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UNIVERSIDADE LICUNGO

FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

LICENCIATURA EM AGROPECUÁRIA COM HABILITAÇÃO EM EXTENSÃO


RURAL

SÍLVIA FELICIANO ALFANDEGA

RELATÓRIO DE ESTAGIO

Beira

2021
SÍLVIA FELICIANO ALFANDEGA

RELATÓRIO DE ESTAGIO

Relatório de estágio a ser apresentado na Faculdade


de Ciências Agrárias, Departamento de Ciências
Agronómicas, Curso de Agropecuária na cadeira
Estagio Técnico Profissional para fins avaliativos.

Docente: dr. António Jorge Cardoso

Beira
2021
Índice
Resumo...............................................................................................................................i

CAPITULO I: INTRODUÇÃO........................................................................................1

1.1. Introdução...........................................................................................................1

1.2. Objectivos...........................................................................................................1

1.2.1. Geral................................................................................................................1

1.2.2. Específicos......................................................................................................1

CAPITULO II: PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS.............................................2

2.1. Actividades do dia 18 de Setembro de 2020.......................................................2

2.2. Actividades do dia 20 de Setembro de 2020.......................................................2

2.3. Actividades do dia 22 de Setembro de 2020.......................................................2

2.4. Actividades do dia 28 de Setembro de 2020.......................................................2

2.5. Actividades do dia 30 de Setembro de 2020.......................................................3

2.6. Actividades do dia 07 de Outubro de 2020.........................................................3

2.7. Actividades do dia 08 de Outubro de 2020.........................................................3

2.8. Actividades do dia 09 de Outubro de 2020.........................................................3

2.9. Actividades do dia 13 de Outubro de 2020.........................................................4

2.10. Actividades do dia 16 de Outubro de 2020.....................................................4

2.11. Actividades do dia 19 de Outubro de 2020.....................................................4

2.12. Actividades do dia 21 de Outubro 2020..........................................................4

2.12.1. Apresentação sobre tipos de herbicidas..........................................................4

2.12.1.1. Herbicidas de milho.....................................................................................4

2.12.2. Actividades......................................................................................................5

2.13. Actividades do dia 22 de Outubro de 2020.....................................................5

2.14. Actividades do dia 26 de Outubro de 2020.....................................................5

2.15. Actividade do dia 29 de Outubro de 2020......................................................5


2.16. Actividades do dia 30 de Outubro de 2020.....................................................5

2.17. Actividades do dia 13 de Novembro de 2020.................................................6

2.18. Actividades do dia 18 de Novembro de 2020.................................................6

2.19. Actividades do dia 04 de Dezembro de 2020..................................................6

2.20. Actividades do dia 10 de Dezembro de 2020..................................................6

2.21. Actividades do dia 18 de Dezembro de 2020..................................................7

CAPITULO III: RESULTADOS OBTIDOS DURANTE O ESTÁGIO..........................9

3.1. Produção de hortícolas e cereais.........................................................................9

3.2. Maneio de pragas e doenças.............................................................................10

3.2.1. Sistemas de controle de pragas.....................................................................10

3.3. Maneio de plantas daninhas..............................................................................11

CAPITULO IV: CONCLUSÃO......................................................................................12

4.1. Conclusão..........................................................................................................12

Referências bibliográficas...............................................................................................13

Apêndice..........................................................................................................................15
i

Resumo
A produção de hortícolas e cereais, tanto comercial como para a subsistência, possui um
papel importante para a actividade do sector agrícola familiar, contribuindo para o seu
fortalecimento e sua sustentabilidade. A ocorrência de pragas e doenças constitui uma
das principais causas das perdas nas hortícolas e dos cereais. O controle químico das
ervas daninhas vem sendo utilizado em grandes áreas, se destacando pela rapidez, baixo
custo e eficiência de controle.
ii
1

CAPITULO I: INTRODUÇÃO

1.1. Introdução
As hortícolas desempenham um papel importante na dieta humana visto que são fontes
de sais minerais, vitaminas e demais nutrientes que fazem com que o corpo humano
funcione de forma plena e perfeita (Lovato, 2006:151 citado por Nhunzane, 2015).

