Você está na página 1de 57

Cosme Marcos Jorge Chibweia

Percepção sobre o Perigo em Manuseamento dos Produtos Químicos aos Funcionários


de car wash e seu Impacto Ambiental sobre Drenagem no rio Zambeze.

Licenciatura em Ensino de Química com Habilitações em ensino de Biologia

Universidade Púnguè

Extensão de Tete

2024
Cosme Marcos Jorge Chibweia

Percepção sobre o Perigo em Manuseamento dos produtos Químicos aos


funcionários de car was e seu impacto ambiental sobre drenagem no rio Zambeze

Licenciatura em Ensino de Química com Habilitações em ensino de Biologia

Monografia Científica a ser apresentada no


Departamento de Ciências Agrárias e Biológicas,
no curso de Licenciatura em Ensino de Química
com habilitações em Ensino de Biologia como
requisita final de avaliação para obtenção de
grau de Licenciatura sob orientação da
Supervisor:

MestreːOtílio Fernando Mulandeza

Universidade Púnguè

Extensão de Tete

2024
Índice
LISTA DE SÍMBLOS E ABREVIATURAS............................................................................V

LISTA DE GRÁFICOS............................................................................................................VI

DECLARAÇÃO......................................................................................................................VII

DEDICATÓRIA....................................................................................................................VIII

AGRADECIMENTOS.............................................................................................................IX

RESUMO...................................................................................................................................X

CAPITULO I: INTRODUÇÃO................................................................................................11

1.1.Delimitação e Enquadramento do tema..........................................................................12

1.2.Problematização..............................................................................................................12

1.2 Justificativa.........................................................................................................................13

1.4.Objectivos...........................................................................................................................13

1.4.1.Objectivo Geral................................................................................................................13

1.4.2.Objectivos Específicos.............................................................................................13

1.5. Questões de Pesquisa.....................................................................................................13

1.5.1.Hipoteses..................................................................................................................14

CAPÍTULO II: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA..................................................................15

2.1.1.Poluição Biológica das águas...................................................................................15

2.1.1.1.Poluição Térmica das águas..................................................................................16

2.1.1.2.Poluição Sedimentar das águas..............................................................................16

2.1.1.3.Doenças causadas por água contaminada..............................................................16

2.1.1.4.Doenças Causadas por Vírus.................................................................................16

2.1.1.5.Risco Químico...........................................................................................................17

2.1.1.6.Programa de Educação e Intervenção Ambiental..................................................17

2.1.1.7.Educação ambiental:..............................................................................................17

2.1.1.8.Plano de Gestão Ambiental.......................................................................................18


IV

2.2. Impacto Ambiental.....................................................................................................19

2.2.1. Produtos utilizados na lavagem convencional................................................................20

2.2.1.1. Intercap........................................................................................................................20

2.2.1.2. Solupan........................................................................................................................20

2.2.1.3. Shampoo Automotivo..............................................................................................20

2.2.1.4.Propriedades físico-químicas do shampoo automotivo................................................20

2.3.Classificação de riscos.................................................................................................21

2.3.1 Risco Químico..........................................................................................................21

2.3.2 Risco Físico..............................................................................................................22

2.3.3.Suas consequências podem ser:....................................................................................23

2.3.3.1. Risco Biológico....................................................................................................24

2.3.3.2.Podem causar 3 (três) tipos de doenças.................................................................24

2.3.4 Risco Ergonómico....................................................................................................24

2.3.5 Risco Acidente (Mecânicos).....................................................................................25

2.3.6.Gestão de riscos........................................................................................................25

2.3.7.Ciclo de Gestão de Riscos........................................................................................25

2.4.Lavagem de veículos e drenagem aos rios......................................................................26

2.4.1. Características dos efluentes lançados no meio ambiente pela lavagem de veículos e
parâmetros utilizados para o tratar o efluente.......................................................................27

2.4.2. Quadro Legal e Regulador.......................................................................................27

2.4.3. Saneamento Ambiental............................................................................................27

2.5. Meio Ambiente...............................................................................................................27

2.5.1. Salubridade Ambiental................................................................................................28

Aperfeiçoamento de condições ecológicas favoráveis ao pleno gozo de saúde e bem estar.


...............................................................................................................................................28

2.5.2. Os Sistemas Ambientais..............................................................................................28

2.5.3. Considerações Gerais..................................................................................................28

2.5.4.Controle da Poluição da Água......................................................................................29


V

2.5.5. Educação Ambiental...................................................................................................30

2.5. Gestão Ambiental...........................................................................................................31

2.5.1. Regulamentação do Estudo de Impacto Ambiental....................................................31

2.5.2. Lei de Crimes Ambientais...........................................................................................33

2.6. A importância dos empreendedores nas sociedades da actualidade...........................34

2.5.2.A sustentabilidade e sua importância...............................................................................35

2.5.3. Produtos e serviços......................................................................................................36

`2.5.4. Recebimento do Veículo........................................................................................37

2.5.3. Aspiração Interna........................................................................................................37

2.5.3.1. Lavagem...............................................................................................................37

2.5.3.2. Avaliações dos riscos e medidas de controlo...........................................................37

2.5.4.Avaliações dos Riscos..............................................................................................37

2.5.5. Medidas de Controlo...............................................................................................38

2.5.5.1.CAP.......................................................................................................................38

2.5.5.1. Lavagem...............................................................................................................38

2.5.5.2. Avaliações dos Riscos..........................................................................................38

2.5.5.3. Monitoramento dos riscos........................................................................................39

2.5.5.4. Doenças Relacionadas com a Água......................................................................40

2.5.5.5.Causa.....................................................................................................................40

2.5.5.6.Medidas de Mitigação...........................................................................................40

CAPITULO III: METODOLOGIA DE PESQUISA................................................................41

3.1.Método............................................................................................................................41

3.2.Tipo de pesquisa..............................................................................................................42

b)Pesquisa de Campo........................................................................................................42

3.3.Quanto aos procedimentos técnicos............................................................................42

3.3.1.Consulta bibliográfica...............................................................................................42

3.4.Tecnicas de recolha de dados..........................................................................................42


VI

3.4.1.Questionario..............................................................................................................43

3.4.2.Observação...............................................................................................................43

3.5.Técnica de análise dos dados..........................................................................................43

3.6.Universo e amostra..........................................................................................................43

CAPÍTULO IV:APRESENTAÇÃO, INTERPRETAÇÃO E DISCUSSÃO


DOSRESULTADOS.................................................................................................................45

5.1. Questionário dirigido aos trabalhadores de car wash....................................................45

Grafico1: sobre o Perigo em Manuseamento dos Produtos Químicos e seu Impacto Ambiental
sobre Drenagem no rio Zambeze..............................................................................................45

Gráfico 2: analisar as condicoes de segurança no tratamento aos processos de limpeza


utilizados em um posto de lavagem de veículos na cidade de Tete..........................................46

Gráfico ː 3 sobre as estratégias que podem ser adoptadas para garantir ou Sugerir acções
preventivas a fim de eliminar ou prevenir os riscos existentes.................................................47

5.2.Apresentação dos resultados do Questionário dirigido aos tecnicos de MICOA...........48

Gráfico: 4 sobre se o processo de drenagem existe ou nao na cidaes de Tete sobre o rio
zambeze.....................................................................................................................................48

Gráfico 5. Quais são as mas que praticam a drenagem sobre o rio zambeze.........................49

Gráfico: 6. Quais são as Doenças que Provem do Consumo de Peixes Contaminada.............50

Gráfico 7. Para minimizar estes factos de contaminação da agua sobre o rio Zambeze..........51

V: CONCLUSÕES E SUGESTÕES........................................................................................52

5.1.Conclusões......................................................................................................................52

5.2.Sugestões.........................................................................................................................52

6.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................................53

7.Apêndice................................................................................................................................55
VII

LISTA DE SÍMBLOS E ABREVIATURAS.


Car wash- lavatórios de carros

MICOA -ministério de desenvolvimento de a São sustentável

Mrs -mestres

Ml- método de lavatório

P BA--Poluição biológico da água

PQA--Poluição química da água

LPA--Laboratório de pesquisa a agua

EASP--Educação ambiental e saúde pública

PTA--Poluição Térmica das águas

DCAC--Doenças causadas por água contaminada

PLC--Produtos utilizados na lavagem convencional

RQ--Risco Químico

AR---Avaliações dos Riscos

LVDR--Lavagem de veículos e drenagem aos rios

DRA--Doenças Relacionadas com a Água


MM--medidas de mitigação

DCV--Doenças Causadas por Vírus

RE--Risco Ergonómico
VIII

LISTA DE GRÁFICOS.

Grafico1: sobre o Perigo em Manuseamento dos Produtos Químicos e seu Impacto Ambiental
sobre Drenagem no rio Zambeze..............................................................................................46

Gráfico 2: analisar as condicoes de segurança no tratamento aos processos de limpeza


utilizados em um posto de lavagem de veículos na cidade de Tete..........................................47

Gráfico ː 3 sobre as estratégias que podem ser adoptadas para garantir ou Sugerir acções
preventivas a fim de eliminar ou prevenir os riscos existentes.................................................48

Gráfico: 4 sobre se o processo de drenagem existe ou nao na cidaes de Tete sobre o rio
zambeze.....................................................................................................................................49

Gráfico 5. Quais são as mas que praticam a drenagem sobre o rio zambeze.........................50

Gráfico: 6. Quais são as Doenças que Provem do Consumo de Peixes Contaminada.............51

Gráfico 7. Para minimizar estes factos de contaminação da agua sobre o rio Zambeze..........52
IX

DECLARAÇÃO

Eu Cosme Marcos Jorge Chimbeia, declaro que esta Monografia Científica é resultado da
minha investigação pessoal e das orientações do meu supervisor, Mestre Otílio Fernando
Mulandeza, o seu conteúdo é original e todas as fontes consultadas estão devidamente
mencionadas no texto, nas notas e na bibliografia final. Declaro, ainda, que este trabalho não
foi apresentado em nenhum outro estabelecimento de ensino para obtenção de grau de
licenciatura.

Tete, aos……de Janeiro de 2024

-------------------------------------------------------------------------

(Cosme Marcos Jorge Chibweia)


X

DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho, aos meus Pais Marcos Jorge Chimbeia. Esta dedicatória serve ainda para
aludir os seus incontornáveis préstimos pela causa que se traduziu no presente estudo. Os seus
efeitos, para mim extravaso tudo que aqui pode fazer-se menção. Aqui deve digitar dr
XI

AGRADECIMENTOS
O meu imensurável agradecimento a DEUS todo-poderoso por me conduzir com diligência
nas árduas caminhadas da vida e por me proporcionar esperanças em situações difíceis, sendo
meu asilo e castelo nos instantes mais penosos.
Agradecimento aos meus docentes pela transmissão de competências durante os quatro anos
na Universidade Púnguè – Extensão de Tete.
Agradecimento imenso ao meu supervisor Mestre Otílio Fernando Mulandeza,pela
transmissão de competências, orientação, disponibilização de material científico, paciência,
pronta disponibilidade, críticas, correcções, sugestões e pelo esclarecimento de dúvidas em
todas fases de elaboração deste trabalho. A todos que, directa ou indirectamente, contribuíram
na minha caminhada académica, o meu muito obrigado!

O meu muito obrigado!


