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Universidade Licungo

Faculdade de Ciências Agrárias

Licenciatura em Engenharia Agropecuária

Jorge Luís Pena

Efeito do inseticida botânico natural apartir do alho e


cebola para o controle do Míldio na cultura da alface
(Lactuca sativa) no distrito do Dondo.

Beira

2022
1

Jorge Luís Pena

Licenciatura em Engenharia Agropecuária

Efeito do inseticida botânico natural apartir do alho e


cebola para o controle do Míldio na cultura da alface
(Lactuca sativa) no distrito do Dondo.

projeto a ser apresentado na


Faculdade de ciências
Agrárias, departamento de
Ciências Agronómica para
obtenção do grau de
Licenciatura em
Agropecuária.

Supervisor:dr.António Cardoso

Beira

2022
2

Índice
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO.................................................................................4
1.1. Introdução ...........................................................................................................4
1.2. Justificativa da escolha do Tema ........................................................................5
1.3. Problematização..................................................................................................5
1.4. Hipóteses ............................................................................................................5
1.5. Objectivos ...........................................................................................................6
1.5.1. Objectivo geral ................................................................................................6
1.5.2. Objectivos específicos .....................................................................................6
1.6. Enquadramento do Tema ....................................................................................6
1.7. Delimitação do tema e da área de pesquisa ........................................................6
1.7.1. Demarcação do Campo....................................................................................7
1.8. Descrição da zona de estudo ...............................................................................7
1.8.1. Limites geográficos do Distrito do Dondo ......................................................7
1.8.2. O Clima ...........................................................................................................8
1.8.2.1. Precipitação ..................................................................................................8
1.8.2.2. Humidade .....................................................................................................9
1.8.3. Vias de acesso ..................................................................................................9
1.8.4. Razão da escolha do local de estudo do campo experimental .........................9
1.8.5. Fases das actividades do trabalho no campo de demonstração de resultados .9
1.8.5.1. Preparação do Campo ...................................................................................9
1.9. MATERIAIS E MÉTODOS ...............................................................................9
1.9.1. Métodos e técnicas de pesquisa ....................................................................10
1.9.2. Método Bibliográfico ...................................................................................10
1.9.3. Método experimental .....................................................................................10
1.9.3.1. Materiais .....................................................................................................11
1.9.3.2. Procedimento do insecticida natural ...........................................................11
1.9.4.Métodos de controle do míldio usando inseticidas botânicos naturais na base
do alho (Allium sativum) e cebola (Allium cepa) ......................................................12
1.10.Técnica de Observação directa ........................................................................12
1.10.1. Observação directa ......................................................................................12
1.9.3.3. Objecto de Estudo.......................................................................................12
1.11. Relevância do Tema .......................................................................................13
1.11.1. Relevância Social ........................................................................................13
3

1.11.2. Relevância Económica ................................................................................13


1.11.3. Relevância Científica...................................................................................14
CAPÍTULO II: Fundamentação Teórica .................................................................15
2.1. Descrição e origem da cultura ..........................................................................15
2.1.1. Botânica da Alface (Lactuca Sativa) .............................................................17
2.2. Pragas e doenças da cultura da alface (Lactuca sativa)....................................18
2.2.2. Doenças .........................................................................................................18
2.2.2.1. Viroses ........................................................................................................18
2.2.2.2. Bacterioses ..................................................................................................18
2.2.2.3. Nematoses ...................................................................................................19
2.2.2.4. Doenças fúngicas ........................................................................................19
2.2.2.4.1. Características gerais da doença de Míldio (Bremia lactucae) na alface 19
2.2.2.4.2. Sintomatologia .........................................................................................20
2.2.2.4.3. Danos .......................................................................................................20
2.3. Pesticidas ..........................................................................................................20
2.3.1. Os pesticidas são classificados de acordo com as pragas que eles atacam: ..21
2.3.1.1.1. O poder que o alho e a cebola têm como inseticida botânico natural .....22
CAPITULO III: REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .........................................23
Anexo ......................................................................................................................26
Anexo I. Demonstração do campo de produção ......................................................27
Anexo II. Cronograma de atividades .......................................................................28
Anexo III. planificação do orçamento das despesas ................................................28
4

CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO
1.1. Introdução

Moçambique é um país com uma economia voltada para uma agricultura dominada
por pequenos produtores que cultivam num ambiente caracterizado por uma
produção de sequeiro, acompanhada de baixo uso de fertilizantes, agro-tóxicos e
sementes melhoradas (WorldBank,2010).

A agricultura tem um papel decisivo na erradicação da pobreza e da fome, uma vez


que constitui a principal fonte de rendimento para cerca de 80% da população
moçambicana. Com mais de 3.3 milhões de unidades agrárias familiares, o sector
familiar é responsável por mais de 98% da produção agrária em Moçambique
(Sitoe,2005).
A prática da agricultura constitui um dos pilares para as segurar o crescimento e
desenvolvimento e melhoria dos índices de produção e produtividade de hortícolas e
outras culturas associadas à cadeia de valores de hortícolas (sitoe,2005).