As plantas daninhas continuam a apresentar grandes impactos sobre a produção das


culturas a respeito dos esforços desprendidos na sua eliminação e controle. Contudo, a
composição e a densidade das sementes de espécies de invasoras no solo apresentam
uma grande variação e estão intimamente relacionadas ao histórico das propriedades
agrícolas e das práticas do manejo adoptadas. O maneio de pragas deve sempre
obedecer a categoria dos métodos serem seleccionados com base em parâmetros
técnicos (eficácia), económicos, ecotoxicologiscos (preservem o ambiente e saúde
humana) e sociológicos (adaptáveis ao usuário).

O presente trabalho visa apresentar conteúdos relacionados a relatório sobre as aulas


práticas obtidas durante o período de estagio. O método empregue durante a colecta de
dados designa-se como sendo experimental que através deste, realizou-se praticas do
campo, visitas, e método bibliográfico, que a partir desse foi feito a análise e discussão
dos dados.

1.2. Objectivos

1.2.1. Geral
Adquirir conhecimentos práticos das funções profissionais leccionadas
teoricamente durante os estudos.

1.2.2. Específicos
Obter conhecimentos práticos sobre o cultivo de hortícolas e cereais.
Aprender os conteúdos referentes ao maneio de pragas e doenças agrícolas;
Aprimorar o conhecimento sobre o uso correcto dos fertilizantes e pesticidas;
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CAPITULO II: PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

2.1. Actividades do dia 18 de Setembro de 2020


Apresentação da área total do campo e das culturas produzidas na unidade (UAM),
sendo nomeadamente: alface, variedade Graetleks; Couve, variedades Tronchuda, Curl
kele e Tsunga chinesa; Repolho variedades Copel hagen market e rocho; Tomate
vaiedade Tengeru select; Melancia variedade Craemson sweet; pepino variedade
portuguesa; Feijão variedade contenta e Milho variedades Pan 53 e ZM 523.

2.2. Actividades do dia 20 de Setembro de 2020


Palestra sobre nutrição das plantas, onde falou-se de tipos de adubação (orgânica e
inorgânica).

A adulação orgânica é aquele em que geralmente usa-se substâncias de origem vegetal


(cobertura morta e verde) e animal (esterco bovino, sangue de animais, urina e restos
mortais dos animais). A adubação inorgânica é aquele em que se usa os fertilizantes
químicos (NPK, Nitrato de cálcio, Nitrato de amónio).

Durante a palestra, falou-se também dos elementos nutricionais sendo estes


(Macronutrientes e micronutrientes). Elementos macronutrientes são elementos
compostos por 2 ou mais nutrientes. Exemplo NPK, Nitrato de cálcio e Nitrato de
Amónio. E os elementos micronutrientes são aqueles que possuem único elemento
nutricional. Exemplo Urea que possui cerca de 46% de N.

Nitrogénio: ajuda no crescimento apical das plantas; Fosforo: no desenvolvimento e


fixação da raiz; e o Potássio: ajuda na fortificação, e estimula a floração da planta.

2.3. Actividades do dia 22 de Setembro de 2020


As actividades a serem realizadas durante o dia foram:

Transplante de couve Tsunga chinesa e tronchuda, o compasso usado foi de 40 cm


entre linhas e 30 cm entre plantas;

Sacha, rega de tomate; rega na melancia;

Adubação líquida na cultura de alface com NPK.


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2.4. Actividades do dia 28 de Setembro de 2020


As actividades feitas foram:

Sementeira de cenoura, o compasso usado foi de 25 cm entre linhas e 7 cm entre


plantas, a variedade usada foi carrot koruda;

Sementeira de beterraba, o compasso usado foi de 40 cm entre linhas e 10 cm entre


plantas, a variedade usada foi beet crimson globe.