XII

RESUMO
A presente monografia tem como tema em estudo: Percepção sobre o Perigo em Manuseamento dos
produtos Químicos aos funcionários de car was e seu impacto ambiental sobre drenagem no rio
Zambeze. Em Moçambique vem registando vários problemas de poluição ambiental devido a resíduos
líquidos provenientes da lavagem de automóveis na via pública em esquinas vulgarmente designadas
por “Car Wash”. Publica, como no referido local de estudo, e ainda, sendo observado que a grande
maioria dos estabelecimentos não adoptam procedimentos para a protecção de seus colaboradores,
optou-se pela elaboração de uma pesquisa para o levantamento das reais condições de trabalho a qual
os colaboradores desta área são expostos, e indicar métodos a serem adoptados para a melhoria da
qualidade de vida dos mesmos assim sendo foi necessário procurar e buscar dados com auxilio dos
colaboradores, também os trabalhadores reclamavam sobre o fuso horário do trabalho sabendo que
trabalham com substancias químico. De forma a avaliar o nível de conhecimento e informação dos
lavadores de carros quanto a legislação ambiental e os possíveis impactos daí decorrentes, de modo a
propor acções metodológicas com vista a minimizar a poluição ambiental, fez-se um estudo
participativo, contudo e necessário descrever de uma forma atencioso para minimizar os impactos
ambientas e também o processo de drenagem os produtos químico são muito perigoso ao meio
ambiente, porque as substâncias nocivas drenadas no rio Zambeze são muito prejudicial ao meio
aquático isto prejudicando a vida aquática

Palavras-chave: perigo dos produtos químicos, consequências drenagem e seu impacto ambiental no
meio aquático no rio Zambeze cidade de Tete.
13

CAPITULO I: INTRODUÇÃO
O presente trabalho pretende Perceber sobre o Perigo em Manuseamento dos produtos
Químicos aos funcionários de car was e seu impacto ambiental sobre drenagem no rio
Zambeze. Muitas são as formas de lavagem de veículos existentes na actualidade, as quais
podem destacar a lavagem automatizada, lavagem a seco, lavagem a domicílio, lavagem a
vapor, lavagem convencional, entre outras. A lavagem automatizada é aquela presente em
alguns postos de lavagem, que possuem máquinas automatizadas dotadas de escovas em
forma cilíndrica as quais passam pelo veículo, e aspersores de produto e água, fazendo a
lavagem e posterior enxague. A água doce é um recurso essencial e um dos serviços
ecossistêmicos mais valiosos (Lin et al., 202 P.341)

Segundo Dracena (2013 P.34): “Os agentes químicos são produtos ou substâncias que possam
penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas,
gases ou vapores, ou que, possam ter contacto ou ser absorvidos pelo organismo através da
pele ou por ingestão.” Os gases, vapores e névoas podem provocar efeitos irritantes,
asfixiantes ou anestésicos.

A pesquisa do campo foi usada para observar a realidade decorrida na empresa car wash,
tendo uma abordagem qualitativa. Em termos do procedimento técnico aplicou-se a consulta
bibliográfica, o questionário aplicado aos professores e aos seus respectivos alunos, foi a
técnica de recolha de dados utilizada.

O trabalho encontra-se estruturado em cinco capítulos, sendo, Capítulo I: Introdução, onde se


apresenta uma breve visão sobre o tema, enquadramento e delimitação do de tema, objectivos,
hipóteses, justificativa e problematização; Capítulo II: Fundamentação teórica, onde se
apresenta os conceitos básicos sobre Percepção sobre o Perigo em Manuseamento dos
produtos Químicos aos funcionários de car was e seu impacto ambiental sobre drenagem no
rio Zambeze; Capítulo III: Metodologia de trabalho, nesse ponto consta o tipo de pesquisa, os
métodos, técnicas de recolha de dados e universo e amostra, e Capítulo IV: Apresentação,
interpretação e discussão dos resultados, por último Capítulo V: Conclusões e Sugestões.
14

1.1.Delimitação e Enquadramento do tema


Este trabalho de pesquisa intitulado Percepção sobre o Perigo em Manuseamento dos
produtos Químicos aos funcionários de Car Was e seu impacto ambiental sobre drenagem no
rio Zambeze Cidade de Tete. Portanto, este trabalho tem o seu enquadramento nas cadeiras
curriculares de Unipúnguè tais como: Química geral, Química Básica, nas cadeiras de
Laboratório as Cadeiras de Educação Ambiental e Saúde Publica.

1.2.Problematização.
No rio zanbeze observa se com muita eficiencia de existencia de muitas empresas de lavagem
de carro cujo os productos quimicos esta destinado no mesmo meio aquatico isto é os
pescadores a proveitam o mesmo peixe que e destinada a pesca para a mesma comunidade e o
mesmo apresenta umas aparencias e sabor muito estranho e tambem na parte dos funcionarios
de car wash quecham-se muito sobre as doenças sem saber origem das mesmas sobre mau uso
dos mesmos equipamentos.O corre quando são lançadas nos recursos hídricos grandes
quantidades de águas aquecidas que A foram usadas, por exemplo, em indústrias para aquecer
caldeiras, em processos de refrigeração de refinarias, siderurgias eu sinas termo eléctricas.
Outros exemplos são as águas usadas em Usinas Nucleares.Na Empresa car wash , o
problema sendo evidente precisa-se detalhar as actividades sabendo que eles dia a dia estão
com produtos químicos a drenar para o mesmo rio e nos consumindo diariamente . Perante
estas situações, levanta-se assim a seguinte questão:
 Que estratégias devem ser adoptadas para minimizar o Perigo em
Manuseamento dos produtos Químicos aos funcionários de car was e seu
impacto ambiental sobre drenagem no rio Zambeze Cidade de Tete ?
15

1.2 Justificativa
O presente trabalho cujo tema é percepção sobre o Perigo em Manuseamento dos produtos
Químicos aos funcionários de car wahs e seu impacto ambiental sobre drenagem no rio
Zambeze,estudo de caso Cidade de Tete , O presente trabalho de pesquisa com titulo
impacto Tendo em vista a grande existência de estabelecimentos destinados a lavagem de
carro, seja de propriedade privada, ou publica, como no referido local de estudo, e ainda,
sendo observado que a grande maioria dos estabelecimentos não adoptam procedimentos para
a protecção de seus colaboradores, optou-se pela elaboração de uma pesquisa para o
levantamento das reais condições de trabalho a qual os colaboradores desta área são expostos,
e indicar métodos a serem adoptados para a melhoria da qualidade de vida dos mesmos, assim
sendo foi necessário procurar e buscar dados com auxilio dos colaboradores, também os
trabalhadores.

1.4.Objectivos.

1.4.1.Objectivo Geral
 Percepção sobre o Perigo em Manuseamento dos Produtos Químicos aos Funcionários
car wash e seu Impacto Ambiental sobre Drenagem no rio Zambeze.

1.4.2.Objectivos Específicos
 Destacar os riscos a que os trabalhadores estão expostos na execução do serviço.
 Analisar as condições de segurança no tratamento aos processos de limpeza utilizados
em um posto de lavagem de carro localizado no município de da cidade de Tete.
 Sugerir acções preventivas a fim de eliminar ou prevenir os riscos existentes.

1.5. Questões de Pesquisa


Para responder aos objectivos da presente pesquisa foram formuladas as seguintes perguntas:
1.Qual é o perigo o Perigo em Manuseamento dos Produtos Químicos aos Funcionários car
wash e seu Impacto Ambiental sobre Drenagem no rio Zambeze?
2.quais são as condições de segurança no tratamento aos processos de limpeza utilizados em
um posto de lavagem de veículos localizado no município de da cidade de Tete?
3.Quais são as estratégias que podem ser adoptadas para garantir ou Sugerir acções
preventivas a fim de eliminar ou prevenir os riscos existentes?
16

4.Quais são as Doenças que Provem do Consumo de Peixes Contaminada?


5.O que deve se fazer para minimizar estes factos de contaminação da agua sobre o rio
Zambeze?
6.Quais são as que praticam a drenagem sobre o rio Zambeze?
7.Será que sobre se o processo de drenagem existe ou não na cidade de Tete sobre o rio
Zambeze?

1.5.1.Hipoteses
De acordo com GIL (2002), Hipóteses consistem em oferecer uma solução possível, mediante
uma proposição, ou seja, uma expressão verbal susceptível de ser declarada verdadeira ou
falsa. Assim, a hipótese é a proposição estável que pode vir a ser a solução do problema.
Neste caso as hipóteses desta pesquisa são:
 Recebam matérias de que vai ajudar quando estão preste em acção no trabalho;
 Aplicarem substâncias químicas mas fazer uma aplicação lógica e racional para que
não trazer efeitos colaterais
 O sistema de drenagem não sejam direito no rio mas sim procurem os outros
depósitos de preferência nos solos;
 Talvez a utilização de matérias de que não seja de maior expansão das substancias das
químicas;
 Consciencialização sobre quanto é perigoso a reintrodução das substancias para não
prejudique a ecossistema aquática;
 Fiscalização nos Locais Car wash diária e capacitação sobre o quanto é perigoso para
o meio aquático o processo de drenagem;
 Colocação de filtro de drenagem para garantir a filtração regular das substâncias
químicas;
 Aplicação das técnicas trabalhistas exposto a lei de educação ambiental e saúde
pública;
17

CAPÍTULO II: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA


2.1 Métodos de lavagem
Muitas são as formas de lavagem de veículos existentes na actualidade, as quais podem
destacar a lavagem automatizada, lavagem a seco, lavagem a domicílio, lavagem a vapor,
lavagem convencional, entre outras. A lavagem automatizada é aquela presente em alguns
postos de lavagem, que possuem máquinas automatizadas dotadas de escovas em forma
cilíndrica as quais passam pelo veículo, e aspersores de produto e água, fazendo a lavagem e
posterior enxagúe. A água doce é um recurso essencial e um dos serviços ecossistêmicos mais
valiosos (Lin et al., 2021).
 Evitar poluir novamente o meio ambiente
 Ter consciência da necessidade de diminuir o volume de detritos gerados
 Proteger áreas de mananciais da ocupação humana
 Implantar métodos mais eficientes de irrigação minimizando o desperdício da água
útil.

Conforme Teixeira (2003), Poluição da água é a introdução de partículas estranhas ao


ambiente natural, bem como induzir condições em um determinado curso ou corpo de água,
directa ou indirectamente, sendo por isso potencialmente nocivos à fauna, flora, bem como
populações humanas vizinhas a tall o cal ou que utilizem essa água. Poluição das águas
devido as actividades humanas aumentou vertiginosamente nos últimos 50 anos. De acordo
com a legislação, a poluição da água pode ser: Ou Pontual Descarga de efluentes a partir de
indústrias e de estações e tratamento de esgoto São bem localizadas, fáceis de identificar e de
monitorar Difusa Escoamento superficial urbano, escoamento superficial de áreas agrícolas e
deposição atmosférica Espalham-se por toda a cidade, são difíceis de identificar e tratar
Grandes acidentes Vazamentos em poços de petróleo, super petroleiros, rompimentos

2.1.1.Poluição Biológica das águas


 Ocorre quando os corpos de água possuem microrganismos patogénicos, tais como
bactérias, vírus, vermes e protozoários oriundos principalmente de esgotos doméstico
se industriais.
 Eles podem ser lançados directamente na água ou podem infiltrar senos solos,
atingindo águas de poços ou de nascentes.
18

 As consequências desse tipo de poluição são as várias doenças que podem ser
transmitidas aos humano se animais, tais como febretifoide, cólera, salmonelas,
leptospirose, hepatites, esquistossomose, amebíaseegiardíase.

2.1.1.1.Poluição Térmica das águas


Conforme Teixeira (2003), Ocorre quando são lançadas nos recursos hídricos grandes
quantidades de águas aquecidas que A foram usadas, por exemplo, em indústrias para aquecer
caldeiras, em processos de refrigeração de refinarias, siderurgias eusinastermo elétricas.
Outros exemplos são as águas usadas em Usinas Nucleares. Você já reparou que elas sempre
ficam instaladas perto delagos, rios ou mares? Isso ocorre porque, a energia nessas usina sé
produzida porque a reacção defissão nuclear libera calor que faz a água ferver, gerando vapor
questiona turbina geradora e produz eletricidade. Esse vapor vai para condensadores, onde
retorna para o esta do líquido

2.1.1.2.Poluição Sedimentar das águas


Conforme Teixeira (2003), Ocorre quando há o acúmulo de partículas em suspensão, tais
como dos óleo de produto insolúvel orgânicos e orgânicos. Isso é resultado, por exemplo, da
acumulação de lixos e detritos que possuem poluentes químicos e biológicos que impedem a
entrada de luminosidade nos recursos hídricos, o que dificulta a fotossíntese e realizada pela
salga se a visualização da comida pelos a animais aquáticos.

2.1.1.3.Doenças causadas por água contaminada


Conforme Teixeira (2003), Amebíase: Ocontágiose dá através de água contaminada com
cistos provenientes de fezes humanas. Esquistossomose: Ocontágiose dá através do contacto
directo com água onde há larvas provenientes de caramujos contaminados. Ascaridíase: O
contágios e dá como consumo de água onde há o parasita Áscaris Lumbricoides. Giardíase:
Ocontágios e dá como consumo de água onde há o parasita GiárdiaL amblya.

