Cultura da Mandioca

Prof.: Vinicius Miranda de Souza

Caracaraí-RR
ORIGEM
Características
Características
Características
Características
Características
Características
 Vantagens do Cultivo

•Fácil propagação;
•Elevada tolerância a longas estiagens;
•Rendimentos satisfatórios mesmo em solos de baixa fertilidade;
•Pouca exigência em insumos modernos, potencial resistência ou tolerância a
pragas e doenças, elevado teor de amido nas raízes;
•Boas perspectivas de mecanização, do plantio à colheita, sem grandes perdas
na matéria seca;
•Permite consórcio com inúmeras plantas alimentícias e industriais.
•Quando utilizada na indústria, possibilita uma série de produtos e
subprodutos para alimentação humana, animal ou uso industrial
 Importância econômica

• A mandioca é uma das principais fontes alimentares no Brasil e

vários outros países.

• Tem sua principal importância na alimentação humana. Mais de 80

países produzem mandioca.

• No Brasil, a mandioca é considerada uma cultura de alto potencial

produtivo, por ser o centro de origem.
PRODUTOS DA
MANDIOCA
PERFIL DO PRODUTOR DE RAIZ

De 100 a 500 ha Acima de 500 ha

13,3% 2,3%

De 10 a 100 ha
10,0%

Menos de 10 ha
74,5%

Fonte: IBGE
Finalidades e Usos
Finalidades e Usos
Finalidades e Usos
Finalidades e Usos
Finalidades e Usos
Finalidades e Usos
Finalidades e Usos
 Finalidades e Usos
MESA: as variedades utilizadas sob essas formas são denominadas de
aipim, macaxeira ou mandioca mansa. Nesse caso, o mais importante é a
qualidade da raiz, o qual deve apresentar as seguintes características:

- Baixo teor de HCN nas raízes

- Cozimento rápido
- Boa palatabilidade
- Resistência a deterioração pós-colheita
- Fácil descascamento
- Raízes bem conformadas
- Ausência de fibras nas raízes
 Finalidades e Usos
Indústria: a maioria das raízes é processada sob a forma
de farinha e amido. Com essas finalidades as variedades devem
apresentar as seguintes características.

- Teores de amido e matéria seca 30%

- Raízes com polpa branca
- Película da raíz fina e de cor clara
- Destaque fácil da película da raíz
- Boa conformação das raízes
 Finalidades e Usos
Forragem (Alimentação animal)

Tanto as raízes como a parte aérea da planta são utilizadas. A

primeira é ministrada aos animais após secagem ou transformada em raspa
e farinhas. A parte aérea é consumida pelos animais após a fenação ou
silagem, processos eficientes na eliminação do HCN das folhas.
Biologia da Mandioca
 Biologia da Mandioca
Sistema radicular
A mandioca apresenta raízes
pseudo-fasiciculada composto de dois
tipos de raízes: as fibrosas, que são
responsáveis pela absorção de água e
nutrientes e as tuberosas, que são as
raízes comestíveis, que tem a função de
armazenar amido. Cada planta em média
produz entre 7 a 12 tuberculos.
 Biologia da Mandioca
Caule
É do tipo sub-arbustivo ereto, rico em gemas encontradas nas axilas
dos nós, e são responsáveis pela propagação da espécie apresentando. As
partes são: Estação ou base; Primeira para Segunda ramificação e Segunda
para Terceira ramificação.
 Biologia da Mandioca
Sistema foliar
Apresenta folhas simples inseridas no caule em disposição
alterna-espiralada, lobadas e longamente pecioladas. Os lobos
apresentam variação quanto a cor e tamanho, podendo variar do
verde-claro ao verde-escuro e até roxo. São geralmente em número
de 5 a 7.
 Seleção e preparo do material para o plantio

Entre os fatores determinantes de um ótimo

desenvolvimento da mandioca estão as técnicas relacionadas
com a seleção do material de plantio, as quais, se
adequadamente executadas, implicarão em incremento da
produção à custos menos onerosos.
Seleção e preparo do material para o plantio
 Seleção e preparo do material para o plantio
Na seleção do material deve-se observar determinados aspectos, tanto
agronômicos como fitossanitários.

