Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
BOTUCATU – SP
Junho – 2007
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRONÔMICAS
CAMPUS DE BOTUCATU
BOTUCATU – SP
Junho – 2007
FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELA SEÇÃO TÉCNICA DE AQUISIÇÃO E TRATAMEN-
TO DA INFORMAÇÃO – SERVIÇO TÉCNICO DE BIBLIOTECA E DOCUMENTAÇÃO - UNESP -
FCA - LAGEADO - BOTUCATU (SP)
DEDICO
OFEREÇO
A DEUS
IV
AGRADECIMENTOS
A Deus, que tornou possível a obtenção do título de mestre, e por ser a razão da minha vida e
está sempre iluminando meus caminhos, dando-me saúde, força e coragem para superar os
obstáculos e realizar novas conquistas.
Ao Prof.° Dr. Dagoberto Martins pela confiança, amizade, apoio dedicado e por sua
disposição para ajudar.
Ao Prof.° Dr. Dirceu Maximino Fernandes pela confiança, amizade, orientação integral,
disposição para ensinar, compreensão e estimulo para a realização deste trabalho.
Ao Prof° Dr. Eduardo Andréa Lemus Erasmo, pela amizade, confiança, incentivos, orientação
na iniciação científica, ajuda em momentos de dificuldades e ensinamentos.
Ao Prof° Dr. Helio Grassi Filho pelos ensinamentos passados durante o curso, confiança,
apoio concedido e contribuição para realização deste trabalho, ao Dr. Edison Ulisses Ramos
Junior pelas importantes contribuições para redação desta dissertação.
V
A minha prima Darcilene da Silva e irmãos João Batista Cardoso da Silva, Iranete Cardoso da
Silva e Ivonete Cardoso da Silva pelo apoio, incentivo, amizade e por estarem torcendo por
min.
Aos meus tios Francisco Cardoso da Silva, Edileuza Cardoso da Silva e Maria José Cardoso
da Silva pela amizade, apoio, incentivo e pela grande ajuda concedida em mementos de
dificuldades que passei.
Aos amigos Rafael, Simério, Carla, Érica, Inocencio, Neumarcio, Amaralina, Gilmar,
Vanessa, Marcio Furlan e Ronaldo pela amizade, companheirismo, confiança, ajuda, troca de
conhecimentos e incentivos.
A todos aqueles que de alguma forma contribuíram para meu crescimento pessoal e
profissional.
VI
SUMÁRIO
Páginas
1 RESUMO.................................................................................................................... 1
2 SUMARY.................................................................................................................... 3
3 INTRODUÇÃO.......................................................................................................... 5
4 REVISÃO DE LITERATURA................................................................................... 7
4.1 Hipoclorito de sódio.............................................................................................. 7
4.1.1 Reações de decomposição e fatores que influenciam..................................... 7
4.1.2 Perigos físicos, químicos, produtos e materiais incompatíveis....................... 8
4.1.3 Reações perigosas e produtos perigosos na decomposição............................. 8
4.1.4 Efeitos ambientais, comportamentos e impactos do produto.......................... 8
4.1.5 Mecanismo da ação alvejante e ação em organismos vivos........................... 9
4.2 Uso do hipoclorito de sódio na agricultura........................................................... 9
4.2.1 Uso do hipoclorito de sódio no controle da cercosporiose do cafeeiro
(Cercospora coffeicola berk. e cooke)........................................................... 9
4.2.2 Uso do hipoclorito de sódio na desinfestação de substratos para formação
de mudas de cafeeiro....................................................................................... 10
4.2.3 Teste do hipoclorito de sódio para semente de soja........................................ 11
4.2.4 Hipoclorito de sódio para desinfestação de explantes de bananeiras.............. 11
4.2.5 Uso do hipoclorito de sódio em desinfestação e quebra de dormência de
sementes.......................................................................................................... 12
4.2.6 Aplicação de hipoclorito de sódio para recuperação de gotejadores
entupidos ........................................................................................................ 12
4.3 Influência dos íons Na e Cl na nutrição mineral de plantas.................................. 13
5 MATERIAL E MÉTODOS........................................................................................ 17
5.1 Localização e caracterização da área experimental.............................................. 17
5.2 Caracterização das cultivares utilizadas................................................................ 18
5.3 Tratamentos utilizados.......................................................................................... 18
5.4 Delineamento experimental ................................................................................. 20
VII
1 RESUMO
soja apresentou diferença significativa (p < 0,05) entre as doses de hipoclorito aplicadas via
foliar.