2.1.1.4.Doenças Causadas por Vírus


Conforme Teixeira (2003), Hepatite Viraltipo A e Poliomielite: Os contágios dão a o contacto
(consumo ou banho) com água contêm doutrina ou feze humanas.
19

2.1.1.5.Risco Químico
Segundo Dracena (2013) “Os agentes químicos são produtos ou substâncias que possam
penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas,
gases ou vapores, ou que, possam ter contacto ou ser absorvidos pelo organismo através da
pele ou por ingestão.” Os gases, vapores e névoas podem provocar efeitos irritantes,
asfixiantes ou anestésicos:
 Efeitos irritantes: são causados, por exemplo, por ácido clorídrico, ácido sulfúrico,
amónia, soda cáustica, cloro, que provocam irritação das vias aéreas superiores;
 Efeitos asfixiantes: gases como hidrogénio, nitrogénio, hélio, metano, acetileno,
dióxido de carbono, monóxido de carbono e outros causam dor de cabeça, náuseas,
sonolência, convulsões, coma e até morte;
 Efeitos anestésicos: a maioria dos solventes orgânicos assim como o butano, propano,
aldeídos, acetona, cloreto de carbono, benzeno, xileno, álcoois, tolueno, tem acção
depressiva sobre o sistema nervoso central, provocando danos aos diversos órgãos. O
benzeno especialmente é responsável por danos ao sistema formador do sangue.

2.1.1.6.Programa de Educação e Intervenção Ambiental


Conforme Teixeira (2003), Desejando construir os sujeitos políticos, mediante uma
responsabilidade social e ética na convivência pública, os investigadores apresentam um
programa de educação e intervenção ambiental com base nos desafios encontrados no terreno.
Neste caso, identificou-se como problema ambiental local, a actividade de “Car Wash”
exercida nos principais centros urbanos sem observância das condições mínimas, em termos
de equipamentos, infra-estruturas, capital humano e legalidade. E a mitigação do efeito nocivo
da actividade em causa tem em conta os seguintes procedimentos:

2.1.1.7.Educação ambiental
Conforme Teixeira (2003), Sensibilizar os principais actores envolvidos na actividade de
“Car Wash” sobre a necessidade de adoptar práticas pró-activas que visem ao exercício da
actividade respeitando um plano de gestão ambiental,
Adaptar o local de actividade à exigência da sustentabilidade ecológica:
 Readaptar o sistema de lavagem de carros às condutas que permitem a drenagem de
água em direcção as valas de drenagem;
 Reaproveitar a água usada na lavagem de automóveis para outros fins que se julgue
necessário;
20

 Nas rampas de lavagens de automóveis, sugerimos que se pavimentasse ao redor e


que a água utilizada fosse escoada por meio de conduta em direcção ao local próprio.
Estas rampas devem estar no cerco e dentro de uma infra-estrutura;

2.1.1.8.Plano de Gestão Ambiental


De acordo com a lei, toda actividade susceptível de gerar danos a ambiente, deve
obrigatoriamente, passar por um plano de gestão ambiental. Pressupõe-se que o proprietário
deverá contratar um consultor, credenciado para o efeito.

Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), estima-se que no mundo um bilhão de
pessoas não tem acesso a um abastecimento suficiente de água por dia, ou seja, cerca de 20
litros por pessoa. A disponibilidade de água depende cada vez mais do gerenciamento e uso
sustentável em todos os sectores (Souza et al., 2020).

A escassez, má distribuição e seu desperdício tem gerado grandes problemas


socioeconómicos e isso faz com que o tema seja de preocupação global. A lavagem de carros
é um Processo que consome quantidade significativa de água e como a frota vem aumentando
a cada ano, os impactos sobre os recursos hídricos devem ser considerados.

Conforme Teixeira (2003), Afirma que água para a lavagem de carros vem ganhando
destaque em vários países, pois verificou-se que milhares de litros de água potável são
desperdiçados actualmente nesta prática. Alguns países como Estados Unidos e Japão têm
uma legislação própria para a regulamentação de lavagens com tratamento de efluentes,
utilizando equipamentos que promovam o uso da água utilizada (Leitão, 1999).

No Brasil, a obrigatoriedade o processo de água na laxação de carros está crescendo, no


entanto, ainda associada a algumas iniciativas isoladas. O desenvolvimento de novas
tecnologias é essencial para conseguir fazer um bom proveito e recuso deste recurso hídrico,
contudo, o desafio para aumentar o recuso de água é o desenvolvimento de tecnologias
eficientes, de fácil operação, sustentável e de baixo custo de implantação. Neste contexto, a
electrólise se apresenta como um processo promissor, mas carece de comprovação da sua
aplicação em escala real. Desta forma, o objectivo deste estudo é desenvolver um conceito de
um equipamento para o tratamento de efluentes na lavagem de carros por electrólise para
21

posterior construção de um protótipo. A água depois de tratada será reutilizada para uma nova
lavagem e a utilização de placas de energia solar também é um dos requisitos para este
projecto, aumentando a sua sustentabilidade. Para desenvolver este conceito utilizou-se a
metodologia de desenvolvimento de produto proposta por Pahl et al.,(2005).

A lavagem a seco surgiu na década de 90 com a criação por parte do químico Lúcio Pereira
de um produto químico não tóxico e não corrosivo capaz de remover a sujeira sem ou com
pouco uso de água. O sistema consiste na aplicação do produto sobre o veículo, o qual agirá
soltando e envolvendo as partículas de sujeira. A cera contida no produto garantirá que as
partículas não provoquem riscos na pintura. Lavagem a domicílio consiste no método
convencional de lavagem de veículos com a utilização de água e produtos específicos, porém
o proprietário não necessita ir até os postos de lavagem, o serviço é executado em sua própria
residência. A lavagem a vapor é executada com o auxílio de uma máquina, a qual utiliza cerca
de 5 litros de água para a lavagem de um carro de porte médio. Esta dispara o vapor d’água a
uma temperatura de 150° C, o que elimina vários tipos de sujeira. Um pano de microflora
auxilia na limpeza.

2.2. Impacto Ambiental


Para Sánchez (2013) qualquer resultante causada por actividades humanas com alterações nas
propriedades físicas, químicas ou biológicas, que afectam na qualidade dos recursos
ambientais é considerada um impacto ambiental.

Segundo Berté (2013), os impactos ambientais envolvem o homem e a natureza, são


classificados como direitos ou indirectos, positivos ou negativos, ocasionais ou permanentes,
locais ou globais e tem a poluição como sua consequência mais grave. A água é fundamental
para a sobrevivência de todas as formas de vida do planeta. Para o ser humano se manter vivo
é necessário consumir alguns litros de água potável por dia. Porém, a água doce disponível no
planeta não é abundante, pois ela representa apenas 0,01 % da água total do planeta (Baird,
2002).

A lavagem convencional faz a utilização de água e produtos específicos. Consiste em molhar


o veículo aplicar o produto específico para soltar as películas de sujeira, estes podendo ser
quimicamente forte, e após enxaguando.
22

2.2.1. Produtos utilizados na lavagem convencional


Os produtos comummente utilizados na lavagem convencional dos veículos são:
 Intercap;
 Solupan;
 Shampoo automotivo.

2.2.1.1. Intercap
Conforme Teixeira (2003), O intercap é um produto que e se enquadra como um desinfestante
ácido, se enquadrando na categoria dos produtos de limpeza. São utilizados para a remoção de
impurezas de carácter básico. Este produto é muito utilizado em postos de automóveis,
empresas de ônibus e transportadoras para a lavagem de veículos, em especial para a lavagem
da carroçaria e para as partes que contenham alumínio.

2.2.1.2. Solupan
Conforme Teixeira (2003), O solupan é um produto indicado para a limpeza e remoção de
sujeiras pesadas, em especial a limpeza de chassis de veículos, motores, pneus e carrocerias.

2.2.1.3. Shampoo Automático


O shampoo é um produto limpador neutro, utilizado para a limpeza leve tanto de veículos
como para limpeza em geral e industrial.

2.3.Classificação de riscos
Conforme Teixeira (2003), A definição mais genérica de risco é que “este representa um
valor, estimado ou calculado, da probabilidade da ocorrência de um fato ou da sua gravidade.
Em outras palavras, risco pode ser considerado como a probabilidade da ocorrência de um
fato.” (ASSOCIAÇÃO BM&F, 2012).

Risco “é um termo proveniente do italiano físico ou rischio que são termos originários do
árabe risco que significa o que depara a providência. O termo risco faz referência à
proximidade ou contingência de um possível dano.” (Teixeira ,2015).
Segundo a Portaria 25 de 29/12/1994 e a NR-9 – PPRA, classificam os principais riscos
ocupacionais de acordo com sua natureza, sendo:
 Risco Químico;
 Risco Físicos;
23

 Risco Biológicos;
 Riscos Ergonómicos;
 Riscos de acidentes.

2.3.1 Risco Químico


Segundo Dracena (2013 p, 123) afirma que “Os agentes químicos são produtos ou substâncias
que possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos,
névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, possam ter contacto ou ser absorvidos pelo
organismo através da pele ou por ingestão.”
Os gases, vapores e névoas podem provocar efeitos irritantes, asfixiantes ou anestésicos:
 Efeitos irritantes: são causados, por exemplo, por ácido clorídrico, ácido
sulfúrico, amónia, soda cáustica, cloro, que provocam irritação das vias aéreas
superiores;
 Efeitos asfixiantes: gases como hidrogénio, nitrogénio, hélio, metano,
acetileno, dióxido de carbono, monóxido de carbono e outros causam dor de
cabeça, náuseas, sonolência, convulsões, coma e até morte;
 Efeitos anestésicos: a maioria dos solventes orgânicos assim como o butano,
propano, aldeídos, acetona, cloreto de carbono, benzeno, xileno, álcoois,
tolueno, tem acção depressiva sobre o sistema nervoso central, provocando
danos aos diversos órgãos. O benzeno especialmente é responsável por danos
ao sistema formador do sangue.

2.3.2 Risco Físico


Para Santos (2002,P,123) Afirma que “São efeitos gerados por máquinas, equipamentos e
condições físicas, características do local de trabalho que podem causar prejuízos à saúde do
trabalhador.” Podem se apresentar em forma de energia como os ruídos, temperaturas
extremas, vibrações, radiações ionizantes, radiações não ionizantes, frio, calor, pressões
anormais e humidade. Todos os itens citados são encontrados, na maioria dos ambientes de
trabalho, seja ele industrial, empresarial, dentre outros.
Segundo Baker et al. (1999), Ruído é um conjunto de sons susceptíveis de adquirir para o
homem um carácter afectivo desagradável e/ou intolerável, devido, sobretudo aos incómodos,
a fadiga, a perturbação e não a dor que pode produzir. Pode provocar cansaço, irritação, dores
de cabeça, diminuição da audição (surdez temporária, surdez definitiva e trauma acústico),
aumento da pressão arterial, problemas no aparelho digestivo, taquicardia, perigo de enfarto.
24

O calor extremo pode provocar desidratação, erupções na pele, coimbrãs, fadiga física,
distúrbios neurológicos, problemas cardiovasculares e insolação. As baixas temperaturas
podem causar feridas, gretas e neurose na pele, enregelamento, agravamento das doenças
reumáticas e problemas respiratórios. Vibração é qualquer movimento que o corpo executa
em torno de um ponto fixo, podendo ser regular, do tipo senoidal ou irregular, quando não
segue nenhum movimento determinado, como no sacolejar de um carro andando em uma
estrada de terra a Resende (2003, apud SILVA 2003).

Segundo o Vaistman (2011) o fenómeno vibratório se caracteriza pela: “Oscilação de um


corpo sólido em torno de uma posição de referência. Tal fenómeno pode ser do tipo
determinístico, caso apresente um andamento bem definido no tempo e, portanto, previsível,
ou do tipo aleatório, como no caso das exposições encontradas nas situações de trabalho.”

as vibrações podem ser:


 “Vibração de corpo inteiro, que são as transmitidas ao corpo com o individuo sentado,
em pé ou deitado. Normalmente ocorrem em trabalho com máquinas pesadas tractores,
caminhões, ônibus, aeronaves, máquinas de terraplanagem, grandes compressores e
máquinas industriais.”
 “Vibração localizada que são as que atingem certas regiões do corpo, principalmente
as mãos, braços e ombros. Normalmente ocorrem em operações com ferramentas
manuais vibratórias: martelares, britadores, rebitadoras, compactadores, politize,
motosserras, lixadeiras, peneiras vibratórias e fumadeira.”

2.3.3.Suas consequências podem ser:


 Alterações neurovasculares;
 Problemas articulares;
 Osteoporose;
 Problemas urológicos;
 Problemas na coluna.

Radiações são formas de energia que se transmitem por ondas electromagnéticas. A absorção
das radiações pelo organismo é responsável pelo aparecimento de diversas lesões. Podem ser
classificadas em 2 grupos:
 Ionizantes: Raio-X, radioterapia;
25

 Não ionizantes: Infravermelhos, U.V, Microondas, Raios laser, etc.

