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Tecla Geraldo Linda

AVALIAÇÃO DA ADAPTABILIDADE DE 8 CLONES DE BATATA RENO NAS


CONDIÇÕES AGRO-ECOLÓGICAS NO PLANALTO DE LICHINGA

Universidade Rovuma
Cidade de Lichinga
2024
Tecla Geraldo Linda

AVALIAÇÃO DA ADAPTABILIDADE DE 8 CLONES DE BATATA RENO NAS


CONDIÇÕES AGRO-ECOLÓGICAS NO PLANALTO DE LICHINGA

(Licenciatura em Agro-pecuária com habilitações em Extensão Rural)

Projecto de pesquisa a ser apresentado no


Departamento de Ciências Alimentares e Agrárias
como requesito na elaboração de Monografia, para a
obtenção do grau Académico de Licenciatura em
Agro-Pecuária com Habilitações em Extensão Rural.

Supervisor: Luís Jóse Muloi Matavela

Co-Supervisor: Lourenço João Caunganha

Universidade Rovuma

Cidade de Lichinga

2024
Índice
CAPÍITULO I: INTRODUÇÃO......................................................................................................3
1.1. Generalidades.........................................................................................................................3
1.2.Problema.................................................................................................................................3
1.3.Justificativa.............................................................................................................................4
1.4.Objectivos...............................................................................................................................5
1.4.1 Geral.................................................................................................................................5
1.4.2 Específicos.......................................................................................................................5
1.5.Hipóteses.................................................................................................................................5
CAPÍTULO II: REFERENCIAL TEÓRICO...................................................................................6
2.1 Classificação taxonómica.......................................................................................................6
2.2 Descrição botânica da cultura da batata reno..........................................................................6
2.2.1 Tubérculo-semente...........................................................................................................6
2.2.2 Raiz..................................................................................................................................6
2.2.3. Caule...............................................................................................................................7
2.2.4. Folhas..............................................................................................................................7
2.2.5. Flores...............................................................................................................................7
2.2.6 Inflorescência...................................................................................................................7
2.3 Origem e Distribuição.............................................................................................................7
2.4. Importância da cultura de batata reno....................................................................................8
2.5. Benefícios da batata reno.......................................................................................................8
2.6. Produção Mundial da Batata Reno........................................................................................9
2.7. Produção da batata reno em Moçambique.............................................................................9
2.8. Ciclo e fases de desenvolvimento da cultura da batata..........................................................9
2.9. Exigências agro-ecológicas para o cultivo da batata reno...................................................10
2.9.1. Temperatura..................................................................................................................10
2.9.2. Precipitação e Humidade...............................................................................................10
2.9.3. Fotoperíodo...................................................................................................................11
2.9.4. Ventos...........................................................................................................................11
2.9.5. C1ima............................................................................................................................11
2.9.6. Solos..............................................................................................................................11
2.10. Época de plantio.................................................................................................................12
2.11. Necessidades hídricas da batata Reno...............................................................................12
2.12. Adubação...........................................................................................................................12
2.13 Maneio Integrado de Infestantes, Pragas e Doenças...........................................................13
2.13.1 Doenças de batata.........................................................................................................13
2.13.2 Maneio de infestantes...................................................................................................13
2.13.3 Pragas...........................................................................................................................13
CAPITULO III: METODOLOGIA................................................................................................13
3.1.Descrição da área de estudo..................................................................................................13
3.2 Densidade populacional........................................................................................................14
3.3.Clima.....................................................................................................................................14
3.4. Solos.....................................................................................................................................14
3.5. HIdrologia............................................................................................................................15
3.6 Métodos................................................................................................................................15
3.6.1. Desenho experimental...................................................................................................15
3.6.2. Arranjo espacial do ensaio............................................................................................15
3.6.3. Condução do ensaio......................................................................................................16
3.6.4 Parâmetros a medir.........................................................................................................16
3.7 Análise de dados...................................................................................................................17
CAPITULO IV: CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES..............................................................18
4.1 Cronograma de actividades...................................................................................................18
4.2 Materias e Custos..................................................................................................................19
CAPITULO V: RESULTADOS ESPERADOS............................................................................20
CAPITULO VI. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................21
Anexos............................................................................................................................................23
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CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO

1.1. Generalidades

A batata reno (SolanumtuberosumL.), é a quinta cultura principal mais produzida no mundo


depois da cana-de-açúcar (Saccharumofficinarum), trigo (Triticumaestivum), arroz (Oryzasativa)
e milho (Zeamays) (FAO, 2018). É considerada uma dicotiledónea da família Solanácea
pertencente ao género Solanum, que contém mais de 2000 espécies. Destas, cerca de 160
produzem tubérculos. Entretanto, apenas cerca de 20 espécies de batata são cultivadas. Existem
muitas espécies que são silvestres e de grande importância nos programas de melhoramento
(EMBRAPA, 2015).