Os teores médios de macro e micronutrientes obtidos nas folhas do feijoeiro, não foram
afetados pelas doses de hipoclorito de sódio estudadas. Com relação aos macros e
micronutrientes estudados na cultura da soja, somente os teores de enxofre e os de magnésio
nas folhas apresentaram diferença significativa em função da aplicação de doses de hipoclorito
de sódio via foliar. Entretanto a maior dose de hipoclorito usada, não causou redução nos
teores médios de S e Mg nas folhas. Com base nos resultados do presente trabalho, levando
em consideração as condições em que o experimento foi conduzido, pode-se concluir que o
hipoclorito de sódio nas doses testadas, não afetou negativamente os teores e acúmulos de
macro e micronutrientes nas folhas das culturas da soja e do feijão.
Palavras chaves: Glycine max (L.) Merrill, 1917); Phaseolus vulgaris L.; NaClO; teor de
nutrientes.
3
2 SUMMARY
hypochlorite studied. In relation to the macro and micronutrient studied in the soybean, only
the sulphur and magnesium texts in leaf presented significant difference in function of the
application of doses of sodium hypochlorite through of the leaf. However the biggest dose of
hypochlorite used did not cause reduction in average texts of S and Mg in leaf. Based on the
results of the present work, considering the conditions where the experiment was carried, it
can conclude that the sodium hypochlorite on the tested doses, did not affect negatively the
macro and micronutrients texts in leaf of the soybean and bean.
Key words: Glycine max (L.) Merrill, 1917); Phaseolus vulgaris L.; NaClO; nutrients text.
5
3 INTRODUÇÃO
4 REVISÃO DE LITERATURA
B) 2NaClO = 2NaCl + O2
alcalino, e se for despejado sobre a água, haverá aumento do pH. Algumas espécies de
organismos aquáticos, não resistem a meios líquidos com pH acima de 9. O hipoclorito não se
bioacumula nos organismos (CARACTERÍSTICAS... 2007).
também, para a divisão celular (HARLING et al., 1997). Em geral, a maioria das plantas
absorve Cl em níveis superiores àqueles necessários ao seu metabolismo.
Segundo Fernandes et al. (2002) que trabalharam com nutrição
mineral de mudas de pupunheira, as doses de NaCl utilizadas afetaram significativamente os
teores dos nutrientes nas folhas, estipes e raízes, à exceção do N nas raízes, do P nas folhas e
nas estipes, e do Ca nas estipes. As maiores alterações ocorreram em relação ao P e K nas
raízes, K, Ca e Mg nas folhas e S, Na e Cl nas diferentes partes da planta. Já o decréscimo do
teor de Mg nas folhas pode estar relacionado a uma competição iônica com o Na (HU e
SCHMIDHALTER, 1997). A menor relação Cl/S na planta ocorreu nas raízes, em
conseqüência do maior teor de S nesta parte, o que sugere uma inibição do transporte deste
nutriente pelo cloro. Neste sentido, Mor e Manchanda (1992), citados por Grattan e Grieve
(1999), constataram que a salinidade provocada pelo Cl reduziu o conteúdo de S na palha de
ervilha, enquanto nas raízes tal conteúdo aumentou.
Ainda de acordo Fernandes et al. (2002) o aumento da concentração
de Na na solução foi acompanhado por um declínio nos teores de K nas raízes e folhas de
pupunheira, retratando menor absorção de K como conseqüência do aumento do estresse
salino. Tal redução é resultado do efeito antagônico do Na sobre o K, sugerindo uma
competição entre esses íons pelos sítios de absorção na plasmalema (MARSCHNER, 1995) ou
um aumento do efluxo de K das raízes no meio de crescimento, por causa de distúrbios na
integridade das membranas (RENGEL, 1992).