O objectivo é de produzir caseiramente o insecticida botânico natural para o controle de


pragas e doenças da alface, principalmente o míldio na cultura da alface (Lactuca sativa)
apresenta-se uma alternativa com o interesse de contribuir para evitar a contaminação do
produtor e do consumidor; manter o equilíbrio da natureza, preservando a fauna e os
mananciais de água; diminuir os gastos com a condução das culturas e atender a crescente
procura por produtos sadios.

Com este trabalho pretende-se especificamente produzir insecticida natural apartir do


alho e cebola para o controle da doença (Míldio) na cultura da alface, visto que na sua
maioria os produtores não usa este método de controle, usam os insecticicidas
convencionais para o controle e tratamento de pragas e doenças. Um dos maiores
objectivos destes insecticida botânicos naturais é de garantir e obter produtos agrícolas
mais saudáveis, e evitar a contaminação do produto e do consumidor.

O projecto conta com 3 capítulos assim sendo:

Capítulo 1: consta a introdução, a justificativa, problematização da pesquisa,


hipóteses, os objectivos, o enquadramento do tema, delimitação do tema e da área de
pesquisa, descrição da zona de estudo e tipo de estudo. Consta também as partes
experimentais, onde serão definidos os métodos de que serão usados durante a
5

investigação, de uma forma detalhada, assim como a descrição dos métodos usados
para a obtenção dos resultados.

Capítulo 2: Fundamentação teórica, neste capítulo apresentam-se ideias


relacionadas ao trabalho, assim como conceitos relevantes para a pesquisa.

Capítulo 3: Referência bibliográficas e anexos 1 que se trata se demonstração do


campo de resultados, anexo 2 cronograma de atividades e anexo 3 tabela de
orçamentos.

1.2. Justificativa da escolha do Tema

A razão pela qual motivou-me a escolha do presente tema deve-se ao facto de avaliar o
comportamento do efeito produzido pelo inseticida botânico natural a partir do alho e
cebola se é eficaz para controlar e mitigar o míldio na cultura da alface vem – se que os
produtores no bairro de Macharote no distrito do Dondo não tem conhecimento da sua
produção seu uso e importância, o mercado não oferece o inseticida botânico natural, o
produtores adere o convencional porque facilmente encontramos nos mercados a custos
elevados e pode causar contaminação, desertificação do solo, no homem a possibilidades
de ocorrências de anomalias congénitas de câncer, de doenças e reprodutividade humana.

1.3. Problematização

No distrito do Dondo bairro de Macharote encontra-se uma fraca produção da cultura de


alface, baixo controle de pragas e doenças (principalmente o míldio) que afeta a planta
em todo seu estágio e de fácil propagar-se e assim causando a morte da planta e a sua
baixa produtividade e qualidade da cultura.

Os produtores da alface tem pouco conhecimento da produção do inseticida botânico


natural a partir do alho e da cebola no controle e combate do míldio e na sua maioria usa
o convencional duma forma convencional.

 Até que ponto o uso do alho e a cebola tem o efeito posetivo como inseticida
para mitigar o míldio na cultura da alface?

1.4. Hipóteses
6

 É provável que o inseticida feita a partir do alho e da cebola sirva na repelição e


eliminação de pragas na cultura da alface;
 Espera-se um efeito positivo do inseticida botânico natural no controlo do míldio na
cultura da alface.

1.5. Objectivos

1.5.1. Objectivo geral


 Avaliar os efeitos do inseticida botânico natural feita a partir do alho e cebola no
controlo do míldio na cultura da alface.

1.5.2. Objectivos específicos


 Preparar o inseticida botânico natural;
 Descrever o comportamento do efeito do inseticida botânico natural.

1.6. Enquadramento do Tema

O tema em estudo Produção caseira do inseticida botânico natural do alho (Allium


sativum) e a cebola (Allium cepa) para controle de doença na cultura da alface ao nível
da Universidade Licungo, enquadra-se no Curso de Agropecuária e na Faculdade de
ciências Agrárias no curso de Agropecuária departamento de ciências Agronómicas
particularmente nas cadeiras de Pragas agrícolas e controlo de infestantes, Rega e
drenagem, ciências do solo, Economia Agraria, Empreendedorismo, Experimentação
agraria, Extensão rural e Sociologia Agraria, Melhoramento de planta e dos Animais,
Mecanização e Equipamentos Agrícolas, farmacologia e toxicologia, fitopatológica e
fito farmacologia, parasitologia e doenças parasitária, Botânica geral,
Agrometeorologia e agricultura geral.