O maior produtor mundial é a China, cuja produção em conjunto com a da Índia corresponde a
mais de um terço da produção mundial (FAO, 2009). No continente Africano, o maior produtor é
o Egipto, onde o cultivo ocorre principalmente no delta do Nilo e boa parte da produção é
destinada à exportação, principalmente para a Europa. Na África Subsaariana, o maior produtor é
o Malawi, onde o clima húmido e a altitude favorecem o cultivo, que geralmente é produzido
junto com outros cereais, como milho e feijão (Tavores et al., 2010).

Em Moçambique a batata reno é produzida em todas regiões (norte, centro e sul),


maioritariamente em pequenas explorações que cobrem uma área de 26 136 ha em todo território
nacional, com destaque para as províncias da Tete com 22 950 ha, Niassa com 1 168 ha,
Zambézia com 628 ha, Maputo Província 528 ha, Gaza com 318 ha, Nampula com 251 ha e
Manica com 140 ha respectivamente (MADER, 2020).

1.2. Problema

Em Moçambique, existem várias variedades de batata Reno utilizadas pelos produtores, com
mais destaque a Rosita, Rosetta, Hollanda, Ammesthyst, Diamante e Semoc, das quais
apresentam diversos nomes locais. No entanto, estas variedades se encontram degeneradas.
Actualmente, novas variedades (Carlinga, Lulimile, Angonia, Kholophete e Chitukuko) foram
aprovadas e propagadas pelo Instituto de Investigação Agrária de Moçambique (IIAM) que
apresentam boa adaptabilidade nas zonas frescas do Planalto de Lichinga e o rendimento médio
varia de 20 a 30 ton/ha, para além de tolerância ao míldio, uma das doenças que tem limitado a
produção de batata na época chuvosa. A variedade Carlinga é mais produzida no Planalto de
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Lichinga e é também conhecida como uma variedade de alta produção e produtividade em


comparação com as outras variedades produzidas na região. Mesmo assim, apresenta baixo
rendimento em comparação com outras variedades produzidas no mundo, como as variedades
importadas da Africa do Sul, a BP1 e Mondial que os seus rendimentos variam de 30 a 40 ton/ha,
(CAROLINO et al., 2017). Esforços estão sendo criados pelo CIP e IIAM na busca da melhor
variedade de batata que tenham boa adaptabilidade e aceitabilidade por parte das comunidades
locais, no entanto, surge a necessidade de testar oito clones (Clone 1 - 398098.70, Clone 2 -
304350.100, Clone 3 - 398208.570, Clone 4 - 398190.59, Clone 5 - 3992797.23, Clone 6 -
398098.99, Clone 7 - 396033.102 e Clone 8 - 398190.605) provenientes de Peru, de modo
avergoar o melhor clone para a produção massiva. Diante do cenário surge a seguinte questão:

Qual dos 8 clones de batata reno se adapta melhor nas condições agro-ecológicas do Planalto
de Lichinga?

1.3. Justificativa

Entender a adaptabilidade dos clones de batata reno é crucial para maximizar a produtividade e a
qualidade dos cultivos de batata. A capacidade de adaptar e seleccionar variedades adequadas
para este tipo de ambiente é essencial para os produtores, contribuindo para a segurança alimentar
e a criação de oportunidades económicas sustentáveis. Isso fornecerá informações valiosas para
produtores, agrónomos e pesquisadores, permitindo a tomada de decisões mais embasadas no que
diz respeito à selecção de clones viáveis para o cultivo.

A falta de estudos relacionados a produção e adaptabilidade da batata reno é uma questão que
precisa ser resolvida, pois as características do solo, temperatura, precipitação e práticas de
maneio diferentes estão em défice nesta região de Lichinga. Além disso, as características
genéticas das variedades também podem influenciar sua resposta ao ambiente. Portanto, é
fundamental avaliar a interacção clone-ambiente para melhorar a produtividade e a qualidade das
batatas reno nessa regão.

O presente estudo contribuirá para o conhecimento científico e práticos relacionados à produção


de batata reno, fornecendo dados confiáveis sobre a adaptação e o desempenho das cultivares
nesse ambiente. Os resultados obtidos poderão ser utilizados para melhorar a produtividade e a
rentabilidade das produções.
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1.4. Objectivos

1.4.1. Geral

Avaliar a adaptabilidade de 8 clones de batata reno nas condições agro-ecológicas no


planalto de Lichinga.

1.4.2 Específicos

 Caracterizar a produção de batata reno no planalto de Lichinga pelas comunidades locais;


 Comparar o estado de crescimento dos diferentes clones da batata;
 Determinar o rendimento de cada clone.
1.5. Hipóteses

Hipótese nula H0:A adaptabilidade de 8 clones de batata reno não apresenta diferenças
significativas entre senas condições agro-ecológicas no planalto de Lichinga.

Hipótese alternativa H1:Pelo menos 1 clone de batata reno adapta-se apresenta diferenças
significativas entre senas condições agro-ecológicas no planalto de Lichinga.
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CAPÍTULO II: REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 Descrição botânica da cultura da batata reno

Segundo Perreira et al. (2003), a batata é uma planta dicotiledónea, pertencente a família
Solanaceae, género Solanum, na qual contém mais de 2000 espécies, das quais pouco mais de
150 produtoras de tubérculos. Cerca de 200 espécies silvestres de batata e 20 cultivadas são
conhecidas, embora se acredite que existem muitas silvestres que, mesmo sendo espécies
tuberíferas, nem sempre formam tubérculos.

