também chamado de
talo) podem formar-se pequenos ramos ou gemas, como na couve-galega, ou na couve-de-
bruxelas.
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2.8.1 Preparação do terreno
2.8.2 Lavoura
A lavoura deve ser feita muito antes, para permitir a decomposição completa da matéria
orgânica, depôs faz-se a gradagem. O terreno deve estar fofo para facilitar o circularmente de
água e do ar, e para que as semente emerjam sem que haja impedimento. Dai, recomenda-se:
subsolagem: se o solo estiver muito compacto (abaixo de 30 cm) dai deve ser feita lavoura de 25
a 30 cm(VIEIRA et al 1997).
2.8.3 Gradagem
Que se realiza duas a três semanas antes do transplante, em casos de necessidades pode-se
incorporar matéria orgânica(WALDAIR, 1998).
Solo que não tenha sido usado para uma solanacea (2 anos) facilidade de rega;
2.8.6 Sementeira
A sementeira da cultura de couve pode ser feita em alfobre ou direito no campo definitivo, mas
esta ultima não é aconselhável porque dificulta o crescimento desta cultura.De acordo (VIEIRA et
al 1997) para garantir o normal desenvolvimento das plantas e elevados níveis de produtividade
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com qualidade, é fundamental no uso de sementes de origem conhecida, que apresentem boa
qualidade genética, física e fitossanitária.
Esta cultura pode -se cultivar em todas épocas do ano, sendo a melhor época de Fevereiro a
Maio.(WALDAIR, 1998).
2.8.8 Transplante
É um método que consiste na retirada da planta do alfobre para o campo definitivo, geralmente
faz-se depois das plântulas atingirem 10cm de altura e apresentar as folhas verdadeiras 4-6
folhas. Normalmente esta operação é feita nas tardes para evitar o stress nas plântulas.
Transplante de preferência deve ser feito no fim do dia isto é no período da tarde ou em um dia
nublado, com o solo bem húmido.(Edmond e tal 1964),
2.9.1 Compasso
O compasso na couve tronchuda varia dependendo de vários factores tais como: tipo de solo,
variedade a cultivar, época do ano, tipo de cultivo, tamanho das folhas desejadas e o propósito da
produção. Podem ser usados o sistema de fileiras duplas utilizando o compasso de:
80x40,60x40,35x40,40x40 e 70x50 (LAUMONIER,1952).
São todos tratamentos realizados nos campo de cultivo depois da sementeira (Normas Técnicas
Agrícolas 1985) de modo que não haja grandes perdas no rendimento deve-se obedecer algumas
regras fitossanitárias (OLIVEIRA ALL 1993) diz que é aconselhável que se faça a limpeza do
campo de 20 a 30 dias após a emergência da semente, isto para evitar perdas existem métodos de
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combate das ervas daninhas como é caso de combate manual é aquele que é feita manualmente
com ajuda de material como sachola e enxada de cabo curto.
2.9.3 Sacha:
É uma operação cultural em que são eliminadas as ervas daninhas ou infestantes. Esta operação
tem por finalidade deixar o campo de produção ou o terren o livre dos infestantes
convenientemente mobilizados, a sacha deve ser profunda, cuidadosa que o trabalho junto das
plantas não destruam as suas raízes.
O número das sachas depende da cultura e da população dos infestantes presentes (SEGEREN,
1994).
2.9.4 Rega
O sucesso da produção não depende somente da escolha criteriosa do sistema de irrigação, mas
também da realização de um maneio racional da agua e do ciclo vegetativo da cultura, o uso e
controlo eficiente da agua o gotejamento tem sido o sistema preferido em cultivos projectados e
as aspersão convencional e um dos sistemas que melhor se adapta a diferentes condições do solo,
topografia e necessidades agronómicas na maioria das hortícolas (WALDAIR, 1998).
2.9.5Tratos culturais
2.9.6 Colheita
A colheita pode ser feita 50 dias após o transplante das mudas e 70 dias após a semeadora.
Colhe-se praticamente o ano todo com recursos a facas. Uma boa planta produz cerca de 4 a 5 kg
de folhas por ano. A couve conserva-se em geladeira em boas condições por uma semana.
(Minam, 1995)
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Segundo Nasser (2018), na produção de hortaliças, em especial das brássicas, é muito comum
utilizar fertilizantes orgânicos incorporados ao solo, por pequenos agricultores. Os compostos de
origem orgânica disponibilizam ao solo matéria orgânica, elevando os teores de nutrientes dos
solos proporcionando aumento da fauna microbiológica.