1.7. Delimitação do tema e da área de pesquisa


O tema de pesquisa em questão será realizado 25 de Outubro de 2022, numa zona que vai
possibilitar o estudo da mesma.A pesquisa será feita na província de Sofala, no Distrito
do Dondo, no Bairro de Macharote no campo da Young-África que dista á 7 km da vila.
7

A pesquisa tera a duração de 3 meses. Pois, neste intervalo de tempo com muita
dedicação, perseverança, paciência, autoconfiança, é suficiente para seguir todas as
formas metodológicas, testando-se as hipóteses de modo que alcança-se os objectivos.

1.7.1. Demarcação do Campo

Regas: será de acordo com o sistema que a Young África nos disponibilizará, mas o eficaz
seria a pôr gota-a-gota ou aspersão.

Sachas - serão feitas ao longo do crescimento da cultura de acordo com as necessidades


e exigências do campo.

Pulverização

As plantas serão pulverizadas com pulverizador dorsal de 16L se caso a instituição não
tenha irá-se usar regadores plásticos de 15 litros num intervalo de 7 em 7 dias com
inseticidas botânicos naturais.

1.8. Descrição da zona de estudo

1.8.1. Limites geográficos do Distrito do Dondo

Distrito Distrito do
Dondo
Norte Sul Este Oeste

Distritos Cidade
Limites daBeira Oceano Distrito de
de
Muanza e e Distrito Índico Nhamatanda

Gorongos do

a Búzi
8

FonteꓽINNE
O distrito do Dondo tem uma Área de 2.308 km2.

1.8.2. O Clima
Segundo a classificação de Koppen, o clima de Dondo está compreendido na zona de
transição do clima tropical chuvoso para o de estepe com estação seca no inverno.

A temperatura média de ar é cerca de 27oC, com uma amplitude média de 7oC, cerca de
27,5oC e 21oC em Janeiro e em Julho/Agosto).

A média anual dos valores máximos é de 30,31oC, com os valores máximos


possivelmente em janeiro-fevereiro (32oC-33oC) e os mínimos em julho (26oC -27oC). O
valor médio das temperaturas mínimas é de (18oC -19oC), com os valores mais altos em
janeiro-fevereiro. (22 oC), e os mais baixos em julho (14oC -15oC).

O distrito é caracterizado pela ocorrência das duas zonas geomorfológicas distintas:

Uma que compreende as formações aluvionares, representada por uma topografia plana
e praticamente sem declive;

Outra com relevo mais acentuado é caracterizada pelas superfícies suavemente


onduladas.

Quanto aos solos, no distrito podem ser encontrados solos aluvionares profundos,
cinzento-escuro textura do mediana, relativamente pobre em matéria orgânica, e os sais
solúveis não aparecem em quantidades suficientes para criar limitação na sua utilização
agrícola.

1.8.2.1. Precipitação
A estação das chuvas começa a partir dos meados de novembro até aos finais de março,
sendo cerca de 900 mm o total de precipitação anualmente.

Durante os meses de Dezembro, Janeiro, Fevereiro e Março assiste-se uma certa


regularidade de queda máxima de chuvas excede geralmente os 1400 mm.
9

1.8.2.2. Humidade
A humidade é alta durante o período chuvoso e a humidade relativa média é normalmente
superior a 70 %, de Dezembro a Março, período de intensas chuvas no Distrito. No mês
de outubro e setembro a humidade decresce para menos de 50 %.

1.8.3. Vias de acesso


As vias de acesso na região de implementação do campo são totalmente desejáveis visto
que tem total acesso de viaturas ligeiras e pesadas para o transporte dos produtos do
campo para o local de comercialização.

1.8.4. Razão da escolha do local de estudo do campo experimental


A Young África Agri-tech é uma instituição que se dedica e lecciona cursos de produção
agrícola e com uma área de produção em grande escala. E com base nesta ideia que houve
necessidade de fazer a escolha deste local para a realização do campo experimental para
implementar o inseticida botânico natural caseiro e por outro lado a fim de atender a
metodologia proposta e na tentativa de encontrar homogeneidade em termos de solo,
declive e fertilidade, também na perspectiva de ajudar os estudantes na compreensão de
algumas questões teóricas aprendidas nas salas de aula.

1.8.5. Fases das actividades do trabalho no campo de demonstração de resultados

1.8.5.1. Preparação do Campo

A preparação do solo será feita em 25 de Outubro de 2022. Estas actividades serão


efetuadas manualmente, usando materiais tais como enxadas e catanas e máquinas
agrícolas encontradas no local de estudo do trabalho.

1.9. MATERIAIS E MÉTODOS

Do ponto de vista científico o trabalho apresenta características do tipo qualitativa,


visto que objectiva gerar conhecimentos para aplicação prática e dirigidos à solução
de problemas específicos. O estudo será desenvolvido de acordo com o
10

delineamento de uma pesquisa bibliografica e experimental com abordagem


qualitativa.

Quanto aos objectivos:

Tem como objectivo determinar um objeto de estudo, selecionar as variáveis que


seriam capazes de influência-los, define-se as formas de controle e de observação dos
efeitos que a variável produz no objeto.

Onde serão usadas as seguintes pesquisas e técnicas:


 Pesquisa bibliográfica;
 Pesquisa experimental;
 Observação directa.