2.1.1 Tubérculo-semente

O tubérculo-semente é o principal insumo e, talvez, aquele de maior custo relativo, mas também
fundamental para o bom rendimento e retorno financeiro da cultura. O plantio do tubérculo
semente de qualidade inferior pode vir a comprometer uma safra, mesmo que todas as outras
condições sejam altamente favoráveis ao cultivo, portanto a utilização do tubérculo-semente com
boa sanidade, estado fisiológico e brotação adequada, são fundamentais para o sucesso da cultura
(Furomoto, 2010)

2.1.2 Raiz, caule e folhas

De acordo com Lovato (2012), raiz da batata reno se origina a partir de gemas subterrâneas e
surge entre o tubérculo-semente e superfície de solo. Apresenta um rápido crescimento nos
primeiros estágios de desenvolvimento da planta até o momento que começa a formação de
tubérculos. Sistema radicular é fibroso, ramificado estende-se mais superficialmente, podendo
penetrar até 80 centímetros de comprimento.

Para Letzenberguer (2005), o caule da batata reno tem duas partes (uma aérea e a outra
subterrânea). A parte aérea é herbácea, com altura que varia de 30 a 90 cm e, a altura da batata
reno depende das condições ambientais (precipitação, humidade relativa, fertilidade de solos e
variedade) podendo variar de 40 a 70cm.

O maior número de hastes ou maior número de folhas da batata Reno proporciona maior número
de foto assimilados que são translocados para o crescimento da cultura subsequente maior será
altura.
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A planta da batata Reno é constituída por folhas compostas, formadas por folíolos irregulares,
alguns profundamente recortados, em número e tamanho variáveis, de acordo com a cultivar e até
mesmo com as condições de crescimento (Pereira, 2003).

2.1.3 Inflorescência e flores

A inflorescência é do tipo cimeira. As flores são hermafroditas e se localizam na extremidade


superior do caule. Podem ser de coloração branca, rosada ou arroxeada e possuem as quatro
partes essenciais de uma flor: cálice, corola, androceu (estames) e gineceu (pistilo). O cálice, em
geral de cor verde, piloso e persistente, possui cinco sépalas que se unem na base em forma de
sino de baixo da corola ( (Empraba, 2016 e) Pereira e Fortes (2004)..

2.2 Origem e distribuição

A origem da batata reno (Solanum tuberosum L.), é nativa da América do Sul, e foi consumida
por populações nativas em tempos remotos há mais de 8000 anos. Por volta de 1 570 foi
introduzida na Europa, pelos colonizadores espanhóis e por volta de 1620, foi levada da Europa
para a América do Norte, onde tornou-se um alimento popular (EMBRAPA,2016).

O cultivo da batata reno tem sido praticado pelos indígenas nos últimos oito milénios, havendo
oito espécies botânicas cultivadas e mais de 200 espécies tuberíferas silvestres. A batata reno teve
como centro de origem a vizinhança do lago Titicaca, próximo a actual fronteira entre o Peru e a
Bolívia nos Andes.A batata andina foi levada para a Espanha em 1570, após a conquista do
Império Inca pelos espanhóis. No entanto, somente duzentos anos depois se tornou um alimento
básico para os europeus, (Filgueira, 2003).

2.3. Importância da cultura de batata reno

Segundo Letzemberger (2005) a batata Reno tem grande importância na culinária. Esta cultura
tem um grande grau de aceitabilidade como alimento em todos os países do mundo onde esta é
cultivada. Pode ser consumida cozida, frita e ensopada e muitas das vezes consumida quente no
acompanhamento de refeição principal. Seus tubérculos são uma importante fonte de amido para
quem os consome.

No ponto de vista nutricional a batata só contém carbohidratos, seus tubérculos contêm proteínas
de alta qualidade, além de considerável quantidade de vitaminas e sais mineiras. O teor de
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proteínas é duas vezes superior ao da mandioca; 100kg de batata cozida consegue suprir até 13%
da qualidade diária de proteínas recomendada para crianças e até 7% para adultos. Além disso, a
batata possui um balanço adequado de proteína e energia (Letzemberger, 2005).

Quem consome batata suficiente para o seu suprimento de energia recebe também quantidade
significativa de proteína. Adicionalmente, a batata é boa fonte de vitaminas C e de algumas
vitaminas do complexo, especialmente, niacina, tianina, e vitamina B6, entre os alimentos
energéticos, a batata é mais rica em nianina (CIB, 2008).

2.4. Produção Mundial da Batata Reno

A batata reno (Solanum tuberosum L.) é o terceiro alimento mais importante para a humanidade
(CIP, 2012), com produção mundial de mais de 324 milhões de toneladas, sendo que somente a
China (74,8 milhões de toneladas) e a Índia (36,6 milhões de toneladas) são responsáveis por um
terço dessa produção (FAO, 2012).