Como consequência, pode causar efeitos danosos nos fetos, embriões (mutações),
queimaduras, perturbações oculares, lesões na pele, etc.
Pressão pode ser encontrada em dois tipos de ambientes, os hipo báricos e hiperbólicos. Os
hipo báricos são os que apresentam baixas pressões (< 1 atm), e os hiperbólicos são os que
apresentam altas pressões (> 1 atm). Como consequência pode causar a ruptura do tímpano,
liberação de nitrogénio nos tecidos e vasos sanguíneos. Unidade é considerada a faixa de
desconforto a que corresponde a temperatura de 22 a 26 ° C, e humidade relativa do ar entre
45 e 50%. Trabalhos em locais com unidades excessivas podem causar ao trabalhador
problemas respiratórios, nas articulações, circulatórios e doenças de pele.

2.3.3.1. Risco Biológico


Segundo a NR 9, riscos biológicos são agentes biológicos nos ambientes de trabalho capazes
de causar danos a saúde do trabalhador, em função da sua natureza, concentração ou
intensidade e tempo de exposição. Para a NR 32 é a probabilidade de exposição ocupacional a
agentes biológicos. São considerados agentes biológicos as bactérias, fungos, protozoários,
parasitas, vírus, requestais e clâmides, microrganismos geneticamente modificados, culturas
de células de organismos multicelulares, substancias ou produtos de origem biológica.

2.3.3.2.Podem causar 3 (três) tipos de doenças


Infecções causadas por parasitas, vírus ou bactérias;
 Alergias causadas pela exposição a poeiras orgânicas provenientes do bolor ou do pó
de farinha e partículas de descamação, enzimas e ácaros;
 Envenenamento ou efeitos toxics.

As formas de prevenção para esses grupos de agentes biológicos são: vacinação, esterilização,
higiene pessoal, uso de EPI; ventilação, controle médico e controle de pragas.

2.3.4 Risco Ergonómico


A ergonomia ou engenharia humana é considerada uma ciência relativamente nova. A OIT
(2012, tradução nossa) a define como “A aplicação das ciências biológicas humanas em
conjunto com os recursos e técnicas da engenharia para alcançar o ajustamento mútuo, ideal
entre o homem e o seu trabalho, e cujos resultados se medem em termos de eficiência humana
e bem-estar no trabalho”, ou ainda, “são os factores que podem afectar a integridade física ou
26

mental do trabalhador, proporcionando desconforto ou doença.” (Oliveira, 2009 apud


FIOCRUZ, 2009).

Entre os agentes ergonómicos mais comuns estão:


 Esforço físico;
 Levantamento de peso;
 Postura inadequada;
 Controle rígido de produtividade;
 Situação de estresse;
 Trabalhos em período nocturno;
 Jornada de trabalho prolongada;
 Monotonia e repetitividade;
 Imposição de rotina intensa.

Tal risco pode ocasionar problemas como cansaço físico, dores musculares, LER/DORT,
alteração do sono, doenças nervosas, etc. Para evitar tais problemas é necessária uma
melhoria no processo de trabalho, modernização de máquinas e equipamentos, alteração no
ritmo de trabalho, postura adequada, ferramentas adequadas, entre outros.

2.3.5 Risco Acidente (Mecânicos)


Segundo Baker et al. (1999), São os riscos que ocorrem em decorrência de condições
impróprias do ambiente e processo do trabalho, capazes de provocar problemas físicos ao
trabalhador. Seus principais causadores são a má organização de máquinas, ferramentas mal
conservadas, falta de informação e treinamento, instalações em más condições, movimentação
de materiais, arranjo físico inadequado, máquinas sem protecção, entre outros. Estes podem
ser previamente e facilmente detectados através de simples inspecção diária nos locais de
trabalho.

2.3.6.Gestão de riscos
Segundo Baker et al. (1999), Pode ser entendida como o processo de identificar, mensurar e
controlar o impacto de possíveis fatos denominados de risco. É uma análise sistemática de
todos os aspectos relacionados com o trabalho, que identifica:
 Aquilo que é susceptível de causar lesões e danos;
 A possibilidade de os perigos serem eliminados e, se tal não for o caso:
27

 As medidas de prevenção ou protecção que existem, ou deveriam existir, para


controlar os riscos.

2.3.7.Ciclo de Gestão de Riscos


Segundo o Baker (1999 p.34) ele adoptou como ferramenta de gestão de riscos, o modelo de
Baker et al. (1999), que se divide em quatro etapas distintas:

 Identificação;
 Avaliação;
 Resposta;
 Monitoramento.

Segundo Baker et al. (1999), identificação e avaliação podem ser agrupadas na etapa de
analise do risco. Já resposta e monitor amento podem se intitular como controle, dividindo
assim o ciclo em duas grandes etapas: analise e controle de riscos,

Segundo Baker et al. (1999), identificação e avaliação podem ser agrupadas na etapa de
analise do risco. Já resposta e monitor amento podem se intitular como controle, dividindo
assim o ciclo em duas grandes etapas: analise e controle de riscos, conforme a Identificação
de risco compreende identificar a quais riscos são expostos os trabalhadores; avaliação é a
estimação do nível do risco, considerando possibilidade, severidade e natureza; resposta aos
riscos é a definição das medidas para controla-los e por fim, monotonamente é a garantia da
implantação das medidas e ocorre durante o processo produtivo da empresa.

2.4.Lavagem de veículos e drenagem aos rios


Conforme Teixeira (2003), Afirmam lavagem de veículos com água potável oferece um
grande perigo ao meio ambiente, pois além de consumir cerca de 150 litros para a lavagem de
um veículo popular, ela descarrega no meio ambiente um efluente com substâncias tóxicas
capazes de gerar danos ambientais. É necessário o tratamento das águas utilizadas nas
estações de lavagem para que esses resíduos não causem impactos ambientais.

De acordo com Braga (2002), todos os tipos de águas residuais causam impactos estéticos,
fisiológicos e ecológicos, através das alterações das características dos corpos hídricos
receptores envolvidos. Outro factor significativo neste problema é o aumento da frota de
veículos no Brasil. Segundo Denatran (2020).
28

Brasil possui mais de 57,4 milhões de automóveis em circulação no território nacional. A


frota de veículos vem aumentando a cada ano, sendo previsto um crescimento de 2,6% de
2019 para 2020 (Sindipeças, 2019).
As maiores concentrações de veículos estão nas regiões metropolitanas, mas os municípios
menores também estão com uma presença crescente de carros. Mais da metade dos veículos
brasileiros estão concentrados na região sudoeste, cerca de 54,2 % da frota brasileira.

2.4.1. Características dos efluentes lançados no meio ambiente pela lavagem de veículos
e parâmetros utilizados para o tratar o efluente A lavagem de carros são um serviço com
bastante demanda no meio urbano. o efluente lançado no meio ambiente pela lavagem de
veículos pode conter quantidades significativas de óleo e graxas, sólidos em suspensão,
metais tóxicos, surfactantes e substâncias orgânicas. Os metais tóxicos nas águas residuais dos
automóveis vêm geralmente das lonas de freio, com poeira e areia sendo levada e vestígios
sulfataste que dificilmente são degradados no meio ambiente (Tajuddin et al., 2020).

O descarregamento de águas residuais da lavagem de carros no sistema de água, traz riscos à


Saúde humana e de outros organismos.

2.4.2. Quadro Legal e Regulador


O quadro regulador moçambicano contém requisitos e normas definidos para a
implementação e Gestão ambiental e social de projectos de desenvolvimento. As funções de
protecção ambiental são Desempenhadas por diferentes autoridades, tanto a nível nacional
como regional. O Projecto deverá Estar em conformidade com os seguintes instrumentos:
 Leis, normas, regulamentos e padrões moçambicanos aplicáveis.
 Convenções ou tratados internacionais dos quais Moçambique é signatário. Estes
incluem vários
 Tratados internacionais, convenções e protocolos relativos a questões como a
biodiversidade e alterações climáticas.

2.4.3. Saneamento Ambiental


Segundo o Resende, Marina Pereira, (2003) afirma que É o conjunto de acções
socioeconómicas que têm por objectivo alcançar níveis de Salubridade Ambiental, por meio
de abastecimento de água potável, colecta e disposição sanitária de resíduos sólidos, líquidos
e gasosos, promoção da disciplina sanitária de uso do solo, drenagem urbana, controle de
29

doenças transmissíveis e demais serviços e obras especializadas, com a finalidade de proteger


e melhorar as condições de vida urbana e rural.

2.5. Meio Ambiente


A lei 6.938, de 31/08/81, que dispõe sobre a Política Nacional de Meio Ambiente, seus fins e
mecanismos de formulação e aplicação no Brasil, define: “Meio ambiente é o conjunto de
condições, leis, influências e interacções de ordem física, química e biológica, que Permite,
abriga e rege a vida em todas as suas formas”.

2.5.1. Salubridade Ambiental


É o estado de rigidez em que vive a população urbana e rural, tanto no que se referia sua
capacidade de inibir, prevenir ou impedir a ocorrência de endemias ou epidemias veiculadas
pelo meio ambiente, como no tocante ao seu potencial de promover aperfeiçoamento de
condições ecológicas favoráveis ao pleno gozo de saúde e bem-estar.

2.5.2. Os Sistemas Ambientais

2.5.3. Considerações Gerais


A poluição do meio ambiente é assunto de interesse público em todas as partes do mundo.
Não apenas os países desenvolvidos vêm sendo afectados pelos problemas ambientais, como
também os países em desenvolvimento. Isso decorre de um rápido crescimento económico
associado à exploração de recursos naturais. Questões como: aquecimento da temperatura da
terra; perda da biodiversidade; destruição da camada de ozónio; contaminação ou exploração
excessiva dos recursos dos oceanos; a escassez e poluição das águas; superpopulação
mundial; a baixa qualidade da moradia e ausência de saneamento básico; a degradação dos
solos agricultáveis e a destinação dos resíduos (lixo), são de suma importância para a
Humanidade. Ao lado de todos esses problemas estão, ainda, os processos de produção
utilizados Para extrair matérias-primas e para transformá-las numa multiplicidade de produtos
para fins de consumo em escala internacional. Embora se registarem progressos no sector das
técnicas de controlo da poluição, para diversos campos da indústria de extracção e de
transformação, é preciso reconhecer que não há métodos que propiciem um controle absoluto
da poluição industrial. As considerações económicas exercem um grande papel quando se
trata de definir a melhor tecnologia disponível, que até certo ponto é influenciada por factores
relativamente independentes das necessidades de controlo da poluição. Existem indícios, por
exemplo, de que muitas empresas de grande porte tendem a se transferir para áreas sem
30

padrões rígidos de controlo, instalando-se em países em desenvolvimento que, na busca de


investimentos económicos, aceitam a poluição como um mal necessário.

Os grandes problemas ambientais ultrapassam as fronteiras territoriais e devem ser tratados de


forma global, pois afectam a vida de todos no Planeta. Daí se explica por que países mais
desenvolvidos colocam barreiras à importação de produtos resultantes de processos
prejudiciais ao meio ambiente. A ONU vem fazendo um esforço no sentido de reverter o
processo acelerado de degradação dos recursos naturais no mundo, que também tem como
causas a explosão demográfica e as precárias condições de vida de grande parte da população.
Mais de um bilhão dos habitantes da Terra não têm acesso a habitação segura e serviços
básicos de saneamento como: abastecimento de água, rede de esgotamento sanitário e colecta
de lixo. A falta de todos esses serviços, além de altos riscos para a saúde, é factores que
contribui para a degradação do meio ambiente. A situação exposta se verifica especialmente
nos cinturões de miséria das grandes cidades, onde se aglomeram multidões em espaços
mínimos de precária higiene. Estudos do Banco Mundial (1993) estimam que o ambiente
doméstico inadequado é responsável por quase 30% da ocorrência de doenças nos países em
desenvolvimento.

2.5.4.Controle da Poluição da Água


Segundo o Resende, Marina Pereira, (2003) afirma que no planeamento das actividades,
visando estratégias de controlo da poluição da água, é fundamental que se considere a bacia
hidrográfica como um todo a fim de se obter uma maior eficiência na realização dessas
actividades. Dentre as principais técnicas encontradas podemos citar: implantação de sistemas
de colecta e tratamento de esgotos sanitários e indústrias; controle de focos de erosão e
recuperação de rios objectivando o retorno ao seu equilíbrio dinâmico, através da restauração
de suas condições naturais. Quanto a recuperação dos rios existem dois tipos de técnicas: não
estruturais que não requerem alterações físicas no curso d’água e incluem as políticas
administrativas e legais e os procedimentos que limitam ou regulamentam alguma actividade;
e técnicas estruturais que requerem algum tipo de alteração física no corpo d’água e incluem
reformas nas estruturas já existentes acelerando os processos naturais de sua recuperação.
Com relação à agentes poluidores de origem industrial o problema mais importante
Parece estar centralizado nos seguintes aspectos:
 Providenciar um controle ambiental seguro, sem prejuízos dos investimentos
31

Económicos;
 Obtenção de informação técnica referente aos melhores meios de que se dispõe
Para controlar a poluição;
 Obtenção e emprego de técnicas de combate à poluição ambiental e de pessoal
Especializado na aplicação das mesmas;
 Seleccionar e adaptar as soluções de controlo importadas ao conjunto de técnicas
Desenvolvidas no país.