1.9.1. Métodos e técnicas de pesquisa

1.9.2. Método Bibliográfico

Com este método, o autor fará a consulta documental, de artigos e livros relacionadas
com o tema em causa, tornando-se assim o alicerce da fundamentação teórica. Neste
método, os textos tornaram fontes dos tópicos a serem pesquisados.

1.9.3. Método experimental

“Este método Consistirá especialmente, em submeter os objectos de estudo à influência


de certas variáveis, em condições controladas e conhecidas pelo investigador. Para
observar os resultados que a variável produz no objecto” (Gil2008pg.23).

Esse método será muito pertinente para materialização da problemática onde primeiro
irá-se preparar amostra do alho (Allium sativum) e a cebola (Allium cepa) de seguida
será, a produção do inseticida botânico natural com base do alho e cebola com as
seguintes dosagens, 1 kg de cebola e 5 gramas de alho está para 10L de agua e após o
preparo do inseticida natural a cada 1L da calda estará para 3 litros de agua.
11

O autor usará este método para apresentar todos procedimentos experimentais do


inseticida botânico natural do (alho e cebola) para o controle das pragas de modo a
evitar a ocorrência da doença míldio na cultura da alface, assim como actividades
desenvolvidas no campo para verificar todos efeitos possíveis no controle do míldio na
cultura da alface.
1.9.3.1. Materiais
 2 regadores plásticos de 15 litros, 2 enxadas, 2 ancinhos.

 Produtos para formulação de inseticidas naturais (alho e cebola)

 Pulverizador dorsal de 16 litros

 1 Almofariz e pistilo

 Fogão e panela
 Livro para pesquisa

 Papel A4 ou caderno normal

 Uma jarra plástica

 Uma ceifa

 Balde plástico, uso de garrafa pet de 1, 2 e 5 litros como medida,


 Luva, faca e máscara.

1.9.3.2. Procedimento do insecticida natural

Modo de preparar e usar: pilar atraves de um almofariz e pistilo ou cortar a (cebola e


o alho) com a casca e misturar colacar na panela e adicionar 5 litros de água e deixar
ferver em 10 min no maximo,deixar exfriar e tirar o alho e a cebola exprimir bem para
retirar o suco, coar e misturar ao restante 5L de água. E deste inseticida botânico natural
(calda) ira- se utilizar 1 litro da mistura e adicionar 3 litros de água e pulverizar uma vez
por semana.

Utilização: Efeito repelente e inseticida em míldio, lagarta, mosca branca e cidadelas.


12

Funções: Controlar míldio, pulgões e insetos.

E após de estar pronta o inseticida botânico natural caseiro temos que aplicar em planta
no mesmo dia para que não perca as suas propriedades.

1.9.4.Métodos de controle do míldio usando inseticidas botânicos naturais na base


do alho (Allium sativum) e cebola (Allium cepa)

O uso excessivo de inseticida de origem convencional e sem prévia assistência técnica,


em lugar de resolverem o problema, tem produzido fortes danos à produtividade da
agricultura, ao ser humano e à natureza. Porém o abordou-se o uso do inseticida
botânico natural do alho (Allium sativum) e a cebola (Allium cepa) para controle do
míldio na cultura da alface, o uso dos inseticidas botânicos naturais é possível garantir
uma alta produtividade, visto que o objetivo do uso destes é de aumentar a resistência
da planta contra a ocorrência de pragas e patógenos e sinistros naturais, reduzir o custo
de produção e aumentar a viabilidade do produtor.

1.10.Técnica de Observação directa

1.10.1. Observação directa

O autor usará essa técnica a fim de verificar o efeito do inseticida botânico natural
de produção caseira no controle do míldio na cultura da alface onde será
implementada a produção da alface na fase experimental no campo da Young-África
cita-se no Bairro de Macharote distrito do Dondo. E permitirá com que o autor extraia
fotos no campo de estudo.

1.9.3.3. Objecto de Estudo

O presente trabalho de pesquisa tem como objecto de estudo o alho (Allium sativum) e a
cebola (Allium cepa) para produzir caseiramente o inseticida botânico natural para
controle da doença míldio (Bremia lactucae) na cultura da Alface no bairro de Macharote
no distrito do Dondo.o míldio é a designação comum dada a um conjunto de doenças das
plantas causada por organismos parasitas da família Peronosporaceae (Oomycota) que
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formam manchas descoloradas translúcidas, por vezes recobertas por camadas


pulverulentas, nas folhas e outros órgãos das plantas afetadas, que depois necrosam e
ficam secas e quebradiças (FERDINANDO et al., 1980).