Relações Na/K adequadas nos tecidos são necessárias para o
funcionamento normal das células sob condições salinas (GREENWAY e MUNS, 1980),
enquanto que uma relação Na/Ca elevada na solução externa faz com que o Na desloque o Ca
da membrana celular, induzindo a um aumento da permeabilidade e, por conseguinte, do teor
intracelular de Na (MARSCHNER, 1995). Neste sentido, Ashraf e O’Leary (1997)
relacionaram o maior crescimento de uma linhagem de girassol tolerante em relação a uma
linhagem sensível à salinidade, à elevada relação Ca/Na nas folhas.
A manutenção de baixas relações Na/K, Na/Ca e Na/Mg é considerada
por alguns autores como um importante critério na caracterização da tolerância das plantas à
salinidade (SAUR et al., 1995).
16
5 MATERIAL E MÉTODOS
Tabela 1. Resultados das análises químicas do solo, proveniente de amostras coletadas antes da
instalação do experimento. Botucatu-SP, 2007.
pH M.O. P H + Al K Ca Mg SB CTC V
-3 -3 -3
CaCl2 g dm mg dm ---------------------- mmolc dm ----------------------- %
4,2 26 2 72 0,5 3 1 5 77 6
Boro Cobre Ferro Manganês Zinco
----------------------------------------------- mg dm-3 -----------------------------------------
0,38 0,3 55 1,2 0,1
5.5.1 Calagem
estimado em 1000 litros por hectare. Optou-se, por um alto volume, para facilitar o preparo
das soluções.
A partir do volume estimado, conhecendo-se a área (m 2) ocupada por
solo em cada coluna de PVC, procedeu-se os cálculos para saber as concentrações de cada
solução e quanto aplicar por coluna.
Tabela 3. pH das soluções de hipoclorito de sódio em função das doses de aplicação utilizadas no
experimento. Botucatu/SP, 2007.
Doses de hipoclorito de sódio Soluções
-1
(L ha ) (pH)
0,5 9,27
1,0 9,88
2,0 10,46
4,0 10,96
5.6.2 Biomassa fresca e seca da parte aérea das plantas de soja e de feijão.
6 RESULTADOS E DISCUSSÃO
700
Condutividade elétrica
600
500
(mS cm )
-1
400 2
y = -28,918x + 164,74x + 342,05
2
300 R = 0,95 p= 0,048
200
100
0
0,0 1,0 2,0 3,0 4,0
-1
Dose s de hipoclorito de sódio (L ha )
6.4 Biomassas frescas e secas da parte aérea das plantas de soja submetidas à aplicação
de hipoclorito de sódio via solo e via foliar
de sódio, que obteve 6,14 g/planta diferiu significativamente (p < 0,05) do tratamento com
dose de 4,0 L ha-1 em que apresentou 4,81 g/planta.
Para as plantas de soja em que as doses de hipoclorito foram aplicadas
via solo, as biomassas frescas e secas não apresentaram diferenças significativas (p > 0,05)
entre as doses.
Tabela 7. Biomassa fresca e seca da parte aérea de plantas de soja submetidas à aplicação foliar
e via solo de hipoclorito de sódio em diferentes doses. Botucatu-SP, 2007.
Aplicação via foliar Aplicação via solo
Biomassa Biomassa Biomassa Biomassa
Doses de hipoclorito
fresca seca fresca seca
-1 -1
---- L ha ---- ------------------------------- g planta -------------------------------
0,0 20,01 5,23 ab 20,01 5,23
0,5 23,03 6,14 a 21,60 5,93
1,0 22,84 6,12 ab 22,16 5,86
2,0 21,64 6,12 ab 19,93 5,14
4,0 18,47 4,81 b 21,74 6,02
ns ns
F 3,03 4,22 * 0,53 1,09 ns
Média 21,20 5,85 21,09 5,64
CV 10,52 10,70 13,60 14,19
Médias seguidas de mesma letra na coluna, não diferem estatisticamente entre si pelo teste de
Tukey a 5% de probabilidade.