A China, colheu 73 milhões de toneladas, a Rússia 37 milhões, a Índia 25 milhões e os Estados


Unidos 19 milhões de toneladas. Porém, os maiores produtores mundiais por área são a Holanda
com 43 t/ha-1, Estados Unidos 43 t/ha-1, Inglaterra 42 t/ha-1, França 42 t/ha-1 (FAO, 2009).

Segundo Tavores et al. (2010), o maior produtor do continente africano é o Egipto, onde o cultivo
ocorre principalmente no delta do Nilo e boa parte da produção é destinada à exportação,
principalmente para a Europa. Na África Subsahriana, o maior produtor é o Malawi, onde o clima
húmido e a altitude favorecem o cultivo, que geralmente é feito junto com cereais, como milho e
feijão.

2.5. Produção da batata reno em Moçambique

Em Moçambique a batata reno é produzida em todas regiões (norte, centro e sul),


maioritariamente em pequenas explorações que cobrem uma área de 26 136 ha em todo território
nacional, com destaque para as províncias da Tete com 22 950 ha, Niassa com 1 168 ha,
Zambézia com 628 ha, Maputo Província 528 ha, Gaza com 318 ha, Nampula com 251 ha e
Manica com 140 ha respectivamente (MADER, 2020).

2.6. Ciclo e fases de desenvolvimento da cultura da batata


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O ciclo de desenvolvimento da cultura da batata reno pode ser precoce (menos de 90 dias), médio
(entre 90 a 110 dias) ou longo (mais de 110 dias), dependendo da variedade; (Pereira e Fortes,
2004).

Segundo Tavares (2002), a cultura de batata reno apresenta cinco estádios que se descrevem da
seguinte maneira: emergência, estolonização, tuberização, crescimento de tubérculos e
maturação:

 Brotação à pré-emergência: quando as condições ambientais são ideais a esta fase, e


se estende por três a seis dias. Nesta fase, os brotos se desenvolvem a partir do
tubérculo-semente e começam a emergir do solo, enquanto as raízes começam a se
desenvolver.
 Crescimento vegetativo: esta fase se estende por 15 a 30 dias, dependendo da cultivar
e das condições ambientais. A parte aérea é formada, enquanto as raízes e estolões se
desenvolvem a partir das gemas subterrâneas.
 Início da tuberização: esta fase se estende por 10 a 15 dias. Inicia-se a formação dos
tubérculos nas extremidades dos estolões, como resultado do armazenamento dos
fotoassimilados na forma de amido.
 Crescimento dos tubérculos: o desenvolvimento da folhagem é finalizado enquanto
grande quantidade de amido é armazenado rapidamente, aumentando o tamanho dos
tubérculos.
 Maturação: neste momento, todos os fotoassimilados são direcionados aos
tubérculos, e a matéria seca acumulada atinge o nível máximo, as hastes tendem a
prostrar, e as folhas se tornam amareladas, até o secamento total da parte aérea,
enquanto a película dos tubérculos se torna mais firme.

2.7. Exigências agro-ecológicas para o cultivo da batata reno

Segundo Tavares et al.(2002), o sucesso da cultura da batata depende inicialmente do clima. Os


factores climáticos que influenciam na produção e qualidade dos tubérculos são os seguintes:

2.7.1. C1ima

A batata é uma cultura cultivada num largo espectro de climas, desde climas frios a relativamente
frios, temperados e tropicais. Esta cultura produz alto rendimento a baixo custo de produção nas
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condições de cultivo da Europa e menor rendimento com maior custo nos países de clima
tropical(Juscafresa, 1982).

Ela exige dias quentes, noites frias e abundância de água; conotou-se que um dos principais
componentes sólidos da batata é o amido, produzido a partir da fotossíntese da folha, logo é
necessária muita luz para que este processo ocorra (características estas reunidas que justificam
em parte a alta produtividade das terras europeias) (Faria, 1999).

2.7.2. Solos

A cultura de batata reno cresce bem em solos leves a pesados, bem drenados e de boa fertilidade
possibilitando que a planta de batata desenvolva tubérculos bem formados devido a boa aeração.
Solos argilosos e pesados que quando secam formam fortes crostas na superfície, são poucos
apropriados (Vasconcelos e Ecole, 2008).

O sucesso da cultura de batata depende da disponibilidade dos nutrientes no solo: N, P, K, Ca,


Mg, B, S, Zn, Fe, Mo, Cu e Mn. A aplicação de fertilizantes químicos depende de nutrientes
contidos no solo (Pires et al., 2001).

A cultura da batata exige solos com pH entre 5.5 a 6.0. Não é recomendável elevar o pH do solo a
valores acima de 6.0, uma vez que isto pode contribuir para a ocorrência de sarna-comum.
(Tavares et al., 2002).

2.8 Produção de batata reno

Em Moçambique, o cultivo da batata é feito em duas épocas, uma no sequeiro e a outra em


regadio (nas baixas ou horta). Nos meses de novembro a março, tendo em conta a humidade do
solo. Em regadio a sementeira vai de maio a agosto semente utilizada é geralmente local
(Martinho et al., 2006).