1.11. Relevância do Tema

1.11.1. Relevância Social

Do estudo é o facto de ser um tema de interesse social, que visa relatar factos reais
relacionado com produção de inseticida botânico natural do ( alho e a cebola ) servindo
de repelente de insectos e controlando o aparecimento da doença míldio na cultura de
alface, uma vez que os produtores e agricultores não usam inseticida botânico natural pela
falta de sabedoria vindo por parte dos extencionistas que não explicam os métodos e as
técnicas necessária para a sua preparação, dosagens, e a sua aplicação na cultura,e que é
de fácil produção e baixo custo com maior expressão na comunidade em estudo e que ao
mesmo tempo a pesquisa possa contribuir de alguma forma para despertar as pessoas que
se dedicam na produção de hortícolas que a forma correta é o uso de inseticida botanicos
natural pois não desertificam o solo e não cria problemas para saúde humana.

1.11.2. Relevância Económica


De acordo com o inseticida botânico natural com base do alho(sativum) e a cebola (Allium
Cepa) irá contribuir significativamente aos produtores de horticulturas principalmente na
cultura da Alface(Latuca Sativa) concretamente no bairro Macharote do distrito do
Dondo Província de Sofala contribuindo de forma positiva aos produtores locais e assim
difundindo a informação a comunidade para que tomem conhecimento do seu preparo
que com 1 kg de cebola e 5 gramas de alho e 10 L de água podemos por a ferver antes
com 5 litros de água durante 10 min e depois deixarmos a calda esfriar e adicionar os 5
litros de água restante e que a cada 1 L estará para ser adicionada mais 3 L de água, assim
produzindo inseticida botânico natural com base do alho e cebola, tendo conhecimento
nas dosagens, sua aplição, e como aplicar na cultura, tendo esse como função de controlar
e repelir os insectos para que não haja o aparecimento da doença míldio nesta cultura e
que no uso desta é de baixo custo e podemos produzi-las facilmente nas nossas casas, e
que a mesma não cria nenhuma ameaça ao solo, planta e na saúde humana e trazendo
assim mais ganhos na produção e no desenvolvimento da comunidade e do país.
14

1.11.3. Relevância Científica


Algumas substâncias botânicas têm actividade inseticida conhecida, tais como,
piretrinas, rotenona, nicotina, cevadina, veratridina, rianodina, quassinoides,
azadiractina e biopesticidas voláteis. Estes últimos são, normalmente, óleos essenciais
presentes nas plantas aromáticas (Isman, 2000).
Do estudo é que vai contribuir de forma positiva trazendo mais subsídios aos
conhecimentos já existentes, como formas de mostrar e incentivar a produção inseticida
para controle das pragas e doenças que atacam a cultura da alface obedecendo formas
de como controlar o ataque das pragas para que não haja o aparecimento da doença
míldio (Bremia lactucae) nesta cultura. Para além do que já se descreveu, também vai
impulsionar aos académicos de forma que escrevam mais sobre este tema trazendo mais
subsídios para que se possa apostar seriamente no estudo de caso desse género sobre
tudo em Moçambique. Actividade proposta sobre a produção do insecticida botânico
natural para o controle da doença míldio na cultura da alface, se configura em um tema
necessário e urgente a ser debatido, pois abre portas para discussão sobre a produção
caseira e o uso deste inseticida botânico natural.
15

CAPÍTULO II: Fundamentação Teórica

2.1. Descrição e origem da cultura

A alface (Lactuca sativa) pertence à família das asteráceas. É originária de regiões


de clima temperado do Sul da Europa e Ásia Ocidental. Por volta do ano 4.500 a.c
já era conhecida no antigo Egipto (Filgueira, 2003). As variedades de alface foram
originadas a partir de formas selvagens que ainda são encontrados na natureza na
Europa e na Ásia Ocidental. Seleção de cultivares produziu variedades que agora
podem ser cultivadas durante todo o ano em países tropicais e subtropicais,
(Filgueira, 2008).
É a mais popular das hortaliças folhosas, sendo cultivada em quase todas as regiões
do globo terrestre. Pode ser considerada uma boa fonte de vitaminas e sais minerais,
destacando- se seu elevado teor de vitamina A, além de conter vitaminas B1 e B2,
vitaminas C, cálcio e ferro (Fernandes et al., 2002).

De acordo com Katayama (1993), apresenta baixo teor de calorias, tornando-se uma
das formas de salada in natura mais consumida por todas as Classes sociais.
Entretanto o seu cultivo apresenta limitações, principalmente em virtude de sua
sensibilidade às condições adversas de temperatura, umidade e chuva (Gomes et al.,
2005). Quanto às desvantagens do seu cultivo, destaca-se a dificuldade de
conservação e transporte pós- colheita, fato que limita sua produção aos cinturões
verdes das grandes cidades, obrigando os produtores a obter o máximo de
aproveitamento da produtividade (Santos, 2001).

A planta é herbácea, delicada, com caule curto, ao qual se prendem as folhas. Estas
são amplas e crescem em roseta, em volta do caule, podendo ser lisas ou crespas,
formando ou não uma cabeça, com coloração em vários tons de verde, ou roxa,
conforme a cultivar, e são essas características que determinam à preferência do
consumidor. O sistema radicular é muito ramificado e superficial, explorando apenas
os primeiros 0,25m do solo, quando a cultura é transplantada. Em semeadura direta,
a raiz pivotante pode atingir até 0,60mde profundidade (Filgueira, 2003).