Os compostos orgânicos são fonte de matéria orgânica, os quais conferem ao solo elevada
nutrição e aumento da fauna microbiológica (SOUZA; RESENDE, 2003; OLIVEIRA, 2004), e
este é originado a partir do processo de compostagem o qual se baseia na decomposição
microbiológica de diferentes matérias (KIEHL, 1985).
Segundo Filgueira (2008) a adubação de origem orgânica mostra-se bastante eficiente, quando
incorporada no sulco alguns dias antes do transplantio. Em solos com maior exigência
nutricional pode também incorporar 2kg ha-1 de Boro.
Segundo MARIA & DANIEL adubação inorgânica na cultura de couve-tronchuda deve seguir as
seguintes quantidades 50-80kg de N/há,180kg de P/há,80kg e de K/há80kg, portanto o azoto
deve ser aplicado metade antes da sementeira no alfobre e o restante em cobertura, cerca de 20
dias depois do transplante.A fertilização tem de ser vista em conjunto já que integra numerosas
interacções, particularmente entre a preparação do solo, as adubações e a rega. Uma boa gestão
da nutrição mineral passa por: conhecer as extracções da cultura de couve-tronchuda.
De acordo com Oliveira et al. (2010), hortaliças cultivadas com a utilização de adubos minerais,
promovem uma redução na atividade biológica do solo podendo afetar posteriormente o
desempenho produtivo das culturas, sendo que tais olerícolas respondem muito bem à adubação
de origem orgânica, o que demonstra um fator de destaque quando se fala de redução de custos e
melhor qualidade no produto, atendendo a demanda dos consumidores cada vez mais exigentes.
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Nesse contexto, espera-se contribuir com a disseminação sustentável do uso alternativo de
adubação orgânica para agregar valor à produção de hortaliças na região, contribuindo com a
segurança alimentar e nutricional de maneira rentável do ponto de vista econômico e ecológico.
longo prazo do manejo da matéria orgânica (FONTES, 2005).
CAPITULOIII: METODOLOGIA
O ensaio será realizado nos campos do Instituto Agrário de Lichinga, que se localiza no extremo
norte do município de Lichinga na berma da estrada nacional no 361. Na província do Niassa ela
encontra se no planalto, entre 12º 30´ latitude norte e 34º 50´ - longitude este.
3.2 Matérias
1 – Fato macacão
1 – Enxada
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1 – Par de botas
1 – Sachola
1 – Caderno de registo
2 – Esferográficas
1 – Ancinho
1 – Resma de A4
Insumos
50g de Sementes
Explicativa.
Semanas 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4
Identificação distribuição
das áreas
Limpeza do terreno X X
Lavoura e gradagem x x
Nivelamento e arrumação x X
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Adubação de fundo e X
transplante
Amanhos culturais x x
Apresentação e entrega do X X X
Projecto
Protocolo I
Local do ensaio: campos do instituto Agrário de Lichinga
Tema: avaliação do rendimento na cultura de couve tronchuda usando dois tipos de adubo
orgânico (esterico de bovino) e inorgânico (NPK)
Compasso 70X50 cm
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3.5 Esquema do ensaio
T1-adubacao
orgânica
(esterico de
T2 bovino)
T1 T2-adubacao
inorgânica
(NPK)
5 Caderno de 1 25 25mt
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registo
6 Esferográfica 2 20 40mt
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Agrariam, v.2, n.3, p.87-98, 2009. SANTOS, L.L.; SEABRA JR. S.; NUNES, M.C
BERNARD BERTRAND& a senhora do MONTE – plantas úteis em agricultura biológica.
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MAROTO-BORREGO, J.V. Horticultura herbácea especial E. Mundi-Prensa, Madrid.1995,
611p.
MINAMI, K. (1995) Produção da couve tronchuda de alta qualidade em hortícola. T.
A.QUEIROZ,editora são Paulo, Brasil. 128p.
SEGEREN R. P VAN DEN OEVER& J. (1994) compton, pragas, doenças e ervas daninhas nas
culturas alimentares em moçambique.
SEGEREN, P.; Oever, R. VAN DEN; Compton, j. (1994). Pragas, doenças e ervas daninhas nas
culturas alimentares em Moçambique. INIA, Maputo.
Sumário
CAPITULO I: INTRODUÇÃO...................................................................................................4
1 Contextualização.......................................................................................................................4
1.3 Hipoteses................................................................................................................................5
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1.4 Objectivos..............................................................................................................................6
1.5 Geral.......................................................................................................................................6
2 Origem e distribuição................................................................................................................7
2.2 Taxonomia.............................................................................................................................7
CAPITULOIII: METODOLOGIA............................................................................................13
3.2 Matérias................................................................................................................................13
Protocolo I..................................................................................................................................14
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................................16
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