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Universidade Rovuma
Cidade de Lichinga
2024
Tecla Geraldo Linda
Universidade Rovuma
Cidade de Lichinga
2024
Índice
CAPÍITULO I: INTRODUÇÃO......................................................................................................3
1.1. Generalidades.........................................................................................................................3
1.2.Problema.................................................................................................................................3
1.3.Justificativa.............................................................................................................................4
1.4.Objectivos...............................................................................................................................5
1.4.1 Geral.................................................................................................................................5
1.4.2 Específicos.......................................................................................................................5
1.5.Hipóteses.................................................................................................................................5
CAPÍTULO II: REFERENCIAL TEÓRICO...................................................................................6
2.1 Classificação taxonómica.......................................................................................................6
2.2 Descrição botânica da cultura da batata reno..........................................................................6
2.2.1 Tubérculo-semente...........................................................................................................6
2.2.2 Raiz..................................................................................................................................6
2.2.3. Caule...............................................................................................................................7
2.2.4. Folhas..............................................................................................................................7
2.2.5. Flores...............................................................................................................................7
2.2.6 Inflorescência...................................................................................................................7
2.3 Origem e Distribuição.............................................................................................................7
2.4. Importância da cultura de batata reno....................................................................................8
2.5. Benefícios da batata reno.......................................................................................................8
2.6. Produção Mundial da Batata Reno........................................................................................9
2.7. Produção da batata reno em Moçambique.............................................................................9
2.8. Ciclo e fases de desenvolvimento da cultura da batata..........................................................9
2.9. Exigências agro-ecológicas para o cultivo da batata reno...................................................10
2.9.1. Temperatura..................................................................................................................10
2.9.2. Precipitação e Humidade...............................................................................................10
2.9.3. Fotoperíodo...................................................................................................................11
2.9.4. Ventos...........................................................................................................................11
2.9.5. C1ima............................................................................................................................11
2.9.6. Solos..............................................................................................................................11
2.10. Época de plantio.................................................................................................................12
2.11. Necessidades hídricas da batata Reno...............................................................................12
2.12. Adubação...........................................................................................................................12
2.13 Maneio Integrado de Infestantes, Pragas e Doenças...........................................................13
2.13.1 Doenças de batata.........................................................................................................13
2.13.2 Maneio de infestantes...................................................................................................13
2.13.3 Pragas...........................................................................................................................13
CAPITULO III: METODOLOGIA................................................................................................13
3.1.Descrição da área de estudo..................................................................................................13
3.2 Densidade populacional........................................................................................................14
3.3.Clima.....................................................................................................................................14
3.4. Solos.....................................................................................................................................14
3.5. HIdrologia............................................................................................................................15
3.6 Métodos................................................................................................................................15
3.6.1. Desenho experimental...................................................................................................15
3.6.2. Arranjo espacial do ensaio............................................................................................15
3.6.3. Condução do ensaio......................................................................................................16
3.6.4 Parâmetros a medir.........................................................................................................16
3.7 Análise de dados...................................................................................................................17
CAPITULO IV: CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES..............................................................18
4.1 Cronograma de actividades...................................................................................................18
4.2 Materias e Custos..................................................................................................................19
CAPITULO V: RESULTADOS ESPERADOS............................................................................20
CAPITULO VI. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................21
Anexos............................................................................................................................................23
3
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO
1.1. Generalidades
O maior produtor mundial é a China, cuja produção em conjunto com a da Índia corresponde a
mais de um terço da produção mundial (FAO, 2009). No continente Africano, o maior produtor é
o Egipto, onde o cultivo ocorre principalmente no delta do Nilo e boa parte da produção é
destinada à exportação, principalmente para a Europa. Na África Subsaariana, o maior produtor é
o Malawi, onde o clima húmido e a altitude favorecem o cultivo, que geralmente é produzido
junto com outros cereais, como milho e feijão (Tavores et al., 2010).
1.2. Problema
Em Moçambique, existem várias variedades de batata Reno utilizadas pelos produtores, com
mais destaque a Rosita, Rosetta, Hollanda, Ammesthyst, Diamante e Semoc, das quais
apresentam diversos nomes locais. No entanto, estas variedades se encontram degeneradas.