O solo ideal para o cultivo dessa hortaliça é o de textura média, rico em matéria
orgânica e com boa disponibilidade de nutrientes. Para se obter maior produtividade,
16

énecessário o uso de insumos que melhorem as condições físicas, químicas e


biológicas dosolo. As maiores produções podem ser obtidas a partir da melhoria das
características químicas e físico-química do solo, o que pode ser obtida com o
acréscimo de doses crescentes de compostos orgânicos (Souza et al., 2005).

Outros fatores que afetam a produtividade da cultura estão diretamente relacionados


com o clima. Geralmente, no verão, a maioria das cultivares de alface não se
desenvolve bem devido ao calor intenso, dias longos e o excesso de chuva. Estas
condições favorecem o pendoamento precoce, tornando as folhas leitosas e amargas,
perdendo seu valor comercial (Filgueira, 2003). No entanto, já existe no mercado
cultivares mais adaptadas aos plantios de verão, graças ao melhoramento genético
realizado. Tais cultivares permitem a produção durante o ano inteiro e assim
englobando todos os países do Mundo.

Segundo Vieira & Cury (1997), a temperatura do ar é o elemento climático que


exerce maior influência nos processos fisiológicos das plantas de alface, podendo
acelerar ou retardar as reações metabólicas, sob condição de temperatura ótima ou
inferiores a esta, respectivamente. Para todas as cultivares de alface, a ocorrência de
dias curtos e temperaturas amenas favorecem a etapa vegetativa, sendo estas,
inclusive, resistentes a baixas temperaturase geadas leve (Filgueira, 2003). A alface
é uma cultura típica de clima temperado, com temperaturas de 13 a 16 °C. Durante a
germinação, são exigidas temperaturas de 7-24 °C. Dias curtos são ideais para cultivo
de alface. Dias de mais de 12 horas de duração causam florescimento da alface. Os
cultivares desenvolvidos para as nossas condições de verão apresenta-se com
qualidade inferior, com cabeças menos compactas e menos folhas. A temperatura
óptima para a cultura é 15-20ºC mínima: 7ºC Max: 33ºC, ela para de desenvolver
com: 6ºC Temperatura do solo. (Filgueira, 2003).

A umidade relativa do ar pode afetar a transpiração, e como consequência causam


mudanças na condutância estomática, afetando as interações com a fotossíntese e
produção dematéria seca e o índice de área foliar (Jolliet, 1994). Embora a maioria
das reações metabólicas seja fortemente influenciada pela temperatura, alguns
processos físicos como a absorção de luz são relativamente insensíveis a ela, sendo
a taxa de difusão de calor intermediária em sensibilidade (Jones, 1992).

A grande suscetibilidade da alface às doenças torna-se um fator de limitação na


produção dessa hortaliça. Segundo Filgueira (2003), são conhecidos
17

aproximadamente 75 diferentes tipos de doenças, devendo ser evitado, o quanto


possível, o uso de produtos tóxicos no controle fitossanitário, pois estes podem deixar
resíduos ao consumidor. Por tratar-se de uma hortaliça de inverno, o seu cultivo em
outras épocas do ano, pode favorecer, em algumas regiões, a incidência de doenças e
desequilíbrios nutricionais, principalmente, se as condições climáticas se
caracterizarem por elevados índices pluviométricos e altas temperaturas (Yuri et al.,
2004). Por isso, a época de plantio mais recomendada é o final da estação chuvosa,
sendo que nas regiões mais frias o cultivo pode ser realizado durante todo o ano,
principalmente sob condição de cultivo protegido.

O cultivo é realizado normalmente com um espaçamento de 0,25 a 0,30 m por 0,25 a


0,30 m, entre linhas e plantas, sendo feito em patamares ou em canteiros (Fahl et al.,
1998). Operíodo de cultivo varia de 40 a 70 dias dependendo do sistema (semeadura
direta ou transplante de mudas), época de plantio (verão ou inverno), cultivar
utilizado e sistema de condução, no campo ou protegido.

As hortaliças se diferenciam nas exigências de macro nutrientes e no padrão de


absorção durante o crescimento. De acordo com Gomes (2001), em geral, na cultura
da alface,a absorção de N, P e K seguem a mesma tendência que a taxa de acúmulo
de biomassa da cultura.

São necessários 4 kg de semente para se plantar um hectare (FILGUEIRA, 2000).

2.1.1. Botânica da Alface (Lactuca Sativa)

Segundo (Filgueira, 2003). Classificou a cultura da alface emꓽ

Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Asterales
Família: Asteraceae
Género: Lactuca
Espécie: L. sativa.
Nome cientifico: Lactuca sativa
18

2.2. Pragas e doenças da cultura da alface (Lactuca sativa)

2.2.1. Pragas ₋ são organismo que reduzem a produção das culturas, seja por atacá-las,
por serem transmissores de doenças ou por reduzirem a qualidade de produtos agrícolas.
As principais pragas que atacam a alface são: pulgão, lagarta minadora e tesourinha.
(FERDINANDO et al., 1980).