2.11. Necessidades hídricas da batata Reno

Segundo Nogueira et al. (2015), as plantas de batata reno de diversas cultivares podem consumir
de 300 a 800 mm de água durante o ciclo da cultura.

A demanda de água pelas plantas é dependente das condições climáticas, do cultivar


principalmente e do sistema de cultivo, principalmente. A necessidade total da cultura, varia de
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250 mm a 550 mm,podendo superar 600 mm para cultivares de ciclo longo e em regiões quentes
e secas.

2.12. Adubação

De acordo com Malavolta (1981) citado por (Filgueira, 2008), os fertilizantes minerais são
substâncias sólidas, fluidas ou gasosas, contendo um ou mais elementos fertilizantes
(principalmente N, P e K) sob uma forma inorgânica disponível, mais ou menos rápida, para a
planta.

A exigência nutricional de uma cultura vária de acordo com as fases de seu ciclo de
desenvolvimento. No caso da batata, o máximo de absorção para nitrogénio, potássio, magnésio e
enxofre, ocorre entre 40 e 50 dias após a emergência da planta (Borchartt, 2010).

Para o fósforo e o cálcio a absorção ocorre durante todo o ciclo vegetativo, até aos 80 dias do
plantio. Baseando-se nessas informações, pode-se efectuar a aplicação de fósforo e potássio
porocasião do plantio e para os nitrogenados, o recomendado seria a aplicação de pequena
parcela no plantio e o restante em cobertura, antes da amontoa (Tavares et al., 2002).

2.13 Maneio Integrado de Infestantes, Pragas e Doenças

2.13.1 Doenças de batata

A nível Mundial, a batata é atacada por uma grande variedade de doenças causadas por vírus e
organismos similares, bactérias e fungos, que afectam desde as folhas, sistema radicular até os
tubérculos, provocando perdas na produção na ordem de 30%. Em Moçambique, as principais
doenças da batata-reno, são o míldio (Phytophthora infestans), murcha bacteriana (Ralstonia
solanacearum), a mancha concêntrica (Alternaria solani) e podridão seca de tubérculos (Fusarium
spp) e viroses, ( Carolino et al.,2017).

2.13.2 Maneio de infestantes

A cultura de batata reno não deve sofrer interferência directa ou indirecta de infestantes para
garantia da sua qualidade e produtividade. Em geral, é na primeira metade do ciclo vegetativo
que ocorre os efeitos mais adversos das infestantes à cultura, reduzindo significativamente a
produção. Assim, é necessário manter livre de infestantes nos primeiros 30 a 50 dias, época em
que normalmente se faz amontoa. No controle das infestantes destacam o método cultural que
12

inclui a rotação de culturas, espaçamento, o plantio adequado e o maneio das áreas após a
colheita de modo que as plantas não produzam novas sementes e se proliferem( Carolino et
al.,2017).

2.13.3 Pragas

As pragas de maior significado económico são os afídeos, mosca minaradora, traça-de-batata,


(IIAM, 2017).

CAPÍTULO III: METODOLOGIA

3.1. Descrição da área de estudo

3. 1.1. Localização geográfica

A cidade de Lichinga situa-se na parte Oeste da província do Niassa nas coordenadas 130 18’2l’
de latitude Sul e 340 14’ 00’’ de longitude Este. É limitada em todas as suas direcções pelo
distrito com omesmo nome (Lichinga). A cidade de Lichinga ocupa uma extensão territorial de
257 km2(Caomba, 2018).

Fonte: Autor (2023)

3.1.2 Densidade populacional


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Segundo INE (2023), com base nos dados do censo de 2017, a densidade populacional
(hab./km2) é de 85 e quanto a população, o INE com base os 15 dados do censo acima citado
apurou 242,204 de habitante no Distrito de Lichinga, sendo 124,042 mulheres e 118,162 homens
e por conseguinte, a população estimada para 2024 é de 508,836 habitantes dos quais 172,572 são
mulheres e 336,264 são homens

3.1.3.Clima

O território de Lichinga é de um clima tropical temperadoinfluenciado pela altitude, pois a


temperatura média anual é de cerca de 18.6°C e ao longo do ano astemperaturas absolutas variam
entre os 10,9°C e 30,6°C. As temperaturas mais baixas são registadas nosmeses de junho a agosto
e as mais altas entre os meses de novembro a janeiro. A humidade relativado ar é de 74.4%. A
época chuvosa na cidade de Lichinga vai de novembro a abril e a precipitaçãomédia mensal é de
cerca de 118 mm. Nos meses mais chuvosos – dezembro, janeiro, fevereiro emarço – a
precipitação total mensal atinge os 200 mm e de acordo com a classificação de Gaussen, operíodo
seco (P<2T) e fresco vai de maio a outubro (INE, 2023).