2.5.5. Educação Ambiental


A Conferência de Estocolmo –1972, levou a UNESCO e o Programa das Nações Unidas para
o Meio Ambiente (PNUMA) a criarem, no ano de 1975 em Belgrado, o Programa
Internacional de Educação Ambiental (PIEA). Em cumprimento à Recomendação 96 dessa
Conferência realizou-se, em 1977, em Tbilisi - Georgia/CEI (antiga URSS), a primeira
Conferência Intergovernamental sobre Educação Ambiental. Nessa Conferência consolidou-
se o PIEA, tendo sido definidas as finalidades, objectivos, princípios orientadores e estratégias
para o desenvolvimento da Educação Ambiental. Na Conferência do Rio de Janeiro -1992
destacamos o documento Agenda 21, que consagra no capítulo 36 a promoção da educação,
da consciência política e do treinamento e apresenta um plano de ação para o
desenvolvimento sustentável. O Tratado de Educação Ambiental para Sociedades
Sustentáveis e Responsabilidade Global, de carácter não oficial, celebrado por diversas
Organizações da Sociedade Civil, por ocasião da Conferência do Rio, reconhece a educação
como um processo dinâmico em permanente construção. Deve, portanto, propiciar a reflexão,
o debate e a auto transformação
das pessoas. Reconhece, ainda, que a: “Educação Ambiental para uma sustentabilidade
equitativa é um processo de aprendizagem permanente, baseado no respeito a todas as formas
de vida”.
A Carta Brasileira para a educação ambiental – formalizada por ocasião da Conferência –
entre as suas recomendações destaca a necessidade de um compromisso real dos poderes
públicos federal, estaduais e municipais no cumprimento e complementação da legislação e
das políticas para educação ambiental. A Lei que dispõe sobre a Política Nacional do Meio
Ambiente (Lei no 6.938/81) consagra a educação ambiental em todos os níveis de ensino,
inclusive a educação da comunidade, objectivando capacitá-la para participação activa na
defesa do meio ambiente.
32

Na verdade, a Constituição Federal é explícita ao definir a promoção da Educação Ambiental


como responsabilidade do Poder Público. Os empreendedores são uma jornada emocionante
que impulsiona tanto o desenvolvimento económico como o social. Envolve a incrível
capacidade de identificar oportunidades, criar algo novo e ter a coragem de assumir riscos
calculados, tudo isto com o objectivo de alcançar resultados positivos. Os empreendedores
são verdadeiros visionários, movidos por uma determinação inabalável para transformar as
suas ideias em acções concretas. O que torna os empreendedores tão especiais é a sua
disposição inabalável para enfrentar desafios e superar obstáculos ao longo do caminho. Têm
a coragem de sair da sua zona de conforto, experimentar abordagens diferentes e buscar
soluções criativas para os problemas que surgem no seu caminho. Esta mentalidade
empreendedora permite-lhes adaptar-se rapidamente às mudanças e serem flexíveis nas suas
estratégias. Os empreendedores não são apenas impulsionados pelo sucesso pessoal. Têm
também a incrível capacidade de gerar benefícios para as suas comunidades e para a
sociedade como um todo. Ao criar novos negócios, impulsionam a inovação, fomentam a
concorrência e criam oportunidades de emprego. Além disso, os empreendedores
desempenham um papel fundamental na procura de soluções para desafios sociais e
ambientais, contribuindo para um desenvolvimento sustentável que beneficia a todos.

2.5. Gestão Ambiental

2.5.1. Regulamentação do Estudo de Impacto Ambiental


O Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) deliberou, com fundamento na Lei no
6.938/81 (Art. 8o, I e II), tornar obrigatório o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) para certas
actividades (Resolução no 001/86). A resolução prevê, também, o conteúdo e o procedimento
de elaboração desse instrumento da política ambiental brasileira. Através do decreto no
88.351/83 o CONAMA ficou com a função de fixar os critérios básicos para a exigência do
EIA.

Segundo o Oliveira, Thomas (2009). Afirma que O Estudo de Impacto Ambiental é um


procedimento administrativo de prevenção e de monitor amento dos danos ambientais e foi
introduzido no Brasil pela Lei no 6.803/80 (lei de saneamento industrial nas áreas críticas de
poluição), que apresenta duas grandes orientações: deve oferecer alternativas e deve apontar
as razões de contabilidade da solução a ser adoptada. A introdução desse Estudo e respectivo
Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima) em projectos que modifiquem o meio ambiente
33

significou uma considerável conquista para o sistema ambiental, actualizando a legislação e


tirando o país do atraso em que se encontrava no sector.
A Resolução no 001/86, no seu artigo 1o, define impacto ambiental como “qualquer alteração
das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma
de matéria ou energia resultante das actividades humanas que, directa ou indirectamente,
afetam:
 A saúde, a segurança e o bem-estar da população;
 As actividades sociais e económicas;
 A abiota;
 As condições estéticas e sanitárias do meio ambiente;
 A qualidade dos recursos ambientais.
Ao editar a Resolução no 001/86, o CONAMA não esgotou toda a matéria nem desceu a
minúcias pois os Estados e Municípios continuam com competência para exigir que, em
actividades não previstas pela mencionada resolução, seja feito o EIA. Cabe a União ditar
“normas gerais” que os Estados e Municípios não podem descomedir, como, também, não
podem inovar de modo que a novidade traga disfarçada desobediência à regra geral do
CONAMA .

Abrange as seguintes actividades no Estudo de Impacto Ambiental: estradas de rodagem (com


duas ou mais faixas de rolamento), portos, termina ide produtos químicos, aeroportos,
oleodutos, gasodutos e minerodutos; troncos colectores de esgoto sanitários e emissários de
esgotos sanitários (de Importância para a não poluição das praias); obras hidráulicas para a
exploração de recursos hídricos, com a previsão de várias hipóteses: obras hidráulicas para
fins hidráulicos, acima de 10MW, de saneamento ou de irrigação, rectificação de cursos
d’água, abertura de barras e embocaduras, transposição de bacias, diques (obras como
Tucuruí, Itaipu e Balbina teriam seus efeitos ambientais analisados a priori e o debate,
portanto, teria ocorrido antes da localização e construção); extracção de combustível fóssil
(petróleo, xisto e carvão), extracção de minérios; localização de aterros sanitários,
processamento de destino final de resíduos tóxicos ou perigosos (estão incluídos os depósitos
de resíduos nucleares); instalação de destilarias de álcool (atente-se para sua necessidade nos
Estados de Mato Grosso do Sul para não ser lesada a abiota do Pantanal), instalação de
siderúrgicas; instalação de distritos industriais e zonas industriais; exploração de madeira ou
de lenha em áreas acima de 100ha ou menores, quando atingir áreas significativas em termos
34

percentuais ou de importância do ponto de vista ambiental (vital para a conservação da


Amazônia); projectos urbanísticos acima de 100ha ou em áreas consideradas de relevante
interesse ambiental a critério da SEMA e dos órgãos estaduais e municipais; actividades que
se utilizarem de carvão em quantidade superior a dez toneladas por dia; projectos
agropecuárias que venham abranger áreas acima de 1.000ha, ou menores, quando tiverem
relação com áreas de importância do ponto de vista ambiental (aditamento à Resolução
nº1/86, votado em 18.03.86).

Segundo o Oliveira, Thomas (2009). Afirma que O Estudo de Impacto Ambiental e seu
respectivo Relatório não pode ser elaborado por uma só pessoa e sim por uma equipe e de
forma alguma qualquer integrante dessa equipe pode estar ligada ao proponente do projecto.
A proibição visa resguardar de forma mais ampla e irrestrita a liberdade da equipe. Entretanto,
a resolução não foi clara quanto a definição de quem irá contrata-la, se a administração ou o
próprio proponente do projecto. Alguns acham que sendo contratada pelo proponente, a
administração teria maior liberdade para analisar o conteúdo do Estudo enquanto outros
acham que a contratação pelo proponente, como iria envolver pagamento de honorários e
despesas, tiraria parte da liberdade da equipe.
O estudo não se destina somente a alicerçar a decisão administrativa mas também, como
prevê a resolução, ser acessível ao público, tanto na parte final, como na etapa de elaboração.
A lei no 6.938/81 já houvera previsto o direito da população ser informada quanto ao
licenciamento ambiental, antes de este ser concedido pela administração. Para que o
procedimento de elaboração do EIA possa ser válido é preciso que estejam presentes quatro
partes:
 Equipe multidisciplinar;
 Proponentes do projecto;
 Administração ambiental;
 População da área de influência do projecto.

2.5.2. Lei de Crimes Ambientais


Em Março de 1998 foi criada a lei no 9.605/98 – Lei de Crimes Ambientais – que prevê
punição civil, administrativa e criminal contra os crimes ambientais. As penas criminais mais
duras estão em vigor, prevendo até seis anos de prisão para os agressores. As multas mais
pesadas são aplicadas para punir o desnatamento em zona de preservação permanente. Mas
35

também há multa onerosa para o derramamento de óleo, poluição com resíduos perigosos,
utilização irregular de agro tóxico e produção, exportação e importação de produtos que
causam problemas a camada de ozónio.
Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota
migratória, sem permissão ou licença da autoridade competente resultará em detenção de seis
meses a um ano, e multa. Destruir ou danificar floresta considerada de preservação
permanente, fabricar, vender, transportar ou soltar balões que possam provocar incêndios nas
florestas e demais formas de vegetação, em áreas urbanas ou qualquer tipo de assentamento
humano acarreta multa e/ou detenção de um a três anos.

Segundo o Oliveira, Thomas (2009). Afirma que Uma das inovações da lei, se constatada a
degradação ou poluição ambiental, é a aplicação de penas alternativas, com a firma assumindo
o compromisso de reparar o dano para se livrar do processo penal e das multas
administrativas. Segundo também a nova legislação, os penalizados com multas e autos de
infracção podem recorrer à presidência do Bana e até ao ministro do Meio Ambiente. Mas se
a multa for mantida, ela é inscrita na dívida activa da União, executada judicialmente e o
infractor, dependendo do crime, pode ter sua prisão determinada pelo juiz. A lei é rigorosa
com as pessoas jurídicas acusadas de crime ambiental, prevendo, além da multa, suspensão
parcial ou total das actividades, interdição temporária do estabelecimento, obra ou actividade,
e a proibição de fazer empréstimos e contratos com o poder público. Por outro lado, o texto
suprimiu da legislação anterior o trecho que previa a figura do crime inafiançável para o abate
de animais silvestres: um veto presidencial definiu que não será punido quem matar para
saciar a fome.

2.6. A importância dos empreendedores nas sociedades da actualidade.


Segundo o Oliveira, Thomas (2009). Afirma que Os empreendedores têm uma grande
relevância em vários sectores, é através das empresas que os estados arrecadam receitas
provenientes dos impostos que têm uma importância vital no Produto Interno Bruto (PIB) das
diversas nações. Os empreendedores acelera a inovação e a competitividade, o que força as
empresas a desenvolverem produtos e serviços de melhor qualidade. As empresas precisam de
contratar trabalhadores, o que acaba por ajudar no combate ao desemprego, criando postos de
trabalho.
36

Entre todos estes papéis sociais e económicos que as empreendedoras desempenham, o


mesmo constitui-se como um impulso para a estabilidade e a sustentabilidade das economias e
dos países. Assim, deve-se constituir como dever dos governos estudar as melhores
estratégias para o incentivo desta importante actividade (Toma et al, 2014).

Sakar como Prabhat Ranjan Sarkar, deixou seu legado como filósofo indiano ao introduzir o
conceito inspirador do "círculo virtuoso" como parte fundamental de sua filosofia social e
económica. Esse círculo virtuoso proposto por Sarkar representa um ciclo de desenvolvimento
sustentável que busca promover um progresso social e económico equilibrado. Para alcançar
esse objectivo, Sarkar identificou três elementos cruciais (Sakar, 1986).

PROUT, uma teoria socioeconómica concebida por Sarkar, tem como objectivo primordial a
busca por uma distribuição justa e equitativa de recursos. Ele sustentava que a riqueza e os
recursos devem ser utilizados de maneira eficiente e equilibrada para atender às necessidades
básicas de todos os membros da sociedade (Sakar, 1986).