Entre os aspectos agronômicos está a escolha da cultivar, que deve ser

feita de acordo com o objetivo da exploração, se é para a alimentação humana,
uso forrageiro ou produção de amido e que melhor se adapte as condições da
região.
Preparo da Manivas
Preparo da Manivas
Preparo da Manivas
Preparo da Manivas
 Preparo da Manivas

É importante verificar o teor de umidade da haste,o que pode ser

comprovado se ocorrer o fluxo de látex imediatamente após o corte.

Ponta da planta Meio da planta Pé da planta

Essas manivas devem possuir um diâmetro em torno de 2,5cm, sendo que

a medula deve ocupar 50% ou menos disso.
Preparo da Manivas
Preparo da Manivas
 Preparo da Manivas

Tipo de Corte
As manivas podem ser cortadas com o auxílio de um facão ou utilizando uma
serra circular, de modo que o corte forme um ângulo reto em relação à haste.
Desta forma, a distribuição das raízes é mais uniforme do que das manivas que
apresentam o corte em bisel.
 Quantidade de manivas para o plantio

De modo geral, a quantidade de manivas para o

plantio de 1 hectare é estimada entre 4,0 e 6,0
metros cúbicos, sendo que 1 ha da cultura, com 12
meses de ciclo, produz hastes para o plantio de 4 a
5 hectares.

Um metro cúbico de haste pesa aproximadamente

150-200 kg e pode fornecer cerca de 2500 a 3000
manivas de 20cm de comprimento.
Preparo da Manivas
 Condições Climáticas Favoráveis

A mandioca(Manihot esculenta Crantz) é cultivada desde a

antiguidade pelos povos nativos do continente sul americano.
Oriunda de região tropical, encontra condições favoráveis para o
seu desenvolvimento em todos os climas tropicais e subtropicais.
 Condições Climáticas Favoráveis

A faixa ideal de temperatura situa-se entre 25 a 30, podendo ser

cultivada nos limites de 18 e 35º C, suportando altitudes que variam
desde o nível do mar até cerca de 2000m.

A faixa mais adequada de precipitação pluviométrica está

compreendida entre 1000 e 1500mm/ano, embora se desenvolva em
locais com índices de 4000mm/ano, sem estação seca em nenhum
período do ano; suporta também locais com curtos períodos de chuva
durante o ano, com índices inferiores a 600mm/ano.
 Condições Edáficas

Os solos indicados para a cultura da mandioca são aqueles de topografia plana,

com boa profundidade efetiva, sem camadas de impedimento físico ou químico
de desenvolvimento de raízes, com a textura variando de franco-arenosa a
argilo-arenosa e com pH entre 5,0 e 6,5.

São totalmente desaconselháveis os solos sujeitos à alagamento, devido a

dificuldade de aeração que ocasiona podridão nas raízes, e, também os
excessivamente argilosos, podem impedem o desenvolvimento adequado das
raízes tuberosas.
 Condições Edáficas

A mandioca responde bem, em termos de produtividade, quando

plantada em solos de boa fertilidade, mas é capaz também de apresentar
níveis satisfatórios de produção em solos degradados fisicamente e com
baixo nível de nutrientes em locais onde a maioria dos cultivos tropicais não
produziriam satisfatoriamente devido às condições adversas.
Calagem
 Calagem e Adubação

Calagem Método de Saturação de Base 50%.

NC= CTC x (V2-V1 )/PRNT

NC = necessidade de calcário, em t/ha.

CTC = capacidade de troca de cátions do solo a pH 7,0 [Ca2+ + Mg2+ +
K+ + Na+ + (H++Al3+)], em cmolc /dm3.
V2 = porcentagem de saturação por bases recomendada para a cultura
(50%).
V1 = porcentagem de saturação por bases atual do solo, calculada pela
fórmula: SB x 100 /CTC.
SB = soma de bases trocáveis (Ca2+ + Mg2+ + K+ + Na+ em cmolc/dm3.
PRNT = poder relativo de neutralização total do calcário
Nutriente
 Nitrogênio

Nitrogênio
Aplicar 40 kg/ha de nitrogênio
(N) em cobertura (Manual de
Recomendação do estado do
Pará, 2020).
 Calagem e Adubação
Mandioca

Nitrogênio
Aplicar 40 kg/ha de nitrogênio (N) em cobertura, 30 dias após a germinação.