3.1.4. Solos

Ocorrem na cidade deLichinga solos argilosos vermelhos óxicos. estes que são solos profundos,
de boa drenagem e de matériaorgânica entre baixa a moderada. As suas limitações agro-
ecológicas são a fixação de fósforos e a baixafertilidade. Nas formações geológicas com
predomínio de superfícies montanhosas, ondulaçõessuperiores a 30% e zonas erosionadas
ocorrem solos líticos (leptossolos, solos franco-arenosos,castanhos e pouco profundos (0-30 cm),
possuem uma drenagem excessiva e matéria orgânica entrebaixa a moderada. As suas principais
limitações são a pouca profundidade e o risco maior de erosão (Caomba, 2018).

3.1.5. HIdrologia

O balanço hídrico do planalto de Lichinga apresenta um valor médio anual da precipitação


superior a 1200 mm podendo exceder este valor e atingir os 1400 mm de chuva. É caracterizada
pela ocorrência de solos argilosos vermelhos das zonas planálticas, embora possam ainda
aparecer associados a solos ferralíticos de cores alaranjadas, amarelas e cinzenta dependendo da
sua posição do terreno. As deficiências hídricas são geralmente baixas (um a três meses) e a
14

evapotranspiração potencial é igual ou inferior a 1300 mm. Compreende as terras altas, acima dos
1000 metros de altitude onde se encontram as zonas altiplanalticas e montanhosas com destaque
para o planalto de Lichinga; (MAE, 2019).

3.2. Colete de dados

Será administrado uma entrevista semi-estruturada as comunidades locais do Planalto de


Lichinga e um ensaio de adaptabilidade.

3.2.1. Aiministracao de entrevistas

3.2.2. Conducao do ensaio

O ensaio foi instalado numa área de 12.96 metros de largura e 33 metros de comprimento
totalizando 426.69 m2.

3.6.1. Desenho experimental

Para o ensaio, usou-se o delineamento de Blocos Completos Casualizados (DBCC), com (3)
parcelas, sendo 11 tratamentos e 3 repetições. A área total do ensaio foi de 634.88 m 2. Sendo
assim cada tratamento, teve uma área de 12,96 m2 com as dimensões de 3.6m x 3.6m, onde cada
tratamento teve 4 linhas das quais 2 eram uteis e cada linha com 10 covachos, que corresponde na
totalidade a 40 plantas por tratamento, perfazendo assim 120 plantas por tratamento e 20 uteis por
cada parcela. Todo o experimento foi semeado 1320 tubérculos e 660 plantas uteis para o estudo.
Para o presente estudo foi aplicado em campo o compasso de 90 cm ×30 cm. A distância entre
talhões foi de 1 metro.

Condução do ensaio

Na preparação do terreno, usou-se o tractor para fazer-se duas lavouras mecânicas e duas
gradagens, e como implementos para este processo utilizou-se a charrua de discos simples e
discos cortados para elevar a leiva e destorroar. A preparação final do terreno, arrumação dos
camalhões e abertura de sulcos (com 15 cm de profundidade), no ensaio foram efectuadas duas
adubações sendo a 1ª de fundo, que consistiu em colocar o adubo nos seus respectivos talhões e
envolve-lo com o solo antes da sementeira. A adubação foi feita com adubos simples sendo eles o
nitrogénio (N), fósforo (P) e potássio (K), na seguinte proporção 12-24-12 e na quantidade de 324
15

g/linha para todos os tratamentos. A sementeira será feita com base em cordas para uniformizar
as linhas e estacas graduadas para uniformizar o compasso entre as plantas e linhas, para cada
covacho foi lançado um (1) tubérculo-semente. Tanto a monda e a sacha compreenderam em
eliminar as ervas daninhas existentes no campo de modo a diminuir a competição com a cultura
em termos de nutrientes, luz solar e água. A amontoa consistiu em formar uma espécie de
camalhão por volta das plantas de modo a criar condições do bom desenvolvimento dos
tubérculos e evitar que eles fiquem expostos a radiação solar. A irrigacao foi feita 2 vezes por
semana ou quando necessário até a saturação dos solos. Para o controlo de míldio farei a
pulverizacao de todos os talhões com o fungicida de contacto (Mancozeb (g/lt)) e intercalar com
dithane a intervalos 7 dias. Outras aplicações irão depender das condições climatéricas. Farei a
colheitada batata-reno depois das folhas secarem completamente.

3.2.3. Parâmetros a medir

Para a concretização do trabalho será contado ou medido os seguintes parâmetros;

1. Número de plantas colhidas por talhão;


2. Número de caules, hastes e tubérculos (comercializaves e não comercializáveis);
3. Com ajuda de uma régua graduada medir-se-a altura da planta;
4. Peso de tubérculos comerciáveis e não comerciáveis e;
5. Rendimento: é a razão entre o peso de tubérculo da área útil em relação a área útil.
Conforme a seguinte fórmula:
ton PT area util
Rend = x 1000
ha Areautil
3.3. Análise de dados

 Caracterizacao da produção de batata reno no planalto de Lichinga pelas comunidades


locais;

 Compararacao do estado de crescimento dos diferentes clones da batata;


E os dados quantitativos serão organizados no Microsoft Excel 2010, em seguida,
importados para o pacote estatístico Rstudio versão 4.0.5 para análise de variância
(ANOVA) e o teste de Tukeypara para a comparação das médias a 5% de
significância, e para a normalidade dos resíduos recorrendo ao teste deShapiro-
16

Wilk. Como forma de analisar a relação de dependência entre as variáveis serão


submetidos ao teste de correlação de Pearson.