2.2.2. Doenças

A alface está sujeita à ocorrência de diversas doenças. Aproximadamente 75 doenças


de origem biótica já foram registradas incidindo sobre a cultura em todo mundo
(Lopes & Quezado-Duval, 1998). Entre as principais doenças de ocorrência no
Brasil estão assim definidas, segundo Pavan et al., (2005):

2.2.2.1. Viroses

a) Mosaico (Lettuce mosaic vírus – LMV) causadores de amarelecimento foliar,


clareamento das nervuras, má formação e distorção da cabeça, podendo

até levar à morte da planta dependendo da agressividade do isolado e da cultivares


de alface;

b) Vira-cabeça (Tospovirus) doença que pode causar manchas necróticas e


bronzeamento de folhas internas e das nervuras, presença de anéis necróticos e
cloróticos e paralisação generalizada do crescimento da planta.
2.2.2.2. Bacterioses

a) Mancha bacteriana (Pseudomonas cichorii), doença limitante para o plantio


da alface, causa manchas necróticas isoladas no centro ou no bordos do limbo
foliar, podendo também atingir extensas áreas da nervura central. No início as
lesões apresentam encharcamento e coloração escura, passando, depois, à cor
parda a preta, com a seca dos tecidos.

b) Pectobacterium carotovorum (syn.: Erwinia carotovora), doença que


geralmente ocorre em condições de excesso de irrigação e de nutrição
desequilibrada das plantas, principalmente com o excesso de nitrogênio que
19

favorece o ferimento dos tecidos e a colonização da bactéria. Em condições de


alta umidade e alta temperatura a bactéria causa rápida decomposição aquosa
dos tecidos, devido a ação de enzimas pectolíticas que agem na lamela média
das células.

2.2.2.3. Nematoses

a) Meloidogyne spp. Os nematóides do gênero Meloidogyne podem afetar as


plantas de alface provocando a formação de galhas nas raízes. Em geral, não
constitui um fator limitante na cultura. Entretanto, em função do local, pode se
constituir problema.

2.2.2.4. Doenças fúngicas

Mancha de Alternária (Alternaria cichorii) recentemente descrita no Brasil(Paz Lima et


al., 2003), Oídio (Oidium sp.) (Freitas, V. et al. (2003), septoriose (Septoria lactucae),
mancha de cercospora além de damping off e podridão de raízes (Pythium spp. e
Rhizoctonia solani) são doenças de grande importância no cultiva da alface.
Dentre as doenças fúngicas mais importantes encontra-se o mílidio (Bremia
lactucae).

2.2.2.4.1. Características gerais da doença de Míldio (Bremia lactucae) na alface

Míldio (do inglês mildew, por via do francês mildiou, um bolor) é a designação comum
dada a um conjunto de doenças das plantas causada por organismos parasitas da família
Peronosporaceae (Oomycota) que formam manchas descoloradas translúcidas, por vezes
recobertas por camadas pulverulentas, nas folhas e outros órgãos das plantas afetadas,
que depois necrosam e ficam secas e quebradiças (FERDINANDO et al., 1980).

Aqueles organismos, semelhantes a fungos, grupo em que tradicionalmente foram


incluídos, são parasitas obrigatórios, de elevada patogenicidade pertencentes a diversas
espécies, cada uma infecciosa apenas para um reduzido conjunto de espécies hospedeiro.
Este fungo ataca várias espécies de compostas e espontâneas, especialmente quando o
tempo está chuvoso e fresco. Esta doença manifesta-se em todos os estados fenológicos
da planta (FERDINANDO et al., 1980).
20

O míldio hiberna, principalmente, na forma de micélio, no interior dos tecidos infectados,


e com menor frequência, na forma de oósporos. Os oósporos germinam na primavera
seguinte originando macroconídeos, os quais libertam zoósporos que provocam infecções
primárias. O fungo frutifica sob a forma de conidióforos com conídios, são estes os
responsáveis pelas infecções secundárias. (FERDINANDO et al., 1980).

Os conídios podem infectar diretamente a planta, através dos estomas e são os


responsáveis pela disseminação da doença. O período de incubação é de uma ou duas
semanas, dependendo da temperatura e da presença de humidade relativa elevada. Os
ataques são favorecidos por tempo chuvoso, húmido e frio. A temperatura óptima situa-
se entre 10 e 15ºC. (FERDINANDO et al., 1980).

2.2.2.4.2. Sintomatologia
A doença manifesta-se nas folhas, começando geralmente pelas basais. Na primeira fase
da cultura, ataca as folhas cotiledonares que ficam amareladas e secam rapidamente. Perto
da colheita, são as folhas mais externas e próximas do solo que são as mais atacadas
(Dickinson& Crute, 1974).