Fósforo e potássio
O fósforo (P) pode ser aplicado totalmente ao plantio, enquanto as doses maiores de potássio (K) (60
kg/ha, 90 kg/ha e 120 kg/ha de K2O) devem ser divididas e aplicadas metade aos 3 meses e o
restante aos 6 meses após o plantio. Já a dose menor (30 kg/ha de K 2O) deve ser aplicada toda aos 3
meses após o plantio.
Calagem e Adubação

C/Mx10
(mg/dm3)/(massa)x10
K=73/39x10
K=0,187 cmol/dm3
 Exercício
1) Considerando a análise de solo hipotética faça a
recomendação de adubação e calagem para a cultura do
mandioca, considerando a saturação de base da cultura de 50%,
PRNT do calcário 85.
Fonte de Fósforo: DAP 10% Nitrogênio, 48% P2O5 , se necessário
utilizar superfosfato simples 18% de P2O5.
Fonte de Potássio: Cloreto de Potássio 65% K20
Fonte de Nitrogênio: Sulfato de amônia 22% se necessário.
 Exercício
1) Considerando a análise de solo hipotética faça a
recomendação de adubação e calagem para a cultura do
mandioca, considerando a saturação de base da cultura de 50%,
PRNT do calcário 85.
Fonte de Fósforo: Superfosfato simples 18% de P2O5.
Fonte de Potássio: Cloreto de Potássio 60% K20
Fonte de Nitrogênio: Sulfato de amônia 22% se necessário.
 Calagem e Adubação

Estima-se que, em média, para uma produção de 25 toneladas de raízes e parte aérea de
mandioca por hectare, são extraídos 123kg de N, 27kg de P, 146kg de K, 46kg de Ca e 20kg de
Mg.

Assim, a ordem decrescente de absorção de nutrientes é K > N > Ca > P > Mg. Dessa forma,
a adubação da mandioca objetiva a reposição desses principais nutrientes extraídos pela
cultura, como cálcio, magnésio, nitrogênio, fósforo e potássio – o cálcio e o magnésio são
adicionados em quantidade suficiente com o calcário.

Caso contrário, sem a adubação e a calagem, mesmo que seja obtida uma produtividade
razoável de mandioca, o solo estará sendo exaurido desses nutrientes e sua fertilidade
reduzida.

Grande parte da produção é exportada da área na forma de raízes, ramas para novos plantios
e, em alguns casos, a parte aérea, usada na alimentação animal, reduzindo a ciclagem dos
nutrientes.
Produtividade
Produtividade
 Exigências Climática

*Temperaturas abaixo de 15 graus célsius paralisam o crescimento vegetativo

Preparo do Solo
Preparo do Solo
Diferenças entre cultivares
Plantio
Plantio
Plantio
Plantio
Plantio
 Plantio

Nos cultivos em pequenas áreas, cujas

capinas serão a enxada, deve-se usar
espaçamento mais estreito para que a cultura
cubra mais rapidamente o solo e dificulte o
desenvolvimento das ervas daninhas.
 Plantio
Os sulcos são construídos com sulcador à tração animal,
motomecanizados e enxada. Tanto as covas como os sulcos devem ser
preparados com a profundidade aproximada de 10cm.
 Plantio
Quando se usa plantadeira mecanizada, dispensa-se a
construção de sulco. Esse implemento, de uma só vez sulca,
aduba, planta e cobre as manivas.
 Plantio
As manivas-semente, podem ser plantadas em três posições: vertical,
inclinada ou horizontal. A maneira mais adotada é a horizontal porque facilita
a colheita das raízes.

Na posição inclinada as manivas são colocadas formando um ângulo

de 45º. Os plantios com a maniva inclinada e na vertical possibilitam maiores
rendimentos de raízes, porém são menos utilizados porque as raízes se
aprofundam mais no solo e dificultam a colheita.
 PODA

A poda deve ser executada em condições especiais, pois promove uma

perda de até 40% na produção. Ela nem sempre é recomendada para a
cultura da mandioca, pois apresenta mais efeitos negativos que
positivos.