 Determinanacao do rendimento de cada clone.


17

CAPÍTULO IV: CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES

4.1 Cronograma de actividades

Meses

Actividades Junho Julho Agosto Setembr Outubro Novembr


o o

Semanas Semanas Semanas Semanas Semanas Semanas

1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4

Identificação da área

Limpeza do terreno

Lavoura e gradagem

Nivelamento e arrumação

Sementeira

Observação da plantas

Adubação de fundo

Amanhos culturais

Rega

Colheita

Pesagem dos tuberculos

Contagen do tuberculos

Correcção e entrega do
projecto

Fonte:Autor(2024)
18

4.2 Materias e Custos

Ordem Material Quantidade Unidade Preço Qtd/634.88m² Sub-Total


1 Urea 3000 kg 55, 00 75 4.125,00
2 Batata-semente ------------ kg ------------ ------------
3 Adubos (N-P-K e 1000 kg 65,00 50 3,250.00
Ureia);
4 Estacas; ------------ Unid ------------ ------------ ------------
5 Régua graduada 1 Metros 75,00 ------------ 75,00
6 Tractor; ------------ Unid ------------ ------------ ------------
7 Etiquetas; ------------ Unid ------------ ------------ ------------
8 Marcador; ------------ Unid ------------ ------------ ------------
9 Enxada; ------------ Unid ------------ ------------ ------------
10 Fio; 1 Metros 300,00Mt ------------ 300,00Mts
s
11 Catanas ------------ Unid ------------ ------------ ------------
13 Sacos plásticos 200 Unid 5,00 250 1,250.00
14 Balança 1 Unid ------------ ------------ ------------
15 Sacos 10 Unid 15,00 ------------ 150,00
16 Cestos 4 Unid 250,00 ------------ 1000,00
17 Esfrografica 2 Unid 10,00 ------------ 20,00
18 Moto-bomba ------------ Unid ------------ ------------ ------------
19 Tubos para sistema Metros ------------ ------------ ------------
de rega
20 Transporte ------------ Unid 1000,00 ------------ 1000,00
Total 11.170Mts
Fonte: Autor (2024)
19

CAPÍTULO V: RESULTADOS ESPERADOS

Dados os objectivos específicos do Futuro estudo espera-se atingir ou alcançar os seguintes


resultados:

 Caracterizar a produção de batata reno no planalto de Lichinga pelas

comunidades locais;

 Comparar o estado de crescimento dos diferentes clones de batata;

 Determinar o rendimento de cada clone;

 Responder todas as variáveis como número de hastes por planta, peso de tubérculos
comercias e não comerciais, de cada clone colhido.
20

CAPÍTULO VI. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 ALMEIDA, D. (2006). Manual de Hortícolas. Lisboa. Editorial Presença. 1a edição.


Pág.: 10-39AMARAL, L. D. (1999). A Conservação da Batata, Livraria Sã da Costa,
Lisboa.
 BORCHARTT, L. (2010). Adubação orgânica e mineral nos componentes de produção e
produtividade da batata, cultivada em neossoloregolitico. Tese de Mestrado.
Universidade Federal de Paraíba. Areia.
 Caomba, D.P.A. (2018). Ocupações informais do solo urbano em Moçambique. Analise
dos factores de motivação e do risco de ocupação das planícies de inundação em
Lichinga. UMinho
 Carolino, A. M; Charles, L.F.A.R; Rosangela, P; Orlando, A.M; Alberto, E.N.(2017).
Manual de Maneio da Cultura de Batata Reno.versão 2018.pdf.
 Centro Internacional da Batata-(CIP). (2012). Manual de Maneio da Cultura de Batata
Reno.versão 2018.pdf.
 CIB. Sociedade anónima de diabetes.2008. p. 6-7
 EMBRAPA (2015). Sistemas de produção da cultura de batata.2ª edição.
 EMPRABA( 2016) Produção de Horticulas. 2ª edição. Brasília, p. 12-28.
 FAO.(2012). Alimentação e Agricultura Mundial—Livro Estatístico; FAO: Roma, Itália,
2018.
 FAO.Alimentação e Agricultura Mundial—Livro Estatístico; FAO: Roma, Itália, 2018.
 FAO: FAOSTAT.(2009) Crops productions: Potatoes. 2009 Disponível em: . Acesso em:
25 Set. 2014.
 FAO:FAOSTAT.Crops productions: Potatoes. 2009disponível em:
<http://faostat.fao.org/site/567/DesktopDefault.aspx?PageID=567#ancor>.
 FARIA, R. R. (1999). Avaliação do oxicloreto de cobre c1oridrato de Kasugamycin e
diferentes doses de cloreto de benzoalconico na redução da Podridão mole em tubérculos
de batata (Solanum tuberosum). Universidade Federal de Uberlândia.
 FILGUEIRA, F.A.R. (2003). Novo manual de olericultura: agrotecnologia moderna na
produção e comercialização de hortaliças. 2a ed. Viçosa: Editora UFV. 412p.
 FILGUEIRA, F.A.R. (2008) Novo manual de olericultura. Agrotecnologia moderna na
produção e comercialização de hortaliças. 3 ed. Viçosa, UFV, 421p.Maputo: Instituto de
Investigação Agrária de Moçambique.
21

 FUROMOTO, O. Plantio e amontoa. Disponível em: . Acesso em: 28 Nov. 2010.