Tabela 8. Teores de macronutrientes nas folhas de plantas de soja submetidas à aplicação via
solo de hipoclorito de sódio em diferentes doses. Botucatu-SP, 2007.
Doses de hipoclorito N P K Ca Mg S
-1 -1
---- L ha ---- --------------------------------- g kg ------------------------------
0,0 23,5 1,7 5,4 15,3 6,8 1,8
0,5 20,0 1,7 8,2 13,1 6,7 1,8
1,0 23,7 1,5 7,5 12,9 5,5 1,9
2,0 24,1 1,6 8,4 13,4 6,3 2,1
4,0 22,6 1,6 6,3 13,8 6,3 1,7
ns ns ns ns ns
F 0,73 1,47 3,07 2,06 0,46 0,49 ns
Média 22,8 1,6 7,2 13,7 6,3 1,9
CV 16,88 6,41 20,68 9,96 24,44 21,98
ns
= não significativo a 5% de probabilidade pelo teste de Tukey.
Tabela 9. Teores de micronutrientes nas folhas de plantas de soja submetidas à aplicação via
solo de hipoclorito de sódio em diferentes doses. Botucatu-SP, 2007.
Doses de hipoclorito B Cu Fe Mn Zn
-1 -1
---- L ha ---- ----------------------------- mg kg ------------------------------
0,0 61,8 6,3 93,3 93,8 27,8
0,5 54,9 5,5 95,8 85,8 24,5
1,0 53,9 5,5 94,5 84,8 25,3
2,0 54,0 7,5 101,8 91,0 27,3
4,0 54,9 5,3 91,8 94,75 24,3
ns ns ns ns
F 1,56 1,00 0,36 1,64 1,88 ns
Média 55,9 6,0 95,4 90,0 25,8
CV 9,56 30,58 13,44 7,92 9,06
ns
= não significativo a 5% de probabilidade pelo teste de Tukey.
Tabela 10. Teores de macronutrientes nas folhas de plantas de soja submetidas à aplicação via
foliar de hipoclorito de sódio em diferentes doses. Botucatu-SP, 2007.
Doses de hipoclorito N P K Ca S
-1 -1
---- L ha ---- --------------------------- g kg -------------------------
0,0 23,5 1,7 5,4 15,3 1,8 ab
0,5 21,9 1,8 7,4 13,9 1,5 b
1,0 20,7 1,8 6,8 14,6 1,6 b
2,0 23,8 1,6 8,0 13,7 1,9 ab
4,0 26,3 1,8 5,5 15,3 2,26 a
ns ns ns ns
F 1,26 1,02 2,28 0,63 3,95 *
Média 23,2 1,7 6,6 14,5 1,8
CV 16,49 9,71 23,39 13,31 16,92
Médias seguidas de mesma letra na coluna, não diferem estatisticamente entre si pelo teste de
Tukey a 5% de probabilidade.
7,8
7,6
2
y = 0,1763x - 0,4831x + 6,7195
7,4
folha (g kg )
2
Teor de Mg
-1
R = 0,99 p= 0,005
7,2
7
6,8
6,6
6,4
6,2
0 1 2 3 4
-1
Doses de hipoclorito de sódio (L ha )
Tabela 11. Teores de micronutrientes nas folhas de plantas de soja submetidas à aplicação via
foliar de hipoclorito de sódio em diferentes doses. Botucatu-SP, 2007.
Doses de hipoclorito B Cu Fe Mn Zn
-1 -1
---- L ha ---- ---------------------------- mg kg ----------------------------
0,0 61,8 6,3 93,3 93,8 27,8
0,5 57,2 5,0 105,0 89,3 26,3
1,0 56,2 5,5 92,8 86,0 26,0
2,0 56,8 6,0 95,8 93,5 24,5
4,0 65,5 6,5 106,5 96,8 27,3
ns ns ns ns
F 1,44 0,96 0,53 0,52 0,40 ns
Média 59,5 5,9 98,7 91,9 26,4
CV 11,29 21,05 18,46 12,79 15,03
ns
= não significativo a 5% de probabilidade pelo teste de Tukey.