2.5. Actividades do dia 30 de Setembro de 2020


Fez-se a pulverização na cultura de melancia com emamectin benzoate a uma dose de
20ml/16L de água para o combate de mosca de fruto e Mamcozebe 50g/10L de água
para o controle de doenças fúngicas.

2.6. Actividades do dia 07 de Outubro de 2020


Decoreu Palestra com o tema inimigos de plantas e tipos de herbicidas.

Segundo o Eng° Gift Dzveta, os principais inimigos de plantas são as ervas daninhas e
doenças.

Ervas daninhas: são plantas não desejadas.

Pragas e doenças: pragas é todo animal que causa danos nas culturas como por exemplo
ácaros, insectos, rato, nematóides etc. Tipos de aparelho bucal das pragas: mastigados
(Formigas); sugador (ácaros vermelhos); picador (gafanhoto) e roedores (ratos).

Enquanto, doença é o funcionamento anormal do organismo. Tipos de doenças são:


Fúngicas (pinta preta, requeima e míldio), bacterianas (mancha bacteriana, murcha
bacteriana) e virais (Mosaico). As outras doenças destacadas durante a palestra, são as
denominadas abióticas, sendo aquelas causadas a partir dos agentes não vivos como o
sol (queima do sol), a falta de nutrientes no solo (seca apical), vento e excesso de agua
(stress hídrica).

2.7. Actividades do dia 08 de Outubro de 2020


Realizou-se a sementeira de beterraba, a variedade usada foi beet crimson globe, o
espaçamento foi de 40 cm entre linhas e 10 cm entre plantas.

2.8. Actividades do dia 09 de Outubro de 2020


As actividades efectuadas foram:
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A cobertura morta na cultura de couve Tsunga chunesa e Tronchuda;

Sementeira e adubação de fundo na cultura de couve.

Durante as actividades o técnico explicou da vantagem da cobertura morta nas culturas.


Ela tem como vantagem inibir o crescimento de ervas daninhas, conservar a humidade,
repelir as pragas e serve como também uma técnica de adubação.

Fez-se também o enchimento de bandejas para a sementeira de tomate em diferentes


substratos (esterco de morcego, cavalo, pó de casca de banana e cinza da casca de
arroz). Cada substrato usou-se 4 tratamentos e a mistura foi na base de areia da praia. A
mistura foi: 1 galone de areia estava para 1 de substrato.

2.9. Actividades do dia 13 de Outubro de 2020


Fez-se a colheita de tomate e pepino.

2.10. Actividades do dia 16 de Outubro de 2020


Fez-se a sementeira de milho Pan 53. O compasso foi de 90 cm entre linhas e 40 cm
entre plantas;

Sementeira de pepino variedade portuguesa, o compasso foi de 35 cm entre linhas e 25


cm entre plantas.

2.11. Actividades do dia 19 de Outubro de 2020


Adubação de cobertura na cultura de tomate com NPK;

Retancha de tomate e milho;

Cultivo mínimo para sementeira de milho;

Aplicação de herbicida (Glifosato) para sementeira de milho.

2.12. Actividades do dia 21 de Outubro 2020

2.12.1. Apresentação sobre tipos de herbicidas


Segundo o grupo, herbicidas são substâncias químicas capazes de inibirem o
crescimento de ervas daninhas. São classificados de acordo com: sua actividade (de
contacto ou sistémicos), uso (aplicados no solo, pré-emergentes ou pós emergentes) e
modo de acção sobre o mecanismo bioquímico da planta.
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2.12.1.1. Herbicidas de milho


Acetochlor (Kadett CE, 840g/l e Surpass EC, 768g/L).

É herbicida do grupo químico das acetamidas, cujo mecanismo de acção não é


totalmente conhecido. É indicado na cultura de milho, em pré emergência de plantas
daninhas e da cultura.

Ametryne (nomes comerciais: Ametrina agripeic, Gesapax GRDA)

Esse herbicida pertence ao grupo químico triazinas, sendo o mecanismo de acção há


inibição da fotossíntese através do bloqueio de fluxo de electrões. É indicado como
tratamento indicado em pós emergências tardias e folhas largas.