SITUAÇÕES QUE A PODA É RECOMENDADA

- Quando se necessitar de material para novos plantios,
- Alta infestação de pragas e doenças,
- Utilização de ramas na alimentação animal
 PODA

SITUAÇÕES QUE A PODA É RECOMENDADA

Quando necessária, a poda deve ser efetuada no início do período chuvoso a

uma altura de 10 a 15cm da superfície do solo e em plantas com 10 a 12
meses de idade.

Mandiocais que sofreram poda devem aguardar de 4 a 6 meses para que as

raízes sejam colhidas.
 PODA

EFEITOS NEGATIVOS DA PODA

- Reduz a produção de raízes e o teor de carboidratos;
- Aumenta a infestação de ervas daninhas na área;
- Aumenta o teor de fibras nas raízes;
- Eleva o número de hastes por planta;
- Aumenta a competição entre plantas.
 TRATOS CULTURAIS - Controle de Ervas daninhas

Controle Integrado: diz respeito a utilização de vários métodos de controle de plantas

daninhas ao mesmo tempo.
TRATOS CULTURAIS - Controle de Ervas daninhas
Consórcio e Rotação de Culturas
Consórcio e Rotação de Culturas
 Consórcio e Rotação de Culturas

*Mais indicado para pequenas propriedades, não

indicado para grandes plantios comerciais.
Consórcio e Rotação de Culturas
Consórcio e Rotação de Culturas
 Principais pragas - Mandarová
O mandarová da mandioca (Erinnyis ello L.), é considerado uma das pragas mais importantes desta
cultura, pela ampla distribuição geográfica e alta capacidade de consumo foliar, especialmente nos
últimos ínstares larvais.

A lagarta pode causar severo desfolhamento, o qual, durante os primeiros meses de desenvolvimento
da cultura, pode reduzir o rendimento e até ocasionar a morte de plantas jovens.

Controle pode se dar por catação das lagartas em pequenas áreas, armadilhas e monitoramento da
fase adulta com armadilha de luz ou controle biológico com Baculovirus erinnys
 PRINCIPAIS PRAGAS- Mosca Branca
A mosca-branca pode ser encontrada em muitas plantas cultivadas ou nativas. Como praga de alimentação
direta e vetora de vírus, causa danos significativos em mandioca nos agroecossistemas das Américas, África
e, em menor grau, na Ásia.

Quando em altas populações, a mosca-branca pode causar reduções no rendimento das raízes,
especialmente se o ataque é muito prolongado.

O uso de cultivares mais tolerantes é o método mais racional de controle. Outros métodos incluem, consórcio
com gramíneas, rotação de culturas, eliminação de restos culturais, uso de óleo vegetal + detergente neutro
para controle das ninfas e controle biológico das ninfas ( Cladosporium cladosporioides)
 PRINCIPAIS PRAGAS- Ácaros

•Ácaros Verde (Mononychellus tanajoa)e Rajado ( Tetranychus urticae), principal controle é uso de
variedade resistente.

•Aparecimento da praga é favorecido por baixa umidade e altas temperaturas

 Principais doenças - Bacteriose

A bacteriose, causada por Xanthomonas, é a principal doença da mandioca,

sobretudo no Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Nas condições de Cerrado essa
doença adquiri grande expressão econômica, podendo provocar perdas
totais. Se caracteriza pela colonização do Xilema, provocando murchas.
 Principais doenças - Podridão Radicular
Ocasionada pelos fungos Phytophthora sp e Fusarium e os sintomas são podridões nas raízes,
odores fortes – semelhantes aos de matérias orgânicas em decomposição.