6.9 Biomassa fresca e seca da parte aérea de plantas de feijão submetidas à aplicação de
hipoclorito de sódio via foliar.
Tabela 12. Biomassa fresca e seca da parte aérea de plantas de feijão submetidas à aplicação
foliar de hipoclorito de sódio em diferentes doses. Botucatu-SP, 2007.
Doses de hipoclorito Biomassa fresca Biomassa seca
-1 -1
---- L ha ---- ---- g planta ---- ---- g planta-1 ----
0,0 19,54 3,57
0,5 21,46 4,41
1,0 22,78 4,46
2,0 21,57 4,31
4,0 20,68 4,17
ns
F 0,43 0,61 ns
Média 21,20 4,18
CV 17,30 22,17
ns
= não significativo a 5% de probabilidade pelo teste de Tukey.
Tabela 13. Teores de macronutrientes nas folhas de plantas de feijão submetidas à aplicação
foliar de hipoclorito de sódio em diferentes doses. Botucatu-SP, 2007
Doses de hipoclorito N P K Ca Mg S
-1 -1
---- L ha ---- ------------------------------- g kg -----------------------------
0,0 29,18 2,3 12,15 20,98 11,08 2,63
0,5 27,90 2,23 11,50 20,90 11,05 2,76
1,0 24,33 2,08 8,75 21,18 10,88 2,67
2,0 21,44 1,88 8,48 17,03 8,63 2,43
4,0 27,83 2,38 8,68 22,60 9,73 3,16
ns ns ns ns ns
F 0,74 0,45 0,98 0,39 0,37 0,37 ns
Média 26,13 2,16 9,91 20,54 10,27 2,73
CV 28,39 28,88 36,07 32,35 34,34 32,31
ns
= não significativo a 5% de probabilidade pelo teste de Tukey.
Tabela 14. Teores de micronutrientes nas folhas de plantas de feijão submetidas à aplicação
foliar de hipoclorito de sódio em diferentes doses. Botucatu-SP, 2007.
Doses de hipoclorito B Cu Fe Mn Zn
-1 -1
---- L ha ---- ------------------------------- mg kg --------------------------
0,0 57,91 6,75 90,25 81,75 20,50
0,5 58,47 6,50 95,00 79,25 20,25
1,0 57,81 7,75 90,00 76,00 20,75
2,0 54,21 6,50 74,25 64,00 17,50
4,0 58,56 8,25 85,25 82,75 20,25
ns ns ns ns
F 0,04 0,71 0,27 0,31 0,13 ns
Média 57,39 7,15 86,95 76,75 19,85
CV 32,01 26,6 35,12 35,64 37,07
ns
= não significativo a 5% de probabilidade pelo teste de Tukey.
Tabela 15. Acúmulo de macronutrientes nas folhas de plantas de soja submetidas à aplicação
via solo de hipoclorito de sódio em diferentes doses. Botucatu-SP, 2007.
Doses de hipoclorito N P K Ca Mg S
-1 -1
---- L ha ---- --------------------------------- g planta ------------------------------
0,0 0,066 0,005 0,015 0,043 0,019 0,005
0,5 0,062 0,005 0,026 0,041 0,021 0,006
1,0 0,074 0,005 0,024 0,041 0,017 0,006
2,0 0,066 0,005 0,024 0,037 0,017 0,006
4,0 0,073 0,005 0,021 0,045 0,020 0,005
ns ns ns ns ns
F 1,48 1,29 2,28 0,83 0,57 0,68 ns
Média 0,068 0,005 0,022 0,041 0,019 0,005
CV 12,48 12,29 25,36 16,02 22,64 15,08
ns
= não significativo a 5% de probabilidade pelo teste de Tukey.
37
Pela Tabela 16, detecta-se que para a aplicação via solo, o acúmulo de
B, Cu, Fe, Mn e Zn (g/planta), entre os níveis de doses de hipoclorito, não apresentou
diferença significativa pelo teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade.
Tabela 16. Acúmulo de micronutrientes nas folhas de plantas de soja submetidas à aplicação via
solo de hipoclorito de sódio em diferentes doses. Botucatu-SP, 2007.