2.12.2. Actividades
Sementeira de abobrinha. Abertura de bacias, o espaçamento foi de 120 cm entre linhas
e 50 cm entre plantas.

2.13. Actividades do dia 22 de Outubro de 2020


As actividades realizadas foram:

Rega na cultura de milho;

Pulverização de melancia com abamectina 20ml/16L de água para o controle de


anfídios;

Sacha na cultura de repolho e couve;

2.14. Actividades do dia 26 de Outubro de 2020


Toturamento de tomate, os instrumentos usados foram: enchadas, catana, estaca, arame,
corda;

Avaliação das culturas.

2.15. Actividade do dia 29 de Outubro de 2020


Abertura de sulcos, retancha, rega e rega no tomate.

2.16. Actividades do dia 30 de Outubro de 2020


Pulverização na cultura de milho com Nemeses para o controle de lagarta de funil, a
dosagem usada foi de 7,5ml/15L de água;
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Pulverização na cultura de tomate com Mamcozebe para o controle de doenças


fúngicas, a dosagem usada foi de 50g/20L de água;

Pulverização na cultura de couve com Acetamiprid para o controle de lagarta mineira, a


dose usada foi de 10ml/20L de água.

2.17. Actividades do dia 13 de Novembro de 2020


As actividades realizadas foram:

Adubação de cobertura na cultura de tomate com NPK, sacha;

Sementeira de arroz.

2.18. Actividades do dia 18 de Novembro de 2020


As actividades realizadas foram:

Desbaste nos alfobres de cenoura;

Toturagem de tomate.

2.19. Actividades do dia 04 de Dezembro de 2020


As actividades realizadas foram:

Sementeira de milho;

Cálculo de população de plantas;

2.20. Actividades do dia 10 de Dezembro de 2020


Visita da fábrica de açucareira de Mafambisse.

A visita teve cerca de 18 participantes distribuídos em 3 docentes e 15 estudantes.

Durante a visita, os visitantes foram recebidos pelo formador Raul Vasco Joaquim,
onde, depois, procedeu-se a uma análise clínica sobre COVID-19.

Em seguida seguiu-se com uma palestra dirigida pelo director de formação Eng°
Ezequiel, onde falou sobre os sectores em que a empresa possui. Segundo este, a
empresa possui 3 unidades nomeadamente, unidade de formação onde ocorre a
formação e capacitação dos funcionários da empresa com intuito possuir conhecimentos
teóricos sobre o funcionamento da empresa; unidade de produção, para esta área,
envolve as técnicas praticas de cultivo de cana-de-açúcar, os maneios de pragas,
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fertilizantes, colecta das amostras sobre as analises químicas do solo, entre outros e;
unidade de processamento, aspecto ligado a transformação da cana-de-açúcar em açúcar
sintético.

Existem diversas variedades de canas produzidas, mas a mais preferencial para aquela
unidade é a N14 por apresentar altas qualidades em termos de níveis de açúcar. Para
esta cultura, o seu ciclo vegetativo é de 12 meses no máximo, podendo variar de cada
variedade a cultivada. A cultura pode ser plantada uma só fez e ser feita diversas
colheitas e é designada como sendo uma cultura de maior rendimento não só em
Moçambique mas também a nível mundial.

As principais pragas mais frequentes naquela unidade são os anfídios e o seu controle
não tem sido eficientes devido aos elevados custos para a aquisição dos fármacos.
Quanto as ervas daninhas mais predominantes são: Tiririca e Capim elefante, o combate
tem sido na base de herbicidas selectivos que são aplicados a pois o plantio ou não
selectivo que são aplicados antes do plantio da cana-de-açúcar.

Em seguida se fez breve apresentação sobre o pivô central, onde falou-se sobre as
vantagens, tipos (moveis e não moveis).