No contexto do círculo virtuoso de Sarkar, as cooperativas desempenham um papel central.


Ele advogava pela formação de cooperativas em diversos sectores da economia, onde os
trabalhadores poderiam compartilhar a propriedade, participar das decisões e partilhar os
lucros. Essa abordagem possibilitaria uma distribuição mais equitativa dos benefícios
económicos e uma maior participação das pessoas na tomada de decisões (Sakar, 1986).

Além dos aspectos socioeconómicos, Sarkar (1986) enfatizava a importância do


desenvolvimento espiritual como componente essencial do círculo virtuoso. Ele acreditava
que o crescimento pessoal e espiritual era fundamental para alcançar uma sociedade justa e
harmoniosa. Isso envolve cultivar valores éticos, compaixão e uma consciência elevada
(Sakar, 1986).

Segundo o Oliveira, Thomas (2009). Afirma que Em conjunto, esses três elementos - PROUT,
cooperativas e desenvolvimento espiritual - constituem o círculo virtuoso proposto por Sarkar.
Quando implementados de forma equilibrada e integrada, eles possuem o potencial de
impulsionar um ciclo de desenvolvimento sustentável, onde a justiça social, a equidade
económica e o progresso espiritual se fortalecem mutuamente (Sakar, 1986).
37

2.5.2.A sustentabilidade e sua importância


Segundo o Oliveira, Thomas (2009). Afirma que Tendo em conta que este plano de negócio
tem uma grande preocupação com a sustentabilidade, é importante abordar este conceito e
explicitar o que realmente significa, evidenciando a sua importância para a actualidade.
Segundo o relatório Brundtland, a sustentabilidade é definida como o desenvolvimento da
actividade indispensável à vida humana, que permite que as gerações presentes satisfaçam as
suas necessidades sem, no entanto, comprometer que as gerações futuras também consigam
satisfazer as suas próprias
Necessidades (Purvis et al., 2019).

Segundo o Oliveira, Thomas (2009). Afirma que Este desenvolvimento prioresa três pilares
essenciais e que têm a mesma relevância: a sociedade, o ambiente e a economia. Este conceito
é motivado pela necessidade de se desenvolver economicamente com os seus objectivos
sociais levando em conta os recursos naturais que são escassos e limitados. Desta forma o
desenvolvimento sustentável é aquele que permite um equilíbrio entre os diferentes
Componentes que se caracterizam como indispensáveis para o bem-estar e sobrevivência
humana (Purvis et. al 2019).

2.5.3. Produtos e serviços


Como já se referiu anteriormente, a empresa irá colocar à disposição dos seus potenciais
clientes vários tipos de serviços, como se descreve de seguida:
 Serviços variados de lavagem de viaturas, que incluem:
 O Lavagem por dentro - neste caso apenas no interior do veículo;
 O Lavagem por fora - neste caso apenas na parte exterior do veículo;
 O Lavagem por baixo - neste caso só na parte de baixo do veículo;
 Lavagem do motor do veículo - pode incluir-se a lavagem ao motor, dependendo do
Pedido do cliente;
 O Lavagem por dentro e fora – que inclui tanto a lavagem interior, como exterior;
 O Lavagem completa – lavagem de todas as partes que já foram referidas
anteriormente.
 Reparação e troca de pneus;
 Revisões e preparação para as inspecções;
O processo de lavagem dos veículos esta dividido em 07 (sete) etapas:
38

 Recebimento do veículo;
 Aspiração interna;
 Lavagem;
 Secagem;
 Limpeza interna;
 Acabamento final;
 Entrega ao cliente.

`2.5.4. Recebimento do Veículo


Segundo o Oliveira, Thomas (2009). Afirma que o processo de recebimento do veículo se da
geralmente pelo proprietário da empresa, ou na ausência do mesmo por seus colaboradores.
Em alguns casos há a necessidade de levar o proprietário do veículo até sua residência ou
local de trabalho e retornar ate o posto de lavagem com o veículo. Estes são estacionados na
área interna da empresa ou nas ruas.

2.5.3. Aspiração Interna


A aspiração interna consiste na retirada dos tapetes e aspiração de partículas depositadas na
parte inferior interna do veículo com o auxílio de equipamento específico.

2.5.3.1. Lavagem
Segundo o Oliveira, Thomas (2009). Afirma que Após o veículo estar posicionado no sector
de lavagem deve ser molhado, Após molhado deve ser aplicado o produto de limpeza, este
sendo escolhido de açor. Depois da aplicação é necessário aguardar alguns minutos para o
produto agir e esfregar com o auxílio de uma espuma para a limpeza completa, figura do com
a necessidade. Após esfregar o veículo o mesmo deve ser enxaguado para a remoção do
produto.

2.5.3.2. Avaliações dos riscos e medidas de controlo


Tal avaliação devera considerar as seguintes actividades:
 Definir e planejar a quantificação dos riscos;
 Utilizar equipamentos e instrumentos compatíveis aos riscos identificados;
 Verificar se os valores encontrados estão em conformidade com os expostos em
normas regulamentadoras;
 Verificar se as medidas de controlo adoptadas são eficientes.
39

2.5.4.Avaliações dos Riscos


Segundo o Oliveira, Thomas (2009). Afirma que este processo é executado pelo proprietário
do estabelecimento, o qual utiliza apenas o uniforme de trabalho composto por calça de brim,
botina em couro e camisa de algodão, sem a utilização dos EPI’s conforme indicado. Em tal
execução o colaborador esta exposto a riscos físicos, através dos ruídos gerados pelo
aspirador de pó utilizado na aspiração interna do veículo e do compressor de ar, este
localizado próximo ao local destinado aos serviços executados pelo mesmo. Riscos biológicos
estão presentes nos estafamentos dos carros e em materiais desconhecidos presentes mesmo
através de bactérias, fungos, entre outros. Ainda possui os riscos de acidente, através de
quedas ao se deslocar pelo ambiente de trabalho, o piso molhado, e colisões com os veículos
no momento da manobra no pátio do estabelecimento ou no trajecto necessário em alguns
casos para buscar e levar os veículos.

2.5.5. Medidas de Controlo


Segundo o Fiocruz, (2009). Para o risco físico observado neste posto de trabalho, através dos
ruídos decorrentes do aspirador de pó e compressor de ar, com nível de 85,2 dB, deve-se
tomar as seguintes medidas. De acordo com a NR-15, e conforme exposto na figura 6 deste
trabalho, para o valor informado a cima, o tempo máximo de exposição diária é de 8 horas.
Como forma de medida para a diminuição e/ou eliminação do risco pode-se enclausurar o
compressor de ar ou realçar o mesmo em local distante dos ambientes de trabalho utilizados.
Por tal ruído ser gerado também pela utilização do equipamento aspirador de pó, e este não
poder ser enclausurado ou relocado, deve ser disponibilizado ao funcionário protector
auricular. Para a eliminação do risco biológico, conforme consta na NR-32, as medidas de
protecção a serem tomadas devem ser:

 A disponibilização de lavatório exclusivo para a higiene das mãos provido de água


corrente, sabonete líquido, toalha descartável e lixeira com sistema de abertura sem
contacto manual;
 Utilização de luvas para evitar contacto directo com os agentes biológicos, devendo
as mãos ser higienizadas antes e depois da utilização destas;
 Utilização de respirador descartável contra poeira e névoa;
40

2.5.5.1.CAP
Segundo o Oliveira, Thomas (2009). Os riscos de acidente através de quedas de mesmo nível,
devem ser prevenidos com a utilização de calçado adequado e maior atenção na locomoção
dentro do ambiente de trabalho. Os riscos de acidente através colisões dentro do pátio devem
ser prevenidos com uma maior atenção do manobrismo e o auxilio de outra pessoa, e em caso
de colisões de transito para a prevenção deve haver atenção por parte do condutor e
treinaremos de direcção defensiva.

2.5.5.1. Lavagem

2.5.5.2. Avaliações dos Riscos


Segundo o Fiocruz, (2009). Afirma que Este processo é executado por um funcionário
específico. Seu uniforme de trabalho é composto por calça de brim, camisa de algodão e bota
de borracha de cano longo, utilizando apenas o calçado adequado entre os EPI’s. Em tal
execução o colaborador esta exposto a riscos físicos, através dos ruídos gerados pelo
compressor de ar, este localizado próximo ao local destinado aos serviços executados pelo
mesmo, ruído gerado pela pressão da água em contacto com a lactária do veículo e humidade
por estar em constante contacto com água. Riscos químicos estão presentes nos vapores
expelidos pelos produtos utilizados na lavagem, e contacto com a pele no momento do
manuseio de tais produtos. Ainda possui os riscos de queda, ao se deslocar pelo ambiente de
trabalho, em especial pelo piso estar molhado, e colisões do veículo no momento de manobra-
lo na área destinada a lavagem. Tendo em vista que os produtos químicos utilizados para a
limpeza tem como princípio activo o ácido clorídrico e o hidróxido de sódio, para eliminação
dos riscos químicos, deve-se adoptar inicialmente a troca destes por produtos que tenham a
mesma função e sejam menos prejudiciais à saúde. Outra media adoptada deve ser a utilização
de EPI’s Como óculos de segurança de ampla visão, mascaras respiratórias com filtros para
vapores ácidos, uniforme adequado, luvas de PVC, e calçado adequado. O constante
treinamento e apresentação dos produtos utilizados devem ser adoptadas para que os
colaboradores tenham conhecimento de tais riscos. Os riscos de acidente através de quedas de
mesmo nível devem ser prevenidos com a utilização de calçado adequado e maior atenção na
locomoção dentro do ambiente de trabalho, e para a eliminação e/ou diminuição das colisões
contra o veículo no momento da limpeza ou secagem do mesmo deve-se utilizar EPI’s.
41

2.5.5.3. Monitoramento dos riscos

Segundo a NR-9, para no monitor amento dos riscos, “deve ser realizada uma avaliação
sistemática e repetitiva da exposição a um dado risco, visando à introdução ou modificação
das medidas de controle”. Tal monitor amento tem como proposta ainda analisar se tais
medidas estão sendo implantadas como planejadas, se estão sendo eficazes ou se necessitam
ser trocadas, se ainda são válidas e se não estão surgindo novos riscos que não foram
detectados anteriormente. Outro factor importante é indicar com que frequência será realizada
este monitor amento e o que terá maior prioridade no monitor amento, preparando um
calendário de inspecções. Em caso de ocorrência de incidentes, estes devem ser registados,
investigados e analisados a fim de verificar quais os motivos da ocorrência do mesmo e que
medidas devem ser tomadas para que não ocorra mais. Tais registos devem ser mantidos
arquivados a fim de formar um arquivo técnico. Indica-se que tal monitoramento seja feito por
membros da alta ou média cúpula da empresa, porém nunca deixando de receber as
impressões repassadas pelos colaboradores. Com um bom processo de monitoramento se é
possível levantar dados eficazes para um processo produtivo livre de riscos, ou de presença
mínima de riscos.

2.5.5.4. Doenças Relacionadas com a Água


Segundo o Castrogiovani, A. C. etal. (2000). Afirma que De várias maneiras a água pode
afectar a saúde do homem: através da ingestão direta, na preparação de alimentos; na higiene
pessoal, na agricultura, na higiene do ambiente, nos processos industriais ou nas actividades
de lazer. Os riscos para a saúde relacionados com a água podem ser distribuídos em duas
Categorias:
 Riscos relacionados com a ingestão de água contaminada por agentes biológicos
(bactérias, vírus e parasito), através de contacto directo, ou por meio de insectos
Vectores que necessitam da água em seu ciclo biológico;
 Riscos derivados de poluentes químicos e radioactivos, geralmente efluentes de
Esgotos industriais, ou causados por acidentes ambientais.
Os principais agentes biológicos encontrados nas águas contaminadas são as bactérias
Patogénicas, os vírus e os parasito. As bactérias patogénicas encontradas na água e/ou
alimentos Constituem uma das principais fontes de morbilidade e mortalidade em nosso meio.
São Responsáveis por numerosos casos de enterites, diarreias infantis e doenças epidémicas
(como o cólera e a febre tifóide), que podem resultar em casos letais.
42

2.5.5.5.Causa
Segundo o Alentejano (2006) afirma que Os poluentes químicos derivados de maquinaria (por
exemplo, hidrocarbonetos) e de trabalhadores (fezes, sabão) associados com a desmobilização
e trabalhos de reabilitação, bem como a infiltração de antigos locais de resíduos, podem
contaminar a água subterrânea ou infiltrar-se nas linhas de drenagem que conduzem ao Rio
Mehucua, a jusante do local da mina.