Actualmente, novas variedades (Carlinga, Lulimile, Angonia, Kholophete e Chitukuko) foram
aprovadas e propagadas pelo Instituto de Investigação Agrária de Moçambique (IIAM) que
apresentam boa adaptabilidade nas zonas frescas do Planalto de Lichinga e o rendimento médio
varia de 20 a 30 ton/ha, para além de tolerância ao míldio, uma das doenças que tem limitado a
produção de batata na época chuvosa. A variedade Carlinga é mais produzida no Planalto de
4
Qual dos 8 clones de batata reno se adapta melhor nas condições agro-ecológicas do Planalto
de Lichinga?
1.3. Justificativa
Entender a adaptabilidade dos clones de batata reno é crucial para maximizar a produtividade e a
qualidade dos cultivos de batata. A capacidade de adaptar e seleccionar variedades adequadas
para este tipo de ambiente é essencial para os produtores, contribuindo para a segurança alimentar
e a criação de oportunidades económicas sustentáveis. Isso fornecerá informações valiosas para
produtores, agrónomos e pesquisadores, permitindo a tomada de decisões mais embasadas no que
diz respeito à selecção de clones viáveis para o cultivo.
A falta de estudos relacionados a produção e adaptabilidade da batata reno é uma questão que
precisa ser resolvida, pois as características do solo, temperatura, precipitação e práticas de
maneio diferentes estão em défice nesta região de Lichinga. Além disso, as características
genéticas das variedades também podem influenciar sua resposta ao ambiente. Portanto, é
fundamental avaliar a interacção clone-ambiente para melhorar a produtividade e a qualidade das
batatas reno nessa regão.
1.4. Objectivos
1.4.1. Geral
1.4.2 Específicos
Hipótese nula H0:A adaptabilidade de 8 clones de batata reno não apresenta diferenças
significativas entre senas condições agro-ecológicas no planalto de Lichinga.
Hipótese alternativa H1:Pelo menos 1 clone de batata reno adapta-se apresenta diferenças
significativas entre senas condições agro-ecológicas no planalto de Lichinga.
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Segundo Perreira et al. (2003), a batata é uma planta dicotiledónea, pertencente a família
Solanaceae, género Solanum, na qual contém mais de 2000 espécies, das quais pouco mais de
150 produtoras de tubérculos. Cerca de 200 espécies silvestres de batata e 20 cultivadas são
conhecidas, embora se acredite que existem muitas silvestres que, mesmo sendo espécies
tuberíferas, nem sempre formam tubérculos.
2.1.1 Tubérculo-semente
O tubérculo-semente é o principal insumo e, talvez, aquele de maior custo relativo, mas também
fundamental para o bom rendimento e retorno financeiro da cultura. O plantio do tubérculo
semente de qualidade inferior pode vir a comprometer uma safra, mesmo que todas as outras
condições sejam altamente favoráveis ao cultivo, portanto a utilização do tubérculo-semente com
boa sanidade, estado fisiológico e brotação adequada, são fundamentais para o sucesso da cultura
(Furomoto, 2010)
De acordo com Lovato (2012), raiz da batata reno se origina a partir de gemas subterrâneas e
surge entre o tubérculo-semente e superfície de solo. Apresenta um rápido crescimento nos
primeiros estágios de desenvolvimento da planta até o momento que começa a formação de
tubérculos. Sistema radicular é fibroso, ramificado estende-se mais superficialmente, podendo
penetrar até 80 centímetros de comprimento.
Para Letzenberguer (2005), o caule da batata reno tem duas partes (uma aérea e a outra
subterrânea). A parte aérea é herbácea, com altura que varia de 30 a 90 cm e, a altura da batata
reno depende das condições ambientais (precipitação, humidade relativa, fertilidade de solos e
variedade) podendo variar de 40 a 70cm.
O maior número de hastes ou maior número de folhas da batata Reno proporciona maior número
de foto assimilados que são translocados para o crescimento da cultura subsequente maior será
altura.
7
A planta da batata Reno é constituída por folhas compostas, formadas por folíolos irregulares,
alguns profundamente recortados, em número e tamanho variáveis, de acordo com a cultivar e até
mesmo com as condições de crescimento (Pereira, 2003).
A origem da batata reno (Solanum tuberosum L.), é nativa da América do Sul, e foi consumida
por populações nativas em tempos remotos há mais de 8000 anos. Por volta de 1 570 foi
introduzida na Europa, pelos colonizadores espanhóis e por volta de 1620, foi levada da Europa
para a América do Norte, onde tornou-se um alimento popular (EMBRAPA,2016).