2.21. Actividades do dia 18 de Dezembro de 2020


Enceramento do estágio e entrega de fichas de avaliação.
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CAPITULO III: RESULTADOS OBTIDOS DURANTE O ESTÁGIO

3.1. Produção de hortícolas e cereais


A hortícola refere-se ao grupo de plantas que apresentam em sua maioria as seguintes
características: consistência tenra, não lenhosa; ciclo biológico curto; exigência de tratos
culturais intensivos; cultivos em áreas menores em relação às grandes culturas e
utilização na alimentação humana, sem exigir prévio preparo industrial (Bevilacqua,
2006:2 citado por Nhunzane, 2015).

A produção de hortícolas é uma actividade quase sempre presente em pequenas


propriedades familiares, seja como actividade de subsistência ou com a finalidade da
comercialização do excedente agrícola em pequena escala. A pequena propriedade rural
possui uma produção agrícola diversificada, caracterizada pela limitação de área e baixa
fertilidade dos solos, porém, o agricultor é dotado de imensa preocupação com a
preservação dos recursos naturais e a qualidade de vida (Montezano & Peil 2006 citado
por Correia, 2018).

A produção de horticolas, enquanto actividade empresarial de grande importância sócio


económica no negócio agrícola, através dessas transformações, busca a modernidade
necessária para melhorar o rendimento e a qualidade de seus produtos e, sobretudo, a
sua competitividade, condição imprescindível para enfrentar a concorrência externa à
medida que o processo de globalização da economia avança irreversivelmente (Tavares,
1997 citado por Correia, 2018).

A produção orgânica apresenta-se como um sistema produtivo com objectivo de auto


sustentação da propriedade agrícola, os benefícios sociais para o produtor, o mínimo uso
de energias não renováveis na produção, a oferta de produtos saudáveis e a preservação
da saúde ambiental e humana, promovendo qualidade de vida. Conejero, Serra & Neves
(2007) citado por Correia (2018) complementam afirmando que a produção orgânica é
baseada na tecnologia de processos e fundamentada na produção de alimentos que não
utilizam defensivos agrícolas e adubos químicos.

A produção orgânica de hortícolas tem por princípio estabelecer sistemas de produção


com base em tecnologias de processos, ou seja, um conjunto de procedimentos que
envolvam a planta, o solo e as condições climáticas, produzindo um alimento sadio e
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com suas características e sabor originais, que atenda às expectativas do consumidor


(Penteado, 2000 citado por Correia, 2018).

Em Moçambique a produção de hortícolas, tanto comercial como para a subsistência,


possui um papel importante para a actividade do sector agrícola familiar, contribuindo
para o seu fortalecimento e garantindo a sua sustentabilidade. Nos grandes centros
urbanos de Moçambique como Maputo, Beira, Nampula, Tete e Pemba, o consumo de
horticolas constitui, cada vez mais, a base da segurança alimentar e nutricional e do
aumento da renda das comunidades. O crescente aumento da demanda impõe a
necessidade de melhorias tecnológicas e métodos de produção sustentáveis (Haber,
Ecole, Bowen & Resende 2015 citado por Correia, 2018).

Com isso, na unidade de produção de UAM observou-se que a produção de hortícolas


desempenha um papel fundamental, sendo um dos centros de produção da cidade da
beira que fornece produtos de origem vegetal aos consumidores da cidade da beira.
Usam as técnicas que envolvem mão-de-obra elevada, através na qual emprega com
maior significância os jovens e os adultos.

A adubação e maneios de controle de pragas, doenças e ervas daninhas é feita na base


de produtos de origem sintéticos (agrotóxicos), o que poderá causar enormes
consequências a saúde ambiental e inclusive ao próprio homem, por não possuir
equipamentos de protecção para o manuseio destes fertilizantes.

3.2. Maneio de pragas e doenças


Pragas: são organismos que reduzem a produção das culturas ao atacá-las, serem
transmissores de doenças (principalmente viroses) e reduzirem a qualidade dos produtos
agrícolas. Um organismo é considerado praga, quando é constatada sua presença na
cultura e quando causa danos económicos (Picanço, 2010).