Algumas medidas para o controle da podridão radicular envolvem o uso de variedades de

mandioca mais resistentes, rotação de culturas com gramíneas, manejo físico e químico do solo
além de material propagativo de boa sanidade.
 COLHEITA

É uma das práticas culturais que mais onera os custos de

produção desta cultura, principalmente quando a sua realização é
manual ou com auxílio de ferramentas como enxada ou enxadeco.
COLHEITA
COLHEITA
 COLHEITA

Afofador para a colheita semi mecanizada

 OPERAÇÕES DA COLHEITA

■ Poda
■ Arranquio
■ Destaque das raìzes
■ Embandeiramento (amontoa)
■ Transporte
 OPERAÇÕES DA COLHEITA

Poda
É a retirada da parte aérea de todo mandiocal.
 OPERAÇÕES DA COLHEITA

■ Arranquio
 OPERAÇÕES DA COLHEITA

■ Destaque das raízes

 OPERAÇÕES DA COLHEITA

■ Embandeiramento (amontoa)
Consiste em juntar as raízes colhidas a cada 20,0 m de linha em um único
monte para facilitar o transporte.
 OPERAÇÕES DA COLHEITA

■Transporte
Deve ser o mais rápido possível (antes das 48 horas) caso
contrário ocorrerá deteriorização das raízes.
TRATOS CULTURAIS - Controle de Ervas daninhas
TRATOS CULTURAIS - Controle de Ervas daninhas
 Exercício
2) Faça a recomendação do uso do herbicida CARIMBO 500 EC para a cultura de mandioca. Método de aplicação
bomba costal 20L.
 Exercício
1) Para comparar preços de fertilizantes é interessante adotar uma unidade de valor por quantidade
do(s) nutriente(s), por exemplo, reais por kg de nutriente. Assim, determine o preço unitário (R$/kg) do
N, P2O5 e K2O nos produtos indicadores a seguir e coloque em ordem crescente de valor.

Exemplo:
Se 100 kg de ureia tem 44 kg N, um saco de 50
kg ureia tem 22 kg N e custa 66,0 reais. Logo:

22 kg N ------- 66,0 reais

1 kg N -------- X

X = 3,00 reais/kg N
 Exercício

2) Determinar também quanto de N, P, K, Ca, Mg, Fe, Mn, Cu e Zn é incorporado quando da adição de 1 Mg de
esterco de frango, em peso seco. Dados: N - 2,4 %, P - 16 g/kg, K - 23 g/kg, Ca - 2,3 %, Mg - 0,52 %, Fe - 2377
mg/kg, Mn - 348 g/Mg, Cu - 473 ppm e Zn - 315 μg/g.

Quantidade de esterco aplicada = 1 Mg (ou, toneladas) = 1.000 kg = 1.000.000 g

*Ficar atento as diferentes unidades de medida.

Exemplo:
N 2,4 kg de N ----------------- 100 kg de esterco
X kg de N ------------------- 1.000 kg de esterco

X = 24 kg de N
 Exercício
3) Considerando a análise de solo hipotética abaixo, faça a recomendação de adubação
considerando as fontes disponíveis indicadas e calagem para a cultura do mandioca,
considerando a saturação de base da cultura de 60% para ambas as áreas indicadas (amostras 1
e 2), PRNT do calcário 80.

Classificação da textura do solo com base no teor de argila.

 Calagem e Adubação

Calagem Método de Saturação de Base 60%.

NC= CTC x (V2-V1 )/PRNT

NC = necessidade de calcário, em t/ha.

CTC = capacidade de troca de cátions do solo a pH 7,0 [Ca2+ + Mg2+ +
K+ + Na+ + (H++Al3+)], em cmolc /dm3.
V2 = porcentagem de saturação por bases recomendada para a cultura
(50%).
V1 = porcentagem de saturação por bases atual do solo, calculada pela
fórmula: SB x 100 /CTC.
SB = soma de bases trocáveis (Ca2+ + Mg2+ + K+ + Na+ em cmolc/dm3.
PRNT = poder relativo de neutralização total do calcário
Fontes de adubos disponíveis:

Fonte de Fósforo:
DAP 10% Nitrogênio, 48% P2O5
Superfosfato simples 18% de P2O5.
Superfostato Triplo 42% de P2O5

Fonte de Potássio:
Nitrato de Potássio 12-00-45 NPK em %
Cloreto de Potássio 58%
Sulfato de Potássio 48% de K2O e S 18%

Fonte de Nitrogênio:
Sulfato de amônia 20%
Uréia 45%
Nitrato de amônio 34%