Doses de hipoclorito B Cu Fe Mn Zn
-1 -1
---- L ha ---- ----------------------------- mg planta ------------------------------
0,0 0,17 0,02 0,26 0,26 0,08
0,5 0,17 0,02 0,30 0,27 0,08
1,0 0,17 0,02 0,30 0,27 0,08
2,0 0,15 0,02 0,28 0,25 0,08
4,0 0,18 0,02 0,30 0,31 0,08
ns ns ns ns
F 1,50 0,33 1,13 1,42 0,10 ns
Média 0,17 0,018 0,29 0,27 0,08
CV 11,18 31,21 11,72 13,30 14,72
ns
= não significativo a 5% de probabilidade pelo teste de Tukey.
Tabela 17. Acúmulo de macronutrientes nas folhas de plantas de soja submetidas à aplicação
via foliar de hipoclorito de sódio em diferentes doses. Botucatu-SP, 2007.
Doses de hipoclorito N P K Ca Mg S
-1 -1
---- L ha ---- --------------------------------- g planta ------------------------------
0,0 0,066 0,005 0,015 0,043 0,019 0,005
0,5 0,069 0,006 0,024 0,045 0,021 0,005
1,0 0,068 0,006 0,023 0,048 0,021 0,005
2,0 0,072 0,005 0,024 0,042 0,020 0,006
4,0 0,069 0,005 0,015 0,039 0,019 0,006
ns ns ns ns ns
F 0,30 2,52 3,53 1,03 0,25 3,90 ns
Média 0,069 0,005 0,020 0,044 0,020 0,005
CV 12,64 13,36 25,64 14,33 21,88 9,19
ns
= não significativo a 5% de probabilidade pelo teste de Tukey.
Tabela 18. Acúmulo de micronutrientes nas folhas de plantas de soja submetidas à aplicação via
foliar de hipoclorito de sódio em diferentes doses. Botucatu-SP, 2007.
Doses de hipoclorito B Cu Fe Mn Zn
-1 -1
---- L ha ---- ---------------------------- mg planta ----------------------------
0,0 0,17 0,02 0,26 0,26 0,08
0,5 0,19 0,02 0,34 0,29 0,09
1,0 0,19 0,02 0,31 0,28 0,09
2,0 0,17 0,02 0,29 0,29 0,08
4,0 0,17 0,02 0,27 0,25 0,07
ns ns ns ns
F 0,48 0,36 2,44 1,06 0,64 ns
Média 0,18 0,02 0,29 0,27 0,08
CV 12,51 19,95 14,21 12,92 19,53
ns
= não significativo a 5% de probabilidade pelo teste de Tukey.
39
Tabela 19. Acúmulo de macronutrientes nas folhas de plantas de feijão submetidas à aplicação
via foliar de hipoclorito de sódio em diferentes doses. Botucatu-SP, 2007
Doses de hipoclorito N P K Ca Mg S
-1 -1
---- L ha ---- ------------------------------- g planta -----------------------------
0,0 0,048 0,004 0,020 0,034 ab 0,018 0,004
0,5 0,059 0,005 0,022 0,042 ab 0,022 0,006
1,0 0,048 0,004 0,018 0,041 ab 0,020 0,005
2,0 0,042 0,004 0,016 0,033 b 0,017 0,005
4,0 0,054 0,005 0,017 0,044 a 0,021 0,006
ns ns ns * ns
F 1,49 2,72 1,10 4,07 0,88 2,01 ns
Média 0,050 0,004 0,019 0,039 0,020 0,005
CV 21,83 14,55 24,50 12,96 23,50 23,46
Médias seguidas de mesma letra na coluna, não diferem estatisticamente entre si pelo teste de
Tukey a 5% de probabilidade.
Tabela 20. Acúmulo de micronutrientes nas folhas de plantas de feijão submetidas à aplicação
via foliar de hipoclorito de sódio em diferentes doses. Botucatu-SP, 2007.