O cultivo da batata reno tem sido praticado pelos indígenas nos últimos oito milénios, havendo
oito espécies botânicas cultivadas e mais de 200 espécies tuberíferas silvestres. A batata reno teve
como centro de origem a vizinhança do lago Titicaca, próximo a actual fronteira entre o Peru e a
Bolívia nos Andes.A batata andina foi levada para a Espanha em 1570, após a conquista do
Império Inca pelos espanhóis. No entanto, somente duzentos anos depois se tornou um alimento
básico para os europeus, (Filgueira, 2003).
Segundo Letzemberger (2005) a batata Reno tem grande importância na culinária. Esta cultura
tem um grande grau de aceitabilidade como alimento em todos os países do mundo onde esta é
cultivada. Pode ser consumida cozida, frita e ensopada e muitas das vezes consumida quente no
acompanhamento de refeição principal. Seus tubérculos são uma importante fonte de amido para
quem os consome.
No ponto de vista nutricional a batata só contém carbohidratos, seus tubérculos contêm proteínas
de alta qualidade, além de considerável quantidade de vitaminas e sais mineiras. O teor de
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proteínas é duas vezes superior ao da mandioca; 100kg de batata cozida consegue suprir até 13%
da qualidade diária de proteínas recomendada para crianças e até 7% para adultos. Além disso, a
batata possui um balanço adequado de proteína e energia (Letzemberger, 2005).
Quem consome batata suficiente para o seu suprimento de energia recebe também quantidade
significativa de proteína. Adicionalmente, a batata é boa fonte de vitaminas C e de algumas
vitaminas do complexo, especialmente, niacina, tianina, e vitamina B6, entre os alimentos
energéticos, a batata é mais rica em nianina (CIB, 2008).
A batata reno (Solanum tuberosum L.) é o terceiro alimento mais importante para a humanidade
(CIP, 2012), com produção mundial de mais de 324 milhões de toneladas, sendo que somente a
China (74,8 milhões de toneladas) e a Índia (36,6 milhões de toneladas) são responsáveis por um
terço dessa produção (FAO, 2012).
Segundo Tavores et al. (2010), o maior produtor do continente africano é o Egipto, onde o cultivo
ocorre principalmente no delta do Nilo e boa parte da produção é destinada à exportação,
principalmente para a Europa. Na África Subsahriana, o maior produtor é o Malawi, onde o clima
húmido e a altitude favorecem o cultivo, que geralmente é feito junto com cereais, como milho e
feijão.
O ciclo de desenvolvimento da cultura da batata reno pode ser precoce (menos de 90 dias), médio
(entre 90 a 110 dias) ou longo (mais de 110 dias), dependendo da variedade; (Pereira e Fortes,
2004).
Segundo Tavares (2002), a cultura de batata reno apresenta cinco estádios que se descrevem da
seguinte maneira: emergência, estolonização, tuberização, crescimento de tubérculos e
maturação:
2.7.1. C1ima
A batata é uma cultura cultivada num largo espectro de climas, desde climas frios a relativamente
frios, temperados e tropicais. Esta cultura produz alto rendimento a baixo custo de produção nas
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condições de cultivo da Europa e menor rendimento com maior custo nos países de clima
tropical(Juscafresa, 1982).
Ela exige dias quentes, noites frias e abundância de água; conotou-se que um dos principais
componentes sólidos da batata é o amido, produzido a partir da fotossíntese da folha, logo é
necessária muita luz para que este processo ocorra (características estas reunidas que justificam
em parte a alta produtividade das terras europeias) (Faria, 1999).
2.7.2. Solos
A cultura de batata reno cresce bem em solos leves a pesados, bem drenados e de boa fertilidade
possibilitando que a planta de batata desenvolva tubérculos bem formados devido a boa aeração.
Solos argilosos e pesados que quando secam formam fortes crostas na superfície, são poucos
apropriados (Vasconcelos e Ecole, 2008).
A cultura da batata exige solos com pH entre 5.5 a 6.0. Não é recomendável elevar o pH do solo a
valores acima de 6.0, uma vez que isto pode contribuir para a ocorrência de sarna-comum.
(Tavares et al., 2002).
Segundo Nogueira et al. (2015), as plantas de batata reno de diversas cultivares podem consumir
de 300 a 800 mm de água durante o ciclo da cultura.