2.5.5.6.Medidas de Mitigação
As medidas de mitigação são as mesmas que foram listadas relativamente à fase de
construção, portanto deve consultar a Secção. A exploração correcta destes percursos
“naturais” de neutralização podem minimizar deforma significativa o potencial para a
produção de AMD e a jusante a contaminação de corpos de água de corpos de água. A
contaminação por urânio e vanádio presentes no depósito de minério também constituem uma
possibilidade. A menos que sejam tomadas medidas adequadas de precaução e implementados
programas de manutenção a longo prazo, a água AMD pode infiltra-se para a água
subterrânea ou fluir para fora da cava da mina, da bacia de contenção, dos locais da TSF e do
antigo local de WRD e drenar para os sistemas de rios adjacentes.
43

CAPITULO III: METODOLOGIA DE PESQUISA.

3.1.Método
Segundo Fonseca, (2002) apud Gerhardt e Silveira (2009:12), methodos significa
organização, e logos, estudo sistemático, pesquisa, investigação; ou seja, metodologia é o
estudo da organização, dos caminhos a serem percorridos, para se realizar uma pesquisa ou
um estudo, ou para se fazer ciência. Etimologicamente, significa o estudo dos caminhos, dos
instrumentos utilizados para fazer uma pesquisa científica. O trabalho baseou-se no método
indutivo que é o pensamento percorre um caminho partindo de factos particulares para factos
universais. Assim, a generalização é constatada após a observação dos dados segundo Zanella,
(2013 ,P,34). Qual foi dividida em 4 (quatro) etapas:
 Análise do processo;
 Levantamento dos riscos;
 Avaliação dos riscos;
 Proposta de métodos para a eliminação e/ou diminuição dos riscos.

3.2.Tipo de pesquisa.
a) Quanto a abordagem
O tipo de pesquisa usado para elaboração deste trabalho quanto a abordagem é pesquisa
qualitativa
O que está em jogo, na pesquisa qualitativa, é a busca ou levantamento, por parte do
pesquisador, de “opiniões”, as crenças, o significado das coisas nas palavras dos participantes
da pesquisa (…) ela mostra as atitudes e os hábitos de pequenos grupos, seleccionados de
acordo com perfis determinados”.
A recolha das certas amostras dos resultados influenciou na recolha na pesquisa qualitativa.

b)Pesquisa de Campo.
De acordo com (GIL, 2008) procura o aprofundamento de uma realidade específica. É
basicamente realizada por meio da observação directa das actividades do grupo estudado e de
questionário com informantes para captar as explicações e interpretações que ocorrem naquela
realidade. Percepção sobre o Perigo em Manuseamento dos Produtos Químicos aos
Funcionários car wash e seu Impacto Ambiental sobre Drenagem no rio Zambeze.
44

3.3.Quanto aos procedimentos técnicos.

3.3.1.Consulta bibliográfica
Pesquisa bibliográfica, uma vez que foram utilizadas informações para compor o referencial
teórico, com base em dados contidos em revistas, livros, dissertações, teses e outros artigos já
existentes. Para o estudo, fez-se o levantamento de informações publicadas por vários autores
renomados e servindo de base de sustentação para o trabalho.

3.4.Tecnicas de recolha de dados.


Segundo Richardson (1999) as técnicas constituem o conjunto de regras a serem aplicadas na
execução duma pesquisa. Para a obtenção de informações foi realizado uma aula experimental
com o objectivo de recolher as amostras e facilitar as conclusões.

3.4.1.Questionario.
Segundo Bell (1997) apud DIAS etal (2008) afirmam que o questionário “é uma conversa
entre um questionador e um questionado que tem o objectivo de extrair determinada
informação do questionado.”Para esta pesquisa, foi aplicada questionário com perguntas
fechadas e abertas o Perigo em Manuseamento dos Produtos Químicos aos Funcionários
car wash e seu Impacto Ambiental sobre Drenagem no rio Zambeze.
.

3.4.2.Observação
Para o presente trabalho foi usado esta técnica com vista averiguar o fenómeno relacionado a
observação e participação em actividades de car wash e apresentação e algumas dúvidas
sobre o processo de lavagem e seu impacto para os trabalhadores e para onde eles drenam e as
suas consequências no meio aquático.
45

3.5.Técnica de análise dos dados.

Para a análise de dados esta pesquisa concentrou-se no método estatístico Excel (2007), o que
permitiu a construção de tabelas e gráficos das variáveis de estudo, que assinalam os valores
numéricos para as respostas dadas através do questionário como forma de facilitar a
interpretação e discussão dos resultado.

3.6.Universo e amostra.
Para este trabalho de pesquisa, tem como universo todos os trabalhadores da Empresa car
wash acerca de 300 dos quais participaram como a nossa amostra acerca de 64 trabalhadores
dos quais 4 técnicos e foram escolhidos de uma forma aleatório com forme a disponibilidades
de cada os mesmos sobre o Perigo em Manuseamento dos Produtos Químicos aos
Funcionários car wash e seu Impacto Ambiental sobre Drenagem no rio Zambeze e sua
consequência para ambiente aquática na cidade de Tete.
46

CAPÍTULO IV:APRESENTAÇÃO, INTERPRETAÇÃO E DISCUSSÃO DOS


RESULTADOS
Neste capítulo, consta a descrição de muitas perguntas de acordo o questionário estabelecidos
para a colecta de dados, os participantes do questionário estão dividido em categoria por
forma de facilitar a interpretação de dados. De seguida a elaboração de gráficos segundo os
resultados do Questionário, a sua interpretação e discussão dos resultados.

5.1. Questionário dirigido aos trabalhadores de car wash


Nesse, ponto os trabalhadores foram submetidos num questionário onde participaram 57
destes homens e mulheres, o envolvimento desses Trabalhadores dependeu da disponibilidade
daqueles que mostraram aptos para participarem da entrevista a fim de partilharem seus
conhecimentos e experiencias sobre o tema em estudo.

Abaixo constam os resultados, sua interpretação, e discussão dos mesmos em forma de


gráficos.

Grafico1: sobre o Perigo em Manuseamento dos Produtos Químicos e seu Impacto Ambiental
sobre Drenagem no rio Zambeze.

60
54
50

40

30
Frequencia
Percentagem
20

10

0 94.70% 3
5.30%
Sim
Nao

Fonte: Autor (2024)

Em relação ao conhecimentos dos trabalhadores sobre os riscos na aplicacao , o gráfico


acima nos mostra que dentre os 57 trabalhadores de car wash, 54 que corresponde aos 94.7%
afirmaram que já ouviram falar sobre o quanto e perigoso, enquanto 3 trabalhadores
47

afirmaram não ter conhecimento que correspondem aos 5.3%, disseram que ainda não
ouviram sobre a questão colocada. Apesar de haver um número menor dos participantes que
não têm conhecimentos da sobre o perigo, a maioria deles possuem o conhecimento sobre o
conhecimento, o que mostra um grande passo para o sucesso do trabalho.

De acordo com Braga (2002 p.23), todos os tipos de águas residuais causam impactos
estéticos, fisiológicos e ecológicos, através das alterações das características dos corpos
hídricos receptores envolvidos .

Gráfico 2: analisar as condicoes de segurança no tratamento aos processos de limpeza utilizados


em um posto de lavagem de veículos na cidade de Tete

60
54
50

40

30
Frequencia
Percentagem
20

10

0 94.70% 3
5.30%
Sim
Nao

Fonte autor (2024)

De acordo com os dados acima nos mostra que 57 trabalhadores questionados, observamos
que 40 trabalhadores responderam não, isto e equivalente a 40%, ainda dos 12 alunos
responderam as vezes o que corresponde 21,10%. E cerca de 5 trabalhadores responderam
sim, e corresponde 8,80%. Conforme os dados, mostra-nos que poucos trabalhadores sobre
tudo na Empresa existe condições tal execução dos produtos químicos
48

Afirma que outra média adoptada deve ser a utilização de EPI’s Como óculos de segurança de
ampla visão, mascaras respiratórias com filtros para vapores ácidos, uniforme adequado, luvas
de PVC, e calçado adequado. O constante treinamento e apresentação dos produtos utilizados
devem ser adoptadas para que os colaboradores tenham conhecimento de tais riscos. Os riscos
de acidente através de quedas de mesmo nível devem ser prevenidos com a utilização de
calçado adequado e maior atenção na locomoção dentro do ambiente de trabalho, e para a
eliminação e/ou diminuição das colisões contra o veículo no momento da limpeza ou secagem
do mesmo deve-se utilizar EPI’s (Denatran 2020 p.21).

Gráfico ː 3 sobre as estratégias que podem ser adoptadas para garantir ou Sugerir acções
preventivas a fim de eliminar ou prevenir os riscos existentes

25%
faser o uso sustentavel das sustancias quimica. 1

25%
uso de substancias quimicas nao fora do prazo 1
percentagem
50% frequencias
uso de equipamento de proteҪão de forma correcta 2

0 0.5 1 1.5 2

Fonte autor (2024)

De acordo com as informações apresentadas e a serem discutidas no gráfico acima verificou


se dos funcionários investigados 4 técnicos dos 2 técnicos foram muito sobre com minimizar
e usar de uma forma correcta os equipamento de protecção para evitar acidentes 1 falou de
não usar substâncias químicas fora do traço e por fim o outro falou de o uso de uma forma
sustentável das substâncias químicas.
49

A adoptada deve ser a utilização de EPI’s Como óculos de segurança de ampla visão,
mascaras respiratórias com filtros para vapores ácidos, uniforme adequado, luvas de PVC, e
calçado adequado. O constante treinamento e apresentação dos produtos utilizados devem ser
adoptadas para que os colaboradores tenham conhecimento de tais riscos. Os riscos de
acidente através de quedas de mesmo nível devem ser prevenidos com a utilização de calçado
adequado e maior atenção na locomoção dentro do ambiente de trabalho, e para a eliminação
e/ou diminuição das colisões contra o veículo no momento da limpeza ou secagem do mesmo
deve-se utilizar EPI’s. (Denatran 2020 p.21).

5.2.Apresentação dos resultados do Questionário dirigido aos tecnicos de MICOA


Responderam a entrevista 57 trabalhadores analisar as condicoes de segurança no tratamento
aos processos de limpeza utilizados em um posto de lavagem de veículos na cidade de Tete.
Cada gráfico apresenta a proporção das respostas das questões sobre as estratégias de
resolução dos problemas

Gráfico: 4 sobre se o processo de drenagem existe ou nao na cidaes de Tete sobre o rio zambeze

60
54
50

40

30
Frequencia
Percentagem
20

10

0 94.70% 3
5.30%
Sim
Nao

Fonte: autor (2024)


De acordo com o gráfico dos 57 trabalhadores questionados nos explicam sobre quanto e
sobre o processo de drenagem das substâncias no meio ambiente existe mesmo com muita
frequência onde e mas perigoso para o meio aquático e outras espécies pesqueiros 54
trabalhadores disseram que existe empresas de car wash realizam mesmo drenagem com
muita abrangência, 54 disseram que sim o que corresponde acerca de 94.70% e 3 disseram
que não e que corresponde 5.30%, logo não e muito significativo.
50

De acordo com Braga (2002), todos os tipos de águas residuais causam impactos estéticos,
fisiológicos e ecológicos, através das alterações das características dos corpos hídricos
receptores envolvidos. Outro factor significativo neste problema é o aumento da frota de
veículos no Brasil. A lavagem de veículos com água potável oferece um grande perigo ao
meio ambiente, pois além de consumir cerca de 150 litros para a lavagem de um veículo
popular, ela descarrega no meio ambiente um efluente com substâncias tóxicas capazes de
gerar danos ambientais. É necessário o tratamento das águas utilizadas nas estações de
lavagem para que esses resíduos não causem impactos ambientais.

Gráfico 5. Quais são as mas que praticam a drenagem sobre o rio zambeze.

25%
os super mercados tambem possui sistema de esgoto 1

25%
empesas de hotel, tambem as moras possuem esgoto 1
Percentagem
50% Frequencias
Empesas de lavagem de carro designado car wash 2

0 0.5 1 1.5 2

Fonte: autor (2024)


De acordo com os resultados obtidos na discussão dos resultados notou se que nos 57
participantes só os 4 se encontravam presentes e responderam de uma forma particular e
aleatório e disseram o seguinte falaram da empresa de car wash que com muita abrangência e
que significava a cerca de 50% nos 4 os 2 explicaram de deste tipo d lavagem dos carros, 1
falou de empresas de hotel ou estabelecimentos de hotel que encontram nas bermas do rio
esgotam directamente nos rios.