Surgem manchas descoradas amareladas, delimitadas pelas nervuras, que mais tarde vão
sofrer dissecação (FERDINANDO et al., 1980).

2.2.2.4.3. Danos
A infecção inicia-se, normalmente, nas folhas mais externas, mas pode também atingir a
parte interna, provocando a destruição da alface. Mesmo que o ataque seja muito
reduzido, há desvalorização comercial da alface, pois nesta cultura a folha é o órgão
comercializável. A doença é particularmente importante em condições ambientais de alta
umidade e temperatura amena a baixa, provocando graves prejuízos econômicos aos
produtores (Lebeda et al., 2001).

Ter atenção às condições climatéricas que, sendo favoráveis, são indicadoras para a
tomada de decisão de realização de tratamentos preventivos (FERDINANDO et al.,
1980).

2.3. Pesticidas
Os pesticidas (do inglês pesticide) ou praguicidas são todas as substâncias ou misturas
que têm, como objetivo, impedir, destruir, repelir ou mitigar qualquer praga. Um pesticida
pode ser uma substância química ou um agente biológico (tal como um vírus ou bactéria)
21

que é lançado de encontro às pragas que estiverem destruindo uma plantação,


disseminando doenças, incomodando pessoas etc. É utilizada em diversas formas de seres
vivos, tais como: insetos, erva daninha, moluscos, pássaros, mamíferos, peixes,
nematelmintos e micróbios. Não são necessariamente venenos, porém, quase sempre, são
tóxicos ao ser humano.

2.3.1. Os pesticidas são classificados de acordo com as pragas que eles atacam:
Acaricidas: para o controle de ácaros;

Bactericidas: para o controle de bactérias;

Fungicidas: para o controle de fungos;

Herbicidas: para o controle de ervas daninhas;

Inseticidas: para o controle de insetos;

Nematicidas: para o controle de nematoides (vermes);

Rodenticidas: para o controle de ratos e outros tipos de roedores;

Moluscicidas: para o controle de moluscos.

Eles também podem ser classificados em:

Orgânicos de síntese: carbamatos (nitrogenados), clorados, fosforados e


clorofosforados;

Inorgânicos: à base de arsênio, tálio, bário, nitrogênio, fósforo, cádmio, ferro, selênio,
chumbo, cobre, mercúrio e zinco;

Botânicos: à base de nicotina, piretrina, sabadina, rotenona.

2.3.1.1. Inseticidas botânicos são compostos resultantes do metabolismo secundário das


plantas (Kim et al., 2003), que compõem a própria defesa química contra os insetos
herbívoros. Os princípios ativos inseticidas podem derivar de toda a planta ou partes dela,
podem ser o próprio material vegetal, normalmente, moído até ser reduzido a pó, ou
produtos derivados por extração aquosa ou com solventes orgânicos (Menezes, 2005).
22

Algumas substâncias botânicas têm atividade inseticida conhecida, tais como, piretrinas,
rotenona, nicotina, cevadina, veratridina, rianodina, quassinoides, azadiractina e
biopesticidas voláteis. Estes últimos são, normalmente, óleos essenciais presentes nas
plantas aromáticas (Isman, 2000).

2.3.1.1.1. O poder que o alho e a cebola têm como inseticida botânico natural

Segundo JUNIOR ABREU em 1998. Diz que o alho (Allium sativum) e a cebola (Allium
cepa) apresentam em sua composição substâncias, como o enxofre, que podem ser
utilizadas no manejo de pragas e de doenças foliares. Essas substâncias podem ser
extraídas em extratos facilmente preparados na propriedade rural.
23

CAPITULO III: REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Stimulating Smallhol der Agricultural Growth, Agriculture, Environment, and Social
Development Unit Country, Department2, Maputo.

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Marinha em Moçambique – Relatório Final

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– 2018.Ministério para a Coordenação Ambiental, Maputo. 53pp

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24

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26

Anexo
27

Anexo I. Demonstração do campo de produção


28

Anexo II. Cronograma de atividades

Atividade Julho Agosto Setembro Outubro


Preparação do campo X
Demarcação do campo X
Sementeira X
Recolha de dados X
Processamento de dados X
Discussão X
Resultados X
Elaboração do projeto Final X
Entrega do Trabalho Final X

Anexo III. planificação do orçamento das despesas

Elemento de Por/dia Por/semana Por/mes


despesa
Transporte 100 mzn 500 mzn 2000 +
2000+2000=6000mzn
Produto para Cebola 1kg꞊ 60 mzn 240 mzn
formulacao do
Alho 1/5= 25 mzn 100 mzn
insecticida
Alimentação 50 mzn 250 mzn 1000+1000+1000=3000
mzn
Equipamento e ..................... ....................... 500 mzn
Material
Material ..................... ....................... 500 mzn
bibliografico e
outras despesas
Valor Total .................... ....................... 10340 mzn

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