Doses de hipoclorito B Cu Fe Mn Zn
-1 -1
---- L ha ---- ------------------------------- mg planta --------------------------
0,0 0,09 0,01 0,15 ab 0,13 0,03
0,5 0,11 0,01 0,19 a 0,16 0,04
1,0 0,11 0,01 0,17 ab 0,15 0,04
2,0 0,11 0,01 0,14 b 0,12 0,03
4,0 0,12 0,02 0,17 ab 0,16 0,04
ns ns * ns
F 1,93 2,00 3,95 2,06 1,70 ns
Média 0,11 0,01 0,16 0,14 0,04
CV 12,96 21,50 10,75 16,06 13,74
Médias seguidas de mesma letra na coluna, não diferem estatisticamente entre si pelo teste de
Tukey a 5% de probabilidade
6.18 Teores médios de cloro e sódio nas folhas de plantas de soja submetidas à aplicação
de hipoclorito de sódio via foliar e via solo.
Tabela 21. Teores de cloro e sódio nas folhas de plantas de soja submetidas à aplicação foliar e
via solo de hipoclorito de sódio em diferentes doses. Botucatu-SP, 2007.
Aplicação via foliar Aplicação via solo
Doses de hipoclorito Cloro Sódio Cloro Sódio
-1 -1
---- L ha ---- ------------------------------- mg kg -------------------------------
0,0 13750 324,3 13750 324,3
0,5 13125 355,3 11875 301,0
1,0 12500 327,8 13125 300,3
2,0 13750 377,5 14375 314,8
4,0 11875 327,3 13750 308,8
ns ns ns
F 0,85 0,32 1,05 0,15 ns
Média 13000 342,4 13375 309,8
CV 13,60 24,22 13,86 16,91
ns
= não significativo a 5% de probabilidade pelo teste de Tukey.
6.19 Teores médios de cloro e sódio nas folhas de plantas de feijão submetidas à
aplicação de hipoclorito de sódio via foliar.
Tabela 22. Teores de cloro e sódio nas folhas de plantas de feijão submetidas à aplicação foliar
de hipoclorito de sódio em diferentes doses. Botucatu-SP, 2007.
Doses de hipoclorito Cloro Sódio
-1 -1
---- L ha ---- -------------------------- mg kg --------------------------
0,0 13750 328,0
0,5 13750 374,5
1,0 15625 346,3
2,0 15000 376,3
4,0 16250 426,8
ns
F 0,51 0,29 ns
Média 14875 370,4
CV 21,15 37,76
ns
= não significativo a 5% de probabilidade pelo teste de Tukey.
6.20 Acúmulo médio de cloro e sódio nas folhas de plantas de soja submetidas à aplicação
de hipoclorito de sódio via foliar e via solo.
Tabela 23. Acúmulo de cloro e sódio nas folhas de plantas de soja submetidas à aplicação
foliar e via solo de hipoclorito de sódio em diferentes doses. Botucatu-SP, 2007.
Aplicação via foliar Aplicação via solo
Doses de hipoclorito Cloro Sódio Cloro Sódio
-1 -1
---- L ha ---- ------------------------------- mg planta -------------------------------
0,0 38,6 0,9 38,6 0,9
0,5 42,7 1,2 37,2 0,9
1,0 41,3 1,1 41,4 0,9
2,0 42,4 1,1 39,8 0,9
4,0 31,1 0,9 44,6 1,0
ns ns ns
F 1,806 1,431 0,642 0,567 ns
Média 39,2 1,0 40,3 0,9
CV 18,26 21,99 17,61 13,32
ns
= não significativo a 5% de probabilidade pelo teste de Tukey.
6.21 Acúmulo médio de cloro e sódio nas folhas de plantas de feijão submetidas à
aplicação de hipoclorito de sódio via foliar.
Tabela 24. Acúmulo de cloro e sódio nas folhas de plantas de feijão submetidas à aplicação
foliar de hipoclorito de sódio em diferentes doses. Botucatu-SP, 2007.
Doses de hipoclorito Cloro Sódio
-1 -1
---- L ha ---- -------------------------- mg planta --------------------------
0,0 22,0 0,5
0,5 29,0 0,7
1,0 33,5 0,7
2,0 30,1 0,8
4,0 33,8 0,9
ns
F 1,0 2,101 ns
Média 29,7 0,7
CV 32,25 24,52
ns
= não significativo a 5% de probabilidade pelo teste de Tukey.