3.2.1. Sistemas de controle de pragas


Sistema convencional: Neste sistema devem ser adoptadas medidas de controle
(geralmente se utiliza o método químico) quando o organismo está presente,
independentemente de outros factores. O uso deste sistema se deve a falta de
informações técnicas sobre manejo de pragas para a maioria das culturas, a
desinformação dos técnicos e agricultores, a interesses económicos e a falta de política
agrícola centrada em critérios técnicos. Entretanto o seu uso não promove o controle
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adequado das pragas, eleva o custo de produção, polui o ambiente e traz problemas a
saúde do agricultor e do consumidor (Picanço, 2010).

As principais pragas mais frequentes na unidade de produção da UAM são: Ácaros,


Larva alfinete ou vaquinha nacional, Traças, Lagartas, Pulgões, Curuquerê da couve,
Mosca branca ou das frutas, Cigarrinha verde e Tripes. Esstad pgaras pos sua vez, tem
ocasionado diversas doenças na sua maioria sendo as principais doenças virai,
bacterianas e fúngicas. As técnicas empregues para o seu controle é o uso de
agrotóxicos para o combate ou controle e a rotação de culturas.

3.3. Maneio de plantas daninhas


As ervas daninhas são plantas que não são de interesse produtivo que crescem em uma
cultura (Neto et al, 2013). Caso o efeito residual do herbicida pré-emergente não for
capaz de controlar as plantas daninhas, deve-se então realizar o manejo químico das
plantas daninhas entre os estágios para evitar a competição e consequentemente à
redução da produtividade.

Outro problema relativo às plantas daninhas ocorre quando essas não foram controladas
e completam seu ciclo reprodutivo, deixando sementes viáveis no solo, reabastecendo o
banco de sementes. Segundo Martin et al., (2011; citado por Neto et al, 2013) os
principais problemas que reduzem a produção de culturas são as pragas, doenças e
plantas daninhas.

O controle químico vem sendo utilizado em grandes áreas, se destacando pela rapidez,
baixo custo e eficiência de controle das plantas daninhas. Contudo, a eficácia dos
herbicidas é variável e dependente das condições ambientais, da planta daninha a ser
controlada e da época de aplicação a ser controlada (Monquero et al., 2008; citado por
Neto et al, 2013). Factores como estádio de desenvolvimento da cultura, condições
ambientais e época de aplicação também são factores que interferem na eficácia do
herbicida (Karam et al., 2009; citado por Neto et al, 2013). A adição de adubos foliares
ou insecticidas a calda contendo herbicidas pode causar modificações na capacidade de
tolerância da planta bem como a redução da eficiência de controle das plantas daninhas
(Araujo et al., 2008; Petter et al., 2012; citado por Neto et al, 2013).
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CAPITULO IV: CONCLUSÃO

4.1. Conclusão
A ocorrência de pragas e doenças constitui uma das principais causas das perdas nas
hortícolas. Onde as doenças mais comuns nas hortícolas são causadas por fungos,
bactérias, vírus e deficiência nutricional que cria um mau desenvolvimento das plantas,
amarelecimento das folhas, murchamento e morte das plantas. A falta ou excesso de
água, excesso de calor ou frio podem ser responsáveis por esses sintomas

O controle de plantas daninhas assume um papel fundamentalmente importante no


maneio de diversas culturas, apresentando reflexos directos no rendimento das lavouras
e nos custos de produção.
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Referências bibliográficas

Correia, Gervásio Dário Mário. (2018). Exploração de potenciais factores que


influenciam a adopção de tecnologias agrárias para a produção de hortícolas no
distrito de marracuene. Maputo.
Neto, Durval Dourado; et al. (2013). Controle de plantas daninhas no milho com o
herbicida tembotrione. Santa Maria.

Nhunzane, Delfina Isabel. (2015). Análise do contributo socio-económico da produção


e comercialização das hortícolas no distrito de Vilankulo na localidade sede no período
de 2010 – 2014. Vilankulo.

Picanço, Marcelo Coutinho. (2010). Manejo integrado de pragas. Viçosa.


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Apêndice
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