250 mm a 550 mm,podendo superar 600 mm para cultivares de ciclo longo e em regiões quentes
e secas.
2.12. Adubação
De acordo com Malavolta (1981) citado por (Filgueira, 2008), os fertilizantes minerais são
substâncias sólidas, fluidas ou gasosas, contendo um ou mais elementos fertilizantes
(principalmente N, P e K) sob uma forma inorgânica disponível, mais ou menos rápida, para a
planta.
A exigência nutricional de uma cultura vária de acordo com as fases de seu ciclo de
desenvolvimento. No caso da batata, o máximo de absorção para nitrogénio, potássio, magnésio e
enxofre, ocorre entre 40 e 50 dias após a emergência da planta (Borchartt, 2010).
Para o fósforo e o cálcio a absorção ocorre durante todo o ciclo vegetativo, até aos 80 dias do
plantio. Baseando-se nessas informações, pode-se efectuar a aplicação de fósforo e potássio
porocasião do plantio e para os nitrogenados, o recomendado seria a aplicação de pequena
parcela no plantio e o restante em cobertura, antes da amontoa (Tavares et al., 2002).
A nível Mundial, a batata é atacada por uma grande variedade de doenças causadas por vírus e
organismos similares, bactérias e fungos, que afectam desde as folhas, sistema radicular até os
tubérculos, provocando perdas na produção na ordem de 30%. Em Moçambique, as principais
doenças da batata-reno, são o míldio (Phytophthora infestans), murcha bacteriana (Ralstonia
solanacearum), a mancha concêntrica (Alternaria solani) e podridão seca de tubérculos (Fusarium
spp) e viroses, ( Carolino et al.,2017).
A cultura de batata reno não deve sofrer interferência directa ou indirecta de infestantes para
garantia da sua qualidade e produtividade. Em geral, é na primeira metade do ciclo vegetativo
que ocorre os efeitos mais adversos das infestantes à cultura, reduzindo significativamente a
produção. Assim, é necessário manter livre de infestantes nos primeiros 30 a 50 dias, época em
que normalmente se faz amontoa. No controle das infestantes destacam o método cultural que
12
inclui a rotação de culturas, espaçamento, o plantio adequado e o maneio das áreas após a
colheita de modo que as plantas não produzam novas sementes e se proliferem( Carolino et
al.,2017).
2.13.3 Pragas
A cidade de Lichinga situa-se na parte Oeste da província do Niassa nas coordenadas 130 18’2l’
de latitude Sul e 340 14’ 00’’ de longitude Este. É limitada em todas as suas direcções pelo
distrito com omesmo nome (Lichinga). A cidade de Lichinga ocupa uma extensão territorial de
257 km2(Caomba, 2018).
Segundo INE (2023), com base nos dados do censo de 2017, a densidade populacional
(hab./km2) é de 85 e quanto a população, o INE com base os 15 dados do censo acima citado
apurou 242,204 de habitante no Distrito de Lichinga, sendo 124,042 mulheres e 118,162 homens
e por conseguinte, a população estimada para 2024 é de 508,836 habitantes dos quais 172,572 são
mulheres e 336,264 são homens
3.1.3.Clima
3.1.4. Solos
Ocorrem na cidade deLichinga solos argilosos vermelhos óxicos. estes que são solos profundos,
de boa drenagem e de matériaorgânica entre baixa a moderada. As suas limitações agro-
ecológicas são a fixação de fósforos e a baixafertilidade. Nas formações geológicas com
predomínio de superfícies montanhosas, ondulaçõessuperiores a 30% e zonas erosionadas
ocorrem solos líticos (leptossolos, solos franco-arenosos,castanhos e pouco profundos (0-30 cm),
possuem uma drenagem excessiva e matéria orgânica entrebaixa a moderada. As suas principais
limitações são a pouca profundidade e o risco maior de erosão (Caomba, 2018).
3.1.5. HIdrologia
evapotranspiração potencial é igual ou inferior a 1300 mm. Compreende as terras altas, acima dos
1000 metros de altitude onde se encontram as zonas altiplanalticas e montanhosas com destaque
para o planalto de Lichinga; (MAE, 2019).
O ensaio foi instalado numa área de 12.96 metros de largura e 33 metros de comprimento
totalizando 426.69 m2.