45
7 CONCLUSÕES
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AGRIOS, G. N. Plant pathology. 4th ed. New York: Academic Press, 1997. 635 p.
CACHORRO, P.; OTIZ, A.; CERDÁ, A. Implications of calcium nutrition on the response of
Phaseolus vulgaris L. to salinity. Plant and Soil, Dordrecht, v. 159, n. 2, p. 205-212, jan.
1994.
CURTIN, D.; STEPPUHN, H.; SELLES, F. Plant responses to sulfate and chloride salinity:
growth and ionic relations. Soil Science Society of America Journal, Madison, v. 57, n. 5, p.
1304-1310, Sept./Oct. 1993.
FLORES, H. E. Polyamines and plant stress. In: LASCHER, R. G.; CUMMING, J. R. Stress
responses in plants: adaptation and acclimation mechanisms. New York: Wiley-liss 1990. p.
217-239.
GREENWAY, H.; MUNS, R. Mechanisms of salt tolerance in crop plants. Plant Physiology,
Rockville, v. 31, p. 149-190, 1980.
HEYDECKER, W. Seed ecology. London: Pennsylvania State University Press, 1972. 578 p.
JAMES, L. G. Principles of farm irrigation system design. New York: John Wiley e Sons,
1988. 543 p.
KAFKAFI, U.et al. Reduction of nitrate (13 NO3) influx and nitrogen (13N) translocation by
tomato and melon varieties after short exposure to calcium and potassium chloride salts.
Journal of Plant Nutrition, New York, v. 15, p. 959-975, 1992.
LARCHER, W. Ecofisiologia vegetal. São Carlos: RiMa Artes e Textos, 2000, 531 p
MALAVOLTA, E.; VITTI G. C.; OLIVEIRA S.A. Avaliação do estado nutricional das
plantas: Princípios, métodos e técnicas de avaliação do estado nutricional. 2. ed. Piracicaba:
Potafos, 1997. 319 p.
MARSCHNER, H. Mineral nutrition of higher plant. 2. ed. New York: Academy, 1995.
889 p.
NADLER, A.; FRENKEL, H. Determination of soil solution electrical conductivity from bulk
soil electrical conductivity measurements by the four electrode method. Soil Science Society
of American Journal, v. 44, n. 5, p. 1216-1221, 1980.
NAKAYAMA, F. S.; BUCKS, D. A.; FRENCH, O.F. Reclaiming parti-ally clogged trickle
emitters. Transactions of the ASAE, St. Joseph, v. 20, n. 2, p. 278-280, 1977.
RAIJ, B. Van. et al. Análise química para fertilidade de solos tropicais. Campinas: Instituto
Agronômico; Fundação IAC, 2001. 285p.
RAIJ, B. van. et al. Recomendações de adubação e calagem para o Estado de São Paulo. 2.
ed. Campinas: Instituto Agronômico; Fundação IAC, 1997. 285 p. (Boletim técnico, 100).
RENGEL, Z. Role of calcium in salt toxicity. Plant, Cell and Environment, Oxford, v. 15, p.
625-632, 1992.
SAUR, E. et al. Growth and uptake of mineral elements in response to sodium chloride of
three provenances of maritime pine. Journal of Plant Nutrition, New York, v. 18, n. 2, p.
243-256, 1995
SHARPLEY, A.N. et al. Root extraction of nutrients associated with long-term soil
management. Advances in soil science, Springer, v. 19, p. 151-217, 1992.
VAN DER MOEZEL, P. G.; BELL, D. T. The effect of salinity on the germination of some
Western Australian Eucalyptus and Melaleuca species. Seed Science e Technology, Zürich, v.
15, n. 1, p. 239-46. 1987.
YAHYA, A. Salinity effects on growth and on uptake and distribution of sodium and some
essential mineral nutrients in sesame. Journal of Plant Nutrition, New York, v. 21, n. 7, p.
1439-1451, 1998.