 Instituto de Investigação Agrária de Moçambique-(IIAM). (2006). Estabelecimento de
Prioridades para a Investigação Agrária no Sector Público em Moçambique Baseado nos
Dados do Trabalho de Inquérito Agrícola (TIA). Relatório de Pesquisa No. 3P.
Moçambique.
 Instituto de Investigação Agrária de Moçambique-(IIAM). (2013). Programa da batata.
Niassa
 Instituto de Investigação Agrária de Moçambique-(IIAM). (2017). Manual de Maneio da
Cultura de Batata Reno.versão 2018.pdf.
 Instituto Nacional de Estatística. (2023). Estatísticas do Distrito de Lichinga 2017 – 2021.
INE – DP-Niassa
 JUSCAFRESA, B. (1982). La Palata Su Cultivo. Editorial Aedos- Barcelona.
 LITZENBERGER, S.C. (2005). Guide for field crops in the tropics and the subtropics.
 LOVATO, C. (2012). Sistema de raízes (em espanhol).
 MADER,Inquérito Agrário Integrado, Moçambique 2020- Resultados definitivos.
Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural.
 MALAVOLTA, E. (1981). Manual de Química Agrícola, Adubos e Adubação, Editora
Agronómica Ceres, 3ª edição, São Paulo – Brazil.
 MARTINHO, C.A., ECOLE C.C., & DEMO, P. et al. (2006). Recomendações para o
cultivo de batata no sector familiar no planalto de lichinga. lichinga. Moçambique:
Instituto de investigação agrária de Moçambique
 NOGUEIRA, Cicero Urbanetto. Necessidades hídrica na cultura da batata-doce em
diferentes localidades e épocas de plantio. Acta Iguazu, v. 4, n. 3, p. 66-77, 2015.
 PEREIRA, J., & FORTES, L. (2004) Produção de mudas pré-básicas de batata por
estaquia a partir de plantas micro propagadas. horticultura brasileira. Brasília.
 Pereira.J.E.S. (2003). O cultivo da batata na região sul do Brasil. Brasília
 PIRES. J.F, JUNQUEIRA, A.M.R. (2001). Impacto da Adubação Orgânica na produção
e qualidade das hortaliças. Horticultura Brasileira, Brasília, V.19, N.2
 TAVARES, S. (2002). Tuberização. Departamento de produção vegetal-esalq/usp
stavares@esalq.usp.br
 TAVARES, Sílvio; CASTRO, Paulo R.C; DE MELO, PAULO C.T. (2002). Cultura da
batata. Piracicaba. 2a edição.
 VASCONCELOS, P. G.; ECOLE, C. C (2008). Maneio da cultura de da batata. Lichinga
Mocambique: Instituto de investigação agrária.
22

Anexos
23

1. Esquema

1m

T2 T3 T4 T5 T6 T7 T8 T9
T1

1m

10.8 m

T7 T8 T9 T1 T3 T5 T6 T4 12.8 m
T2
23.8

T4 T7 T1 T2 T9 T8 T9 T6
T3

3,6 m

40.4 m

Descrição dos tratamentos

Código dos tratamentos:

T1 - 398098.70 T7 - 396033.102

T2 - 304350.100 T8 - 398190.605

T3 - 398208.570 T9 - CALINGA

T4 - 398190.59

3,6 m T5 - 3992797.23
24

2. QUESTIONÁRIO . DIRIGIDO AOS AGRICULTORES FAMILIARES

O presente questionário tem como objectivo registar às opiniões de agricultores familiares, acima
de tudo as percepções destes sobre a produção da cultura de batata reno da variedade Calinga, em
diferentes locais do planalto de Lichinga.Neste contexto trata-se simplesmente de um trabalho
académico que se destina a fins científicos, daí que há garantia de total sigilo e anonimato das
opiniões proferidas, e que o sucesso desta pesquisa depende da sua colaboração por isso
agradece-se que responda as questões com a sinceridade. Das sugestões que seguem, marque com
X as que achar conveniente.
1. Dados pessoais:

Sexo___________________________________________________________Idade:
________Local da entrevista:________________________________ Data:
___/___________/______

2. Nível de escolaridade

Elementar( ) básico( ) médio( ) superior( )

3. Quais são os desafios que tem enfrentado durante a produção da batata reno?

---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

4. Qual é a dimensão da área de produção de batata reno?

Acima de 1ha ( ) A baixo de 1ha ( )

5. Qual é a melhor época de produçãoda batata reno?

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6. Qual é o rendimento que tem tido durante o período de ano da

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