Para o ensaio, usou-se o delineamento de Blocos Completos Casualizados (DBCC), com (3)
parcelas, sendo 11 tratamentos e 3 repetições. A área total do ensaio foi de 634.88 m 2. Sendo
assim cada tratamento, teve uma área de 12,96 m2 com as dimensões de 3.6m x 3.6m, onde cada
tratamento teve 4 linhas das quais 2 eram uteis e cada linha com 10 covachos, que corresponde na
totalidade a 40 plantas por tratamento, perfazendo assim 120 plantas por tratamento e 20 uteis por
cada parcela. Todo o experimento foi semeado 1320 tubérculos e 660 plantas uteis para o estudo.
Para o presente estudo foi aplicado em campo o compasso de 90 cm ×30 cm. A distância entre
talhões foi de 1 metro.
Condução do ensaio
Na preparação do terreno, usou-se o tractor para fazer-se duas lavouras mecânicas e duas
gradagens, e como implementos para este processo utilizou-se a charrua de discos simples e
discos cortados para elevar a leiva e destorroar. A preparação final do terreno, arrumação dos
camalhões e abertura de sulcos (com 15 cm de profundidade), no ensaio foram efectuadas duas
adubações sendo a 1ª de fundo, que consistiu em colocar o adubo nos seus respectivos talhões e
envolve-lo com o solo antes da sementeira. A adubação foi feita com adubos simples sendo eles o
nitrogénio (N), fósforo (P) e potássio (K), na seguinte proporção 12-24-12 e na quantidade de 324
15
g/linha para todos os tratamentos. A sementeira será feita com base em cordas para uniformizar
as linhas e estacas graduadas para uniformizar o compasso entre as plantas e linhas, para cada
covacho foi lançado um (1) tubérculo-semente. Tanto a monda e a sacha compreenderam em
eliminar as ervas daninhas existentes no campo de modo a diminuir a competição com a cultura
em termos de nutrientes, luz solar e água. A amontoa consistiu em formar uma espécie de
camalhão por volta das plantas de modo a criar condições do bom desenvolvimento dos
tubérculos e evitar que eles fiquem expostos a radiação solar. A irrigacao foi feita 2 vezes por
semana ou quando necessário até a saturação dos solos. Para o controlo de míldio farei a
pulverizacao de todos os talhões com o fungicida de contacto (Mancozeb (g/lt)) e intercalar com
dithane a intervalos 7 dias. Outras aplicações irão depender das condições climatéricas. Farei a
colheitada batata-reno depois das folhas secarem completamente.
Meses
1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4
Identificação da área
Limpeza do terreno
Lavoura e gradagem
Nivelamento e arrumação
Sementeira
Observação da plantas
Adubação de fundo
Amanhos culturais
Rega
Colheita
Contagen do tuberculos
Correcção e entrega do
projecto
Fonte:Autor(2024)
18
comunidades locais;
Responder todas as variáveis como número de hastes por planta, peso de tubérculos
comercias e não comerciais, de cada clone colhido.
20
Anexos
23
1. Esquema
1m
T2 T3 T4 T5 T6 T7 T8 T9
T1
1m
10.8 m
T7 T8 T9 T1 T3 T5 T6 T4 12.8 m
T2
23.8
T4 T7 T1 T2 T9 T8 T9 T6
T3
3,6 m
40.4 m
T1 - 398098.70 T7 - 396033.102
T2 - 304350.100 T8 - 398190.605
T3 - 398208.570 T9 - CALINGA
T4 - 398190.59
3,6 m T5 - 3992797.23
24
O presente questionário tem como objectivo registar às opiniões de agricultores familiares, acima
de tudo as percepções destes sobre a produção da cultura de batata reno da variedade Calinga, em
diferentes locais do planalto de Lichinga.Neste contexto trata-se simplesmente de um trabalho
académico que se destina a fins científicos, daí que há garantia de total sigilo e anonimato das
opiniões proferidas, e que o sucesso desta pesquisa depende da sua colaboração por isso
agradece-se que responda as questões com a sinceridade. Das sugestões que seguem, marque com
X as que achar conveniente.
1. Dados pessoais:
Sexo___________________________________________________________Idade:
________Local da entrevista:________________________________ Data:
___/___________/______
2. Nível de escolaridade
3. Quais são os desafios que tem enfrentado durante a produção da batata reno?
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