De acordo Muitas são as formas de lavagem de veículos existentes na actualidade, as quais


podem destacar a lavagem automatizada, lavagem a seco, lavagem a domicílio, lavagem a
vapor, lavagem convencional, entre outras. A lavagem automatizada é aquela presente em
51

alguns postos de lavagem, que possuem máquinas automatizadas dotadas de escovas em


forma cilíndrica as quais passam pelo veículo, e aspersores de produto e água, fazendo a
lavagem e posterior enxague. A água doce é um recurso essencial e um dos serviços
ecossistêmicos mais valiosos (Lin et al., 2021).
.
Gráfico: 6. Quais são as Doenças que Provem do Consumo de Peixes Contaminada

50%
cóleras, gripes ,dores de barigas.
2

25%
cóleras, gripes ,dores de barigas e mau álito
1
Percentagem
25% Frequencias
doencas epidemias como as diareias ,as coleras
1

0 0.5 1 1.5 2 2.5

Fonte autor (2024)


De acordo com os dados fornecidos no gráfico acima notei que os funcionários de o técnicos
de MICOA estão quociente que os habitantes desta cidades desta consumir peixe contaminado
oriundo do rio Zambeze, dos 4 que participaram na entrevistas em relação as doenças que
podem causar o mau estar do homem 2 falaram de cóleras, gripes, dores de barriga oque
significa a acerca de 50% e 1 falou de um elemento cóleras e as dores de barriga e mau hálito
25% e mas o outro falou de doenças epidemias.

Segundo a NR 9, riscos biológicos são agentes biológicos nos ambientes de trabalho capazes
de causar danos a saúde do trabalhador, em função da sua natureza, concentração ou
intensidade e tempo de exposição. Para a NR 32 é a probabilidade de exposição ocupacional a
agentes biológicos. São considerados agentes biológicos as bactérias, fungos, protozoários,
parasitas, vírus, requestais e clâmides, microrganismos geneticamente modificados, culturas
de células de organismos multicelulares, substancias ou produtos de origem biológica.
52

Gráfico 7. Para minimizar estes factos de contaminação da agua sobre o rio Zambeze.

25%
obrigacao fiscalizacao e encaso se fragrante deve haver multa para minimizar
1

50%
o sistema de drenagem deve ser feita nos locais indicado segundo a lei ambiental Percenagem
2 Frequencias

25%
CapacitaҪao de brigadas moveis para faser rondas diárias nos locais de trabalho
1

0 0.5 1 1.5 2

Fonte autor ː(2024)

De acordo com os dados fornecidos com agentes da MICOA em relacaoa questao de pesquisa
acima da para discutir o seguinte dos 4 trabalhados com eles 2 significa 50% falaram de o
processo de denagem devem ser feitas em locais indicadas nao nos locais aleatorias com
acontecem nos dias de hoje segundo alei ambiental e 1 falou de obrigacao em fiscalizacao em
caso de ser encotrado fragrante ser multado para minimizar 25% e o outro falou de capaitacao
de brigadas moveis para expzndir as informacoes com o objectivo de minimizar oa impactos
ambientas, e contudo deve haver uma capacitacao e fiscalizacao diarias.

O Estudo de Impacto Ambiental é um procedimento administrativo de prevenção e de monitor


amento dos danos ambientais e foi introduzido no Brasil pela Lei no 6.803/80 (lei de
saneamento industrial nas áreas críticas de poluição), que apresenta duas grandes orientações
Castrogiovani, A. C. etal. (2000).
53

V: CONCLUSÕES E SUGESTÕES

5.1.Conclusões
Depois da realização desta pesquisa concluiu-se que:

Mesmos sobre o Perigo em Manuseamento dos Produtos Químicos aos Funcionários car wash
e seu Impacto Ambiental sobre Drenagem no rio Zambeze e sua consequência para ambiente
aquática na cidade de Tete.
Falta de expansão de conhecimento sobre uma educação ambiental saúde publica com o bem-
estar de todos, falta de conhecimento na parte dos trabalhadores em relação em manuseia
coreto de equipamentos o que torna muito perigoso para a saúde dos trabalhadores, e falta de
extensão na parte de agente da MICOA para verificar como o meio ambiente esta a ser
controlado, e também falta de fiscalização do peixe oriundo do rio Zambeze para evitar
doenças nos consumidores.
Mas feita a uso correcto da drenagem nos locais apropriado pode trazer bons resultados no
que concerne preservação do meio ambiente, evitando doenças
A capacitação dos trabalhadores que trabalham com a drenagem no rio eles podem melhorar
a sua forma de poluição assim sendo reduzido os riscos o Perigo em Manuseamento dos
Produtos Químicos aos Funcionários car wash e seu Impacto Ambiental sobre Drenagem no
rio Zambeze e sua consequência para ambiente aquática na cidade de Tete.

5.2.Sugestões
Para não garantir com muita frequência e minimizar o Perigo em
Manuseamento dos Produtos Químicos aos Funcionários car wash e seu
Impacto Ambiental sobre Drenagem no rio Zambeze e sua consequência para
ambiente aquática na cidade de Tete.
sugere-se que:
Os trabalhares de car wash devem usar os equipamento de protecção de uma
forma correcta para minimizar as acidentes durante os seus trabalho me refiro
as luvas, botas, óculos e entre outros materiais de épicos mesmos pra evitar
muito impacto ambiental e necessário uma criação de brigas moveis para fazer
rondas diárias nos locais de trabalho o sistema de drenagem deve ser
controlado e ser feita nos locais indicados segundo mas leis ambiental,
fiscalização diária para evitar a compra de peixe com dificuldades alimentar
para evitar danos sobre os humanos.
54

6.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Alentejano, P. R. R.; Rocha-Leão, O. M. (2006). Trabalho de Campo: uma ferramenta
essencial para os geógrafos ou um instrumento banalizado.SãoPaulo (2006).
Lacoste, Y. (1985). A Pesquisa e o trabalho de campo: um problema político para os
pesquisadores, estudantes e cidadãos. São Paulo, AGB/SP, n.11, 1-23.
Mombeig, P. (1936). Metodologia do ensino geográfico. Revista Geografia, AGB, São Paulo,
v. 1, n. 2.

Lakatos, Maria Eva, Fundamentos de Metodologia Científica, 3ª Edição, São Paulo, Editora
Atlas, 1991.

Castrogiovani, A. C. etal. (2000). Ensino de Geografia: práticas e textualizações no


quotidiano. Porto Alegre: Mediação.
Silva, O. A. da. (2004). Biologia: metodologia e técnicas de ensino. Feira de Santana, BA:
Editora da UEFS.
CompianI, M; Carneiro, C. Os papéis didácticos das excursões Biológicas. Ensenãnza de las
Ciências delaTierra. v. 1, 1993.

Marandino, M.; Selles, S. E;. Ferreira, M. S. Ensino de Biologia: Histórias e práticas em


diferentes espaços educativos. São Paulo: Cortez, 2009.

Alentejano, P. R. R.; ROCHA-LEÃO, O. M. Trabalho de campo: uma ferramenta essencial


para os Biologos ou um instrumento banalizado., São Paulo. 2006..

Barros, M. S. A importância do trabalho de campo na construção do conhecimento Biologia:


Estudos de caso na E. E. E. F. M. Francisco Ernesto do Rêgo, Queimadas-PB. Monografia.
Universidade Estadual da Paraíba. 2010.

Brasil, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Geografia


(5ª a 8ª séries). Brasília: MEC/SEF, 1998.

Carbonell, J. A aventura de inovar: a mudança na escola. Porto Alegre: Artmed, 2002


(Coleção Inovação Pedagógica).

Cunha. c. G. O. etal. Ensino de técnicas de análises de minerais com ênfase na interpretação


de dados: teoria e prática na formação do geólogo. mar. 2015.
55

Falcão. W.; Pereira. W. A aula de campo na formação crítico/cidadão do aluno: uma


alternativa para o ensino de Geografia. Porto Alegre, 2009.

Figuereido, V. S.; SILVA, G. S. C. A importância da aula de campo na prática em Geografia.


10º Encontro Nacional de Prática de Ensino em geografia. Porto Alegre, 2009.

Hissa, C. E. V.; Oliveira, J. R. DE. O trabalho de campo: reflexões sobre a tradição


geográfica. Boletim Goiano de Geografia, Goiânia, Dezembro, 2004.

Fachin, Odília. Fundamentos de metodologia. 3 ed. São Paulo: Saraiva, 2001.


que conceito, 2013. Disponível em: <http://queconceito.com.br/risco>
. Acesso em: 02 mai. de 2015.
Soeiro, N. S. Vibrações e o corpo humano: Uma avaliação Ocupacional. 2011. Disponíve
Santos, Zelâene. Segurança no Trabalho e Meio Ambiente. [201?]. Disponível em: <
http://www.if.ufrgs.br/~mittmann/NR-9_BLOG.pdf>. Acesso em: 02 mai. de 2015.

Vaistman, Marcio Santiago. O que é vibração - DDS, set. 2011. Disponível em:
<http://conselhoeseguranca.blogspot.com.br/2011/09/o-que-e-vibracao-dds.html>. Acesso
em: 02 mai. de 2015.

Resende, Marina Pereira, 2003. Agravo à saúde de auxiliares de enfermagem resultantes da


exposição ocupacional aos riscos físicos, 2003. apud SILVA, 2003. Disponível em:
http://bvs.per.paho.org/foro_hispano/BVS/bvsacd/cd49/agravos.pdf. Acesso em: 03 mai. de
2015.
Oliveira, Thomas França. Riscos ocupacionais presentes no ambiente pré-hospitalar durante a
atuação dos profissionais de enfermagem: Estudo bibliográfico, 2009. Apud

Fiocruz, 2009. Disponível em: http://www.ebah.com.br/content/ABAAABZBYAH/riscos-


ocupacionais-presentes-no-ambiente-pre-hospitalar-durante-a-atuacao-dos-profissionais-
enfermagem. Acesso em: 03 maio de 2015.

OIT- Organização Internacional do Trabalho- Panorama Laboral 2012 Lima: OIT/ Oficina
Regional para América Latina y el Caribe, 2012.
56

7.Apêndice

Questionário dirigido aos trabalhadores de ar wash e tecnicos da (MICOA).


O presente questionário é usado para a recolha de dados da pesquisa científica intitulada
Percepcao perigo o Perigo em Manuseamento dos Produtos Químicos aos Funcionários car
wash e seu Impacto Ambiental sobre Drenagem no rio Zambeze (2023-2024). visando fazer um
estudo prévio e inserire-se no âmbito da pesquisa como trabalho final de culminação do curso.
Desta forma, chamo e agradeço a vossa colaboração nas respostas durante o questionaário de
acordo com o seu sub ponto de vista, e amo mesmo tempo o questionário garante a privacidade
do participante por isso, não exige que os mesmos sejam renomados. Abaixo constam um rol de
questões:

Ordem Objectivos Questões

Dirigido aos trabalhadores de car wash

1 Perceber sobre o perigo o Já ouviram falar de perigo no manuseamento dos


Perigo em Manuseamento produtos químicos e drenagem no rio tambem pode traser
dos Produtos Químicos e problemas saude aquatica como a contaminacao dos peixes
seu Impacto Ambiental ? marque x a tua opinião .
sobre Drenagem no rio sim ( )
Zambeze?
Não ( )

2 analisar as condicoes de Saber se existe equipamentos necesseraio para o processo


segurança no tratamento de car wash ?
aos processos de limpeza Sim ( )
utilizados em um posto de Não ( )
lavagem de veículos na
As vezes ( )
cidade de Tete?

3 .Quais são as estratégias Elaborar estrategia para minimizar o impacto para evitar
57

que podem ser adoptadas acidentes durante o trabalho de car wash


para garantir ou Sugerir
acções preventivas a fim
de eliminar ou prevenir os
riscos existentes?

Ordem Objectivos Questões

Questionário ao Ambientalistas de (MICOA)

1 .Quais são as Doenças Saber sobre as doencas que provem do peixe contaminado
que Provem do Consumo
…………………………………………………………….
de Peixes Contaminada?
……………………………………………………

2 O que deve se fazer para Procurar traser factos de minimizacao sobre a contamizcao
minimizar estes factos de de agua
contaminação da agua
……………………………………………………………..
sobre o rio Zambeze?
.……………………………………………………………..

3 prceber sobre se o marque x a tua opinião .


processo de drenagem Sim ( )
existe ou nao na cidaes de Não ( )
Tete sobre o rio zambeze
As vezes ( )
?

4 Quais são as mas que Descrever os mas que praticam a poluicao


praticam a drenagem
sobre o rio zambeze.

Anexos

Você também pode gostar